A FENOMENOLOGIA E A SEMIÓTICA Prof. Msc. Ludovico Omar Bernardi [email protected] O SIGNO, a forma mais simples da terceiridade 1 – É um primeiro (algo que se apresenta à mente); 2 – Está ligando a um segundo (aquilo que o signo indica, se refere ou representa); 3 – A um terceiro (o efeito que o signo irá provocar em um possível intérprete). ALGUMAS DEFINIÇÕES DETALHADAS SIGNO (qualquer coisa, Representa uma outra coisa de qualquer espécie) Produz um EFEITO INTERPRETATIVO em uma mente real ou potencial, efeito este que é chamado de INTERPRETANTE DO SIGNO OBJETO DO SIGNO ALGUNS EXEMPLOS UM GRITO Devido a propriedades ou qualidades que lhe são próprias ele representa algo (um grito não é um murmúrio) que não é o próprio grito, isto é, indica que aquele que grita está, naquele exato momento, em apuros ou sofre alguma dor ou regozija-se na alegria (essas diferenças dependem da qualidade específica do grito). TERÍA-SE ENTÃO: OBJETO DO SIGNO SIGNO GRITO Representa uma outra coisa APURO, SOFRIMENTO OU ALEGRIA EFEITO INTERPRETATIVO: Correr para ajudar, ignorar, gritar junto, etc. INTERPRETANTE Tanto quanto o próprio signo, o objeto do signo também pode ser qualquer coisa de qualquer espécie. Essa “coisa” qualquer está na posição de objeto porque é representada pelo signo. O que define signo, objeto e interpretante, portanto, é a posição lógica que cada um desses três elementos ocupa no processo representativo. MAIS ALGUNS EXEMPLOS Escrevo um e-mail para minha irmã. SIGNO E-MAIL Representa uma outra coisa OBJETO DO SIGNO O QUE DESEJO LHE TRANSMITIR EFEITO INTERPRETATIVO: consiste no efeito que a mensagem produz em minha irmã. Ao fim e ao cabo, é um mediador entre aquilo que desejo transmitir a minha irmã e o efeito que esse desejo nela produz através da carta. INTERPRETANTE LÓGICA TRIÁDICA DE PEIRCE A definição peirceana do signo inclui três categorias: 1 – A da significação; 2 – A da objetivação; 3 – A da interpretação DA SIGNIFICAÇÃO Da relação do signo consigo mesmo, isto é, da natureza do seu fundamento, ou daquilo que lhe dá capacidade para funcionar como tal, que pode ser sua qualidade, sua existência concreta ou seu caráter de lei, advém uma teoria das potencialidades e limites da significação. DA OBJETIVAÇÃO Da relação do fundamento com o objeto, ou seja, com aquilo que determina o signo e que é, ao mesmo tempo, aquilo que o signo representa e ao qual se aplica, e que pode ser tomado em sentido genérico como o contexto do signo, extrai-se uma teoria da objetivação, que estuda todos os problemas relativos à denotação, à realidade e referência, ao documento e ficção, à mentira e decepção. DA INTERPRETAÇÃO Da relação do fundamento com o interpretante, deriva-se uma teoria da interpretação, com as implicações quanto aos seus efeitos sobre o intérprete, individual ou coletivo. EM RESUMO: Daí termos interpretações de primeira categoria (meros sentimentos e emoções), de segunda categoria (percepções, ações e reações) e de terceira categoria (discursos e pensamentos abstratos), que tornam muito próximos o sentir, o reagir, o experimentar e o pensar. “Cada tipo de signo serve para trazer à mente objetos de espécies diferentes daqueles revelados por um outro tipo de signo”. (Lúcia Santaella) “As classes de signos revelam de que espécie um signo deve ser para ser capaz de representar a espécie de objeto que ele representa”. (Lúcia Santaella) ANALISANDO ALGUMAS PEÇAS PRÊMIO ANJ DA COMUNICAÇÃO "Vidas Cks - Graciliano Ramos. Não espere os livros virem assim para você ler um. Quem lê aprende mais". Anunciante: Grupo Unificado Anúncio: Graciliano Ramos Agência: Martins + Andrade Criativos: Gerson Lattuada, Gustavo Spanholi, Roberto Menuzzi, Daniel Lemos e Sandro Pinto Mídias: Beatriz Matte e Vanessa Bussolin de Freitas Veiculação: Jornal O Sul (RS), em 4/11/2005 Coordenação: Jornal Zero Hora (RS) Coordenadores: Renato Mesquita, Andrezza Moreira, Maira Franz e Carolina Morsch PRÊMIO ANJ DA COMUNICAÇÃO Catchup picante parmalat "Seu nascimento marca um nova era. Feliz 20º aniversário".