PRINCIPAIS ESCOLAS DO PENSAMENTO
ECONÔMICO
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Profa MSc. Zélia Halicki
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MERCANTILISMO
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Período: Séc XVI à XVIII (mais ou
menos).
Conceito: Doutrina econômica surgida na
Europa entre os séculos XVI e XVIII, que
defendia o enriquecimento nacional por
meio do acúmulo de metais preciosos.
Principal concepção: IDEIA
METALISTA -
PRINCIPAIS FUNDAMENTOS DA IDEIA
METALISTA
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Associação da ideia de moeda à de
riqueza;
Durabilidade da riqueza metálica;
Necessidade de dinheiro para a guerra.
Estado = grande idealizador e operador
da política econômica. Instituição de
barreiras alfandegárias, com o objetivo de
regular as transações internacionais.
PRINCIPAIS AÇÕES DO MERCANTILISMO
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Agricultura é relegada a segundo plano;
Principal erro do mercantilismo:
prosperidade do Estado em detrimento
dos indivíduos;
Decadência da interferência da Igreja;
Balança comercial deveria ser sempre
positiva.
TRANSFORMAÇÕES QUE MARCARAM
O INICIO DO MERCANTILISMO
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Transformação Intelectual  Leonardo da
Vinci, Miguel Ângelo, Rafael, Ticiano, etc.
Transformação Política  Desenvolvimento do
mercado regional/internacional.
Transformação geográfica  Transformações
decorrentes da ampliação dos "limites do mundo".
Graças à grandes descobertas (sobretudo a
bússola) e dos esforços para desenvolver a
navegação.
FISIOCRATAS
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Consideram que toda a riqueza provém da
terra, a indústria apenas diversifica o produto
e o comércio distribui;
Eram contra o intervencionismo mercantilista.
Acreditavam que a agricultura gerava um
excedente que ia para os proprietários de
terra e, no entanto, somente estes deveriam
pagar impostos.
FISIOCRATAS
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FRANÇOIS QUESNAY (fundador)
Defensor da liberdade econômica
expressa na máxima:
Laissez-faire, laissez passer,
le monde va de lui-même:
Deixar fazer, deixar passar que o mundo
vai por si mesmo.
Escola Clássica
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Ordem econômica através do liberalismo;
O contexto foi influenciado pela Revolução
Industrial, caracterizando-se:
Pela procura no equilíbrio do mercado (oferta
e procura), pelo ajuste de preços;
Pela não intervenção do estado na atividade
econômica;
E pela satisfação das necessidades humanas
através da divisão do trabalho.
Escola Clássica
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Adam Smith – pai da economia;
Afirmava que a livre concorrência levaria
a sociedade à perfeição uma vez que a
procura do lucro máximo promove o
bem-estar da Comunidade;
Concorrência impulsiona o mercado que
faz girar a economia.
Escola Clássica
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Final do séc XVIII início séc XIX;
Consolidação da Economia como corpo
científico próprio.
Lançaram as bases do liberalismo
econômico, onde prevalecem as forças de
mercado, sem intervenção do governo;
Interesses próprios
Interesses
coletivos.
Escola Clássica
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A escola clássica exaltava os homens
de negócio, pois esses eram os que
realizavam a acumulação de capital,
isto é, o investimento, e propiciavam
o crescimento econômico.
Escola Clássica
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Os clássicos confiavam na
concorrência como mecanismo
regulador da economia.
Ante os desperdícios e corrupção dos
governos, eles defendiam a primazia
do setor privado sobre o público.
Escola Clássica
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O melhor governo é o que intervém
menos. O mercado livre e competitivo
determina a produção, os preços e a
distribuição de renda.
Os elementos essenciais da escola
clássica são a liberdade pessoal, a
propriedade privada, a iniciativa
individual e o controle individual da
empresa.
Escola Clássica
O Estado, para Smith deve
desempenhar três funções:
 Manutenção da Segurança Militar;
 Administração da Justiça;
 Erguer e manter certas instituições
públicas.
Em outros domínios - a intervenção do
Estado além de ser inútil é também
prejudicial.
ESCOLA MARXISTA
1. Período: Século XIX
2. Principais Representantes: Karl
Heinrich Marx (1818-1883); Frieddrich
Engels (1820 - 1895).
Outros Autores Marxistas: Antônio
Gramsci, Louis Althusser, Ernest
Mandel, Paul Sweezy e Paul Baran.
ESCOLA MARXISTA
O lucro não se realiza por meio da
troca de mercadorias, que se
trocam regularmente por seu valor,
mas sim em sua produção.
Os trabalhadores não recebem o
valor
correspondente
a
seu
trabalho, mas só o necessário para
sua sobrevivência.
ESCOLA MARXISTA
Teoria do valor: o valor de um
bem
é
determinado
pela
quantidade
de
trabalho
socialmente necessário para sua
produção.
ESCOLA MARXISTA
A teoria marxista estabeleceu uma
distinção entre valor de uso e valor de
troca:
•valor de uso = representa a utilidade
que o bem proporciona à pessoa que o
possui;
•valor de troca = este exige um valor de
uso, mas não depende dele.
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ESCOLA MARXISTA
Marx desenvolveu o conceito de
valor-trabalho como o tempo de
trabalho socialmente necessário
para produzir as mercadorias.
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ESCOLA MARXISTA
Para Marx, só o trabalho dava valor
às mercadorias, equipamentos
apenas transmitiam uma parte do
seu valor às mercadorias, não
contribuindo portanto para a
formação do valor.
.
ESCOLA MARXISTA
Marx critica a essência do
capitalismo, que reside precisamente
na exploração da força de trabalho
. pelo Produtor Capitalista, e que, um
dia haverá de levar à revolução
social.
Escola Keynesiana
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O Estado deve atuar ativamente para
fomentar o pleno emprego, forçando a taxa
de juros para baixo (também estimulando o
investimento) e redistribuindo a renda com
o objetivo de estimular os gastos de
consumo;
Ao Estado cabe intervir e produzir políticas
Fiscais e Monetárias .
John maynard keynes - principal obra
em 1936: “a teoria geral do emprego,
do juro e da moeda”
Principais ideias:
•Os princípios da macroeconomia e
presença do estado c/ agente
econômico.
•Supôs inter-relação entre a renda
nacional e os níveis de emprego.
•O consumo está determinado pelo
volume da
renda (proporção cai
quando a renda aumenta).
Escola Keynesiana
•
O estado deve fomentar o
pleno emprego;
•Forçar a taxa de juros para baixo;
•Redistribuir a renda com o
objetivo de estimular os gastos de
consumo;
•Estado:
intervir
e
produzir
políticas fiscais e monetárias;
Escola Keynesiana
•
O volume de emprego de uma
economia depende da demanda
efetiva, ou seja, da proporção de renda
que é gasta em investimento.
•Principal preocupação de Keynes:
determinar
os
principais
fatores
responsáveis pelo emprego, numa
economia
industrial
moderna
descrença
no
mecanismo
autoregulador da economia.
•Situa-se a meio termo entre o
liberalismo absoluto e o total controle
do estado.
NEOLIBERALISMO
• Por neoliberalismo entende-se a
reafirmação dos valores liberais,
especialmente aqueles originados
do liberalismo econômico do século
XIX, e que, a partir da década de
1980, voltam à tona num novo
contexto.
NEOLIBERALISMO
• Tais valores defendem a menor
intromissão do Estado na dinâmica
do mercado, devendo o poder
público se voltar para um conjunto
limitado de tarefas, tais como a
defesa nacional, a regulação
jurídica da propriedade e a
execução de algumas políticas
sociais.
NEOLIBERALISMO
•Seria chamado “Estado Mínimo”. Os
governantes nas várias esferas passam
então a fazer uso de políticas de abertura
de mercado, eliminação de subsídios, corte
de impostos e privatizações, colocando
maior ênfase na busca da eficiência
econômica e abrindo espaço para a
expansão do setor privado.
NEOLIBERALISMO
O diagnóstico dos neoliberalismo é
o seguinte: as economias encontramse “emperradas” pelo excesso de
burocracia, pelo controle de sindicatos
e pela cobrança de altos impostos.
Para eles, as empresas estatais
seriam, por natureza, ineficientes e os
serviços públicos, de baixa qualidade.
NEOLIBERALISMO
• Os neoliberais encaram a
desigualdade como algo positivo, a
concorrência deve selecionar os
melhores e os mais capazes deixando
para trás os “incapazes”, numa espécie
de darwinismo social.
NEOLIBERALISMO
• Neste contexto, o mundo da
solidariedade e do Estado do BemEstar Social, opções ideológicas
predominantes entre os anos 1940 e
1960, cede espaço ao mundo do
“cada um por si e todos contra
todos”.
NEOLIBERALISMO
• As políticas neoliberais foram
implementadas a partir de
1980, com Ronald Reagan, nos
Estados Unidos, e a primeira
ministra Margaret Thatcher, na
Inglaterra.
PRINCIPAIS ESCOLAS DO PENSAMENTO
ECONÔMICO
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Escola Clássica