EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO EDITOR: Claudio Fernandez SUBEDITOR: Alexandre Falcão REDAÇÃO: Tel (0xx21) 2509-5399 / FAX (0xx21) 2516 1956 www.relatorioreservado.com.br Tel: (21) 2509-5399 r. 238. Email: [email protected] Rio de Janeiro, 04 de Fevereiro de 2013 - Número 4555 Documento gerado por: [email protected] NWalter Faria junta os cacos das mais diferentes garrafas Parece até que Walter Faria, dono da cobiçada Petrópolis, está se preparando para um porvir longe de garrafas e engradados. Seu percurso empresarial é cada vez mais inusitado e oblíquo, com negócios que passam a léguas do mercado cervejeiro e, aparentemente, não guardam qualquer conexão ou sinergia entre si. Depois de investir no setor elétrico, com a compra de uma participação na Electra Energy, Faria está perto de fincar raiz no agronegócio. Segundo informações obtidas junto à Imcopa, o empresário é o principal candidato a salvar a lavoura da companhia paranaense, uma das maiores produtoras de soja do Brasil. Fontes próximas a Frederico Busato Junior, controlador da empresa, afirmam que ele vem mantendo negociações com Faria. As conversas envolveriam tanto a venda de uma participação quanto a transferência integral do controle. Consultada, a Imcopa negou a operação. Walter Faria, por meio da assessoria da Petrópolis, declarou "não ter informação sobre o assunto". Não custa lembrar que a Petrópolis mantém uma parceria com a Imcopa para a venda de soja desde 2008. Na época, circularam no setor informações de que o acordo era apenas um biombo, por trás do qual Faria teria acertado um contrato para a aquisição da empresa paranaense. Às vezes, o tal mercado erra o santo e o milagre; às vezes, só não acerta o horário da missa. O fato é que, hoje, a Imcopa se tornou um campo minado. Com dívidas na casa dos R$ 800 milhões, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial no início do ano. Há cerca de três anos, Busato apostou todas as suas fichas em um acordo extrajudicial com os credores, na expectativa de ganhar fôlego para recapitalizar a companhia. Desde então, no entanto, a situação se agravou. Ressalte-se que a Imcopa tem seus atrativos, a começar por dois complexos industriais no Paraná, com capacidade para esmagar mais de dois milhões de toneladas de soja por ano. Talvez uma coisa seja uma coisa e outra coisa não passe de outra coisa. No entanto, este processo de diversificação de negócios suscita a ideia de que Walter Faria está preparando o terreno para a venda da Petrópolis. Olhando-se para as atuais condições do mercado, o momento parece mais do que propício. A indústria cervejeira passa por um período de apreciação generalizada. Deve isso ao fenômeno AmBev, que puxou o valuation dos demais ativos do setor. Por sua vez, a Petrópolis nunca esteve tão valorizada e cobiçada. Passou a Kirin/Schincariol no ranking e tem feito sucessivos investimentos no aumento do parque fabril. É por essas e outras que a Heineken não sai da porta de Walter Faria. KKR O fundo KKR tem feito gestões junto ao governo do Rio para comprar uma participação minoritária na Cedae. Não custa lembrar que a empresa acaba de suspender seu IPO. InBrands sua a camisa para manter grifes A InBrands e a Herchcovitch, ao que parece, não cabem mais na mesma passarela. O estilista Alexandre Herchcovitch teria feito uma oferta para recomprar sua grife, pendurada no cabide da holding da área de moda desde 2008. Segundo uma fonte que participa das negociações, a marca vale aproximadamente R$ 12 milhões. Se confirmada, a ruptura será o último ponto sem nó em uma relação cada vez mais esgarçada. Alexandre Herchcovitch está insatisfeito com a estratégia imposta pelo grupo para a grife e com a própria performance do negócio. Consultada, a InBrands negou qualquer negociação para a venda da Herchcovitch. O episódio é o primeiro grande desafio de Michel Neves Sarkis, que assumiu a presidência da InBrands há cerca de dois meses. Sarkis vem tentando debelar o descontentamento de Alexandre Herchcovitch com a promessa de um realinhamento da marca e novos investimentos em marketing. Acena também com a possibilidade do estilista voltar a ter maior ingerência sobre o negócio. Uma das maiores missões de Sarkis é justamente estancar a deserção de parceiros, que se tornou uma marca da InBrands. Nos últimos anos, as grifes Isabela Capeto, Bintang e Roots House deixaram o negócio ? todas foram recompradas pelos antigos controladores após desentendimentos com a holding. Em grande parte, os atritos teriam sido motivados pelo estilo abrasivo de gestão de Bruno Medeiros, antecessor de Sarkis. Kasinski Após gastar muito combustível financeiro e dar vários cavalos de pau na gestão da companhia, a chinesa CR Zongshen está conseguindo acelerar as vendas da Kasinski. A fabricante de motos deve fechar o primeiro semestre com um aumento de 15% na receita em comparação com igual período em 2012. Copyright Rletório Reservado - Negócios & Finanças. Todos os direitos reservados. é Proibida a reprodução do conteúdo deste jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita. As informações puvlicadas neste veículo não exprimem declarações oficiais das empresas e personagens citados, à exceção de circunstanciais afirmações de caráter formal, identificadas pela divulgação entre aspas. EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO EDITOR: Claudio Fernandez SUBEDITOR: Alexandre Falcão REDAÇÃO: Tel (0xx21) 2509-5399 / FAX (0xx21) 2516 1956 www.relatorioreservado.com.br Tel: (21) 2509-5399 r. 238. Email: [email protected] Rio de Janeiro, 04 de Fevereiro de 2013 - Número 4555 Documento gerado por: [email protected] Operação-trato r O governo está semeando uma nova safra de crédito para estimular a venda de máquinas agrícolas. O adubo financeiro sairá dos cofres do BNDES e do BB. Freio na Anatel O ministro Paulo Bernardo quer; a Anatel, logicamente, muito mais. No entanto, Dilma Rousseff não está muito disposta a entregar à agência a responsabilidade pela regulação do marco civil da internet - o projeto de lei se arrasta no Congresso há meses. Na visão do Planalto, a Anatel já está mandando demais. Jekyll and Hyde Isso sim é chinese wall. Nas últimas semanas, o BTG Pactual teria vendido um volume expressivo de ações da Gol. Há pouco mais de um mês, o mesmo BTG, ou melhor, "outro" BTG, por meio de seu departamento de research, recomendou a compra de papeis da companhia aérea. Consultado, o BTG declarou que "não comenta rumores de mercado". Luz verde Aos poucos, o presidente da Light, Paulo Roberto Pinto, está consertando os fios desencapados deixados por seu antecessor, Jerson Kelman. O executivo conseguiu o aval dos acionistas, a começar, claro, pela Cemig, para ampliar os investimentos e promover mudanças na diretoria. Copyright Rletório Reservado - Negócios & Finanças. Todos os direitos reservados. é Proibida a reprodução do conteúdo deste jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita. As informações puvlicadas neste veículo não exprimem declarações oficiais das empresas e personagens citados, à exceção de circunstanciais afirmações de caráter formal, identificadas pela divulgação entre aspas.