V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA: REFLEXÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA FUTUROS PROFESSORES DE CIÊNCIAS Edineide da Silva Machado (UFS)1 Maria Rejane Fagundes Santos (UFS)2 Acácio Alexandre Pagan (UFS)3 1. INTRODUÇÃO O período de observação no estágio é uma atividade de reflexão e discussão sobre a prática, propiciando ao formando um contato inicial com a realidade na qual irão atuar. Além disso, tem como objetivo fazer com que o futuro professor se aproxime da realidade da sala de aula e da escola, examinando, sobretudo o processo ensino-aprendizagem. Essa etapa do estágio proporciona ao estagiário um contato direto com o âmbito escolar, conhecer a organização e as dificuldades que a escola enfrenta, dentre outras atividades como, o conteúdo e as metodologias utilizadas, o planejamento, a relação professor-aluno e professor-coordenação, as dificuldades de aprendizagem e de relacionamento dos alunos. Primeiramente, foi feita uma caracterização da escola e da turma, em um segundo momento foram relatados alguns episódios de ensino, que através de um conjunto de atividades e acontecimentos puderam ser organizados e descritos em uma cena ou experiência de ensino-aprendizagem. 2. METODOLOGIA O estágio além de ser um momento de aprendizado, é também onde os questionamentos aparecem. A observação permite ao estagiário penetrar na escola, observar sua estrutura, sua organização e seu funcionamento. 1 Autor: Licencianda no Curso de Ciências Biológicas. [email protected] 2 Coautor: Licencianda no Curso de Ciências Biológicas. [email protected] 3 Coautor: Doutor em Educação, Prof. Adjunto I do Departamento de Biociênicas da UFS e do NPGECIMA. Orientador deste trabalho. 1 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil As observações foram realizadas por duas estagiárias durante 36 horas aula divididas em 3 etapas: observação exploratória (10 horas), observação na sala de aula (16 horas) e observação específica (10 horas). O intuito da observação exploratória era conhecer a estrutura e funcionamento da escola, enquanto a observação na sala de aula proporcionaria ao estagiário um contato direto com os alunos, além proporcionar uma comparação das diferentes metodologias utilizadas pelos professores. Já para a observação específica a intenção era um estudo de caso, tendo que escolher um problema, estudá-lo e analisá-lo, buscando as possíveis respostas e soluções. Em média, as licenciandas observaram cerca de 4 horas por visita à escola, durante o período de 10 de setembro de 2010 a 15 de dezembro do mesmo ano. Quanto à escolha da escola, a mesma foi definida posto que seja uma das maiores da cidade de Itabaiana e atende alunos da cidade e de povoados dos arredores. 3. OBSERVANDO A ESCOLA O colégio apresenta diversos recursos didáticos como quadro e giz, retro- projetor, 01 data show, 01 microscópio óptico; vidrarias para aulas experimentais; órgãos do corpo humano em material plastificado; 01 esqueleto humano em resina; 01 globo terrestre, além de jogos paradidáticos e mapas do corpo humano que são usados, segundo a coordenadora do colégio por apenas alguns professores. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), o ensino de ciências requer por parte do mediador a utilização de vários recursos didáticos, nesse contexto a utilização de recursos práticos como atividade extraclasse, aulas em laboratórios, visitas a museus e ambientes naturais, utilização de livros paradidáticos, revistas, filmes, paródias, musicas, mapas entre outros são indispensáveis na formação do aluno. Foram identificados dois projetos no colégio, envolvendo professores, funcionários e alunos. O Projeto Amigos da Escola, com o apoio de voluntários, desenvolve atividades como aula de dança ministrada por uma professora de educação física do próprio colégio e aulas de capoeira orientada por um voluntário conhecido da diretora do colégio. O Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), desenvolvido pela Secretaria de Educação, propõe 2 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil conscientizar alunos sobre o perigo das drogas e doenças sexualmente transmissíveis através de palestras e cartazes espalhados na escola. 4. RELATOS DA OBSERVAÇÃO NA SALA DE AULA As observações se deram sempre durante o turno da tarde. Foram observadas quatro turmas: quinta série “B”, sexta série “A ” e “B”, e sétima série “A”. No dia 22/10/2010, no primeiro momento acompanhamos a professora de Ciências do turno vespertino à sala de aula da 5ª série “B”, esta começou sua aula com a chamada dos alunos presentes na sala, característica dessa professora em todas as turmas que frequentamos. Esse fato nos chamou atenção, pois em nossa opinião, talvez isso contribuiu para abrir espaço de ócio e alvoroço entre os alunos. Segundo a professora a turma tem 35 alunos, destes 22 são repetentes. A faixa etária dos alunos está entre 11 a 14 anos, havendo uma predominância de meninas. Outro fato que percebemos nas turmas observadas foi que em todas, exceto na 6ª “A”, as meninas são mais inquietas e dispersas do que os meninos. Logo após a realização da chamada que durou mais ou menos 15 minutos, a professora aplicou um questionário de exercícios sobre o assunto discutido na aula anterior. Durante a resolução dos exercícios um aluno foi expulso da sala, sendo preciso que a diretora do colégio fosse chamada para ajudar a reestabelecer a ordem na sala de aula. Sobre esta situação, entende-se que a participação da diretora no processo pareceu mostrar que a mesma tem um comprometimento com o desenvolvimento dos alunos em sala. No entanto, talvez isso pode influenciar na perda de autoridade do professor perante a turma, ampliando as dificuldades de diálogo no processo de ensino-aprendizagem. No segundo momento, ainda com a mesma turma, observamos uma aula de redação. Ficamos surpreendidas com a postura da professora, ela estabeleceu um canal de comunicação que permitiu a participação desses durante a aula. Em todo momento ela conservou uma postura séria e segura, porém com alguns momentos de descontração para não tornar a aula tão estressante e monótona. Por ser totalmente diferente da aula de ciências, decidimos 3 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil observar a sua aula em outra turma, para ver se a mudança de comportamento dos alunos foi devido à presença da diretora ou apenas por causa da mudança de professora. Nos terceiro e quarto horários observamos a 6ª ”A”, ainda com a aula de Redação. Turma enorme, com 44 alunos, com idade entre 11 e 13 anos. A conclusão que tiramos foi que a aula continuou a mesma, com as mesmas características da turma anterior. No início houve alvoroço e depois de alguns minutos a professora acalmou os alunos, mantendo a mesma postura da outra turma. Percebemos que para ela o aprendizado do aluno está em primeiro lugar, e que por mais que os alunos sejam dispersos, ela consegue manter a atenção deles através de atividades lúdicas, que exigem a participação dos mesmos, além de dar espaço para eles expressarem suas opiniões e gostos. Não sabemos se o fato dessa professora ser recém-formada faz diferença, mas suas aulas são diferentes em termos produtivos, se comparadas com as demais que foram observadas. No último horário assistimos aula de ciências na 6ª série “B”, turma onde há predominância de alunos repetentes. A aula teve o mesmo padrão da aula de Ciências da 5ª “B”, inicialmente com a chamada dos presentes e aplicação do questionário. Os alunos se mostraram inquietos e mal comportados. Também, houve bastante utilização do livro didático, que é usado tanto para a resolução de exercícios quanto para a explicação dos assuntos. Algo que nos chamou atenção foi a preocupação com a estética por parte das meninas e os meninos mostraram-se mais atentos. Novamente, devido à bagunça na sala, tivemos a visita da diretora do colégio, esta veio enfatizar a questão da repetência e a possível não matrícula dos repetentes no ano seguinte ou mudança de turno destes para o noturno, pois os alunos que reprovam mais de 3 vezes vão pra o turno da noite. O que em nossa opinião, pode gerar exclusão social e desmotivação dos alunos. Depois disso, houve apenas algumas conversas paralelas, encerrando-se a aula. No dia 27/10/2010, assistimos ao primeiro e segundo horários, aula de Ciências da 7ª “A”, com a mesma professora da 6ª “B” e da 5ª ”B”. Percebemos que em todo início de aula os alunos são “soltos”, bagunceiros e dispersos. Durante a aula houve a resolução de exercícios e os alunos que os cumprissem teriam pontos adicionais em suas notas. Mesmo assim, ainda tinha aqueles que não respondiam as questões. 4 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil Na mesma aula foi feita a correção do exercício e uma pequena minoria prestava atenção. Depois, conversando com a professora, ela falou que a aula já era válida se pelo menos um aluno estivesse prestando atenção e isso já fazia com que a aula se tornasse proveitosa tanto para o professor quanto para o aluno. Os alunos dessa turma são realmente muito difíceis, já adolescentes, estão mais preocupados com festas e namoros. Outra coisa que percebemos nas turmas, é que alunos com mais idades ficam mais preocupados com nossa presença e são mais desatenciosos do que os alunos mais jovens. No início do terceiro horário na 6ª “A”, a aula de ciências também começou com algazarra, alunos fora de seus lugares e conversas. A atividade proposta pela professora aparentemente contribuiu mais ainda para o aumento dessa bagunça. Ela propôs a elaboração de um trabalho em grupo na sala de aula, a professora atendia cada grupo para tirar as dúvidas que surgissem no decorrer da realização dessa atividade. De todas as turmas observadas, essa foi a que menos se preocupou com nossa presença, porém alguns alunos vieram conversar conosco curiosos em saber qual seria nossa intenção ali naquela sala. No quarto e quinto horários, assistimos aula de geografia na 5ª “B”. Chegamos a conclusão de que a turma realmente era mau comportada e dispersa não só nos primeiro horários, mas nos seguintes também, onde os professores passam pelo menos uns 10 minutos chamando a atenção dos mesmo, para que prestassem atenção a aula, pelo menos no final essa professora obteve sucesso. Pensamos que talvez essa inquietação e a bagunça fossem devido à nossa presença, mas conversando com a professora, ela disse que sempre acontecia a mesma coisa em todas as aulas. O uso do livro didático foi sempre presente. Durante a realização de um exercício a professora passava de aluno em aluno para tirar as possíveis dúvidas que surgissem. Uma característica dessa turma é que os alunos que prestam atenção na aula e que são mais comportados sentam ao fundo da sala. No dia 05/11/2010, todo o colégio estava preparado para uma caminhada contra o uso de drogas. A elaboração dos cartazes para tornar a caminhada mais motivadora, foi feita na sala de aula. Nós, inclusive ajudamos aos alunos na pintura e confecção dos cartazes, 5 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil juntamente com a professora de Redação. A partir das 15 horas todos se reuniram na frente do colégio para a saída da caminhada. Acompanhamos todo o percurso que saiu pelas principais ruas daquela região, percebemos uma participação ativa dos alunos e um empenho significante dos professores por chamarem a atenção dos jovens sobre as consequências do uso do crack, especialmente. Nesse sentido, os PCN’s propõem a manutenção da lógica das disciplinas e a introdução de temas transversais, como meio ambiente, orientação sexual, saúde, e outros como as drogas, os quais são fundamentais para atuação crítica do aluno na sociedade. PCN’s (1998). 5. O PROFESSOR COMO AGENTE MOTIVADOR Segundo Moreira (2006), a propensão natural de qualquer pessoa, é procurar o prazer e a tendência do comportamento do ser humano é tentar aliar a necessidade com o prazer, desenvolvendo assim a motivação, e é talvez essa falta de motivação que estimula aparentemente o mau comportamento dos alunos e o conseqüente desestímulo do professor diante da sala de aula. Cabe ao professor o papel de reconhecer, elogiar e tornar o momento da aprendizagem prazeroso para o aluno, motivando-o constantemente, garantindo dessa forma o sucesso do ensino-aprendizagem na sala de aula, solucionando assim talvez alguns problemas como, a indisciplina e o desinteresse do alunado. BIZZO (2008). Outro fato que percebemos é que alguns professores já chegam estressados na sala, com um tom de voz elevado, mostrando autoridade. Não sabemos se esse comportamento se dá pelo cumprimento de carga horária elevada, já que alguns desses lecionam em outro turno ou outro colégio da rede particular. Mas infelizmente o comportamento autoritário é ainda classificado por alguns professores como a forma de obtenção de respeito em sala de aula. 5. REFLEXÕES E CONSIDERAÇÕES 6 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil Durante muito tempo, e ainda hoje o modelo predominante no ensino de ciências foi o ensino por transmissão de conhecimentos. Nesse modelo o professor transmitia os saberes acumulados pela humanidade por meio de aulas expositivas e cabia aos alunos a reprodução da informação recebida. Nesse contexto, o conhecimento era considerado como na mente do outro e correspondendo à verdade tida como inquestionável. PCN’s (1998). Levando em consideração as aulas de ciências observadas, o que pudemos perceber foi que os alunos pouco participam, pouco expressam seus conhecimentos, talvez pelo método adotado pela professora de quase sempre nas suas aula ditar ou escrever um questionário tirado do próprio livro didático e não aprofundar melhor sobre aquele assunto, nem envolver o cotidiano do aluno em suas aulas para torná-las mais interessantes e proveitosas. Entendemos que em sala de aula é preciso que o professor tenha clareza dos objetivos que pretende alcançar e das estratégias que pretende fazer uso, ou seja, suas ações e escolhas constantes. Afinal como tornar o ensino de ciências prazeroso sem perder a cientificidade? Quais ferramentas usar? Como utilizá-las? Em qual medida? Estas e outras perguntas foram feitas por nós durante o processo de observação, ficando algumas ainda sem respostas, mas que serão construídas no decorrer da nossa carreira. No entanto o que percebemos é que o conteúdo aplicado pelo professor na maioria das vezes acontece de forma pouco refletida seja quanto aos conteúdos, métodos de ensino ou de avaliação, gerando desinteresse dos alunos pelo assunto e dúvidas em relação ao conteúdo exposto. Nas aulas de ciências observadas, as atividades são questões decorativas não levando os alunos a pensarem sobre o assunto. Não há liberdade para que eles busquem soluções ou raciocinem sobre os problemas propostos, pois as respostas têm que ser ao pé da letra, copiadas do livro. As aulas da professora de Redação deixaram bem claro que o método adotado pelo professor é fundamental, embora não seja o único fator, que motivará a participação dos alunos. 7 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil Assim, observando o desempenho dos alunos durante as aulas, foi possível analisar que variar nos métodos e nos recursos didáticos usados em sala de aula ajuda na motivação destes e isso é fruto do bom senso docente. De acordo com os PCN’s (2000, p.11-12): “As novas tecnologias da comunicação e da informação permeiam o cotidiano, independente do espaço físico e criam necessidade de vida e convivência que precisam ser analisadas no espaço escolar. A televisão, o rádio, a informática, entre outras, fizeram com que os homens se aproximassem por imagens e sons de mundos antes imagináveis. [...]. Os sistemas tecnológicos na sociedade contemporânea fazem parte do mundo produtivo e da prática social de todos os cidadãos, exercendo um poder de onipresença, uma vez que criam formas de organização e transformação de processos e procedimentos.” Por isso a formação continuada de professores, bem como as suas competências tende a ampliar o seu campo de atuação, isso é fundamental para a melhoria da qualidade de ensino. É preciso que o professor e a escola compreendam as transformações que estão ocorrendo no mundo e tente acompanhar a evolução desse processo. FINGER (2008). Frente às reais dificuldades do ensino em escolas públicas, percebemos os constantes problemas que os professores enfrentam no cotidiano escolar, mas como futuros professores, precisaremos procurar meios, tentar superar os incômodos sofridos e encarar os fatos com mais racionalidade. Ser pesquisador no ensino é uma experiência muito válida e de suma importância para a formação como licenciando, pois a pesquisa proporciona a este fazer uma avaliação da prática em sala de aula, oferecendo subsídios para observar e conhecer minuciosamente os alunos, tentando encontrar as possíveis soluções para os problemas que surgirem durante a prática de ensino, contribuindo para sua melhoria. Sendo assim, é importante tentar criar meios que façam com que os alunos tenham vontade de ir e permanecer na escola, tendo um bom desempenho e sucesso quanto ao processo de aprendizagem, além da satisfação como profissional da educação. REFERÊNCIAS 8 ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN 2176-7033 V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 08 a 10 de setembro de 2011 UFS – Itabaiana/SE, Brasil ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de Ensinar. 11a Ed., São Paulo, Cortez Editora/Autores Associados, 1985. 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