Noção de Comportamento Organizacional Prof. Ms. Hélder Lima Gusso 2009.02 Avanço na concepção de ciência Aristóteles 384 - 322 a.C. x Galileu 1564-1942 DICOTOMIA ARISTOTÉLICA CONCEPÇÃO GALILEICA SAÚDE OU DOENÇA SAÚDE GLICEMIA Botomé (2006) SAÚDE HDL CONCEPÇÃO GALILEICA DOENÇA CONDIÇÕES ESTRESSANTES FATORES GENÉTICOS HÁBITOS DE VIDA COLESTEROL HIDRATAÇÃO ATIVIDADE FÍSICA ECONOMIA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POLÍTICAS PÚBLICAS FAMÍLIA FATORES GENÉTICOS MÍDIA AMIZADE LAZER SAÚDE AÇÃO DO INDIVÍDUO ALIMENTAÇÃO HABITAÇÃO EDUCAÇÃO TRABALHO RECURSOS NATURAIS MODA Botomé (2006) O QUE ACONTECE APÓS A AÇÃO CONTEXTO CONDIÇÕES CLIMÁTICAS MATRIMÔNIO TECNOLOGIA ARTES ECONOMIA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POLÍTICAS PÚBLICAS FAMÍLIA FATORES GENÉTICOS MÍDIA AMIZADE LAZER SAÚDE AÇÃO DO INDIVÍDUO ALIMENTAÇÃO HABITAÇÃO EDUCAÇÃO TRABALHO RECURSOS NATURAIS MODA Botomé (2006) O QUE ACONTECE APÓS A AÇÃO CONTEXTO CONDIÇÕES CLIMÁTICAS MATRIMÔNIO TECNOLOGIA ARTES ECONOMIA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POLÍTICAS PÚBLICAS FAMÍLIA FATORES GENÉTICOS Onde está o “fenômeno Psicológico”? MÍDIA AMIZADE LAZER SAÚDE AÇÃO DO INDIVÍDUO ALIMENTAÇÃO HABITAÇÃO EDUCAÇÃO TRABALHO RECURSOS NATURAIS MODA Botomé (2006) O QUE ACONTECE APÓS A AÇÃO CONTEXTO CONDIÇÕES CLIMÁTICAS MATRIMÔNIO TECNOLOGIA ARTES ECONOMIA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POLÍTICAS PÚBLICAS FAMÍLIA FATORES GENÉTICOS MÍDIA AMIZADE LAZER SAÚDE CONTEXTO AÇÃO DO INDIVÍDUO O QUE ACONTECE APÓS A AÇÃO ALIMENTAÇÃO HABITAÇÃO EDUCAÇÃO MATRIMÔNIO RECURSOS NATURAIS TRABALHO MODA Botomé (2006) CONDIÇÕES CLIMÁTICAS TECNOLOGIA ARTES Variáveis envolvidas no C.O. Variável SAÚDE DO TRABALHADOR GLICEMIA Conjunto de variáveis HDL CONDIÇÕES ESTRESSANTES HÁBITOS DE VIDA COLESTEROL HIDRATAÇÃO ATIVIDADE FÍSICA FATORES GENÉTICOS Grau de uma variável Variáveis envolvidas no C.O. Variável: Aspecto ou dimensão de um fenômeno, que varia em graus Variáveis assumem diferentes papéis, de acordo com o contexto. – – – – – Variáveis independentes Variáveis dependentes Variáveis controladas Variáveis intervenientes ... Variáveis independentes e dependentes Variável independente (VI): – fatores que influenciam, afetam, causam mudanças nas variáveis dependentes Variável dependente (VD): – “fatores-chave” que se deseja explicar, prever ou controlar; – revelam o foco das preocupações dos estudiosos; – Decorrências das variáveis independentes. Variáveis usuamente estudadas como dependentes no CO Robbins (2005) destaca as VDs mais estudadas: – Produtividade – Absenteísmo – Rotatividade – Cidadania organizacional – Satisfação no trabalho Outros exemplos de VDs: – Atratividade da organização – Capacidade de aprendizagem e de inovação – Flexibilidade organizacional – Saúde e qualidade de vida no trabalho – Ética e responsabilidade socioambiental Variáveis Dependentes e Independentes do CO A escolha das variáveis, sua organização em VIs e VDs e as formas de mensurá-las variam conforme a visão sobre o papel do CO, o contexto e o objetivo. Por exemplo: o grau de satisfação no trabalho pode ser visto como causa e/ou conseqüência do nível de produtividade. Daí serem interessantes as noções de: – Variáveis interdependentes (correlacionadas). – Intercausalidade ou causalidade circular. Críticas à abordagem ‘tradicional’ do CO Nas ciências administrativas e no campo do comportamento organizacional têm prevalecido uma visão demasiadamente simplista: – obsessão pela eficácia, desempenho, produtividade, rendimento no curto prazo; – caráter excessivamente quantitativo, economicista, formal e reducionista na compreensão dos grupos humanos e das organizações; – evitação de reflexões críticas sobre a ordem organizacional (por ex.: críticas à lógica capitalista); – supervalorização da racionalidade e objetividade em detrimento da subjetividade; – Desconsideração de variáveis importantes para a sociedade, organização, equipes e colaboradores. Críticas à abordagem ‘tradicional’ do CO É preciso considerar (Chanlat, Vergara e outros): – a ideologia gerencial, a lógica e a ética do lucro (acumulação), a responsabilidade social; – a interioridade, a subjetividade e a saúde psíquica; – as questões de gênero, afetivas e familiares; – as questões relativas às emoções, ao corpo e ao prazer – as relações entre poder, ideologia, linguagem e simbolismo; – as questões culturais, diversidade e alteridade; – as questões relativas ao trabalho e temporalidade; – as relações entre transgressão e inovação. O Estudo Crítico do Comportamento Organizacional É preciso estudar o CO dentro de uma visão crítica!! É preciso considerar outras visões teóricas para além da visão anglo-saxã predominante. Para cada tema, modelo ou teoria é preciso questionar: qual é o seu papel / ideologia subjacente? – Ajudar a compreender e prever, controlar e moldar os comportamentos das pessoas, adaptando-as à organização? – Ajudar a adaptar as organizações às pessoas, contribuindo para humanizar as relações e produtos do trabalho? – Contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade? Atividade em sala Em duplas e para entregar até o final da aula: Escolha um dos três fenômenos abaixo. Indique pelo menos 4 variáveis independentes que tenham relação com ele e 4 variáveis dependentes. 1) Satisfação no trabalho 2) Alta Produtividade 3) Formação de amizades no trabalho Bibliografia Básica: – Robbins, S. Comportamento organizacional. 11.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Cap. 1