O Poder na Escola 2007 Instituição: FACINTER Faculdade Internacional de Curitiba e Pós-Graduação Lato Sensu – Modalidade a Distância. Curso de Pós Graduação em Metodologias Inovadoras Aplicadas à Educação, na especialidade GESTÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO Núcleo: Telessala Município: NOVO HAMBURGO - RS Professor Orientador: Desirê Luciane Dominschek Esta monografia será apresentada pelo acadêmico: Marco Antonio Guimarães Araujo Sou natural de Porto Alegre - RS, sou professor de escola pública estadual à 11 anos e trabalho na Escola Estadual de Ensino Médio Polisinos, em São Leopoldo. Sou formado em Letras Português/ Inglês e respectivas Literaturas. Escola Estadual de Ensino Médio Polisinos Endereço:Rua Dom Pedro I, 425 – São Leopoldo O presente trabalho tem como tema : O PODER NA ESCOLA Deste tema emergiu o seguinte problema: A influência das relações de poder nas questões pedagógicas e como torná-lo uma força produtiva ao invés de destruidora. JUSTIFICATIVA: No intuito de promover uma prática avaliativa mais democrática e menos excludente e por uma qualidade de ensino que contemple a todos os envolvidos no processo de ensinar e aprender, diferente daquela que se observa atualmente dentro dessa escola publica estadual, propõe-se uma pesquisa enfocando a influência das relações de poder nas questões pedagógicas. OBJETIVO GERAL: Investigar as diferentes relações do poder que ocorrem dentro da escola relacionando-as com as práticas avaliativas existentes no processo pedagógico escolar, verificando a existência de mecanismos para a construção de um caminho que contribua para a realização de uma prática avaliativa mais democrática e menos excludente. OBJETIVOS ESPECIFICOS: Comparar as observações das pesquisas e questionamentos realizados com os sujeitos envolvidos na instituição escolar e analisar os efeitos da avaliação sob forma de poder em relação ao poder da avaliação. Identificar o que as pessoas pensam a respeito da avaliação, verificando se a relação de poder que atravessa a escola tem a ver com o poder disciplinador e avaliativo que leva a exclusão dos sujeitos. HIPÓTESE A escola precisa acompanhar o desenvolvimento do mundo e contribuir para a formação integral do sujeito. Para que isso aconteça da melhor maneira, ela precisa estar aberta ao diálogo com toda a comunidade escolar, escutando a todos os envolvidos no processo de ensinar e de aprender. 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 – Relações de poder 2.2 – O significado de poder 2.3 – O surgimento do poder 2.4 – A disciplina como poder 2.5 – Vigilância, outra face do poder 2.6 – O auto disciplinamento dos corpos 2.7 – A permanência do poder disciplinador 2.8 – A avaliação como poder 2.8.1 – Os educandos perante a avaliação 2.8.2 – As desigualdades produzidas pela avaliação 2.8.3 – A avaliação através da vigilância 2.8.4 – Quem deveria ser avaliado? 2.8.5 – O poder da avaliação METODOLOGIA A metodologia adotada foi bibliográfica e pesquisa de campo de forma objetiva, descritiva e qualitativa. Os dados coletados foram tabulados e categorizados em porcentagens de acordo com as respostas dos questionamentos analisados. A pesquisa foi realizada em Out/2006 Alunos – 240 – 13% Responsáveis – 120 – 7 % Funcionários – 09 – 100% Professores – 30 – 36% Considerações finais Percebe-se que as relações que ocorrem em um ambiente escolar estão impregnadas de poder e se manifesta das mais variadas formas. Verifica-se, também, que o poder ora é empregado como uma força produtiva, ora exclui os sujeitos deixando-os a margem do grupo. A busca pelo equilíbrio está no envolvimento de toda a comunidade escolar. Agradecimentos finais Não poderia deixar de agradecer a todos os funcionários, alunos, professores e pais que fizeram parte desta pesquisa, que de forma especial, abriram mão de seu tempo dando a sua contribuição respondendo aos questionamentos. Enfim, quero agradecer a todas as pessoas que de alguma forma estiveram envolvidas com o meu aprendizado, sem as quais esse trabalho não teria sido possível. A todos, obrigado. “Os grandes momentos na nossa vida chegam quando juntamos a coragem de transformar as nossas fraquezas no melhor de nós mesmos.” Friedrich Niezsche