IE733 – Prof. Jacobus 8a Aula Cap. 3 A Estrutura MOS de Três Terminais (parte 1) MOS de 3 Terminais ou Diodo Controlado por Porta VG VC n+ Si - p VB • É um capacitor MOS com uma junção ou diodo n+p justaposta, que permite o acesso e controle do canal. • VC permite alterar o potencial e as cargas no canal. • Este estudo permite entender e caracterizar a estrutura do transistor MOS. 3.2 Contatando a Camada de Inversão • a) e b): cargas e potenciais como no MOS-2T; pois o sistema continua em equilíbrio. • c) e d): sistema fora de equilíbrio; dentro das regiões de depleção: EFn- EFp=qVCB; afeta cargas e potencias Em equilíbrio – VCB = 0 Fora de equilíbrio e VCB (=VR) > 0 i) Suponha: VCB = 0 e VGB > VH0 S1 = 0 ii) Aumentando VCB > 0 (n+) > S1 elétrons do canal serão drenado para o diodo n+ QI’ , ou mesmo QI’ = 0 iii) É possível repor QI’ por VGB ; tal que: S2 = S1 + VCB QI’ f(S), porém, QI’ = f(S-VCB) MOS-2T: n ni e MOS-3T: n ni e ( E F Ei ) / kT nS N A e ( E Fn Ei ) / kT EFn EFp qVCB ( S 2 F ) / t [ S ( 2 F VCB )] / t nS N Ae Ec Ec VG EFp Ei EF Ev EFn VG Ei qVcB Ev O MOS-3T apresenta corrente reversa: • na junção n+p • na junção induzida do canal n – p Iremos desprezar esta corrente! A expressão para p será como no MOS-2T, pois o nível EFp não é afetado por VCB dentro do substrato p: p ni e ( Ei E Fp ) / kT pS N Ae S / t ni e ( Ei E F ) / kT Na inversão (ns > ni), valem as mesmas equações do Cap.2, com adaptação em Q ’: Vbásicas I GB ox S MS (I) Q Q Q Q Q Q Q 0 (II) Q C ox (IV) ' G ' G ' o ' C ' G ' o ' I ' B ' ox Q 2q S N A S C ' B ' ox [ S ( 2 F VCB )] / t Q 2q s N A ( S t e ' I S (V) S ) (VI) Na exponencial trocamos (S-2F) por (S-2F–VCB) já que S deve “vencer” (2F+VCB) para ter a mesma concentração ns (Ver problema 3.12). A partir das 5 equações podemos determinar os demais parâmetros como no Cap.2: a) VGB Q Q VFB S ' Cox ' B ' I [ S ( 2 F VCB ) t VFB S S t e Dados VGB e VCB, obtém-se S por método numérico. b) QI' Cox' (VGB QB' VFB S ' ) Cox Q C (VGB VFB S S ) ' I ' ox ou c) Q' C ' C ' (V V ) Q' G ox ox ox GB FB S o d) ' G dQ C dVGB ' g 1 1 1 1 1 ' ' ' ' ' ' Cg Cox Cc Cox Cb Ci C 2q s N A ' b C 2qN A ' i 1 [ s ( 2 F VCB )] t 2 s t e [ s ( 2 F VCB )] t e [ s ( 2 F VCB )] t 2 s t e Note que Cb’=Ci’ quando S = 2F+VCB, no caso MOS-2T isto ocorre em S = 2F. Fig 3.2 Fig.3.2 Tracejado VCB = 0 Linha cheia VCB >0 Diferença em relação ao MOS-2T: Cg’(LF) = Cg’(HF), pois contato com n+ pode fornecer QI’ para acompanhar QG’ Similar ao MOS-2T: lnQI’ é linear em I. Fraca; QI’ é linear em I. Forte. Limites de Inv. Fraca: • Inferior: S = F+VCB VGB=VLB • Superior: S = 2F+VCB VGB=VMB Se aumentarmos VCB as curvas deslocam-se para a direita: • VCB impede a formação de QI’ para S<2F+VCB • QG’ será neutralizado por QB’ dB • Quando dB dj S j VCB+VBI permite formar o canal com QI’ Se novamente aumentarmos VCB • QI’ • necessitamos VGB para recompor QI’. S x VGB parametrizado com VCB: Fig. 3.3 Para VGB onde QI’ é desprezível S = sa. VGB ' B ' ox Q VFB sa VFB sa sa C 2 2 S VGB VFB sa 2 4 Corresponde à curva tracejada. sa f (VCB ) Para VGB tal que QI’ não seja desprezível, próximo a (2F+VCB) [ S ( 2 F VCB )] t VGB VFB S S t e Na região onde QI’ é desprezível: d S n dVGB n 1 Fig.3.4 1 2 sa (VGB ) (n = 1 a 1.5) É comum trocar polarização da Fig.3.1c pelo da Fig.3.1d VGB VGC VCB Trocar o eixo VGB por VGC na Fig.3.2 VLB VL VMB VM V V H HB