EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO
EDITOR: Claudio Fernandez SUBEDITOR: Alexandre Falcão
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Rio de Janeiro, 15 de Agosto de 2013 - Número 4687
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Grupo Ultra beberica etanol com sede de grande produtor
A produção de etanol entrou no radar do Grupo Ultra. Por ora, o projeto não passa de uma semente, mas, dentro da
empresa, já haveria estudos para a entrada no setor sucroalcooleiro. O grupo teria, inclusive, contratado um banco de
investimentos para garimpar possibilidades de aquisição. Não é preciso ser um gênio para identificar as sinergias entre
a produção de álcool e a distribuição de combustíveis, um dos principais negócios do Ultra por meio das bandeiras
Ipiranga e Texaco. Menos ainda para deduzir que o objetivo seria reprisar o modelo adotado por Cosan e Shell, que
juntaram suas usinas sucroalcooleiras e suas bombas de gasolina sob a marca Raízen.
O setor sucroalcooleiro não vive seus melhores dias, vide a suspensão quase epidêmica de novos projetos de expansão.
O que este cenário tem de preocupante tem também de atrativo. A queda nos preços do etanol e o crescente nível de
endividamento do setor pesam a favor dos interesses do Ultra. Para quem quer entrar no clube pagando baratinho pelo
título de sócio, a hora é essa. O mercado está extremamente ofertado de ativos depreciados. Somente em São Paulo e
na Região Centro- Oeste há mais de 40 usinas à venda, a maior parte afetada pelo binômio alta dívida e baixa
rentabilidade.
Alguns dos ativos nas prateleiras do setor permitiriam ao Grupo Ultra desembarcar na indústria sucroalcooleira já com
razoável porte. É o caso, por exemplo, das usinas São Luiz e São João, localizadas, respectivamente, em Pirassununga
e São João da Boa Vista, em São Paulo. Há mais de um ano a espanhola Abengoa procura um comprador para as duas
plantas, adquiridas da Dedini Agro, em 2008, por aproximadamente US$ 700 milhões - quase US$ 400 milhões em
dívidas. Juntas, elas têm capacidade para a moagem de mais de 5,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano.
Cristina Kirchner asfixia térmica Uruguaiana
É cada vez mais delicada a situação da térmica Uruguaiana, que a norte-americana AES vem tentando vender para a
estatal argentina YPF - ver RR nº 4.664. O governo Cristina Kirchner tem criado mil e um óbices para fechar um novo
acordo de fornecimento de gás para a geradora, essencial na composição da matriz energética do Rio Grande do Sul. A
questão já se tornou um assunto de Estado. Por solicitação direta do governador Tarso Genro, o próprio ministro
Edison Lobão tem conduzido as tratativas com os assessores de Cristina Kirchner, que, até o momento, se mantém
irredutível.
Não é de hoje que os hermanos criam problemas para a operação da térmica. Mas, agora, Lobão está convicto de que
há outro caroço debaixo deste angu bilateral. O governo argentino estaria agindo com o deliberado objetivo de
depreciar a termelétrica e, desta forma, facilitar sua venda para a YPF a um preço de ocasião. Se serve de alento,
talvez as eleições primárias do último domingo na Argentina tenham trazido boas novas. Em tempos de contabilidade
criativa há derivações inventivas para todos os gostos. Na semana passada, em uma roda regada a nostalgia, um
professor Pardal do mercado, a título de provocação, propunha que a Bovespa, entidade de direito privado e fim
lucrativo, criasse uma "Bovespar". Esse braço de capitalização consolidaria a grande maioria das corretoras
independentes, que se encontram com a língua de fora. Seria a derradeira forma de enfrentar os conglomerados
bancários e os tubarões de capital estrangeiro. Aaaaah, perguntaria a concorrência ruborizada: E o conflito de
interesse? E como fica a chinese wall? Seria o fim das pequenas instituições? Detalhes tão somente. Nada que a
avassaladora criatividade em voga não possa resolver. Em tempo: a Bovespa tem R$ 2 bilhões em caixa.
E se houvesse uma "Bovespar"?
Em tempos de contabilidade criativa há derivações inventivas para todos os gostos. Na semana passada, em uma roda
regada a nostalgia, um professor Pardal do mercado, a título de provocação, propunha que a Bovespa, entidade de
direito privado e fim lucrativo, criasse uma "Bovespar". Esse braço de capitalização consolidaria a grande maioria das
corretoras independentes, que se encontram com a língua de fora. Seria a derradeira forma de enfrentar os
conglomerados bancários e os tubarões de capital estrangeiro.
Aaaaah, perguntaria a concorrência ruborizada: E o conflito de interesse? E como fica a chinese wall? Seria o fim das
pequenas instituições? Detalhes tão somente. Nada que a avassaladora criatividade em voga não possa resolver. Em
tempo: a Bovespa tem R$ 2 bilhões em caixa.
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Darby Overseas
A gestora norte-americana Darby Overseas está esculpindo um fundo para investimentos em infraestrutura no Brasil.
A obra deve sair do forno no início de 2014.
Poliglota
Após comprar a Cel- Lep, a gestora norte-americana HIG Capital marcha na direção de outra escola de idiomas: a
Berlitz, que tem 20 unidades em sete estados. Consultada em nome da HIG, a Cel-Lep não se pronunciou. Já a Berlitz
negou qualquer negociação para a venda do controle.
Blindagem
A Avibrás estaria em conversações com a estatal Russian Technologies para uma parceria voltada à produção de
mísseis portáteis. O projeto, no entanto, já enfrentaria resistências no Alto-Comando das Forças Armadas, que teme a
transferência de tecnologias específicas. A Avibrás é uma importante fornecedora de equipamentos e serviços para o
Exército brasileiro.
Sete Brasil
A vida anda difícil para a Sete Brasil, que atua na construção e afretamento de sondas para exploração de petróleo.
Não bastasse o risco de redução dos aportes da Petrobras, sua maior acionista - ver RR edição nº 4.668 -, a Funcef
estaria preparando seu desembarque do negócio. Já teria, inclusive, oferecido sua participação à Previ.
Furnas
Às vezes, Cesar Zani, diretor de operações de Furnas, parece pensar que é o presidente da estatal. Nestas horas, o real
titular do cargo, Flavio Decat, é obrigado a colocar Zani no seu devido lugar.
Cadê ele?
Apenas uma curiosidade: o que o ex-presidente da Siemens no Brasil, Adilson Primo, afastado por suspeita de desvio
de recursos, teria a falar sobre os contratos da empresa com o metrô de São Paulo?
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