A Valorização das pessoas nas organizações Uma das temáticas mais discutidas dizem respeito a valorização do ser humano nas organizações. “O ativo mais importante das organizações são seus colaboradores”. Porém, no cotidiano turbulento onde grandes decisões são tomadas, será que os gestores conseguem ter essa prática de valorizar os seus colaboradores? Nestas relações de trabalho tão ricas em contradições e ruídos na comunicação esta valorização poderá vir a ser depreciada ou simplesmente não trabalhada por falta de preparo, habilidades e ou competências dos líderes? Notadamente, observa-se um conjunto de práticas onde se busca valorizar o homem no trabalho através de várias ações tais como: uma boa renumeração ou planos de benefícios que estimulem os seus colaboradores com percentuais, horas extras, etc. No entanto o grande método para se valorizar pessoas é sem dúvida a capacidade dos líderes saber conviver com as diversidades de conhecimentos e especialidades e as adversidades construídas ao longo destas relações profissionais e inter-pessoais carregadas de subjetividades no ambiente de trabalho. O ser humano em busca de sua segurança e satisfação de suas necessidades primárias (alimentação, moradia, renumeração, manutenção familiar) recorre á atividade de trabalho. Porém, ele também necessita de crescimento e reconhecimento pelas competências adquiridas mantendo sua auto-estima, pois ela fortalece o vínculo com a organização e mantém acesa a fidelidade de conquistar e obter mais resultados. Neste espaço de relações subjetivas e objetivas ou seja, de sentimentos, emoções, desejos e necessidades do humano e a busca da organização por resultados eficientes e eficazes exige que os gestores e líderes atuais mantenham uma conduta baseada em atitudes humanas, consolidadas no respeito, sinceridade, carinho, reconhecimento, empatia, acompanhamento, feedback, transparência e padrões éticos. Então, um dos maiores desafios para gestores e líderes é buscar através de um planejamento estratégico a transformação dos investimentos de capacitação técnica, programas de prevenção, de educação e qualidade de vida em projetos que alcancem não só as metas organizacionais mais também que tenham sentido nas vidas pessoais dos colaboradores. Essa vinculação entre as atividades, ações e projetos oferecidas ao colaborador que são externas as da rotina específica do seu posto de trabalho devem promover a consciência social e ética de novos valores, criando uma aderência natural e espontânea do colaborador participar pois, o mesmo se sente prestigiado e reconhecido no seu valor máximo o de ser uma pessoa humana com aspirações e sonhos crescentes de busca eterna da satisfação e bem-estar no trabalho Autora: Leidismar Fernandes Nalasco Terapeuta ocupacional, Mestre em educação em saúde. Consultora do GESPÚBLICA.