IE327 – Prof. Jacobus Cap. 8 Modelagem de Pequeno Sinal para Baixas e Médias Freqüências (parte 2) 8.3 Modelo de Pequeno Sinal para a parte Intrínseca em Freqüência Média - Anteriormente, considerou-se um pequeno sinal de Baixa Freqüência variando ao redor das tensões d.c. . Desprezou-se o “Efeito de Carga Armazenada”. Mas o que é “Efeito de Carga Armazenda” ? Q I t Antes Q C (sempre), V havia isso... - Agora (seção 8.3), considera-se “Operação Quase- Estática” e leva-se em conta parte do “Efeito de Carga Armazenda”. Aplicar-se-á Média Freqüência… P1.: Mas o que é “Operação Quase - Estática” R1.: Os vários valores de tensão ocasionarão valores de corrente e cargas elétricas como se fossem grandezas d.c. P2.: Não é estranho as correntes continuarem a ser como se as tensões fossem d.c. e não serem a soma de uma componente devido aos capacitores com as próprias correntes d.c. ? - Será considerado inicialmente apenas a parte Intríseca e na seção 8.4 adiciona-se os efeitos da parte Extrínseca. - A “Ionização de Impacto” é desconsiderada... Essa é aquela que foi considerada nas seções anteriores deste capítulo, que produziam uma corrente . I DB 8.3.2 - Capacitâncias Intrínsecas. O índice “0” ao lado das grandezas significa “Ponto Quiescente”. ( Fig. 8.15 a ) Transistor polarizado Com 4 tensões d.c. em um certo ponto de operação. Considera-se: -Inv. Forte; -Aumento de tensões; -“Estado Permanente” das tensões de antes e depois da variação. ( Fig. 8.15 ) Medida das Capacitâncias Intrínsecas. Capacitâncias surgidas devido a VS : Do cap. 3 QG Qo QI QB 0 QG QI QB 0 QG Cgs VS QB Cbs VS ( Fig. 8.15 b ) Efeito de um pequeno Aumento na Tensão de Fonte (Vs). Apresentação em detalhe de uma das capacitâncias surgidas devido a variação de tensão na Fonte... ( Fig. 8.16 ) Significado de Cgs , a Capacitância Intrínseca de gate-source para pequeno-sinal. Capacitâncias surgidas devido a VD : Do cap. 3 QG Qo QI QB 0 QG QI QB 0 QG Cgd VD QB Cbd VD ( Fig. 8.15 c ) Efeito de um pequeno aumento na Tensão de Dreno (Vd). Capacitâncias surgidas devido a VB : Do cap. 3 QG Qo QI QB 0 QG QI QB 0 QG QC 0 QG Cgb VB ( Fig. 8.15 d ) Efeito de um pequeno aumento na Tensão de Corpo (Vb). QG Cgs VS QB Cbs VS QG C gs VS QG C gd VD QB Cbd VD QG VD QG Cgb VB QB Cbs VS C gd Cbd C gb QB VD QG VB (8.3.1) VG ,VD ,VB (8.3.2) VG ,VD ,VB (8.3.3) VG ,VS ,VB (8.3.4) VG ,VS ,VB (8.3.5) VG ,VS ,VD Circuito Equivalente de Pequeno Sinal ( Fig. 8.17 ) Simples Circuito Equivalente de Pequeno Sinal para o transistor mos. - Princípio da não-interferência : Exemplo: VS Causa uma carga Cgs VS no terminal g. C gd e C gb não interferem no Efeito Capacitivo de C gs . O V 0 neles. Até quanto é Freqüência Média ? Trabalhando na Inversão Forte, pode-se dizer que o limite superior de freqüência é PROPORCIONAL ( não igual ) a: VGS VT o 2 L Exemplo: Limite de validade ( 8.3.6 ) 0,1o ou até 0,5o Agora, vou ter que desenvolver as 5 capacitâncias obtidas anteriormente...Ou seja, colocá-las em termos de tensões nos terminais... P.: Como fazer isso ? É complicado ? R.: Isso será realizado considerando-se as 3 regiões de inversão separadamente e usando as equações de Cargas Elétricas já desenvolvidas ao longo do Capítulo 4 e Capítulo 7.... Se usarmos as equações do Modelo Completo de Cargas, as novas esquações resultantes serão complexas, mas, usando-se o Modelo Simplificado de Cargas ( sec. 4.5.3 ) ficará mais simples e ainda assim aceitável. Para a Inversão Forte : 2 1 2 1 ' VGS VT 1 QB WLC ox o VSB 3 1 (7.4.15) 2 V V 2 1 ' GS T 1 o VSB Q ' o QG WLC ox 3 1 QB Cbs VS QG C gs VS VG ,VD ,VB QG VD VG ,VD ,VB QB VD C gd Cbd (7.4.17) VG ,VS ,VB C gb VG ,VS ,VB QG VB VG ,VS ,VD Para a Inversão Forte : (continuação) Dependendo do valor escolhido para α, as derivadas podem ser complexas ou não ! (Faz-se, então, duas considerações): Adota-se α = α1 (como no Cap. 4) 1 1 2 o VSB dVT 1 dVSB e considera-se que a variação de α1 com VS e VB é desprezível. P.:Qual a motivação dessa última “assumption” ? R.: Fazer α1 uma constante. Para a Inversão Forte : (continuação) Após todas essas considerações, obtém-se: O Porquê Matemático do comportamento dos gráficos anteriores : Lembrar-se: Aumenta VSB, o VGS Diminui.... VGB = VGS+VSB Como ficam as Capacitâncias na Inversão Forte e Não-Saturação : Consideração: VDS 0 e 1 O Porquê intuitivo dos valores das capacitâncias na Não-Saturação : Lembrar-se do significado Físico da “Capacitância de Junção” (Cap. 1), para explicar porque Cgb=0 ' ' Q I Q B Como ficam as Capacitâncias na Inversão Forte e Saturação : Consideração: VDS V ' DS e 0 Inversão Moderada: Não tem equações de cargas desenvolvidas especificamente para essa região... Por isso, é melhor desenvolver equações de capacitância a partir de um “Modelo Geral de Cargas” para, assim, também avaliar a Inversão Moderada. Expressões para Inversão Moderada serão vistas adiante. Inversão Fraca: 2 ' QB WLC ox VGB VFB 2 4 QG QB Qo C gb QG VB Cgb Cox (7.4.33) (7.4.34) (8.3.5) VG ,VS ,VD 2 2 (8.3.32) 4 VGB VFB Cgd Cgs Cbd Cbs 0 (8.3.33) Modelo Geral de Folha de Cargas Depleção Cgb Cox 2 2 4 VGB VFB (8.3.36) Acumulação (7.4.51) QG WLC ox VGB MS ' C gb QG VB VG ,VS ,VD Cgb Cox (8.3.37) Quando VGB está muito perto de VFB, a consideração de uma fina folha de cargas acumuladas se desfaz... Efeitos de Pequena Dimensão -Saturação de velocidade, modulação de canal, cálculos 2D. -As expressões de Carga levam em conta valores efetivos para contornar os efeitos. Capacitâncias Extrínsecas Cgse Cgde Cbse Cbde Csde Cgbe Capacitância de gate Cgse Cgde WC Cgbe 2LC ob '' É multiplicado por 2, pois C’’ob é a contribuição de cada lado do canal '' o Capacitância de junção (ou seja, substrato) Cbse Cbse AS C ' js lS C '' jsf WC '' jsc Cbse AS C js lS C ' Cbde '' jsf WC '' jsc Capacitância de proximidade de Fonte e Dreno Csde Difícil de avaliar, mas pode ser desprezado ! Exceto para canal curto P.: Por que é difícil avaliar ? R.: Por causa das paredes de source e drain serem não – retas.