Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Luiz Fernando Nóbrega Gestão 2012-2013 Instrumentos Financeiros Básicos Seção 11 Elaborado por: Marcelo Gomes de Barros O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Acesso gratuito pelo portal do CRC SP www.crcsp.org.br A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Maio 2012 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. TEMA: CPC PME / NBC TG 1000 – Resolução CFC nº 1.255/2009 Seção 11 – Instrumentos Financeiros Básicos Seção 12 – Outros Tópicos sobre Instrumentos Financeiros OBJETIVOS DESTE MATERIAL Este material tem como objetivo específico uma complementação dos principais aspectos pertinentes ao CPC PME, Resolução CFC nº 1.255/2009 e, pela atual estrutura geral das Normas Brasileiras de Contabilidade, refere-se à NBC TG 1000. A NBC TG 1000 está subdividida em 35 seções. Cada uma trata de determinados assuntos pertinentes à Contabilidade para pequenas e médias empresas. Neste material trataremos especificamente da Seção 11 – Instrumentos Financeiros Básicos, contudo outras seções que interagem com esta, poderão, eventualmente, serem citadas, principalmente a Seção 12 – Outros Instrumentos Financeiros, a qual o Profissional da Contabilidade deverá usar para consultas e complementação de estudos e entendimento. 1 ELEMENTOS TÉCNICOS DE CORRELAÇÃO • Resolução CFC nº 1.196/09 - aprova o CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração- NBC TG 38 • Resolução CFC nº 1.197/09 - aprova a CPC 39 – Instrumentos Financeiros: Apresentação – NBC TG 39 • Resolução CFC nº 1.198/09 - aprova a CPC 40 – Instrumentos Financeiros: Evidenciação – NBC TG 40 • Resolução CFC nº 1.199/09 - aprova a OCPC 03 – IF Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação – CTG 03 • Resolução CFC nº 1.316 /10 - aprova a ICPC 16 – Extinção de Passivos Financeiros com Instrumentos Patrimoniais – ITG 16 2 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. ELEMENTOS TÉCNICOS DE CORRELAÇÃO NBC TG 1000 – Resolução CFC nº 1.255/2009 Seção 2 - Conceitos e Princípios Gerais Item 2.47 e 48 – Mensuração subsequente Seção 4 - Balanço Patrimonial Item 4.2 – Informação que deve ser apresentada no balanço patrimonial Seção 9 – Demonstrações Consolidadas e Separadas Item 9.10 – Sociedade de propósito específico Seção 27 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos Item 27.1 – Objetivo e Alcance Seção 35 – Adoção Inicial desta Norma Procedimentos para elaboração de demonstrações contábeis na data de transição 3 Resolução CFC nº 1.255/09 – NBC TG 1000 – Seção 11 Escolha da prática contábil Introdução Alcance desta seção Instrumentos financeiros básicos Reconhecimento inicial de ativos e passivos financeiros Mensuração inicial Mensuração subsequente Custo amortizado e o método da taxa efetiva de juros Valor recuperável de instrumentos financeiros, mensurado com base no custo ou custo amortizado Reconhecimento / Mensuração / Reversão Continua... 4 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Resolução CFC nº 1.255/09 – NBC TG 1000 – Seção 11 Continuação Valor Justo Técnicas de Avaliação Mercado não ativo: instrumentos patrimoniais Desreconhecimento (baixa) de ativo financeiro Desreconhecimento de passivo financeiro Divulgação Balanço patrimonial – categorias de ativos financeiros e passivos financeiros Desreconhecimento Garantia Inadimplência e quebra de contrato de empréstimo a pagar Itens de receita, despesa, ganhos ou perdas 5 RESOLUÇÃO CFC nº 1.255/09 NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Seção 11 INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS 6 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Alcance desta seção Orienta sobre o reconhecimento, a reversão, a mensuração e a divulgação de Instrumentos Financeiros As seções 11 e 12 (Instrumentos Financeiros Complexos) são temas complementares e devem ser analisados em conjunto, quando necessário 7 Alcance desta seção A seção 11 é aplicável a instrumentos financeiros básicos e é relevante a todas as entidades A Seção 12 é aplicável a transações financeiras mais complexas Se a entidade opera apenas com transações de instrumento financeiro básico, então a Seção 12 não é aplicável, contudo, deve ser observada para se certificar desta não aplicabilidade 8 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Alcance desta seção Aplicam-se a todos os Instrumentos Financeiros, exceto para os seguintes: Investimentos Permanentes – Seções 9,14 e 15 Instrumento Patrimonial de acordo – Seções 22 e 26 Arrendamento Mercantil – Seção 20 Plano de Benefícios a Empregados – Seção 28 9 Escolha da prática contábil A entidade deve escolher aplicar entre: a) Aplicação integral da Seção 11 e 12 OU b) NBC TG 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração A escolha da entidade, de (a) ou (b), é uma escolha de política contábil, devendo ser aplicada a Seção 10 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (10.8 a 10.14) 10 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Introdução à Seção 11 Instrumentos Financeiros Definição Qualquer contrato que dá origem a um ativo financeiro de uma determinada entidade e a um passivo financeiro ou instrumento de patrimônio de outra entidade. 11 Introdução à Seção 11 Método de Custo Amortizado Para todo Instrumento Financeiro Básico Avaliado a Valor Justo Investimentos em ações preferenciais não conversíveis e não resgatáveis, ou Ações ordinárias não resgatáveis Ambas negociadas em mercados organizados ou cujo valor justo possa ser avaliado de forma confiável 12 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Introdução à Seção 11 Ativo Financeiro Caixa e Equivalentes de Caixa Instrumento patrimonial (ações / cotas) de outra entidade Direito contratual para recebimento de caixa ou outro ativo financeiro de outra entidade Direito contratual para trocar instrumentos financeiros com outra entidade sob condições que sejam contratualmente favoráveis 13 Introdução à Seção 11 Passivo Financeiro Obrigação de entregar caixa ou outro ativo financeiro a uma entidade Obrigação de trocar instrumentos financeiros com outra entidade sob condições potencialmente desfavoráveis Instrumento de Patrimônio Qualquer contrato que evidencie participação residual nos ativos de uma entidade após a dedução de todos os passivos (ações ou cotas) 14 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Instrumentos Financeiros Básicos Instrumento de dívida que satisfaça todas as condições abaixo: Retornos ao detentor Risco de perda remota da quantia principal ou quaisquer juros atribuíveis ao período corrente ou aos períodos anteriores Permitem o pagamento/resgate antecipado e não contingente em relação a eventos futuros Não há retornos condicionais ou disposições de reembolso, exceto pelo retorno da taxa variável 15 Instrumentos Financeiros Básicos Natureza das Contas AT IVO 2.011 Caixa e Equivalentes de Caixa Contas a Receber PASSIVO 2.010 2.011 2.010 Circulante Circulante 7.990 5.280 Saques a Descoberto em Bancos 2.120 1.750 66.380 78.800 Fornecedores Nac. e Estrangeiros 8.650 7.200 Adiantamentos a Terceiros 4.705 3.780 Empréstimos a Pagar 1.600 1.060 Impostos a Compensar 3.560 2.950 Impostos e Contribuições a Recolher 7.280 6.580 26.365 21.200 1.680 1.250 Estoques Outros Créditos 110.680 113.260 Empréstimos Concedidos (Mútuos) 4.030 3.290 Investimento em Coligadas 5.455 4.550 34.190 32.150 1.510 1.680 45.185 41.670 Intangível T OT AL AT IVO 155.865 154.930 1.780 1.580 21.430 18.170 12.350 17.650 N ão Circulante Empréstimos a Pagar N ão Circulante Imobilizado Outras Obrigações Provisão para Contingências 4.900 3.950 17.250 21.600 108.000 96.000 Patrimônio Líquido Capital Social Ajuste a Valor Patrimonial 6.580 7.250 (-) Ações em Tesouraria (1.850) (1.850) Reserva de Lucros T OT AL PASSIVO E PAT R. LIQ. 4.455 13.760 117.185 115.160 16 154.930 155.865 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Instrumentos Financeiros Básicos Natureza das Contas EMPRESA ABC Demonstração do Resultado do Exercício (Expressa em milhares de reais) 2011 2010 Receita Líquida em Vendas 117.620 93.420 Custo dos Produtos -54.850 -49.950 Lucro Bruto 62.770 43.470 Receitas / Despesas Operacionais Outras Receitas Custo de Distribuição Despesas Administrativas Outras Despesas 1.850 2.180 -16.570 -12.490 -23.635 -21.420 -730 -180 -39.085 -31.910 17 Instrumentos Financeiros Básicos Natureza das Contas Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras 23.685 11.560 Resultado Financeiro Líquido -1.380 -1.145 Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro 22.305 10.415 IR e CSLL -6.695 -3.980 Resultado líquido das Operações Continuadas 15.610 6.435 1.230 850 16.840 7.285 Resultado líquido das Operações Descontinuadas Resultado Líquido do Período 18 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Mensuração Inicial Quando um ativo ou um passivo financeiro é reconhecido: TODOS são avaliados pelo custo da operação; Exceto para transação financeira com pagamentos futuros a taxa de juros que não é a de mercado. Neste caso, aplica-se o método de cálculo a valor presente dos pagamentos futuros, descontados pela taxa de juros de mercado para instrumento de dívida semelhante. 19 Mensuração Inicial Ativos Financeiros: Empréstimos a Receber atualizados até a data-base Vendas no curto prazo = preço da nota fiscal Venda a longo prazo e sem juros: Preço de venda corrente ou Valor presente do recebível 20 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Mensuração Inicial Passivos Financeiros: Empréstimos bancários atualizado até a database Compras a curto prazo = preço da nota fiscal 21 Mensuração Subsequente Ativo ou Passivo Financeiros podem ser avaliados Instrumentos de Dívida = Custo Amortizado Transação Financeira = Valor Presente Empréstimos a Receber = Atualização (-) Redução ao Valor Recuperável Ações em Bolsa de Valores = Valor Justo 22 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Mensuração Subsequente Redução ao Valor Recuperável No final de cada exercício, deve-se avaliar o grau de incerteza quanto ao valor recuperável dos ativos financeiros avaliados com base no custo ou custo amortizado e registrar reduções para perda, se necessário, com base em evidências objetivas, podendo ser: Dificuldade financeira; Quebra de contrato (não pagamento ou inadimplência); O credor concede algo por razões econômicas ou legais relacionadas à dificuldade financeira do devedor; Outros fatores. 23 Custo Amortizado = Registrado ao custo inicial (-) Menos amortizações do principal + Mais juros (-) Reduções ao valor recuperável (Provisão para Perdas Estimadas) = Valor do Ativo/Passivo Financeiro OBS.: itens circulantes, sem taxa de juros declarada, são avaliados, inicialmente, com base no valor não descontado 24 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Exemplo de Custo Amortizado No dia 1º de janeiro de 20X0, a entidade adquire um título por $ 900, incorrendo em R$ 50 de custos da transação. Os juros no valor de R$ 40 são recebidos anualmente, no final do período, pelos próximos cinco anos. O título possui resgate obrigatório de R$ 1.100 ao final de 20X5. 25 Exemplo Custo Amortizado Em R$ Ano Jan/20x0 Valor Contábil Inicial 950,00 Juros a 6,9583% - Amortização - Valor Contábil Final 950,00 Dez/20x0 950,00 66,10 (40) 976,11 Dez/20x1 976,11 67,92 (40) 1.004,04 Dez/20x2 1.004,04 69,86 (40) 1.033,89 Dez/20x3 1.033,89 71,94 (40) 1.065,83 Dez/20x4 1.065,83 74,16 (40) 1.100,00 Dez/20x5 1.100,00 (1.100) 0 26 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Exemplo de Custo Amortizado com Ajuste a Valor Recuperável c) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa A provisão para crédito de liquidação duvidosa foi constituída em bases consideradas suficientes para cobrir eventuais perdas na realização dos créditos e está constituída com base nos valores a receber dos consumidores da classe residencial vencidos há mais de 90 dias, da classe comercial vencidos há mais de 180 dias e da classe industrial vencidos há mais de 360 dias. Engloba os recebíveis faturados e as estimativas dos valores não faturados, até o encerramento do balanço, contabilizados 27 com base no regime de competência. Exemplo de Custo Amortizado com Ajuste a Valor Recuperável Os saldos de valores dos impostos e das contribuições pagos a mais em exercícios anteriores apresentam crédito de R$ 1.497.141,00 que estão deduzidos da provisão no valor de R$ 970.594,00 constituída com base na expectativa de realização de impostos a compensar em dez anos. A Administração entende que a provisão constituída é suficiente para fazer face à eventual perda na recuperação desses créditos. 28 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Ajuste ao Valor Presente Os itens do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeitos relevantes, deverão ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações atuais do mercado. 29 Ajuste ao Valor Presente Exemplo Ativo Financeiros, classificados como Contas a Receber, com as seguintes características: Custo da Operação: R$ 1.000,00 Prazo de Vencimento: parcela única em prazo de 24 meses Indexação: sem juros Taxa de Desconto: 10% ao ano 30 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Ajuste ao Valor Presente Mensuração Inicial Mensuração Subsequente Mensuração Subsequente Valor da Operação R$ 1.000 Final do Exercício x1 R$ 1.000 Final do Exercício x2 R$ 1.000 Ajuste a Valor Presente R$ (200) R$ 800 Ajuste a Valor Presente R$ (100) R$ 900 Ajuste a Valor Presente R$ 0 R$ 1.000 31 Valor Justo É o montante pelo qual um ativo poderia ser trocado ou um passivo liquidado entre partes independentes com conhecimento do negócio e interesse em realizálo em uma transação em que não há favorecidos e desde que não possuam interesses conflitantes (mercado ativo). Mercado ativo será aquele nos quais os preços estão pronta e regularmente disponíveis e influenciados em razão de transações recentes Valor justo não se confunde com o valor que a entidade receberia ou pagaria em uma transação 32 forçada CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Valor Justo A melhor evidência do valor justo é o preço cotado para ativo idêntico Quando os preços cotados estão indisponíveis, a última cotação fornece evidência de valor justo, enquanto não houver mudanças significativas Podem ser feitos ajustes aos preços de mercado quando se entender que eles não refletem o valor justo das transações 33 Valor Justo Quando não existir mercado, deve-se usar: Valor justo de instrumento semelhante Uso de Técnicas de Avaliação Análise de fluxo de caixa descontado Modelos de opções de preços Técnica de avaliação comumente usada por participantes do mercado No momento da transação, geralmente,o custo histórico e a melhor base para aferição do valor justo 34 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Valor Justo - Exemplo 1º/Jan/20x1 – aquisição de 1.000 quotas de um Fundo de Investimento, cotados, nesta data, a R$ 1,00 por quota. Data 1º/Jan/20x1 Descrição Fundos 1º/Jan/20x1 – Lançamento Contábil: Quotas Valor Unitário Valor Total 1.000 1,00 1.000,00 D/C Descrição Valor D: Fundos de Investimentos C: Caixa/Bancos 1.000,00 VARIAÇÕES NO RESULTADO 31/Dez/20x1 – atualização dos Fundos de Investimento cotados, nesta data, a R$ 1,50 por quota, conforme mercado ativo Data 1º/Jan/20x1 Descrição Fundos 31/Dez/20x1 – Lançamento Contábil: Quotas Valor Unitário Valor Total 1.000 1,50 1.500,00 D/C Descrição D: Fundos de Investimentos C: Receita Financeira Valor 500,00 35 Desreconhecimento (Baixa) Ativo Financeiro Os direitos contratuais para os fluxos de caixa do ativo financeiro vençam ou sejam liquidados A entidade transfira para outra parte praticamente todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro Transferiu o controle do ativo para outra parte que tem a capacidade prática de vender o ativo Ativo e o passivo financeiros não são compensados Exemplo na Apostila – Recebíveis Transferência de riscos e benefícios 36 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Divulgação Destinadas a ativos e passivos financeiros avaliados a valor justo, ajustados no resultado Mencionar as bases de mensuração e outras práticas Incluir as práticas contábeis relevantes para a compreensão na nota explicativa de “Resumo das Práticas Contábeis” 37 Divulgação no Balanço Patrimonial Divulgar os valores contabilizados de cada uma das categorias dos instrumentos financeiros sendo: Avaliados a valor justo com ajustes no resultado Avaliados pelo custo amortizado Avaliados pelo custo (-) Redução ao Valor Recuperável Divulgar informações aos usuários para possibilitar avaliar o desempenho 38 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Divulgação – Outras Informações Desreconhecimento: divulgar a natureza dos ativos, dos riscos e benefícios de propriedade aos quais a entidade permanece exposta e os valores contábeis associados. Garantia: no caso de penhora ativos de financeiros como garantia para passivos ou passivos contingentes, divulgar o valor contábil e os termos e condições. Inadimplência e quebra de contrato de empréstimo a pagar, divulgar detalhes relevantes do evento e o valor contábil. Itens de receita, despesa, ganhos ou perdas, relacionados com os instrumentos financeiros devem ser divulgados, por exemplo, juros e perdas por redução ao valor recuperável. 39 Divulgação – Exemplo 2011 Mensurado ao custo amortizado Ativos Caixas e bancos Aplicações financeiras Contas a receber Contas a receber – Partes relacionadas Passivos Financiamentos em moeda nacional Debêntures Arrendamento mercantil Fornecedores e outras contas a pagar Fornecedores – Partes relacionadas Total (a) Valores líquidos dos custos de transação Valor justo por meio do resultado Empréstimos e recebíveis Passivo financeiro (a) 20.053 - 2.474 11.605 53.791 - - - (1.205) (639.568) (3.537) (70.564) (33.584) 20.053 67.870 (748.458) 40 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional. Divulgação – Exemplo Os valores justos informados não refletem mudanças futuras na economia, tais como taxas de juros e alíquotas de impostos e outras variáveis que possam ter efeito sobre sua determinação. Os seguintes métodos e premissas foram adotados na determinação do valor justo: Aplicações financeiras – São definidos como ativos mensurados ao valor justo por meio do resultado, sendo o valor justo idêntico o valor contábil em virtude do curto prazo de vencimento dessas operações; Caixa e bancos, contas a receber e contas a receber de partes relacionadas – São classificadas como empréstimos e recebíveis e mensuradas pelo método do custo amortizado; Arrendamento mercantil, fornecedores, fornecedores partes relacionadas e outras contas a pagar – Estão registrados pelo 41 método do custo amortizado; CONTATO: [email protected] 42