EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO EDITOR: Claudio Fernandez SUBEDITOR: Alexandre Falcão REDAÇÃO: Tel (0xx21) 2509-5399 / FAX (0xx21) 2516 1956 www.relatorioreservado.com.br Tel: (21) 2509-5399 r. 238. Email: [email protected] Rio de Janeiro, 09 de Agosto de 2013 - Número 4683 Documento gerado por: [email protected] Sulfabril encontra um fio de esperança Um dos mais conturbados e longevos processos de falência envolvendo uma grande empresa nacional teve um novo e importante capítulo. A juíza responsável pelo caso, Quitéria Tamanini Peres, da 1ª Vara Cível de Blumenau, determinou a liberação de recursos para o pagamento de R$ 9 milhões aos funcionários da Sulfabril. Por si só, a cifra representa uma gotícula em um oceano: equivale a apenas 15% da dívida trabalhista ou menos de 2,5% do passivo total da tecelagem, que já estaria na casa dos R$ 400 milhões. A decisão, no entanto, vale mais pelo seu efeito simbólico e sinalizador. Ela reacendeu a expectativa de que a Justiça, enfim, autorize a realização de um leilão para a venda da Sulfabril, colocando um ponto final numa novela que se arrasta desde 1999, quando a falência da companhia foi decretada. Revigorados pela decisão judicial, nas últimas semanas os próprios funcionários têm procurado os bancos credores da empresa - uma extensa lista que reúne Itaú, Banco do Brasil, Citibank e Société Générale, entre outros. Os trabalhadores vêm tentando convencer as instituições financeiras a capitanearem um consórcio que se candidataria à compra da indústria catarinense. A formação desta tropa de choque teria dois objetivos: pressionar a Justiça a marcar o leilão e atrair uma empresa do setor para a empreitada, o que, já na partida, garantiria o posterior desembarque dos bancos. Companhias do setor, como a também catarinense Malwee, teriam sido sondadas. Procurada pelo RR, a Sulfabril negou o interesse dos funcionários e dos bancos na aquisição do controle. Afirmou ainda que o "processo de venda segue normalmente e o tempo oportuno será definido pela Justiça". É exatamente o que os credores mais querem ouvir. Ao longo destes 14 anos, a falência da empresa tem ricocheteado nas paredes dos insondáveis labirintos do Judiciário. Por duas vezes, o leilão para a venda da companhia esteve na iminência de ser marcado. Na mais recente, em 2009, o Grupo TKR Participações chegou a se candidatar à aquisição da tecelagem. Em ambos os casos, no entanto, o sócio controlador e ex-presidente da companhia, Gerhard Horst Fritzsche, afastado da gestão durante o processo de falência, conseguiu embargar a operação. Fritzsche, aliás, é responsável direto por colocar mais tempero neste caldeirão jurídico. O empresário foi acusado de irregularidades na transferência de ativos da Sulfabril a terceiros. Em 2005, acabou condenado pela 1ª Vara Criminal de Blumenau por crimes falimentares que teriam sido cometidos antes da falência da companhia. Em um ponto, os funcionários da Sulfabril e os bancos já estão de pleno acordo: o leilão judicial é visto como a única possibilidade para o soerguimento da empresa e a consequente quitação da maior parcela possível do passivo. Mesmo carregando sobre as costas uma falência de quase uma década e meia, a companhia continua produzindo em sua fábrica de Blumenau. No entanto, como não poderia deixar de ser, a tecelagem está distante de seus melhores dias, quando chegou a faturar por ano mais de US$ 200 milhões e somou cerca de seis mil empregados. Nos últimos três anos, teria apresentado uma receita média na casa dos R$ 70 milhões Eletrobras Já existem articulações no governo para um novo empréstimo do BNDES à Eletrobras. A cifra ficaria próxima dos R$ 2,5 bilhões que a estatal recebeu recentemente para conseguir pagar seus dividendos. Lenovo A Lenovo já teria programado para 2014 uma nova ampliação de sua fábrica de computadores em Itu, que passa, neste momento, por obras de expansão. A decisão reduz ainda mais as possibilidades de o grupo chinês fazer novas aquisições no país ? no ano passado comprou a CCE Informática. Desembarque O Brasil entrou no mapa da austríaca Senoplast, uma das maiores fabricantes europeias de filmes plásticos. Executivos da companhia fizeram chegar ao ministro Fernando Pimentel a intenção de construir uma planta no país em 2014. Ferrugem Mesmo com o câmbio contra, a direção da Rexam no Brasil está fazendo contorcionismos para aumentar as exportações de latinhas de alumínio e compensar, ao menos em parte, a estagnação do mercado interno. Por aqui, a empresa já vai festejar se conseguir igualar os 12 bilhões de latinhas vendidas no ano passado. Copyright Rletório Reservado - Negócios & Finanças. Todos os direitos reservados. é Proibida a reprodução do conteúdo deste jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita. As informações puvlicadas neste veículo não exprimem declarações oficiais das empresas e personagens citados, à exceção de circunstanciais afirmações de caráter formal, identificadas pela divulgação entre aspas. EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO EDITOR: Claudio Fernandez SUBEDITOR: Alexandre Falcão REDAÇÃO: Tel (0xx21) 2509-5399 / FAX (0xx21) 2516 1956 www.relatorioreservado.com.br Tel: (21) 2509-5399 r. 238. Email: [email protected] Rio de Janeiro, 09 de Agosto de 2013 - Número 4683 Documento gerado por: [email protected] Ecorodovias A Ecorodovias, empresa de concessões da CR Almeida, planeja uma emissão no exterior. Quem sabe, com os recursos em mãos, os herdeiros de Cecílio do Rego Almeida não compram a parte da italiana Impregilo? Inferno A húngara Hell, que chegou ao Brasil no ano passado, promete fazer o diabo para comprar empresas nacionais e ganhar terreno no mercado de bebidas energéticas. O primeiro nome da lista seria o da Globalbev, que domina 10% do setor. Fundo Brasil A Hamilton Lane, uma das maiores gestoras de recursos dos Estados Unidos, com aproximadamente US$ 130 bilhões em carteira, está montando um fundo de private equity voltado ao Brasil. Na mira, o setor de varejo e empresas de commodities agrícolas. Colombo Adelino Colombo está novamente à procura de um executivo. Dois nomes à frente de redes varejistas concorrentes já foram procurados. O difícil é convencê-los de que, desta vez, a profissionalização da Lojas Colombo é para valer. Recauchutagem A luz amarela está piscando no painel da Goodyear. O crescimento das vendas no primeiro semestre ficou abaixo da expectativa. Caso o desempenho se repita nos próximos meses, a direção da empresa deverá reavaliar o plano de investimentos no Brasil. Procurada, a empresa garantiu que vai manter os investimentos previstos para 2013. Cancela As negociações para o desembarque da Cosan na ALL voltaram a engarrafar. Os acionistas Wilson de Lara e Ricardo Arduini teriam feito novas exigências para reduzir sua participação na empresa. Copyright Rletório Reservado - Negócios & Finanças. Todos os direitos reservados. é Proibida a reprodução do conteúdo deste jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita. As informações puvlicadas neste veículo não exprimem declarações oficiais das empresas e personagens citados, à exceção de circunstanciais afirmações de caráter formal, identificadas pela divulgação entre aspas.