OFICINA MPF
IX Encontro Nacional do Patrimônio Público
e Social do MPF
Secretaria de Gestão – SEGES
Ministério do Planejamento – MP
setembro / 2007
Introdução ao
planejamento e ao
monitoramento e
avaliação
Secretaria de Gestão
Ministério do
Planejamento
Conceitos de Planejamento
• “Planejamento é a definição de um futuro
desejado e de meios eficazes de alcança-lo. A
necessidade de planejamento empresarial é tão
obvia e tão grande, que é difícil para qualquer
pessoa se opor a ela.” (Russel Ackoff)
• "Planejamento é algo que fazemos antes de
agir; isto é, tomada antecipada de decisões. É
um processo de decidir o que fazer, e como
fazê-lo, antes que se requeira uma ação“
(Igor Ansoff)
• “ Planejar é decidir antecipadamente aquilo que
deve ser feito, como fazer, quando fazer e quem
deve fazer”. (Koontz, O’Donnell & Heihrich)
Características do Planejamento
•
•
•
•
•
•
•
•
É um processo permanente e contínuo
É sempre voltado para o futuro
Se preocupa com a racionalidade das decisões
É sistêmico
É flexível
É uma técnica de coordenação
É uma técnica de mudança e inovação
Tem que estar alinhado com os objetivos da
organização (visão)
• Deve considerar os ambientes interno e externo e
suas mudanças  dinâmico
Planejamento = Plano
PERCEPÇÃO ESTRATÉGICA
Organização
Missão
Estratégia
Problemas, desafios,
fcs, perspectivas
Planejamento
Visão
Macro
Process.
Obj
Estr.
Process.
Obj.
Sub
Process.
Obj.
Atividades
Plano
Ações
O Que Não é Planejamento
• Previsão: verifica os eventos que poderão
ocorrer com base em estatísticas e probabilidades
• Projeção: o futuro tende a ser igual ao passado situação ou estado mais provável  extrapolação
do passado (o passado explica o futuro)
• Prospectiva: procura antecipar o futuro 
responde à pergunta: o que pode acontecer? - o
futuro tende a ser diferente do passado
• Resolução de Problemas: visa a correção de
erros e desajustes no momento atual (de forma
imediata)
• Plano: é um produto do planejamento, um
documento formal que consolida o planejamento
em determinado momento
Propósitos do Planejamento
• Desenvolver e melhorar os processos
organizacionais
• Otimizar os resultados produzidos
• Desenvolver atitudes e técnicas
administrativas
• Desenvolver a capacidade de avaliar as
implicações futuras de decisões presentes,
em função de objetivos estabelecidos
Fatores que interferem no
processo de planejamento
• Resistência às mudanças
• Falta de/ou incorreção na análise dos
ambientes interno e/ou externo
• Falta de informações apropriadas ao
processo decisório
• Falta de capacitação de Recursos
Humanos
Planejamento Estratégico
•Busca maior interação entre a organização e seu meio
ambiente
•Define a direção, os objetivos e as linhas de ação da
instituição
•Coordena e otimiza a alocação de recursos
•Busca modelos organizacionais adequados às
demandas e aos ambientes interno e externo
•Estrutura o processo decisório
•Procura alinhar o planejamento aos propósitos e
objetivos da instituição.
Desenvolvido para alcançar um futuro desejado, que não ocorrerá
a menos que as ações sejam desenvolvidas de modo eficiente,
eficaz e efetivo.
Processo contínuo de pensamento sobre o futuro  o ambiente é
mutável e incerto.
Administração Estratégica
•Planejamento deve permear toda a
organização
•Busca do efetivo comprometimento dos
gerentes com a estratégia da empresa
•Facilita a implementação do planejamento
estratégico
•Planejamento estratégico e administração em
um único processo
•Sistemas de apoio: motivação e compensação
Planejamento estratégico  principal
instrumento da administração estratégica.
 Administração Estratégica
Pensamento
estratégico
Planejamento
Estratégico
Administração
estratégica
A gestão pública a serviço de todos os brasileiros
 Administração Estratégica
Administração estratégica
É um sistema de decisão superior:
• dirigido por uma missão;
• voltado para atingir um futuro;
• sustentado por valores compartilhados;
• comprometido com o sucesso.
A gestão pública a serviço de todos os brasileiros
 Administração Estratégica
Planejamento para a incerteza:
Para fazer face à incerteza é preciso:
• Abandonar o planejamento ocasional;
• Estabelecer cenários alternativos;
• Avaliar constantemente a turbulência e a
descontinuidade;
• Desenvolver análise quantitativa e
qualitativa;
• Explorar as tendências estruturais.
A gestão pública a serviço de todos os brasileiros
Por que as Organizações
Necessitam Investir em
Planejamento?
Organizações são Sistemas Abertos
Variáveis
Políticas
Ambiente
Entradas ou
Insumos
Variáveis
Legais
Saídas ou
Resultados
Organização
Variáveis
Econômicas
Variáveis
Culturais
Variáveis
Sociais
Feedback
Variáveis
Tecnológicas
Por que as Organizações Investem em
Planejamento?
• O futuro é não apenas inevitável (Oscar Wilde),
mas também incerto.
• Incerteza é uma condição que ocorre quando se
dispõe de poucas informações ou controle sobre
os eventos
• Nem todo o futuro é desconhecido ou incerto. É
possível predizer determinados eventos futuros.
• O planejamento não diz respeito a decisões
futuras, mas às implicações futuras de decisões
presentes (Drucker)
• A decisão de hoje define o futuro organizacional
amanhã
• Necessidade de otimizar o uso dos recursos
disponíveis e de prever a “aquisição” de novos
Etapas Básicas do Processo
de Planejamento
AS TRÊS PERGUNTAS BÁSICAS DO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Onde quero ir ?
Onde estou ?
Para onde o ambiente
me empurra ?
Onde Estamos Agora?
• Requer a análise dos ambientes interno e
externo atuais
• Deve estabelecer os pontos fortes,
pontos fracos (ambiente interno) e
oportunidades e ameaças (ambiente
externo) à organização
Para Onde Queremos Ir?
• É a primeira etapa do planejamento
• Requer a definição da missão, dos
objetivos ou metas que se quer atingir
• Os objetivos devem especificar os
resultados desejados para se conhecer
os passos necessários para atingi-los
O Que Temos Pela Frente?
• Requer a definição de premissas quanto
às condições futuras
• Leva ao estabelecimento de cenários
alternativos para os estados futuros de
possíveis ações
• É a análise dos fatores que podem vir a
ocorrer de forma a auxiliar ou prejudicar o
progresso em direção aos objetivos
Quais os Caminhos Possíveis?
• Identificam-se as possíveis estratégias
alternativas de ação
• Analisam-se as diversas alternativas de
ação e suas prováveis consequências
• Requer habilidade do planejador e
instrumentos que possibilitem a análise
das consequências
• A informação é insumo fundamental
para esta etapa
Qual o Melhor Caminho?
• Requer a tomada de decisões sobre qual a
melhor alternativa a seguir
• A alternativa escolhida se transforma em um
plano para o alcance dos objetivos.
• Baseia-se na análise de que ações podem
potencializar os pontos fortes
organizacionais, quais podem reduzir ou
eliminar os pontos fracos, quais podem
viabilizar a oportunidade identificada e quais
podem evitar ou minimizar as ameaças
Como iremos Percorrê-lo?
• Requer a definição dos meios pelo qual
os objetivos e metas serão atingidos
• Fase em que se deve implementar o
plano e avaliar os resultados
• Requer um controle efetivo, avaliando e
traçando ações corretivas, quando for o
caso
1.
Planejamento
O planejamento estabelece:
1. O que será feito;
2. Quando será feito;
3. Quem fará;
4. Por que será feito;
5. Em que locais será feito;
6. Como será feito;
7. Quanto custará;
8. Como será avaliado o que for feito.
1.
Planejamento
1
O Quê
2
Quando
3
Quem
4
Por que
5
Onde
6
Como
7
Quanto
8
Como será
avaliado
Mudanças Necessárias para
Planejar
• Comprometimento da alta direção e
envolvimento dos níveis gerenciais e de
execução
• Ênfoque sistêmico da organização
• Criação de um clima favorável
• Busca sistemática de comportamento
proativo
• Processo de comunicação eficiente
Aspectos que Não Devem ser
Esquecidos
• O próprio processo de planejamento
deve ser planejado
• O planejamento deve ser participativo 
deve envolver e comprometer as pessoas
• O planejamento deve ser dinâmico 
deve ser ajustado ao longo do tempo
Alguns conceitos
Objetivo:
1. Estado positivo ou situação futura que se pretende atingir.
(fonte: Management de Projetos e Processos)
2. Descreve as mudanças que se pretende alcançar através do projeto em relação
aos grupos-alvo. Para assegurar a consecução do objetivo do projeto, é imprescindível que os resultados convencionados no planejamento sejam atingidos.
( fonte: compêndio do vocabulário da GTZ)
3. Expressa o resultado que se quer alcançar, ou seja, a transformação da
realidade concreta à qual o programa se propôs a realizar.
(fonte: Manual de elaboração de programas – 2004)
Meta:
1. Etapa que é realizada para o alcance do desafio. São fragmentos dos desafios
e sua utilização permite melhor distribuição de responsabilidade, como, também,
melhor controle dos resultados concretizados por cada elemento da equipe.
(fonte: Management de Projetos e Processos)
2. Níveis de desempenho pretendidos para um determinado período de tempo.
(fonte:Seminário de planejamento estratégico - FGV)
3. Quantidade de produto a ser ofertado, de forma regionalizada, por ação, num
determinado período. A meta física é instituída para cada ano.
(fonte: Manual de Elaboração de Programas do Plano Plurianual)
4. Objetivos quantificados, expressão dos níveis de desempenho pretendidos
para um determinado período de tempo.
 O Planejamento é necessário e fundamental,
mas não resolve tudo  implementação – espaço
para decisões
Gestão
Ato de gerir; gerência; administração (Aurélio)
Capacidade de fazer o que tem que ser feito, de forma a obter
a melhor relação entre estruturas, recursos (pessoas;
sistemas de informação; tecnologias; instalações e
equipamentos; financeiros; tempo; e conhecimento) e
competências, inter-atuantes e harmônicos entre si, operados
a partir de um processo decisório estratégico, com o propósito
de conduzir e avaliar a execução de um projeto, programa,
atividade, ou das ações de uma organização ou entidade,
visando a obtenção de eficiência, eficácia e efetividade na
produção dos resultados desejados
 Contextualização
Gestão
Capacidade de fazer o que tem
que ser feito.
Gestão orientada para
resultados
– Obter a melhor relação
entre recursos (tempo,
financeiros, humanos,
físicos, conhecimento,
etc), ação e resultado.
CICLO DE PROGRAMAS
Formulação
de programas
Implementação
de programas
Retroalimentação / monitoramento
 Formulação
(objetivos / resultados desejados; prazos; recurso disponíveis /
necessários; viabilidade; estratégias; Plano de Ação; sistema
de monitoramento e avaliação)
 Gerenciamento  coordenação - técnica / política; incentivo
/ responsabilização; convencimento – consistência técnica;
otimização do uso dos recursos; capacidade de reagir e agir.
IMPLEMENTAÇÃO
Implementação como
aprendizado e tomada
de decisão
Nós críticos
Stakeholders
 Processo autônomo;
• Reorienta o planejamento e as políticas;
• Fase de aprendizado;
• Execução em módulos  projeto piloto / efeito demonstração.
 Espaço p/ decisões  Dimensão política; conflitos interjurisdicionais; brechas legais; omissões de normas; falta de informações; lacunas na formulação; etc.
Para melhorar a gestão
Alinhamento das organizações com os
programas
 Faz-se necessário alinhar a arquitetura
governamental com os resultados dos programas:
- programas (as unidades de resultados) não são
auto-executáveis;
- as organizações implementadoras não são autoorientadas por resultados.
Necessidade de alinhar  resultados 
processos  recursos
 Monitoramento, avaliação e controle – gestão
de restrições
Monitoramento e Avaliação
Monitoramento:
1. Função e atividade gerencial que visa o acompanhamento permanente e
contínuo das ações de um projeto e a apreciação quantitativa e qualitativa
dos seus avanços. (fonte: Management de Projetos e Processos)
2. Processo permanente de coleta, análise e sistematização de informações e de
verificação de andamento de ação governamental (política, programa,
projeto) em comparação com o desempenho pretendido. É uma atividade
gerencial voltada para permitir rápida avaliação das ações governamentais e
do contexto em que ocorrem de modo a prover a administração de
informações sintéticas e tempestivas que permitam identificar e viabilizar a
superação de restrições ao andamento da ação governamental em tempo de
execução. (fonte: CTMA)
Avaliação:
1. Comparação do planejado com o alcançado. Para medir o grau e a qualidade
de um objetivo (de um programa, por exemplo) utiliza-se indicadores,
previamente estabelecidos ou posteriormente desenvolvidos. Serve também
para obter subsídios a fim de melhorar sucessiva e sistematicamente o
planejamento e a implementação dos programas.
(fonte: Gerenciamento Estratégico e Administração por Projetos, 2001,
Valeriano)
2. Julgamento de valor, a partir de padrões de comparação, que pode ser
resultado da aplicação de critérios e normas (avaliação normativa) ou de um
procedimento científico (pesquisa avaliativa). Tem por objetivo ajudar na
tomada de decisão. (fonte: CTMA)
Avaliação:
3. Processo utilizado para obtenção e análise de informações destinadas à tomada
de decisão e ao aperfeiçoamento contínuo das ações do Programa, tendo por
referência sua interação com outros programas do PPA, com eventuais parceiros
e como público – alvo. A avaliação tem por base os critérios de eficiência, eficácia
e efetividade e seu processo e periodicidade dependem da natureza de cada
Programa devendo contar com instrumentos adequados.
(fonte: Plano de Gestão do PPA 2004-2007, março de 2004 e Manual de
Elaboração de Programas, abril de 2004)
4. Processo de coleta e análise sistemáticas de informações sobre características,
processos e impactos de um programa, com base em critérios de eficiência,
eficácia e efetividade, de forma a gerar recomendações para aperfeiçoar a
gestão e a qualidade do gasto público.
(fonte: Decreto de gestão do PPA 2004-2007)
5. Avaliações são exames abrangentes e sistemáticos de projetos, programas
e instrumentos sob todos os pontos de vista importantes da política de
desenvolvimento e sob todos os aspectos técnico-profissionais essenciais.
Elas facilitam a pilotagem de um projeto verificando e controlando se e em
que medida este está sendo implementado em conformidade com seus
próprios objetivos. As avaliações destinam-se à prestação de contas perante
o comitente e, ao mesmo tempo, fortalecem os processos institucionais de
aprendizagem das organizações que atuam na área da cooperação para o desenvolvimento. Elas fazem parte da gestão de qualidade e fornecem informações
que servem de base para a tomada de decisões no âmbito da política de
desenvolvimento. Tornando transparente a realidade da cooperação para o
desenvolvimento e fazendo afirmações sobre os seus impactos.
(fonte: compêndio do vocabulário da GTZ – cooperação técnica)
Sistema de Indicadores de Desempenho
“Se você não tem indicadores, você não
gerencia”
Kaoru Ishikawa
INDICADORES - CONCEITOS
Indicadores podem ser compreendidos como instrumentos que permitem
identificar e medir aspectos relacionados a um determinado conceito,
fenômeno, problema ou resultado de uma intervenção na realidade.
A principal finalidade de um indicador é traduzir de forma mensurável
determinado aspecto de uma realidade dada (situação social) ou construída
(ação de intervenção na realidade), de maneira a tornar operacional a sua
observação e avaliação.
Os indicadores, portanto, são medidas, ou seja, uma atribuição de números a
objetos, acontecimentos e situações de acordo com certas regras (Ruas, 2005).
“Dado que representa ou quantifica um insumo, um resultado, uma
característica ou o desempenho de um processo, de um serviço, de um produto
ou da organização como um todo. O indicador pode ser simples (decorrente de
uma única medição) ou composto; direto ou indireto em relação à
característica medida; específico (atividades ou processos específicos) ou
global (resultados pretendidos pela organização como um todo); e
direcionadores (indicam que algo pode ocorrer) ou resultantes (indicam o que
aconteceu)”. Fonte: Glossário GESPÚBLICA
INDICADORES - TIPOLOGIA
Âmbitos de Medição Gerencial das Ações
insumos
processos
produtos
resultados
custos
Indicadores de insumo (inputs): “são indicadores que permitem quantificar os recursos físicos,
humanos e financeiros utilizados na produção de bens e serviços.
Indicadores de processos: quantificam o desempenho de atividades relacionadas à forma de
produção de bens e serviços.
Indicadores de produtos: demonstra quantitativamente os bens e serviços produzidos por um
programa, resultados da combinação de um conjunto de insumos e de determinados processos.
Produto é todo bem ou serviço resultante do processo de produção de uma ação.
Indicadores de resultado: expressam em números (absolutos ou relativos) e/ou em palavras os
resultados das ações.
Resultados são mudanças e benefícios associados à implementação das ações. São mudanças
específicas no comportamento, conhecimento, habilidades, status ou nível de desempenho do
beneficiário da ação, que podem incluir melhoria das condições de vida, aumento da capacidade
e/ou mudanças na arena política. Há dois tipos de resultados: resultados intermediários e
resultado final. Os resultados intermediários são aqueles referentes ao enfrentamento das
causas do problema. O resultado final corresponde ao alcance do objetivo do programa ou da
política pública.
Indicadores:
Indicadores Segundo Dimensões de Avaliação do
Desempenho
economicidade
Custos
eficácia
Insumos
Produtos
Resultados
eficiência
• Eficácia: fazer a coisa certa
• Eficiência: fazer certo a coisa
• Efetividade: impacto produzido pela ação
Impactos
efetividade
Dimensões de Avaliação do Desempenho
Economicidade:
refere-se à capacidade de uma instituição de gerir
adequadamente os recursos financeiros colocados à sua disposição para execução
de seus programas, projetos e atividades. Um aspecto importante da economicidade
é a minimização dos recursos utilizados na consecução de uma atividade, sem
comprometimento dos padrões de qualidade. (TCU – Indicadores de Desempenho e
Mapa de Produtos Operacional).
Eficiência: “é a relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma
atividade e os custos dos insumos empregados para tal em um determinado período
de tempo. Se a quantidade de produto está predeterminada, procura-se minimizar o
custo total; se o gasto total está previamente fixado, procura-se otimizar a
combinação de insumos para maximizar o produto; em ambos os casos a qualidade
deve ser mantida. Essa dimensão, portanto, mede o esforço do processo de
transformação de insumos em processos”. (TCU).
I
P
I
_
P
I
P
I
P
_
I
P
Eficácia: “grau de alcance das metas programadas, em um determinado período de
tempo, independentemente dos custos implicados”. (TCU)
Efetividade: “é a relação entre os resultados alcançados e os objetivos que
motivaram a atuação institucional, entre o impacto previsto e o impacto real de uma
atividade”. (TCU – Indicadores de Desempenho e Mapa de Produtos Operacional).
Indicadores – requisitos / qualidades
desejáveis
Requisitos principais de qualidade:
• mensuráveis;
• claros (devem ser entendidos por todos; sem
ambigüidade);
• válidos (pertinentes e adequados);
• verificáveis;
• relevantes; e
• econômicos (obtidos a custos razoáveis).
Indicadores – requisitos desejáveis  TCU
1) Representatividade: o indicador deve ser a expressão dos produtos essenciais de uma
atividade ou função; o enfoque deve ser no produto: medir aquilo que é produzido,
identificando produtos intermediários e finais, além dos impactos desses produtos (outcomes).
2) Homogeneidade: na construção de indicadores devem ser consideradas apenas variáveis
homogêneas. Por exemplo, ao estabelecer o custo médio por auditoria, devem-se identificar os
diversos tipos de auditoria, já que para cada tipo tem-se uma composição de custo diversa.
3) Praticidade: garantia de que o indicador realmente funciona na prática e permite a tomada
de decisões gerenciais.
4) Validade: o indicador deve refletir o fenômeno a ser monitorado.
5) Independência: deve medir os resultados atribuíveis às ações que se quer monitorar,
devendo ser evitados indicadores que possam ser influenciados por fatores externos.
6) Confiabilidade: a fonte de dados utilizada para o cálculo do indicador deve ser confiável, de
tal forma que diferentes avaliadores possam chegar aos mesmos resultados.
7) Seletividade: deve-se estabelecer um número equilibrado de indicadores que enfoquem os
aspectos essenciais do que se quer monitorar.
8) Simplicidade: de fácil compreensão e não envolver dificuldades de cálculo ou de uso.
9) Cobertura: devem representar adequadamente a amplitude e a diversidade de
características do fenômeno monitorado, resguardado o princípio da seletividade e da
simplicidade.
10) Economicidade: as informações necessárias ao cálculo do indicador devem ser coletadas
e atualizadas a um custo razoável, em outras palavras, a manutenção da base de dados não
pode ser dispendiosa.
11) Acessibilidade: deve haver facilidade de acesso às informações primárias bem como de
registro e manutenção para o cálculo dos indicadores.
12) Estabilidade: a estabilidade conceitual das variáveis componentes e do próprio indicador
bem como a estabilidade dos procedimentos para sua elaboração são condições necessárias
ao emprego de indicadores para avaliar o desempenho ao longo do tempo.
Gestão de restrições
Gestão de restrições – processo dinâmico de identificação e
“resolução” de restrições à adequada implementação das
ações.
Restrições:
Barreiras à implementação eficaz da estratégia, que resultam
de mudanças do meio ambiente complexo ou ainda de
obstáculos internos nas organizações. São, portanto, desafios
que devem ser enfrentados tanto no processo de planejamento
quanto na implementação das estratégias contidas nos planos
(fonte: Administração, 1999, Stoner)
Problema que impede a realização de um resultado e precisa
ser processado pelo gerente da Meta e reportado a unidade de
monitoramento para que seja solucionado prontamente pelas
instituições e pessoas que tenham competência para tanto.
Categorizado como: financeiro-orcamentário; cognitivo-tecnico;
político; organizativo-administrativo(fonte: glossário Casa
Civil)
Indicadores de qualidade
• Quão bem atividades ou processos são
executados ou produtos/serviços são
prestados
• Não é sinônimo de efetividade. É possível
medir a qualidade sem medir a efetividade.
Exemplo:
– É possível medir a qualidade do atendimento
telefônico de uma empresa: rapidez no
atendimento das chamadas, satisfação das
pessoas atendidas, atenciosidade e cordialidade
dos atendentes, capacidade dos atendentes de
responder as perguntas
– Isso, entretanto, é diferente da efetividade do
atendimento (por exemplo: índice de
resolutividade dos problemas apresentados pelos
clientes)
Aspectos da Qualidade
• Qualidade de produtos/serviços (“outputs”):
– Correção (por exemplo, índice de erros)
– O produto/serviço atende os padrões e
especificações técnicas?
– Clareza da informação ou orientação
– Reação a erros, reclamações ou falhas
– Índice de satisfação do cliente em relação a
qualidade geral
Fonte: The British Treasury´s publication Executive Agencies:
A Guide do Setting Targets and Measuring Performance
Aspectos da Qualidade
• Qualidade do Processo:
– Tempo médio (exemplos: tempo médio de
espera, tempo de ciclo ou de processamento)
– Resposta (exemplo: tempo de resposta aos
clientes)
– Cordialidade, atenciosidade dos funcionários
– Acesso dos clientes aos serviços
– Disponibilidade de produtos (exemplos:
documentos, formulários)
Indicadores de Custo - Efetividade
• A relação entre entradas (“inputs”) e saídas
(“outcomes”)
• O grau de resultados efetivos alcançados
pelos reais (R$) gastos
• “Valor do dinheiro”. O gasto é efetivo?
• Não mede quantos resultados imediatos a
organização pode produzir por real gasto
• Mede quanto valor é agregado
• A organização pode medir o custo –
efetividade de estratégias, programas e
políticas
Quantidade de Informações
• Informação válida é aquela que as pessoas
usam
• Excesso de informação é prejudicial – informações não utilizadas.
• Exemplo do painel de controle. Ao dirigir um
veículo precisamos saber: 1) Qual sua
velocidade? 2) Há gasolina suficiente? 3) O
motor está superaquecido? 4) Há óleo
suficiente no motor?
• Informações desnecessárias: 1) a pressão de
cada cilindro; 2) temperatura dos mancais; etc
• Painel de controle deve ser adequado às
necessidades de quem o utiliza
Etapas para construir um sistema de
monitoramento e avaliação
1. Levantar e verificar a situação atual do projeto (sistema
de monitoramento e avaliação);
2. Verificar a consistência do projeto e se os alvos
selecionados são realistas;
3. Identificar e pactuar os pontos e resultados a monitorar e
avaliar;
4. Selecionar os indicadores para o monitoramento dos
pontos e resultados identificados;
5. Definir como conseguir os dados de base para os
indicadores – sistemática de atualização dos dados;
6. Elaborar o sistema de monitoramento (definir pontos de
controle; papéis; responsabilidades; periodicidade; gestão
de restrições; etc);
7. Definir os critérios para avaliação (andamento e
resultados)  papel da avaliação;
8. Definir o uso pretendido dos resultados das avaliações;
9. Procurar institucionalizar e perenizar um sistema de
monitoramento e avaliação na organização.
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