9.3 – Modelos de Parâmetros-y ● Projetos em freqüências muito altas ● Caixa preta Pode ser usado para algo além do MOS Basta que tenha 4 terminais ● Polariza-se o modelo com DC e acrescenta-se a tensão de pequenos sinais a cada terminal da fig. 9.1b – Todas as tensões de pequenos sinais serão senóides e com a mesma freqüência angular ω mesma freqüência para regime senoidal 9.3 – Modelos de Parâmetros-y ● ● Fig 9.13a Circuito equivalente a 9.1b no domínio do tempo vg (t ) M vg cos(t vg ) (9.3.1) 9.3 – Modelos de Parâmetros-y ● ● Fig 9.13a Circuito equivalente a 9.1b no domínio da freqüência usando fasores Vg M vg e jvg (9.3.2) 9.3 – Modelos de Parâmetros-y Fig 9.14: Definição dos parâmetros-y associados com a corrente de dreno: Admitância Fasor de Corrente / Fasor de Tensão 9.3 – Modelos de Parâmetros-y ● Corrente Id para os fasores de tensão: I d I d |Vg ,Vb ,Vs 0 I d |Vd ,Vb ,Vs 0 I d |Vd ,Vg ,Vs 0 I d |Vd ,Vg ,Vb 0 (9.3.3) ● Id como f(admitância, fasor de tensão): I d yddVd ydgVg ydbVb ydsVs ● Condutância: Ik ykl Vl (9.3.4) (9.3.5) Vn 0,n l 9.3 – Modelos de Parâmetros-y ● Para as todas as correntes: I d yddVd ydgVg ydbVb ydsVs (9.3.6a) I g ygdVd yggVg ygbVb ygsVs (9.3.6b) Ib ybdVd ybgVg ybbVb ybsVs (9.3.6c) I s ysdVd ysgVg ysbVb yssVs (9.3.6d) 9.3 – Modelos de Parâmetros-y ● De maneira análoga a 9.2.8: ydd ydg ydb yds ydd ygd ybd ysd (9.3.7a) ygg ygd ygb ygs ygg ydg ybg ysg (9.3.7b) ybb ybd ybg ybs ybb ydb ygb ysb (9.3.7c) yss ysd ysg ysb yss yds ygs ybs (9.3.7d) 9.3 – Modelos de Parâmetros-y ● Modelo geral usando S como referência 9.3 – Modelos de Parâmetros-y ● E assim como feito em 9.2.12 I d yddVds ydgVgs ydbVbs (9.3.8a) I g ygdVds yggVgs ygbVbs (9.3.8b) Ib ybdVds ybgVgs ybbVbs (9.3.8c) 9.3 – Modelos de Parâmetros-y ● Modelo geral usando B como referência 9.3 – Modelos de Parâmetros-y ● Agora lembrando do feito em 9.2.19: I d ygdVdg ysdVds ybdVdb ymVgs ymbVbs (9.3.9a) I g ygdVgd ygbVgb ygsVgs (9.3.9b) Ib ybdVbd ygbVbg ymxVgb ybsVbs (9.3.9a) Isto aproxima o modelo ao da figura 9.5 9.3 – Modelos de Parâmetros-y ● Modelo geral de parâmetro-y (9.3.10a) ym ydg ygd (9.3.10b) ymb ydb ybd (9.3.10c) ymx ybg ygb 9.3 – Modelos de Parâmetros-y ygd jCgd (9.3.11a) Medidas (9.3.11b) corroboram com as ygs jCgs expressões até ybd jCbd (9.3.11c) freqüências abaixodv(t) y jC (9.3.11d) i (t ) C bs bs dt de ω0 / 3 ygb jCgb do capacitor (9.3.11e) I jCV sendo jC a admitância C ● Acima disso, y m tem y g jC (9.3.11f) sd sd sd decréscimo das ym gm jCm (9.3.11g) partes real e ymb gmb jCmb (9.3.11h) imagnária e ygs ymx jCmx (9.3.11i) passa a ter parte ● 9.4 Modelos Não-Quase-Estáticos ● 9.4.1 – Introdução ● Não mais considerar modelo Quase-Estático Investigar dinâmica de cargas no canal ● ● Inércia da camada de inversão |yxx| e ang(yxx) e <0 ● ● Limite superior do modelo Quase-Estático é proporcional a ● ● (atraso entre variação de VG e variação de ID) ω0 , que é proporcional a 1/L2 (na falta de velocidade de saturação) Secionamento do dispositivo até o limite da seção 0 9.4 Modelos Não-Quase-Estáticos ● Fig. 9.18: Transistor intrínseco com polarização e tensões de pequenos sinais – Inércia da camada de inversão. Cgs, vs – Variação da carga de porta (efeito) atrasada em relação a alteração da tensão de fonte (causa) – Semelhante para D e G – Mesmo raciocínio para D e B – Vg rápido |ydg| 9.4.2 – Modelo Não Quase Estático para Inversão Forte ● ● Assumimos que: 1 1 2 0 VSB E a derivada de α1 em relação a Vs ou VB é desprezível. Então α1=cte. Excitação DC ● Expressaremos as cargas por unidade de área em termos de ● Usando em: QB' ' 0 VSB 1VCB VSB Cox VGS VGB VSB VCS ( x ) VCB ( x ) VSB QI' (VCB ) Cox' VGB VSB VFB 0 0 VSB VCB VSB Q´G Q´0 Q´I Q´B 0 ● ● Temos: área Q´G ( x) C´OX [VGS VFB 0 VCS ( x)] Q´0 E a carga total no gate: L QG W Q´G ( x )dx 0 carga no gate/unid de L Cargas correspondentes para a região de depleção: QB W Q´ B ( x )dx ' ' e QB ( x) Cox 0 VSB 1 1 VCS ( x) 0 ● Carga por unid. de área da camada de inversão: Q´ ( x) C´ U ( x) I OX I Onde: U I ( x) VGS VFB 0 0 VBS 1 VCS ( x) De (4.5.6)a corrente no canal no ponto x vale: Substituindo UI: I I ( x ) 1 1 W Q´I ( x ) dUI ( x ) dx I I ( x ) W Q´ I ( x ) dVCS ( x ) dx E em DC a corrente é a mesma em todo o canal: ID=II(x) W C´OX 2 Integrando a eq de II(x) de x a L temos: I D ( x) U I ( x ) U I2 ( L) L x 21 W C´OX 2 2 I ( x ) U ( 0 ) U I I ( L) Que para x=0 resulta:D L 21 Igualando as duas equações acima x 2 2 2 U ( x ) U ( 0 ) U ( L ) U ( 0 ) I I I podemos resolver UI(x):I L Na fonte temos VCS(0)=0 então: U (0) V V I GS FB 0 1 2 0 VBS No dreno temos VCS(L)=VDS, VDS<= V´DS VCS(L)=V´DS, VDS>V´DS Então: U I ( L) VGS VFB 0 0 VBS 1 VDS ( x ),VDS V ´DS U I ( L) VGS VFB 0 0 VBS 1 V ´DS ( x ),VDS V ´DS Usando as duas equações acima fica fácil verificar que a equação de ID é idêntica a equação do modelo simplificado: Com 1 I DS ' I DS W Cox' VGS VT VDS VDS2 L 2 W Cox' VGS VT 2 L 2 VDS V ´DS VDS V ´DS 1 2 x 2 2 2 Similarmente U I ( x ) U I (0) U I ( L) U I (0) é equivalente a equação para a L distribuição de potencial correspondente ao modelo simplificado de inversão forte dado por (4.5.49): VGS VT x 2 VCB ( x ) VSB 1 1 1 L Sempre considerando IG=0 e IB=0 Excitação Variante no Tempo Iremos mostrar como as equações DC devem ser modificadas para L tensões variantes no tempo. qG (t ) W q´G ( x, t )dx q´G ( x, t ) C´OX [vGS (t ) VFB 0 vCS ( x, t )] Q´0 0 qB' ( x, t ) Cox' 0 vBS (t ) 1 1 vCS ( x, t ) q´I ( x, t ) C´OX uI ( x, t ) onde: L qB (t ) W q´B ( x, t )dx 0 uI ( x, t ) vGS (t ) VFB 0 0 vBS (t ) 1 vCS ( x, t ) iI ( x , t ) W u ( x, t ) q´I ( x, t ) I 1 x Como permitiremos rápidas variações, ID=II(x) NÃO VALE! Vamos q´I ( x, t ) considerar a equação dedicontinuidade: ( x, t ) dq´ I ( x, t ) W substituindo dx dt di ( x, t ) du I ( x, t ) C´OX W Temos dx dt iD (t ) iI ( L, t ) E as correntes nos terminais dqG (t ) i (t ) dq B (t ) iG (t ) B dt dt Excitação com Pequenos Sinais ● ● Assumimos que a tensão total nos terminais vale: vDS (t ) VDS vds vBS (t ) VBS vbs vGS (t ) VGS vgs Onde o 2º termo (direito) vale ao incremento de pequeno sinal. q´G assim: ( x, t ) Q´G ( x ) q´ g ( x, t ) vCS ( x, t ) VCS ( x ) vcs ( x, t ) Teremos qG (t ) QG qg (t ) iI ( x, t ) I I ( x ) ii ( x, t ) iD (t ) I D id (t ) q´B ( x, t ) Q´B ( x ) q´b ( x, t ) qB (t ) QB qb (t ) iG (t ) I G ig (t ) uI ( x, t ) U I ( x ) ui ( x, t ) ● iB (t ) I B ib (t ) Utilizando essas equações podemos dividir as expressões em duas partes, a de excitação e a de pequeno incremento. Por exemplo, vGS (t ) em VFB 0 vCS ( x, t )] Q´0 usando asq´quantidades G ( x, t ) C´OX [acima temos: Q´G ( x) q´G ( x, t ) C´OX [VGS vGS (t ) VFB 0 VCS ( x) vCS ( x, t )] Q´0 Q´G ( x) q´G ( x, t ) {C´OX [VGS VFB 0 VCS ( x)] Q´0} C´OX [vgs (t ) vcs ( x, t )] ● Então: q´g ( x, t ) C´OX [vgs (t ) vcs ( x, t )] Q´G ( x ) Similarmente, de qG (t ) QG temos: em qg (t ) L qG (t ) W q´G ( x, t )dx L L 0 0 0 L QG qG (t ) W [Q´G ( x ) q´G ( x, t )]dx W Q´G ( x )dx W q´G ( x, t )dx 0 L qg (t ) W q´ g ( x, t )dx 0 Resultando em: Para derivarmos expressões 0 vBS (para t ) as (cargas 0 VBSda ) região vbs (t ) de depleção notamos que o termo da) raíz se transforma em: v (t bs Como é pequeno, podemos aproximar pelos primeiros 2 termos da série de v (t ) 0 VBS (1 1)vbs (t ) expansão, resultando0em:BS q´B ( x, t ) qb ( x, t ) (1 1)Cox vbs (t ) vcs ( x, t ) Usando a equação acima na equação de ' ' ui ( x, t ) Para L temos: qb (t ) W q´b ( x, t )dx e 0 em: ui (utilizamos x, t ) [vgs o(tmesmo ) vcs ( xtermo , t )] da (1raíz, 1)[evchegamos ( t ) v ( bs cs x, t )] ii ( x, t ) Para o cálculo de ui ( x, t ) ,consideramos ii ( x, t ) pequeno, resultando em: (P.913) WC ´OX U I ( x) ui ( x, t ) 1 x ● Usando o fato de queI I ( x) / x 0, U I ( x) / t 0 temos: iI ( x, t ) ui ( x, t ) C´OX W x x ● ● ● ● ● ● ● ● Para a corrente de dreno de pequeno sinal temos:id (t ) ii ( L, t ) Para a corrente de gate de pequeno sinal temos: i (t ) dqg (t ) g dt Usando a equação integral de qg(t) e q´g(x,t) na acima e substituindo vcs ( x, t ) L d 1 1 1 ig (t ) WC ´OX vgs (t ) vbs (t ) ui ( x, t ) dx dt 0 1 1 dqb (t ) ib (t ) Para a corrente de substrato de pequeno sinal temos: dt no resultado, obtemos: vcs ( x, t ) Usando a equação integral de qb(t) e q´b(x,t) na acima e substituindo no resultado, obtemos: ib (t ) (1 1)WC ´OX L d 1 1 vbs (t ) vgs (t ) ui ( x, t ) dx dt 0 1 1 Para encontrarmos a corrente de qualquer terminal precisamos uma expressão para ui(x,t) que deverá ser obtida através das expressões de ii(x,t). O resultado depende da forma da tensão de pequeno sinal do terminal através das condições de contorno: ui(0,t) na fonte e ui(L,t) no dreno ● ● Excitação com Exponencial Complexa Ao invés de um exemplo prático iremos agora utilizar uma excitação fíctícia: jwt jwt vgs (t ) Vgs e ● vbs (t ) Vbs e Assim temos: jwt jwt i (t ) I ( w) e d d u i ( x , t ) U i ( x , w) e ii ( x, t ) I i ( x, w)e jwt ● ig (t ) I g ( w)e jwt vds (t ) Vds e jwt Vgs ,Vds ,Vbs Fasores ib (t ) I b (w)e jwt A parte real de qualquer excitação acima é uma senóide. Se M é a magnitude eWC φ é´OX a fase R{Vgs}=M cos iI ( xentão: , w) de Vgs (por exemplo) jwC´OX WU i ( x, w) I(wt+ ) U I ( x) ui ( x, w) i ( x, w φ) x x 1 Ui (0, w) Vgs (1 1)Vbs L 1 1 1 Vgs Vbs U i ( x, w)dx I g ( w) jwC 'OX W L 1 0 1 L 1 1 1 Vbs Vgs U i ( x, w)dx I b ( w) jw(1 1)C 'OX W L 1 0 1 Ui ( L, w) Vgs Vds (1 1)Vbs Vds I d (w) Ii (L, w) ● Como W,L,C’ox,µ são parâmetros conhecidos,α1 depende apenas de Vsb e Ui(x) é uma função conhecida de x. E Vgs, Vds, Vbs são fasores que representam a excitação, então para um dado w, tëm-se um sistema de duas equações diferenciais com duas funções conhecidas: Ii(x,w) e Ui(x,w). Este sistema pode ser resolvido utilizando-se funções de Bessel ou funções de Kelvin. Podemos substituílas nas equações de Ig(w) e Ib(w): (P.9.15) I d ( w) I g ( w) I b ( w) ● N dd ( w)Vds N dg ( w)Vgs N db ( w)Vbs D ( w) N gd ( w)Vds N gg ( w)Vgs N gb ( w)Vbs D ( w) N bd ( w)Vds N bg ( w)Vgs N bb ( w)Vbs D ( w) Nkl (w)(k , l d , g, b) Onde: e D(w) são séries infinitas em jw: N kl ( w) nkl 0 ( jw)nkl1 ( jw) 2 nkl 2 ... D( w) d 0 ( jw)d1 ( jw) 2 d 2 ... Os coeficientes das séries são dados no Apêndice N.Das equações obtemos os N dg ( w) parâmetros N dd ( wy: ) N db ( w) ydd y gd D( w) N gd ( w) , ydg D( w) N gg ( w) , ydb D( w) Nbg ( w) Nbd ( w) Nbb ( w) y , ybg , ybb N gb ( w) bd D( w) D( w) D( w) , y gg , y gb D( w) D( w) D( w) ● ● ● ● ● Ex: Usar a equação de Nkl(w) em ygd: ygd ngd 0 ( jw)ngd 1 ( jw) 2 ngd 2 d0 ( jw)d1 ( jw) 2 d 2 ... Os parâmetros y podem ser calculados para uma dada freqüência com a precisão desejada (número de termos). Os valores obtidos podem ser substituídos no circuito da Fig 9.15. Considerando o circuito da Fig. 9.17, observamos apenas três parâmetros:ygd, ygb e ybd. Os outros são encontrados a partir de 9.3.7 e 9.3.10 y gs y gg y gd y gb ym ydg y gd ybs ybb ybd ybg ymb ydb ybd y sd ydd y gd ybd ymx ybg y gb Do apêndice N temos que ngd0=0 e d0=1. Portanto: Temos também que –ngd1 é igual a Cgd: ygd jwngd 1 ygd jwCgd 1 jw(ngd 2 / ngd 1 ) ... 1 jwd1 ... 1 jw(ngd 2 / ngd 1 ) ... 1 jwd1 ... Assim escreveremos expressoões para o modelo da Fig. 9.17 de uma maneira que ajudaremos o desenvolvimento da seção 8.3. Podemos então de maneira similar escrever os outros parâmetros correspondente a Fig.9.17 ● O sinal negativo corresponde a Fig.9.17: 1 jw 2 ... y jwC 1 jw 3 ... y gs jwC gs bd bd 1 jw 1 ... 1 jw 1 ... 2 1 jw 2 ... y jwC ( jw) C gb ,sat 4 ... ybs jwCbs gb gb 1 jw 1 ... 1 jw 1 ... y gd ● g sd 1 jw 3 ... ysd jwC gd 1 jw 1 ... 1 jw 1 ... Onde: gm ym 1 jw 1 ... ymb g mb 1 jw 1 ... ymx 0 1 1 5 8 2 2 3 2 15 w0 (1 ) (2 ) 4 1 1 3 2 1 15 w0 (1 ) 3 2 4 2 1 2 13 13 2 1 1 2 8 5 4 2 5 2 15 w0 (1 ) 15 w0 (1 ) (1 2 ) 2 ● ● E Se utilizarmos uma freqüência muito baixa (w<<w0) o segundo termo do lado direito das equações de y podem ser desprezados, assim o modelo da Fig.9.17 se reduziria ao modelo da fig.8.17. VGS VT w0 L2 ● O valor de η nas equações anteriores é dado por (4.5.38) e depende de V’DS=(VGS-VT)/α com α= α1.Vimos que este valor para α é bom apenas para pequenos V’DS. Devemos então substituir o valor de (α1-1) por um outro. Supondo as quantidades das equações anteriores iguais as encontradas no Cap. 8, nosso modelo se reduzirá não somente na topologia Fig.8.17 mas também em valores dos elementos. Usando (8.3.15) e (9.4.65) obtemos: ybs ybd ymb dVT 1 1 y gs y gd ym dVSB ● ● Boa precisão p/ ↓VDS ou ↓ VGS e/ou ↑VSB 1 jw 2 1 /(1 jw 2 ) Nas equações de y, considerando wτ2<<1, podemos escrever encontrando jwC assim: y gs ybs gs 1 jw( 1 2 ) , w 2 1 jwCbs , w 2 1 1 jw( 1 2 ) y gd jwC gd 1 jw( 1 32 ) , w 3 1 jwCbd ybd , w 3 1 1 jw( 1 32 ) ● Na saturação ya=0, e é formada por pequenas correntes (Ex. aquelas contribuídas pela capacitância extrínsica gate-substrato). Ortanto ya pode ser omitido em várias Cgb,sat 4 aplicações (P.9.17). 2 ygb j wCgb y a , onde, ya ( jw) 1 jw1 ● Para os outros parâmetros apenas desprezaremos os termos de alta g sd ordem do denominador: g mb y , w 1 sd ym ● 1 jw 1 1 ymb 1 jw 1 , w 1 1 gm , w 1 1 ymx 0 1 jw 1 As admitâncias acima são da formajwC /(1 jw ) .A Figura abaixo mostra um circuito que realiza esta admitância (de –ygs a –ybd →Fig. a) e de –ysd→Fig. b. ● A partir da Figura ao lado e utilizando as equações acima podemos observar que o circuito equivalente da figura 9.17 fica da forma da figura 9.20 (Próximo Slide). A paritr das equações acima e da Fig. Rgs Ctemos: ao lado gs Rbs Cbs 1 2 Rgd C gd Rbd Cbd 1 2 ● 9.19 Circuitos para representação das admitâncias Lsd g sd 1 ● ● Os resistores e indutores podem ser vistos como uma representação dos efeitos de inércia da camada de in- versão em resposta a rápidas varia- ções. Se a fonte de tensão muda bruscamente, a camada de inversão hesitará em responder, atrasando a corrente de gate e substrato, isto é representado por RGS,CGS e RBS, CBS respectivamente A combinação RGD,CGD e RBD,CBD correspondem ao efeito de mudança rápida no dreno (na não saturação). Lsd e gsd são a representação da inércia da camada de inversão na mudança da corrente da fonte quando uma variação rápida na tensão do dreno é necessária. 9.20 Circuito equivalente p/ o modelo NQE de pequenos sinais Fig. 9.21 ● ● ● Comportamento típico das Resistências RGS,RGD,RBS,RBD Notamos que RGD,RBD e Lsd vão para o infinito na saturação (assim como as impedâncias em série com elas e assumindo o canal sem modulação.) Comportamento da Indutância LSD. ● O aparecimento do indutor no circuito anterior pode parecer meio ‘estranho’. ● VDS=0 então gm=gmb=0 g sd C I0 Vi , onde 1 jw 4 g sd ● Aplicando o circuito equivalente da Fig. 9.20 na Fig. 9.22a, resulta em Fig.9.22c. Para a Fig 9.22c temos o mesmo: g sd I0 Vi , onde Lsd g sd 1 jw ● Portanto o indutor é apenas parte do circui-to equivalente e provoca o mesmo efeito. Observamos que ↑w ↓I0 (Inércia do canal) Para ↑w os circuitos não funcionam. P/ ↓w as impedâncias dos C↑ e do L↓ e o denominador da fonte de corrente=1 redu-zindo-se ao modelo 8.17. O modelo também pode ser relacionado ao modelo quase-está-tico da seção 9.2 onde p/ ↓w a combinação RC reduz-se as capacitâncias da w1 1, temos 1 /(1 jw1 ) 1 jw1 ● Assumindo ● A comparação destes três termos p/ o modelo ysd g sd jw 1 g sd , w 1 1 Quase-estático [(9.3.11f) ao (9.3.11h)] nos mostra ym g m jw 1 g m , w 1 1 que a forma é a mesma. As expressões também nos portanto temos: ymb g mb jw 1 g mb , w 1 1 mostra que: 1 g sd Csd ,1 gm Cm ,1 gmb Cmb portanto as três equações acima são idênticas a (9.3.11f) a (9.3.11h). Assim o modelo da Fig. 9.20 se reduz ao modelo completo quase-estático da Fig 9.5 assumindo Cmx desprezível. Com a ↓w as equações acima se reduzem ao modelo da Fig 8.17. ● ● Como os coeficientes das fontes controladas da Fig 9.20 são complexos, não podemos utilizá-las em análise computacional, para isso fazemos: gm Vgs g mVonde 1 1 jw 1 V1 1 Vgs 1 jw 1 g mb Vbs g mV2 1 jw 1 V2 1 Vbs 1 jw 1 As equações ao lado funcionam se R1C1 1 , R2C2 2 ● Isto pode ser verificado na Fig.9.23 Para isso temos que ter certeza que os novos elementos produzem apenas uma corrente desprezível Em comparação as combinações Rgs-Cgs e Rbs-Cbs). Para nos assegurarmos disso podemos por exemplo usar: C1 0,001C gs , R1 1 C1 0,001Cbs , R2 1 C2 C1 ● ● Fig. 9.23 Modelo da Fig.9.20 modificado p/ evitar coeficientes complexos nas fontes controladas de corrente C1 0,001C gs , R1 C1 0,001Cbs , R2 1 C1 1 C2 ● ● ● Fig. 9.24 Modelo da Fig.9.20 modificado para operação na região de saturação. Freqüentemente Lsd é substituído por curto-circuito 9.4 Modelos Não-Quase-Estáticos ● 9.4.3 – Outras aproximações e Modelos de mais alta ordem – Modelo desenvolvido é válido até ω=ω0 – Outras aproximações para 9.4.65 ignorando termos de mais alta ordem não são recomendáveis ● ● – A complexidade do circuito aumenta muito, mas a região de validade continua a mesma A degradação de tal modelo com a freqüência não é suave O modelo em 9.4.69 é suave ● A aproximação foi feita de modo a compensar parcialmente o efeito dos termos omitidos 9.4 Modelos Não-Quase-Estáticos – Modelos de mais alta freqüência podem ser desenvolvidos mantendo o número adequado de termos de alta ordem nas expressões dos parâmetros y – Cuidado para manter suavidade na degradação! – Porque modelar para ω > ω0? ● ● ● – Dispositivos de canal mais longo no mesmo circuito tem ω0 menor (9.4.67) Alternativa: calcular ωhighest, avaliar ω0 para os circuitos relevantes. Os transistores com ω0 > ωhighest são modelados com mais alta ordem, os outros podem ser subdivididos para que ω0 > ωhighest e o novo modelo seja aplicável Esse modelo deve estar livre de efeitos de canal curto os subtransistores não tem S e D reais. O modelo proposto só é válido para inversão forte 9.4 Modelos Não-Quase-Estáticos ● 9.4.4 – Comparação de Modelos – Em altas freqüências espera-se perda do controle da porta sobre o dreno devido à inércia da camada de inversão – O limite superior de freqüência de um parâmetro depende do parâmetro, ponto de operação, acurácia (VGSetc. VT ) desejada, magnitude ou fase de maior interesse, 0 ● Haverá sempre uma falha perscrutável L2 (9.4.76) – Sumarizando: 1) Modelo Quase-Estático sem transcapacitores (fig.8.17): ω0/10 2) Modelo Quase-Estático com transcapacitores (fig.9.5): ω0/3 3) Modelo Não Quase-Estático de Primeira Ordem (fig.9.20): ω0 9.4 Modelos Não-Quase-Estáticos ● ● Fig. 9.25 |ym| / gm x log(ω) e fase de ym x log(ω) para η=0,5 (VDS=V´DS / 2) a) Modelo simples b) Modelo QE completo c) Modelo da fig. 9.20 d) Resultado numérico (vale até além de 10ω0) 9.5 Ruído de Alta Freqüência ● ● Influenciam a densidade espectral de potência no ruído ID para freqüências muito altas Ruído térmico na inversão forte é o resultado de flutuações potenciais no canal – Flutuações acopladas ao terminal da porta pelo óxido ● Ruído induzido na porta ● Impedância de porta reduzida em altas freqüências O modelo deve incluir esse ruído 9.5 Ruído de Alta Freqüência ● Fig 9.26 ● Curto entre S e B ● Equivalente para pequenos sinais incluindo fontes de ruído e representação alternativa 9.5 Ruído de Alta Freqüência Svng 4kTRgs Svng 4 4kT Rgs , saturação(9.5.1) 3 4 RGS Sing 4kT Rgs 2 C 2gs , saturação, 0 (9.5.2) 3 modelado Usando cálculos 2 ' como uma C oxWL 16 , saturação, precisos e 0 (9.5.3) fonte vng Sing 4kT W C' V mais VT 135 ox GS L complicados W C C V WL VT (K21) Sing gm 4kT (VDS ) , L ' W C V V T L ox GS 2 ' ox Sig ,id ' ox GS 2 1 4kT jC gs , 0 6 (9.5.5) 0 (9.5.4) 9.6 Considerações no Modelamento de MOSFET para aplicações de RF ● Topologias de modelos – Também é necessário considerar parte Extrínseca Aproximações para efeitos distribuídos • É difícil determinar os valores individuais das resistências 9.6 Considerações no Modelamento de MOSFET para aplicações de RF ● Modelos de pequenos sinais para o transistor completo: – Mais preciso – Mais prático 9.6 Considerações no Modelamento de MOSFET para aplicações de RF ● ● Transistor com curto entre S e B Modelo de pequenos sinais usado O modelo não pode ser derivado Literatura que este de 9.27diz porque Rse emodelo Rbe é válidocurto para entre saturação. impedem SeB 9.6 Considerações no Modelamento de MOSFET para aplicações de RF ● Com tanta simplificação este modelo ainda consegue ser útil? – – Parasitas Exemplo:extrínsecos podem dominar o comportamento do componente limitando sua • Impedâncias de Cbse e Cbde em aplicação abaixo dos limites sensíveis a Rgs ou 9.27a para altas freqüências desviando τ1 a corrente de canal com Rbe1 e Rbe3 Os parâmetros são no sempre afetando ydd vista drenocasados para dar os resultados mais próximos das medidas (ruim) •9.28b não prevê isso 9.6 Considerações no Modelamento de MOSFET para aplicações de RF ● ● Pode-se usar os modelos gerais de parâmetros-y, que não dependem de tamanho de L, uniformidade de dopagem, efeitos extrínsecos, etc. Só depende dos valores adequados das admitâncias – – ● Calcular isso, porém, é complexo Se os valores forem extraídos de medidas, o modelo não terá capacidade de predizer situações diferentes Parâmetros-y também não são suportados 9.6 Considerações no Modelamento de MOSFET para aplicações de RF ● Layout simples de transistor ● Aproximação 9.6 Considerações no Modelamento de MOSFET para aplicações de RF ● Resistência de Porta: Rge ,eff – – 1W R[] 3L (9.6.1) O sinal das portas sofre atrasos de fase conforme nos movemos para a direita Também há contribuição no ruído ● Em altas freqüências esse ruído tende a ser filtrado pela capacitância de porta o ruído total se aproxima ao da parte intrínseca 9.6 Considerações no Modelamento de MOSFET para aplicações de RF ● Contatos nos dois lados da porta: – Equivalente a dois dispositivos 1W em paralelo com W=WR /2 0 ge ,eff R[] 12 L (9.6.2) 9.6 Considerações no Modelamento de MOSFET para aplicações de RF ● Freqüência de Transição Cg Cgs Cgb Cgd gm T Cg (9.6.3) (9.6.4) (VGS VT ) T 0 não velocidad e de saturação (9.6.5) 2 L T vd max L , velocidade de saturação (9.6.6) 9.6 Considerações no Modelamento de MOSFET para aplicações de RF ● Circuito para estimativa de ωT: – Vg´ s Ii ωT é definido quando I0 / Ii = 1 jCg I 0 g mVg´ s g m I0 Ii gm jCg Ii jCg 9.6 Considerações no Modelamento de MOSFET para aplicações de RF ● Exemplo: L 0,25m, velocidade de sat uração 107 cm / s (9.6.6) T 400Grad/s, f t T 64GHz 2 ● ● Canal Longo: redução de L aumenta drasticamente ωT (9.6.5)! Canal curto: a velocidade de saturação reduz crescimento de ωT 9.6 Considerações no Modelamento de MOSFET para aplicações de RF ● Freqüência de Transição x VGS: – Crescimento de ωT não é linear VGS μeff 9.6 Considerações no Modelamento de MOSFET para aplicações de RF ● Máxima Freqüência de Oscilação – ωT não considera Rge, que prejudica circuitos de RF ωmax figura de mérito max T 4Rge,eff ( gsd T Cgd ) , Rse Rge Ganho de potência = (potência da carga) / (potência de entrada) Freqüência Ganho unilateral (9.6.7) 9.6 Considerações no Modelamento de MOSFET para aplicações de RF ● Exemplo: ● Para manter Rge,eff pequeno: ● ● Rge ,eff 40, gsd 2 mA , Cgd 3fF V (9.6.7) max 559Grad/s – Usar siliceto na porta – Múltiplos contatos – Conectar subdispositivos em paralelo f max max 2 89 GHz Reduzir Rge assim, aumenta ωmax e pode tornar outros efeitos como os de Ser ou Rgs apreciáveis Aa aproximações de ωT e ωmax são amplamente usadas e consistentes com a prática de extrapolar os parâmetros para baixas freqüências