EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO EDITOR: Claudio Fernandez SUBEDITOR: Alexandre Falcão REDAÇÃO: Tel (0xx21) 2509-5399 / FAX (0xx21) 2516 1956 www.relatorioreservado.com.br Tel: (21) 2509-5399 r. 238. Email: [email protected] Rio de Janeiro, 15 de Agosto de 2012 - Número 4441 Documento gerado por: [email protected] General Mills lança seu próprio "Fome Zero" no Brasil A General Mills parece disposta a deixar para trás os tempos de inanição de sua operação brasileira, que jamais foi compatível com o porte e os resultados do grupo, um dos maiores fabricantes mundiais de alimentos. O principal executivo da companhia para a América Latina, Sean Walker, que se habituou a trabalhar com orçamentos dietéticos para o país, está debruçado sobre o maior plano de investimentos para o mercado brasileiro em mais de uma década. Os valores giram em torno dos US$ 150 milhões. A olho nu, pode até parecer um prato light para um grupo do porte da General Mills, com receita global de quase US$ 17 bilhões por ano. Mas a cifra é considerável se comparada ao histórico do grupo no Brasil nos últimos anos, sobretudo após a venda da Forno de Minas e o fim da produção das massas Frescarini. A empresa tornou-se praticamente uma casca sem recheio. Ficou restrita à importação e produção de sorvetes Häagen-Dazs. A mudança na dieta da General Mills no Brasil é consequência da compra global da francesa Yoplat e da aquisição local da fabricante de temperos e bebidas à base de soja Yoki. Parte dos recursos será destinada justamente ao relançamento dos iogurtes com a marca Yoplat, que estão fora das prateleiras do país há 16 anos. Os norte-americanos também trabalham em um plano de expansão da Yoki, que deverá incluir a construção de mais uma fábrica, em São Paulo ou em Minas Gerais. Consultada pelo RR, a General Mills silenciou. BNDES O BNDES vai pisar no gramado e estimular a fusão entre empresas da indústria calçadista. O principal objetivo é estancar a sangria de postos de trabalho no setor. Procurado pelo RR, o banco não quis se pronunciar sobre o assunto. Anvisa escreve por linhas esfumaçadas Há um tênue limite entre a melhor das intenções e seu resultado efetivo quando se trata de políticas públicas. A Anvisa está atravessando essa fronteira, onde a boa ação contradita seu próprio benefício na prática, A priori, saúde é o que tem pressa e o resto não interessa. Se a agência reguladora perguntar à Receita Federal, vai ouvir do Leão que ele concorda, mas que os caminhos podem ser outros. Desde que a Anvisa proibiu a venda de cigarros aromatizados, em março deste ano, houve um aumento expressivo da entrada de produtos ilegais no país, provenientes, em sua maioria, do Paraguai. Só nos últimos dois meses, a participação de cigarros contrabandeados no mercado brasileiro cresceu de 28% para 32%. Ressalte-se que, antes da decisão da Anvisa, este índice estava mais ou menos estagnado há cerca de um ano. Mas, após a resolução da entidade, bastaram 60 dias para um aumento de quatro pontos percentuais. Anualizado, este número representa uma perda de arrecadação fiscal da ordem de R$ 3 bilhões. Independentemente da ótica, está se fumando, no mínimo, a mesma quantidade de cigarros e há menos recursos fiscais para se aplicar na saúde pública. E esta fumaça tende a ficar ainda mais espessa. Simulações feitas na esfera do próprio governo indicam que, na atual toada, a fatia de produtos contrabandeados no mercado nacional poderá chegar a 50% em 2014. Ou seja: nesse ritmo, como se não bastasse a perda direta de arrecadação tributária, o Brasil ainda vai exportar postos de trabalho da indústria tabagista. Em grande parte, o aumento do contrabando se deve justamente à entrada de cigarros para atender a uma demanda reprimida, ou seja, consumidores habituados aos produtos aromatizados, que ficaram sem outra opção. E o que é pior: esta fatia do mercado passou a ser suprida por cigarros de procedência duvidosa e fabricados sabe-se lá com que matéria-prima. Vai ver que, para a Anvisa, apenas o mercado legal é questão de saúde pública. No final, quem paga o pato, por mais incrível que pareça, é a própria sociedade. Concórdia Segundo uma fonte ligada à própria instituição, o exministro Luiz Fernando Furlan e o herdeiro Luiz Furlan estão com as portas da corretora Concórdia abertas para a chegada de um novo sócio. Procurada, a Concórdia negou a operação. Copyright Rletório Reservado - Negócios & Finanças. Todos os direitos reservados. é Proibida a reprodução do conteúdo deste jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita. As informações puvlicadas neste veículo não exprimem declarações oficiais das empresas e personagens citados, à exceção de circunstanciais afirmações de caráter formal, identificadas pela divulgação entre aspas. EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO EDITOR: Claudio Fernandez SUBEDITOR: Alexandre Falcão REDAÇÃO: Tel (0xx21) 2509-5399 / FAX (0xx21) 2516 1956 www.relatorioreservado.com.br Tel: (21) 2509-5399 r. 238. Email: [email protected] Rio de Janeiro, 15 de Agosto de 2012 - Número 4441 Documento gerado por: [email protected] Vale-transporte As maiores companhias de transporte rodoviário de passageiros - à frente do comboio, Itapemirim e Viação 1001 - têm queimado gasolina em Brasília. Fazem lobby para que o governo renove automaticamente concessões de linhas interestaduais que já venceram. Apelam até para o risco de um apagão rodoviário durante a Copa. O Ministério dos Transportes, por sua vez, defende a realização de novos leilões. Procuradas, Itapemirim e Viação 1001 não se pronunciaram. Descalibrado A fabricante de pneus Bridgestone está reavaliando o projeto de abrir cinco lojas próprias até o início de 2013. Os resultados da primeira unidade com a bandeira CarClub Firestone não enchem nem o estepe. Consultada, a Bridgestone não se manifestou sobre o assunto. Filme velado O escândalo financeiro da Olympus em Tóquio queimou o filme da empresa no Brasil. Os japoneses discutem o cancelamento da ampliação da fábrica de máquinas fotográficas de Manaus. Procurada, a Olympus nada disse. TI nos Pampas Tarso Genro tem propalado pelos quatro cantos que vai lançar um pacote de estímulos para a criação de um polo de TI no Rio Grande do Sul. Curto-circuito Jerson Kelman, ex-presidente da Light, e Djalma Moraes, nº 1 da Cemig, são dois fios que jamais poderão ser juntados novamente. É o que garante quem assistiu à catarse de Kelman no dia em que ele foi comunicado de sua saída. O executivo falou poucas e boas de Moraes. A fonte do RR, inclusive, crava que sua estada no Conselho da Light é apenas pró-forma. Durará até a poeira baixar. Copyright Rletório Reservado - Negócios & Finanças. Todos os direitos reservados. é Proibida a reprodução do conteúdo deste jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita. As informações puvlicadas neste veículo não exprimem declarações oficiais das empresas e personagens citados, à exceção de circunstanciais afirmações de caráter formal, identificadas pela divulgação entre aspas.