CCS - Centro de Componentes Semicondutores Circuito Inversor no processo nMOS Diversas implementações com transistores MOS Luiz/ Jacobus W Swart Circuito Inversor nMOS como carga integrada O inversor nMOS usa invariavelmente um dispositivo MOS funcionando como resistência de carga. O tamanho reduzido do MOS é motivo básico de seu uso como tal. Enquanto um MOS de carga de 100K ocupa aproximadamente 25 x 25 m2 , uma resistência do mesmo valor exigiria 7,5m x 7,5 mm. Outra vantagem importante do uso do MOS como dispositivo de carga resulta quando se controla sua porta, o qual permite que o dispositivo de carga conduza apenas em determinados intervalos. É o caso de circuitos de lógica dinâmica, que apresentam reduzidos níveis de potência. •Transistor de comando QD •Transistor de Carga QL •O tipo de dispositivo pode ser de (Depleção ou Enriquecimento) •Polaridade do canal ( N ou P) e região de operação ( Triodo ou Saturação) Tipos de Carga Carga saturada A figura abaixo mostra este tipo de inversor. Pode-se notar que a porta do transistor de carga está ligada ao dreno; desta forma Vgs=Vds e por seguinte Vds > V´ds (Tensão de saturação). Assim, o transistor de carga operará na região de saturação. Carga não saturada Se a porta do nMOS de carga se liga a uma fonte de alimentação Vgg de um valor tal que Vds < V´ds o transistor trabalhará na região triodo. A condição para conseguir isto é : Vgg-Vt>Vdd (45) Esta condição é fácil de se verificar; de acordo com a figura - 14 se tem: Vds=Vgs-(Vgg-Vdd) Se impormos a condição que: Vds<Vgs-Vt Assumindo que V´ds=Vgs-Vt´ Concluímos que o dispositivo de carga está operando na região de triodo. Características Estáticas do Inversor •Nível Lógico 1 (Superior) Carga saturada - Referindo-se à figura anterior, quando Vin=0V, o nMOS de comando estará cortado e a corrente que flui pelo transistor de carga será devida á fuga da região difundida que forma o dreno do transistor de comando, QD e a fonte da carga, assumindo que (Vgi)D > 0. O nMOS de carga. O nMOS de carga para permitir esta passagem de corrente deve ter Vgs>Vgi (Vbs); como é difícil de prever esta corrente alguns autores aproximam Vgs ao valor Vt (Vbs). Desta forma, a tensão de saída, Vo, de nível lógico "1" será: VoVdd-Vt (Vbs) onde, Vt (Vbs) é a tensão de limiar dependente da tensão substrato-fonte, Vbs. Com o substrato polarizado. Vbs=Vbg (tensão de substrato)-Vo Carga não saturada - Quando a expressão (Vgg-Vt(Vbs)>Vdd é obedecida, o nMOS está operando na região de triodo. Pode-se desenhar as curvas Vgg-Vdd=Vgs-Vds sobre as características de dreno do nMOS de carga, para mostrar que quando Vgg-Vdd > Vt(Vbs), o transistor de carga somente apresenta corrente quando Vds>0. Desta forma concluímos que a tensão nível lógico "1" será Vo Vdd Curvas experimentais de transferência para dois tipos de carga Características Estáticas do Inversor •Nível Lógico 0 Carga saturada - Para o cálculo do nível lógico inferior que VtD -=VtL posto que (Vbs)L=Vbg-Vo e como Vo0, resulta que (Vbs)L=(Vbs)D. Como nível lógico superior , Vdd-VtL deve excitar adequadamente o estágio seguinte, assumiremos que Vin = Vdd-Vt. Assim: Para QD Id D .Vdd 2.Vt .Vo βD .Vgs Vt .Vds 2 D 2 .Vdd Vo Vt 2 Desprezando vo2 .Vdd Vt Vo 2.Vdd 2.Vt . R 1 Vt 2 Para QL Id β D .Vgs Vt .Vds Onde: R . R L W L D W L L Carga não saturada - Levando se em conta as aproximações anteriores e com Vin=Vdd resulta: 1 2 D .Vdd Vt .Vo L Vgg Vo Vt . Vdd Vo Vdd Vo 2 Desprezando Vo2, Vgg Vt .Vdd 1 Vdd 2 2 Vo Vdd Vt . R 1 Vgg Vdd Processo CMOS O circuito inversor é formado de dois tipos de transistores MOS Curva de Transferência Esta curva é composta de 5 regiões de operações que são chamadas de A,B,C,D e F. Na região (A) temos o transistor pMOS conduzindo na condição de Triodo e o transistor nMOS cortado, pois a tensão de entrada está abaixo da tensão de limiar (Vt) conforme mostra a figura-17. Na região (B) temos a transistor pMOS em Triodo e o transistor nMOS na Saturação. Na região (C) temos ambos transistores em Saturação. Na região (D) o transistor pMOS está saturado e o transistor n MOS está em Triodo e na região (E) o transistor pMOS está cortado e o nMOS está em Triodo. KN Para a condição de Triodo do transistor nMOS temos: IDN K N . 2.Vin Vt N .Vout Vout 2 1 W N .Cox 2 L Vout Vin Vt N Para a condição de Saturação temos: IDN KN.Vin VtN 2 Vout Vin VtP Para a condição de Saturação temos: IDP KP. 2. Vdd Vin VtP . Vdd Vout Vdd Vout 2 Vout Vin Vt P Para a condição de Triodo do transistor pMOS temos: 1 W KP μ P .Cox 2 L Para a condição de Saturação temos: IDP KP. Vdd Vin VtP 2 Vout Vin VtN Fluxo de Corrente x Dissipação de Potência para o processo CMOS Conforme mostrado anteriormente o inversor CMOS apresenta dois transistores em série chaveados ao mesmo tempo. A abaixo ilustra que a máxima corrente no inversor ocorre quando a tensão de entrada é igual a vdd/2 este aumento de corrente influência na dissipação de potência do circuito Na região C temos o chamado ponto de chaveamento do inversor (Inverter Switching Point) onde a tensão de saída é igual tensão de entrada (vdd/2=Vsp) e ambos transistores estão na saturação. Considerando: K N,P W N .Cox L N,P 2 2 Temos a seguinte equação: N Vsp Vt N 2 P Vdd Vsp Vt N 2 2 2 Resolvendo temos: Vsp N .Vt N Vdd Vt P P N 1 P Tempo de carga do circuito inversor Tempos de carga e descarga Transístor tipo P e N 4- PORTA LÓGICAS MOS E S A) nmos, carga tipo depleção: a) Inversor Ve Vt I=0 Vs=V1=Vdd I KD(VTD )2 KE(2(VE VT )V 0 V 0 2 ) Onde Ve=Vdd KD VTD 2 (W / L) D VTD 2 V0 KE VDD VT (W / L) E VDD VT Ex: VTD 2v , VT 1v , VDD 5v , V 0 0,4 (W/L)E 2,5 (W/L)D 0 1 1 0 b) NOR E1 E2 Usar o mesmo r do inversor S=E1+E2 E1 E2 S 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 c) NAND E1 E2 E1 E2 S 0 0 1 S=E1.E2 0 1 1 1 0 1 1 1 0 Usar o r=2r inversor para obter o mesmo V0 B) CMOS a) Inversor V1 = Vdd V0 = 0 } Independente de r A curva de transferência será simétrica se n = p onde = (W/L)..Co ; como n 3p (W/L)p (W/L)n A(pMOS) > A(nMOS) Há compromisso entre integração (Área) e simetria da curva de transferência b) NOR E1 E2 S 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 Com portas inversoras, NOR, NAND podemos fazer qualquer função lógica. Porém, outras portas permitem reduzir o número total de transistores c) NAND E1 E2 S 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 Layout de uma porta NOR CMOS Layout de uma porta NAND CMOS