Antes de 1988 a saúde pública era restrita; INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) • Quem não contribuía não era atendido. Em 1988 a nova constituição previa a criação de um novo sistema de saúde, a lei prevê um atendimento único e universal. Universal – deve atingir amplamente e irrestritamente a todos os cidadãos, independentemente da classe social, com financiamento público e alcançando uma enorme gama de vertentes da saúde. O sistema privado ficaria com a parte suplementar, por exemplo, tratamentos e procedimentos específicos. Segmentada – atinge nichos distintos da sociedades, por exemplo, os mais pobres ou um determinado grupo profissional. Aí, o público e o privado se misturam na sociedade, tanto na questão do financiamento, quanto no atendimento. Digamos que um completa o outro. 64 mil unidades de saúde 5.900 hospitais 200 mil agentes comunitários 20 mil equipes de saúde de família 1,5 bilhão de atendimentos ambulatoriais 12 milhões de internações 300 milhões de exames laboratoriais 1 milhão de tomografias 160 mil ressonâncias 6,5 milhões ultra-sonografias 8 milhões de seções de hemodiálise 23.400 transplantes de órgãos e tecidos 105 mil cirurgias oncológicas 140 milhões de vacinas aplicadas 13 milhões de hipertensos e 4,5 milhões de diabéticos não têm acesso ao SUS; Estima-se que 25% dos portadores de tuberculose, malária e hanseníase estejam sem tratamento; 10 milhões de obesos não são atendidos de forma adequada no sistema público; A fila para próteses é de aproximadamente 1 milhão de pessoas; Cerca de 90 mil pessoas aguardam uma vaga para radioterapia; Para fazer um parto, o SUS paga menos da metade do que na rede privada de saúde. • Fontes: Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde – Conasems e Ministério da Saúde O que são condições agudas? Doenças de condições agudas são caracterizadas pela manifestação abrupta, duração limitada, causa simples, diagnóstico e prognóstico precisos e intervenções que, em geral, levam à cura, como gripe, dores de cabeça etc. O que são condições crônicas? Doenças de condições crônicas são caracterizadas pela manifestação gradual, duração longa ou indefinida, causas múltiplas ou que mudam ao longo do tempo, diagnóstico e prognósticos incertos e intervenções que, em geral, não são decisivas, têm efeitos adversos e não levam à cura imediata. São exemplo desse tipo de doenças diabetes, câncer e tuberculose. Os hábitos e a rotina social influenciam diretamente no surgimento de algumas “doenças modernas” • Depressão, estresse e obesidade. • A falta de atividades físicas (sedentarismo) e hábitos não saudáveis como consumo de tabaco, álcool e alimentos processados, também são reflexos sociais. O SUS é a segunda maior despesa do setor público, ficando atrás apenas da Previdência Social; R$ 40 bilhões garantem entre R$ 120 e R$ 150 anualmente por habitante, ou seja, cerca de 50 centavos por dia. Os hospitais do SUS têm uma taxa média de ocupação de 28,8% (dados de 2005) muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (80%). Em 2005, dos 5.561 municípios brasileiros, apenas 198 tinham uma UTI neonatal para atender casos de bebês prematuros. Enquanto um profissional que atende por convênio médico recebe em média R$ 42 por consulta (dados de 2007), um médico do SUS ganha R$ 10 pela consulta, valor reajustado em setembro de 2007 (antes era R$ 7,00). O salário de um médico que trabalha no regime de plantão no SUS varia de R$ 700 a pouco mais de R$ 2 mil mensais em um plantão de 10 a 20 horas semanais, dependendo do Estado. Normalmente, os médicos do SUS são profissionais recém-formados, muitos sem ter feito nem mesmo residência médica. Um dos melhores salários pagos pelo SUS é para os médicos do Programa Saúde da Família, os médicos podem receber de R$ 5 mil a R$ 7 mil aproximadamente. Sistema de Saúde Suplementar: • Os planos atendem cerca de 42,5 milhões de brasileiros, segundo dados de 2006 da Agência Nacional de Saúde Suplementar.