IE733 – Prof. Jacobus 7a Aula Cap. 2 A Estrutura MOS de Dois Terminais (parte 3) 2.5.3 Inversão Fraca Já tínhamos que: Q 2q s N A ( S t e ' I Definimos: t e Em inversão fraca: ( S 2 F ) / t S ) (VI) ( S 2F ) t F S 2 F S S S Q ' I 2q S N A 2 S 1 2 S t e ( S 2 F ) t Já tínhamos tam( S 2 F ) t bém que (VIII): VGB VFB S S t e Como p/: S (Fig.2.11) VGB VFB S S 2 2 S VGB VFB sa 2 4 Na inv. fraca, “slope”cte d S n dVGB n 1 1 2 sa (VGB ) n > 1 Isto é de se esperar, pois: Tínhamos que: VGB ox S S 1 n 1 (n = 1 – 1.5) VGB 2q S N A Q ' I Variando sa de F a 2F temos que: Podemos ' QI adotar: 2 sa sa e t e ( sa (VGB ) 2 F ) t 1 sa 2q S N A 2 2 F t e ( sa (VGB ) 2 F ) t Como o “slope” sa x VGB cte, definimos e adotamos: n0 n sa 2 F 1 2 2 F Assim, da Fig.2.11, para sa < 2F 1 sa 2 F VGB VM 0 n0 (VGB VM 0 ) n0t ' M0 Q Q e ' I ' M0 onde: Q 2q S N A 2 2 F (2.5.42) t Q (VGB VM 0 ) ' I Na verdade, n = n0, apenas em VGB = VM0, porém n não muda muito para VGB < VM0 (é uma aproximação). Curva a): sol. exata (rel. VI e VIII) Curva b): (rel.2.5.42) a relação exponencial é boa na inversão fraca! Porém, p/ analise ac, necessitamos dQI’/dVGB, onde aproximações erros . 2.5.4 Inversão Moderada Relação QI’ x VGB : • não é exponencial como na inv. fraca • não é linear como na inv. forte Usar as expressões completas, não explicitas x VGS! - uso de cálculo numérico: é complexo ! - ou usar aproximações, com relações explicitas de S e QI’ versus VGB ! Um procedimento empírico proposto (Cunha et al.): s 2 F 2t sa 2 F ln1 n 2t (2.5.46) onde n e as são funções de VGB, como já vimos. • Para sa 2F 0 •há continuidade em VM0 A mesma expressão pode ser usada também em inv. forte, substituindo s = 0 = cte pela relação anterior. aumenta a precisão nesta região e garante a continuidade em VH0. Similarmente a s, foi proposto: QI’= valor Q t nC sa 2 F de inv. fraca 2 sa É contínua ' P / sa 2 F nCox ( sa 2 F ) 0 em VM0. ' I 2q s N A ' ox A mesma expressão pode ser usada também em inv. forte, substituindo QI’=-Cox’(VGB-VT0), pela relação anterior. aumenta a precisão nesta região e garante a continuidade em VH0. Muitos modelos omitem a região de inversão moderada, com transição abrupta entre inv. fraca e inv. forte. Fig.2.12, confirma que tanto o modelo de inv. fraca (linha b) como o modelo de inv. forte (linha c), resultam em grade erro na região de inv. moderada. 2.6 Capacitância de Pequenos Sinais Aumentando VGB de +VGB +QG’ na porta e -QC’ no substrato, onde QG’ = -QC’ (por neutralidade). ' G dQ C dVGB ' gb Como: VGB = ox + s d ox d s 1 1 1 ' ' ' ' ' Cgb dQG dQG Cox CC onde: ' C ' G dQ dQ C d s d s ' c Já tínhamos a relação básica (III) : QC 2q s N A t e s t s t e 2 F t s (t e Derivando em relação a s obtemos Cc’: t s t ) s t 2 F t s t 1 e e e 1 ' t Cc 2q s N A s t 2 F t s t s t e (t e s t ) 2 t e a) Em acumulação s < 0 ou VGB < VFB Supondo s -3t Cc’ Cgb Cox’ capacitor de placas paralelas, com lacunas acumuladas na superfície do semicondutor. b) Em depleção e inversão s > 0 ou VGB > VFB e supondo s 3t : Q 2q S N A . ' C S t e ( S 2 F ) t C 2q s N A . ' c 1 e ( s 2 F ) t 2 s t e ( s 2 F ) t c) Em inversão: s > F Q Q Q ' C ' B ' I dQ dQ dQ ' ' C Cb Ci d s d s d s ' c ' C ' B ' I onde: ' B dQ C d s Estas são as inclinações das curvas QB’ e QI’ versus s (Fig.2.7). ' dQ ' Ci I d s Realizando as derivadas, obtém-se: ' b C 2q s N A ' b C 2qN A ' i 1 2 s t e e ( s 2 F ) t ( s 2 F ) t 2 s t e ( s 2 F ) t Nota: para s = 2F Cb’ = Ci’ • As expressões acima são exatas. •Se usarmos a aproximação de depleção e folha de cargas, teremos: QB' 2q s N A s C 2q s N A ' b 1 2 s O modelo de folha de carga é bom para QB’, porém resulta em erro considerável na sua derivada, para s 2F Como, Cc’ = Cb’ + Ci’, resulta: 1 1 1 1 1 ' ' ' ' ' ' Cgb Cox Cc Cox Cb Ci É o circuito equivalente de pequenos sinais, que relaciona variações de cargas e potenciais em torno de um ponto de polarização VGB, desprezando estados de interface (Não é a relação entre total de carga e potencial!) Obtenção da curva Cgb’ x VGB: assumir um valor de s e calcule: a) Cc’ Cgb’; b) VGB Traço cheio: condição de equilíbrio, ou quase estático. Tracejado: condição de alta freqüência. Em acumulação: Cgb’ Cox’ Em depleção e inversão fraca: Ci’ << Cb’ C C C ' C .Cb ' gb ' ox ' ox ' b onde, Cb’ c/ VGB Q 2q s N A s ' B C 2q s N A ' b 1 2 s Em inversão moderada: Ci’ c/ VGB Cc’ Cgb Em inversão forte: Ci’ >> Cox’ Cgb’ Cox’ (capacitor de placas paralelas, com muitos elétrons na superfície – similar ao caso de acumulação). As análises e capacitâncias acima, valem para variações quase-estáticas, ou seja, dVGB/dt muito lento. Desta forma, o semicondutor mantém-se em equilíbrio e valem as relações de cargas apresentadas. Um método de medida – C-V Quase-Estático: VGB A dVGB dQG i C gb MOS dt dt C gb i dVGB (usar cte. ) dt Um método de medida C-V ac – alta freqüência: ac = fonte senoidal c/ amplitude (t) VGB varia muito lentamente. Se f 1 Hz comportamento quase-estático Se f alta (ex. > 10 kHz), temos: a) Os majoritários respondem no tempo de relaxação dos portadores (< ps); os portadores no final ou na borda da região de depleção respondem e acompanham o sinal, mesmo com f de alta freqüência. b) Os minoritários só podem variar sua concentração, por processo de geração ou recombinação térmica e difusão, o que é muito lento QI não acompanha o sinal ac (QI = 0) QG = -QB curva pontilhada na Fig.2.18 (transparência 17) c) Se houver um contato externo à camada de inversão, (fonte de um transistor), este pode fornecer os elétrons e Qi pode acompanhar o sinal ac, mesmo em alta f. As capacitâncias diferenciais podem ser usadas p/ obter tangentes de várias curvas da secção 2.5 a) VGB Q Q VFB s Cox' ' B ' I ' ' ' dVGB C C C 1 ' ' i 1 ' Cb Ci ox ' b d s Cox Cox d s Cox' ' dVGB Cox Cb' Ci' Pode ser deduzida também do circuito equivalente! Esta é a inclinação da curva s x VGB (Fig.2.11 – transparência 3) b) d Q ' I dVGB d QI' d s CC . ' ' d s dVGB Cox C Ci ' i ' ox ' b Esta é a inclinação da curva QI’ x VGB (Fig.2.10, parte 2, transparência 10). c) d ln Q ' I dVGB Cox' Ci' ' . ' ' ' Cox Cb Ci QI pela propriedade : d ln f ( x) f ' ( x) dx f ( x) Esta é a inclinação da curva lnQI’ x VGB (Fig.2.12 – transparência 6) d) Como em inversão fraca Ci’ é desprezível, em a) dVGB Cb' 1 ' d s Cox d s n dVGB 1 Cb' 1 ' 1 Cox 2 s É o “slope” da curva s x VGB Efeito de Estados de Interface – Qit’: Foi assumido até aqui: Q 0 Q ' o ' GB (Q Q ) ' B ' I Isto é razoável normalmente, porém podemos ter: Q Q 0 ' o ' it Assim, define-se: ' dQ ' Cit it d s Devemos incluir este termo nas equações e análises anteriores a) 1 1 1 ' ' Cgb Cox Cb Ci' Cit' b) C C n 1 ' Cox ' b ' it Isto afeta, por exemplo: (VGB VM 0 ) n0t ' M0 Q Q e ' I Capacitância em VFB CFB ox Procedimento de cálculo : C ' FB • calcule Cc’(s=0) ox kT si tox 2 • calcule Cgb’ = CFB’: si N A .q Procedimento experimental, a partir da curva C-V: • determine tox de CMAX • determine NA a partir de Cmin (curva de alta freq.) • calcule CFB pela fórmula acima • extraia o valor de VFB da curva C-V • determine o valor de Qo’ a partir de VFB (sendo MS conhecido). 2.7 Resumo de propriedades nas 3 regiões de inversão (Probl. 2.17)