V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil O AMBIENTE EXTERNO E O ENSINO DE BIOLOGIA Péricles Souza de Carvalho1(EEX-II, EREN-JBV). Wellington Alves de Araújo2. (CEDMB, EEX-II). Antônio Marcos Feitosa Gomes3 (EMCDF). INTRODUÇÃO A tecnologia traz a facilidade na aquisição e divulgação das informações de forma bem interativa. O modelo atual de educação já não atende mais as imposições oriundas do avanço tecnológico, exigindo dos professores novas posturas frente a sua prática atual que tem tornado as aulas pouco atraentes e das instituições de ensino uma melhoria nas estruturas físicas e nas condições de trabalho, visando um ambiente indispensável à aquisição de melhores resultados na prática pedagógica, conseqüentemente uma melhora significativa no aprendizado. Nesse contexto pretende-se entender o porquê da não utilização do ambiente externo a sala de aula, como forma de diversificar e melhorar suas aulas, visto que nesse existe uma vasta quantidade de elementos que podem facilmente ajudar no entendimento das abordagens teóricas. Diante da prática educacional vivenciada, supõe-se que os profissionais do ensino de biologia não fazem uso deste instrumento valioso à interação entre teoria e prática em função da carência de conhecimentos técnicos. Assim o presente trabalho discute a aplicação da aula prática e utilização do ambiente externo a sala como mais uma ferramenta didática no ensino de biologia. MET ODOLOGIA 1 Especialista em Gestão Ambiental, professor de Biologia da Escola Estadual de Xingó-II – EEX-II e da Escola de Referência João Batista de Vasconcelos – EREN-JBV, E-mail: [email protected]. 2 Especialista em Instrumentação para o Ensino de Matemática, professor de Matemática -Colégio Estadual Delmiro de mirada Britto- CEDMB e da Escola Estadual de Xingó-II- EEX-II, E-mail: [email protected]. 3 Especialista em Didática do Ensino Superior, professor da Educação Básica na Escola Municipal Cacilda Damasceno FreitasEMCDF, E-mail: [email protected]. 1 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil A pesquisa aconteceu nas duas maiores escolas da 11ª CRE – Coordenadoria Regional de Educação, que ficam localizadas no município de Piranhas - AL. Estas escolas possuem 4 e 3 professores de biologia respectivamente Escola Estadual de Xingó-I e a Escola Estadual de Xingó-II e ambas contam com o ensino fundamental e ensino médio. A pesquisa teve como público-alvo professores de Biologia do ensino médio das escolas estaduais citadas acima. As entrevistas aconteceram no ano letivo de 2010. Após explicações iniciais sobre as atividades desenvolvidas pelos professores, foi esclarecido à natureza e objetivos da pesquisa. Foram entrevistados 7 professores das 2 escolas de ensino médio mantidas pelo Estado. As perguntas eram de natureza objetiva, sendo que em cada uma delas havia um espaço para justificativa das referidas respostas. Estas foram analisadas de forma qualitativa. O trabalho aconteceu respeitando o anonimato dos entrevistados. Na entrevista, por meio do questionário, foram observados os seguintes pontos: A utilização ou não de aula prática no ensino de biologia; Dificuldades e facilidades enfrentadas para utilização do ambiente externo a sala de aula como recurso didático; Metodologias e instrumentos utilizados pelo professor no ensino de biologia. Os questionamentos foram no sentido de caracterizar o perfil do professor através de questões sobre metodologias e instrumentos utilizados para o ensino de biologia. A IMPORTANCIA DA AULA PRÁTICA NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE BIOLOGIA O ensino de biologia vem sofrendo diversas mudanças significativas nas ultimas décadas em seus objetivos e aplicações, passando de uma disciplina teórica para uma disciplina com necessidades práticas em função de uma melhor compreensão das relações e inter-relações existente entre os seres vivos o homem e o ambiente em que sobrevivem. Essas mudanças exigem nova postura e atitude do professor e um maior planejamento e uma melhor 2 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil preparação frente às possíveis situações encontradas no decorrer da aula, visto que seus objetivos devem estar bem definidos para concretizar a construção dos conhecimentos. Para LOPES e ALLAIN (2002), a própria complexidade que envolve uma aula de campo, em que os alunos se deparam com uma quantidade maior de fenômenos quando comparada a uma aula tradicional, pode confundir os alunos na construção dos conceitos e lidar com essa complexidade requer o estabelecimento de objetivos claros e um professor bem preparado. O bom professor deve estar sempre preparado para a utilização de aulas práticas, pois, segundo Tiba (1998) é responsabilidade do educador provocar no aluno o prazer de aprender, e a aula pratica tem o poder de prender a atenção do aluno, fazendo com que este muitas vezes obtenha melhores resultados com a aula prática que somente com a teórica. Com a aula prática um tema que para o aluno era considerado sem importância passa a ser super interessante. Tiba (1998) diz que uma boa aula é como uma refeição, quanto mais atraente estiver os pratos que o cozinheiro oferecer, mais desejarão saboreá-lo. Com a aula o processo é o mesmo, quanto mais o educador se dedicar ao conteúdo, quanto melhor for sua didática, mais o aluno terá prazer em aprender. Assim se o educador conseguir conciliar as aulas teóricas com as práticas pode despertar no aluno o prazer em conhecer, o prazer de buscar aprender cada vez mais. Pois, segundo o mesmo autor o aluno pode aprender por obrigação, mas sem o compromisso de refletir o aprendizado, mas se as informações passadas pelo professor forem bem apresentadas, os alunos terão curiosidade em aprender de forma prazerosa. Pimenta (2004) afirma que para se aprender é necessária a prática, e não poderia ser diferente com a biologia. Onde existem áreas ou conteúdos que muitas vezes são de difícil entendimento se não houver a aula prática, principalmente quando se trata de estruturas ou seres microscópicos, o que torna as aulas teóricas totalmente sem sentido. Para Chalita (2001) a educação não pode ser vista como um depósito de informações, a educação deve ser vista como algo mais palpável, mais acessível a todos e a aula prática tem esta capacidade, de trazer assuntos distantes para o dia a dia. O aluno tem o direito de saber que também é capaz de visualizar uma célula, uma bactéria, de produzir mudas, de manipular produtos químicos, dentre tantas outras áreas abrangidas pela biologia. 3 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil A aula prática é fundamental em qualquer área, mas, importante dentro da biologia, visto que se trata de seres vivos, e qualquer aluno considera muito interessante entender na pratica como funciona estes seres e todas as suas relações com o meio em que vivem, uma vez que ao estudar os seres vivos esta também estudando o ser humano. O papel central do ensino de ciências é proporcionar ao educando oportunidade de mudanças seja no aumento das possibilidades de compreensão ou interação do educando, ou seja, aguçando sua curiosidade. A escola deve planejar práticas de participação coerentes, como aulas de campo, aulas laboratoriais, provocar processos de tomada de consciência adequada á realidade do educando. “A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional explicita que o Ensino Médio é a “etapa final da educação básica” (Art.36), o que concorre para a construção de sua identidade. O Ensino Médio passa a ter a característica da terminalidade, o que significa assegurar a todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental; aprimorar o educando como pessoa humana; possibilitar o prosseguimento de estudos; garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania; dotar o educando dos instrumentos que o permitam “continuar aprendendo”, tendo em vista o desenvolvimento da compreensão dos “fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos” (ART.35, INCISOS I A IV)”. Segundo Zoboli (1994), a aprendizagem não se dá pelo fato de ouvir e folhear o caderno, mas de uma relação teórico - prática, com intuito não de comparar, mas sim de despertar interesse aos alunos, gerando discussões e melhor aproveitamento das aulas. As aulas práticas podem ajudar no desenvolvimento de conceitos científicos, além de permitir que os estudantes aprendam como abordar objetivamente o seu mundo e como desenvolver soluções para problemas complexos (Luneta, 1991). Além disso, as aulas práticas servem de estratégia e podem auxiliar o professor a retomar um assunto já abordado, construindo com seus alunos uma nova visão sobre um mesmo tema. Quando compreende um conteúdo trabalhado em sala de aula, o aluno amplia sua reflexão sobre os fenômenos que acontecem à sua volta e isso pode gerar, conseqüentemente, discussões durante as aulas fazendo com que os alunos, além de exporem suas idéias, aprendam a respeitar as opiniões de seus colegas de sala (Leite et al., [s.d]). 4 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil Sendo assim, a abordagem prática poderia ser considerada não só como ferramenta do ensino de ciências na problematização dos conteúdos como também ser utilizada como um fim em si só, enfatizando a necessidade de mudança de atitude para com a natureza e seus recursos, pois, além de sua relevância disciplinar, possui profunda significância no âmbito social (Vasconcelos et al., [s.d]). Vasconcelos, A. L. S. em seu artigo “Importância da Abordagem Prática no Ensino de Biologia para a Formação de Professores (Licenciatura Plena em Ciências / Habilitação em Biologia/Química - UECE) em Limoeiro do Norte – CE” cita (FUMAGALLI, L. 1993) onde diz que a formação de uma atitude científica está intimamente vinculada ao modo como se constrói o conhecimento. Na aula prática, o aluno desenvolve habilidades processuais ligadas ao processo científico, tais como capacidade de observação, inferência, comunicação, classificação. A partir delas, ou paralelamente, ocorre o desenvolvimento de habilidades integradas: controle de variáveis, definição operacional, formulação de hipóteses, interpretação de dados e finaliza o experimento com as conclusões adquiridas. Com a finalidade de contribuir com a melhoria no ensino de biologia por meio de novas didáticas, apresento três modelos como sugestões à utilização que podem ser facilmente aplicadas como forma motivadora e atraente aos alunos do ensino médio. SUGESTÃO DE ATIVIDADE PRÁTICA 1 Classificação dos Vegetais (GOWDAK et. al., 2010) A - Material Coletar espécimes vegetais no pátio da escola (colocar número ou nome popular em cada); Lupa; Pinça; Pincel fino; Chave dicotômica (ver anexo, Tabela.01). Observação: O material para classificação pode consistir em partes da planta, principalmente ramos florais ou estruturas de reprodução, ou mesmo, ser analisado diretamente no campo. B - Procedimento Analise cada espécime seguindo a chave dicotômica. Os números as duas “descrições”, das quais uma inclui a planta que você está considerando. 5 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil Anote na tabela seguinte os dados da sua observação. Nome da Espécime Características Principais Divisão Classe 1 2 3 4 C – Discussão 1 – Que importância tem a classificação dos vegetais? R – O sistema de classificação dos vegetais permite que eles sejam identificados e reconhecidos em qualquer lugar. Isso evita confusão entre diferentes plantas que recebem o mesmo nome e a identificação precisa de plantas com diferentes nomes populares. 2 – Que vantagem representa o uso da chave dicotômica? R – A chave dicotômica facilita a classificação, porque orienta sobre as características que permitem chegar às diferentes categorias em que os vegetais se encaixam. 3 – Quais são as estruturas vegetais mais importantes para a classificação? R – As estruturas mais importantes para a classificação são os órgãos de reprodução. SUGESTÃO DE AULA PRÁTICA 2 Observação de protozoários (GOWDAK et. al., 2010) A - Material Frasco grande com boca larga; Lamínula; Grãos de arroz cru; Microscópio; Conta-gotas; água de lagoa ou lago; lâmina. B - Procedimento Colete água de uma lagoa ou lago que não esteja poluído . Junte à água algumas folhas pequenas, que você pode encontrar na lagoa e os grãos de arroz cru. Deixe o frasco em local iluminado. Após alguns dias, retire com o conta-gotas uma gota de água e coloque-a na lâmina. Cubra-a delicadamente com a lamínula e leve a preparação ao microscópio. Inicie a 6 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil observação com a objetiva de menor aumento. Procure os protozoários e , quando encontrálos, passe a observá-los em objetivas de maior aumento. Para diminuir a mobilidade dos protozoários, coloque alguns fios de algodão sobre a lâmina e volte a cobri-la com a lamínula. Registre o que observou por meio de desenhos. C - Discussão 1 – Qual a finalidade dos grãos de arroz no experimento? R – Os grãos servem de alimento para as bactérias que serão consumidas pelos protozoários. 2 – Por que o frasco deve ser mantido iluminado? R – A iluminação favorecerá o crescimento de algas unicelulares que, ao realizarem fotossíntese, liberam gás oxigênio na água, necessário para a sobrevivência dos protozoários. 3 – Como é possível identificar um paramécio na observação? R – O paramécio apresenta forma típica e desloca-se por intermédio de numerosos cílios. SUGESTÃO DE AULA PRÁTICA 3 Fototropismo do caule (GOWDAK et. al., 2010) A - Material Tubos de ensaio largos; Rolhas perfuradas; Ramos de Tradescantia zebrina; Parafina; Bico de Bunsen; Suporte universal; Caneta; Fonte de luz; Presilhas. B - Procedimento Coloque água em 4 tubos de ensaio e tampe-os com as rolhas perfuradas. Retire as folhas finais de cada ramo de Tradescantia zebrina e coloque cada um em um tubo de ensaio. Vede a abertura das rolhas ao redor dos caules e as rolhas nos tubos de ensaio. A parafina não deve estar muito quente. Marque os tubos com as letras A, B, C e D e prenda-os no suporte universal como mostra a figura ao lado. Direcione a fonte de luz para a preparação. Observe todos os dias ao longo de uma semana e anote os resultados. C – Discussão 1 – Preencha o quadro abaixo com os resultados obtidos sobre a orientação dos caules. 7 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil Posições A B C D 2– Caules O caule cresce em direção à fonte de luz, ou seja, ele passa da posição ereta para uma inclinada. O caule cresce em direção à fonte de luz, ou seja, ele passa da posição ereta para uma inclinada. O caule cresce em direção à fonte de luz, não alterando sua posição. O caule cresce em direção à fonte de luz, ou se já, ele passa da posição ereta para uma inclinada. Justifique o comportamento de cada caule. R – Na presença de luz direcionada, percebe-se a migração da auxina para o lado oposto ao iluminado. A região que fica então com uma concentração maior de auxina cresce mais do que a região que está com menos auxina, o que leva a um crescimento diferencial. No caso dos caules, há aumento nas concentrações de auxina promovendo crescimento e não a inibição, como é freqüentemente visto nas raízes. Dessa forma, os caules que estão nos tubos de ensaio A, B e D se voltaram para a fonte de luminosa, enquanto o caule que está no tubo de ensaio C não sofreu alteração na sua forma, pois já está voltado em direção ao estímulo luminoso. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os questionários apontaram, que o principal motivo de não serem empregadas aulas práticas utilizando o ambiente externo a sala, é por esse modelo didático não estar inserido em seus planejamentos. Outra dificuldade observada é na elaboração de aulas práticas. Os professores alegaram não ter informações suficientes nem tempo para elaboração e execução desta didática. Os mesmos sentem-se inseguros de enfrentar a efetivação desta didática na expectativa de como será a reação do aluno perante a essa nova abordagem do ensino aprendizagem. Uma forma de superar os obstáculos enfrentados pelos professores no quesito aplicação de aulas práticas, seria a principio, utilização de fontes de pesquisas como os livros didáticos e a internet, que trazem alguns modelos de aulas para aplicação na prática. Assim as aulas práticas surgem para contribuir positivamente, servindo como uma alternativa a dinamizar o ensino, despertando nos alunos o interesse pelos processos da construção do conhecimento, fato que quase não é possível apenas com a explanação oral dos 8 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil conteúdos, desta forma, certamente, ocorrerá um avanço no tocante a melhoria do ensino aprendizagem de biologia. ANEXOS Tabela - 01 Itens 1.a b 2.a b 3.a b 4.a b 5.a b Chave dicotômica para classificação vegetal Características para Divisão Classe Classificação Plantas de pequeno porte,sem raízes,caules nem folhas verdadeiros Plantas com raízes, caules ou folhas verdadeiros, geralmente com mais de 10cm de altura Plantas com talos verdes que se desenvolvem BRYOPHYTA HEPATICA paralelos ao solo Plantas com caules eretos e BRYOPHYTA MUSCI folíolos dispostos em espiral Reprodução por esporos que se formam nas folhas PTERIDOPHYTA Reprodução por sementes Sementes nuas dispostas em cone; Folhas reduzidas escamiformes(forma de escamas), filiformes ou GYMNOSPERMAE aciculares(em forma de fio ou agulha); plantas desenvolvidas como árvores ou arbustos Sementes desenvolvidas no ANGIOSPERMAE interior de um fruto Flores trímeras (verticilos florais em número de 3 ou MONOCOTYLEDONEAE múltiplos ) e folhas com nervuras paralelas Flores tetrâmeras (verticilos florais em número de 4 ou múltiplos) e pentâmeras DICOTYLEDONEAE (verticilo florais em numero de 5 ou múltiplos ) Siga para o item: 2 3 4 5 REFERÊNCIAS 9 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil CHALITA, G. 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