Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Luiz Fernando Nóbrega Gestão 2012-2013 Seminário Contabilidade de Custos – Conceitos Societários e Gerenciais A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Elaborado por: Sidney Leone O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Acesso gratuito pelo portal do CRC SP www.crcsp.org.br Setembro 2012 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional OBJETIVO • Introduzir os primeiros conceitos societários e gerenciais relacionados com a “tomada de decisão” na área de Custos... UM NOVO AMBIENTE: • COMPETIÇÃO GLOBAL, • CLIENTES EXIGEM: QUALIDADE / PREÇO E PRONTA ENTREGA... . CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional UM NOVO AMBIENTE: Fonte: PAMPLONA, Edson de Oliveira (2003) NOVAS NECESSIDADES: 80% CIP 70% 60% 50% 40% 30% MOD 1855 1870 1885 1900 1915 1930 1945 1960 1975 Fonte: Miller e Vollmann (1985) CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional NOVAS NECESSIDADES: As pequenas, médias e grandes empresas, estão inseridas neste novo contexto, O conhecimento de sua ESTRUTURA DE CUSTOS passa a ser de extrema importância para auxiliá-las na GESTÃO DO SEU NEGÓCIO... NOVAS NECESSIDADES: • Agilidade, • Novas formas de gestão, • Controle desmedido de “CUSTOS”... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional Custos ... afinal, o que é isto? Definição de Custos São essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização tem que arcar a fim de atingir seus objetivos... Fonte: BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens (2004) CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional Terminologia contábil • Algumas das terminologias mais usuais: Gastos: sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer; Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos; Custos: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços; Despesas: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas; Desembolso: pagamento do bem ou serviço; Perda: bem ou serviço consumido de forma anormal... Fonte: BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens (2004) Definição genérica de custos Balanço Patrimonial Custos Produtos ou Serviços Elaborados Consumo associado à elaboração do produto ou serviço Demonstrativo de Resultado do Exercício Despesas Consumo associado ao período Investimentos Gastos Fonte: BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens (2004) CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional Cuidados na separação entre: Custos e Despesas • a) Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas (princípios do conservadorismo e materialidade); • b) Valores relevantes que tem sua maior parte considerada como despesa, com a característica de se repetirem a cada período, devem ser considerados na sua íntegra (princípio do conservadorismo); • c) Valores com rateio extremamente arbitrário também devem ser considerados como despesa do período; • d) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos podem ter dois tratamentos: como despesas do período em que incorrem, ou como investimento para amortização na forma de custo dos produtos a serem elaborados futuramente... Fonte: BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens (2004) SEPARAÇÃO ENTRE CUSTOS E DESPESAS SALÁRIOS DA FÁBRICA - CUSTOS DE PRODUÇÃO MATÉRIA PRIMA CONSUMIDA - CUSTOS DE PRODUÇÃO SALÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO - DESPESAS ADMINISTR. DEPRECIAÇÃO DA FÁBRICA - CUSTOS DE PRODUÇÃO SEGUROS DA FÁBRICA - CUSTOS DE PRODUÇÃO COMISSÃO DE VENDEDORES - DESPESAS DE VENDAS HONORÁRIOS DA DIRETORIA - DESPESAS ADMINISTR... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional SEPARAÇÃO ENTRE CUSTOS E DESPESAS MATERIAIS DIVERSOS - FÁBRICA - CUSTO DE PRODUÇÃO ENERGIA ELETRICA FÁBRICA - CUSTO DE PRODUÇÃO MANUTENÇÃO FÁBRICA - CUSTO DE PRODUÇÃO DESPESAS DE ENTREGA - DESPESAS DE VENDA CORREIOS, TELEFONE E INTERNET - DESPESAS ADMINISTR MATERIAL CONSUMO-ESCRITÓRIO - DESPESAS ASMINISTR DESPESAS FINANCEIRAS - DESPESAS FINANCEIRAS... Fluxo dos Custos Balanço Patrimonial Custos Diretos Indiretos Demonstrativo de Resultado do Exercício (+) Receitas Estoques Materiais Diretos Produtos em Elaboração Produtos Acabados (-) Custos do DRE CMV CPV CSP (-) Despesas (=) Resultado Fonte: BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens (2004) CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional Classificação dos Gastos Despesas MD MOD CIP Materiais Diretos Matéria-Prima Embalagem Mão-de-Obra Direta Mensurada e identificada de forma direta Custos Indiretos Custos que não são MD nem MOD Custo direto Gastos não associados à produção Custo de transformação Custo total, contábil ou fabril Gastos totais ou custo integral Fonte: BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens (2004) CUSTOS DIRETOS: AQUELES QUE SÃO PERFEITAMENTE IDENTIFICADOS AO PRODUTO SÃO APROPRIADOS AO PRODUTO SEM QUE SEJA NECESSÁRIO FAZER RATEIOS... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional CUSTOS INDIRETOS: SÃO AQUELES QUE NOS OBRIGAM AO USO DE ESTIMATIVAS (RATEIOS)... CUSTOS DE PRODUÇÃO: SALÁRIOS DA FÁBRICA - DIRETO - INDIRETO MATÉRIA PRIMA CONSUMIDA - DIRETO DEPRECIAÇÃO NA FÁBRICA - INDIRETO SEGUROS DA FÁBRICA - INDIRETO MATERIAIS DIVERSOS - FÁBRICA - INDIRETO ENERGIA ELETRICA - FÁBRICA - DIRETO - INDIRETO MANUTENCÃO - FÁBRICA - INDIRETO... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO: SÃO AQUELES QUE NÃO SE IDENTIFICAM COM PEDIDOS ESPECIAIS OU COM UNIDADES PRODUZIDAS, OS “CIPs” SÃO CUSTOS COMUNS COM “MÃODE-OBRA” E “MATERIAIS” NECESSÁRIOS PARA A PRODUÇÃO, PORÉM DE FORMA INDIRETA, NÃO SENDO FACILMENTE IDENTIFICADOS COM OS PRODUTOS... Fonte: SANTOS, Joel José (2002) CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO: Identificados com o processo de produção Custos Fixos (não variam com a atividade realizada), Custos semivariáveis (são aqueles que embora variem com o volume de produção, não o fazem proporcionalmente), Custos variáveis (variam proporcionalmente com a atividade realizada)... Fonte: SANTOS, Joel José (2002) CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional IMPOSTOS OS IMPOSTOS NÃO RECUPERÁ RECUPERÁVEIS COMPÕEM O CUSTO DO MATERIAL EXEMPLOS: •IPI NA COMPRA, CUJO PRODUTO A SER VENDIDO NÃO É TRIBUTADO •IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO •IOF OS IMPOSTOS RECUPERÁ RECUPERÁVEIS NÃO COMPÕEM O CUSTO DO MATERIAL EXEMPLOS: •ICMS •IPI NA COMPRA, QUANDO PRODUTO É TRIBUTADO NA SAÍDA... IMPOSTOS Valor da Mercadoria 250.000,00 Alíquota ICMS s/Mercadoria Valor do ICMS na Mercadoria Valor do Custo Mercadoria 18% 45.000,00 205.000,00 Lançamento Contábil na Compra Débito - Estoque de Materiais Débito - ICMS a Recuperar Crédito - Fornecedores / Bancos 205.000,00 45.000,00 (250.000,00) ... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional CUSTEIO POR ABSORÇÃO: APROPRIA TODOS OS CUSTOS DE PRODUÇÃO AOS BENS ELABORADOS, E SÓ OS DE PRODUÇÃO; TODOS OS GASTOS RELATIVOS AO ESFORÇO DE FABRICAÇÃO SÃO DISTRIBUÍDOS PARA TODOS OS PRODUTOS FEITOS. NÃO SE TRATA DE UM PRINCÍPIO CONTÁBIL PROPRIAMENTE DITO, MAS SIM UMA METODOLOGIA DECORRENTE DELES, NASCIDA COM A PRÓPRIA CONTABILIDADE DE CUSTOS... Sistema de Custeio por Absorção Esquema gráfico do Custeio por Absorção Custos CustosIndiretos Indiretos Custos CustosDiretos Diretos Despesas Despesas Centro Centrode de Custos CustosAux. Aux.11 Centro Centrode de Custos CustosAux. Aux.22 Centro Centrode de Custos CustosProd. Prod.11 Centro Centrode de Custos CustosProd. Prod.22 Base: Volume ... Produtos Produtos CPV CPV Resultados Resultados Fonte: MARTINS, Eliseu (2003) Receitas Receitas CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional Revisão sumária do Custeio por Absorção DRE da Empresa Virtual Período X1 Vendas X2 $ 25.000 $ 55.000 Custo de a Produção Estoque Inicial - $ -18.750 Matérias Primas $ -10.000 Mão de Obra direta $ -10.000 $ -6.500 Custos gerais de produção $ -17.500 $ -16.625 Total dos Custos Gerais Produção $ -37.500 $ -48.375 Estoque Final do Mês $ 18.750 Custo dos Produtos Vendidos (CPV) $ -6.500 $ 1.875 $ -18.750 $ -46.500 Lucro Bruto $ 6.250 $ 8.500 Despesas Comerciais Administrativas $ -6.000 $ -8.400 $ 250 $ 100 Lucro Antes do I. de Renda Revisão sumária do Custeio por Absorção ANALISANDO A DOCUMENTAÇÃO E O REGISTRO CONTÁBIL DA EMPRESA EM “X/1” OBSERVA-SE O SEGUINTE: Volume normal de produção mensal = 500 unidades Produção em “X1” = 500 unidades Vendas em “X1” = 250 unidades Preço de venda por unidade = $ 100 ... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional Revisão sumária do Custeio por Absorção Os custos incorridos no período: Matérias Primas ($20 por unidade X 500) $ 10.000 Mão de Obra Direta ($20 por unidade X 500) $ 10.000 Custos Gerais de Produção Fixos ($30 por unidade X 500) Variável ($5 por unidade X 500) $ 15.000 $ 2.500 $ 17.500 Custo Total $ 37.500 Custo Unitário MP ($10.000/500) $ 20 Custo Unitário MOD ($10.000/500) $ 20 Custo Unitário CIF ($17.500/500) $ 35 Custo Unitário Total ($37.500/500) $ 75 Despesas Comerciais e Administrativas: Fixos Variável ($8 por unidade X 250) $ 4.000 $ 2.000 $ 6.000 Revisão sumária do Custeio por Absorção ANALISANDO A DOCUMENTAÇÃO E O REGISTRO CONTÁBIL DA EMPRESA EM “X/2” OBSERVA-SE O SEGUINTE: Produção em “X2” = 325 unidades Vendas em “X2” = 550 unidades Preço de venda por unidade = $ 100... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional Revisão sumária do Custeio por Absorção Os custos incorridos no período: Matérias Primas ($20 por unidade X 325) $ 6.500 Mão de Obra Direta ($20 por unidade X 325) $ 6.500 Custos Gerais de Produção Fixos ($30 por unidade X 500) $ 15.000 Variável ($5 por unidade X 325) $ 1.625 Custo Total $ 16.625 $ 29.625 Custo Unitário MP ($6.500/325) $ 20 Custo Unitário MOD ($6.500/325) $ 20 Custo Unitário CIF ($16.625/325) $ 51,15 Custo Unitário Total ($29.625/325) $ 91,15 Despesas Comerciais e Administrativas: Fixos $ 4.000 Variável ($8 por unidade X 550) $ 4.400 $ 8.400 Revisão sumária do Custeio por Absorção NOTE QUE, APESAR DO VOLUME DE VENDAS TER SIDO MAIS DO QUE O DOBRO (DE 250 PARA 550 UNIDADES), O LUCRO DO PERÍODO X1 DECLINOU (DE $250 PARA $100) NO PERÍODO X2, O QUE É MUITO DIFÍCIL EXPLICAR PARA OS GESTORES… CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional CRÍTICAS AO CUSTEIO POR ABSORÇÃO: POUCA UTILIDADE GERENCIAL EXISTÊNCIA DE DÚVIDAS SOBRE ESTE CUSTEIO PARA FINS DE ANÁLISE GERENCIAIS DEVIDO A SUBJETIVIDADE NA ALOCAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS... CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL ATRIBUI AOS PRODUTOS APENAS OS “CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS”, FICANDO OS CUSTOS E DESPESAS FIXAS SEPARADOS E CONSIDERADOS COMO DESPESAS DO PERÍODO, INDO DIRETAMENTE PARA O RESULTADO... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL CUSTO FIXO É AQUELE QUE, EM MOEDA, NUM PERÍODO DE TEMPO, TEM SEU VALOR DETERMINADO PELA EXPECTATIVA DE VOLUME DE PRODUÇÃO, NÃO SE ALTERANDO PELO FATO DE SE PRODUZIR MAIS OU MENOS. NORMALMENTE A GRANDE MAIORIA DOS CUSTOS INDIRETOS SÃO FIXOS... CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL CUSTO VARIÁVEL: É AQUELE QUE, EM MOEDA, EM CURTO PERÍODO DE TEMPO, MODIFICA-SE DE FORMA PROPORCIONAL À MODIFICAÇÃO NO VOLUME DE PRODUTOS ELABORADOS... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional ESQUEMA BÁSICO DO CUSTEIO VARIÁVEL CUSTOS FIXOS DESPESAS VARIÁVEIS FIXAS VARIÁVEIS ESTOQUE DE PRODUTOS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS VENDAS RECEITA LÍQUIDA CV DV MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO CDF 35 LUCRO OPERACIONAL... CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL COMPARANDO-SE O DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO PERÍODO “X1” USANDO O CUSTEIO VARIÁVEL, TERÍAMOS: Vendas (250 unidades a $100) $ 25.000 Custo dos Produtos Vendidos Matérias Primas (250 unidades a $20) -$ 5.000 Mão de Obra Direta (250 unidades a $20) -$ 5.000 Custos Gerais de Fabricação Variável (250 unidades a $5) -$ 1.250 Margem de Lucro sobre as Vendas $ 13.750 Custo Fixo de Fabricação -$ 15.000 Gastos de vendas e administração -$ 6.000 Prejuízo do período -$ 11.250 -$ 21.000 -$ 7.250 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL A DIFERENÇA ENTRE O LUCRO DE ($250) APRESENTADO PELO CUSTEIO POR ABSORÇÃO E O PREJUÍZO DE ($7.250) PELO CUSTEIO VARIÁVEL ($250 +$7.250 = $7.500) OCORRE DEVIDO AOS CUSTOS FIXOS RELATIVOS AS (250)UNIDADES NÃO VENDIDAS (250 X $30) QUE FORAM EXCLUÍDAS DO ESTOQUE E LANÇADAS PARA O RESULTADO... CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL NO PERÍODO X2 USANDO TAMBÉM O CUSTEIO DIRETO TERÍAMOS: Vendas (550 unidades a $100) $ 55.000 Custo dos Produtos Vendidos Matérias Primas (550 unidades a $20) $ -11.000 Mão de Obra Direta (550 unidades a $20) $ -11.000 Custos Gerais de Produção Variável (550 unidades a $5) $ -2.750 Margem de Lucro sobre as Vendas $ 30.250 Custo Fixo de Produção $ -15.000 Gastos de vendas e administração $ -8.400 Lucro do período $ -24.750 $ -23.400 $ 6.850 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL A DIFERENÇA DE $6.750 ($6.850 – $100) ENTRE O RESULTADO APURADO PELO CUSTEIO VARIÁVEL E O ABSORÇÃO É NOVAMENTE DEVIDO AOS CUSTOS FIXOS CONTABILIZADOS NO ESTOQUE. NO SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO (225) UNIDADES FORAM VENDIDAS DO ESTOQUE INICIAL E LANÇADAS CONTRA O CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (225 X $30 = $6.750)... VANTAGENS DO CUSTEIO VARIÁVEL UM VALOR MAIS SEGURO E ACREDITÁVEL REPRESENTANDO AQUELE MONTANTE QUE SE GASTA COM CADA UNIDADE PRODUZIDA A MAIS. UMA IDÉIA COMPLETA DE QUANTO SE GASTA PARA SE MANTER A EMPRESA EM CONDIÇÕES DE OPERAR NUMA DETERMINADA FAIXA DE VOLUME... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional VANTAGENS DO CUSTEIO VARIÁVEL O RESULTADO PELO CUSTEIO VARIÁVEL SEMPRE ACOMPANHA A INCLINAÇÃO DAS VENDAS, ENQUANTO QUE PELO CUSTEIO POR ABSORÇÃO ISSO NÃO OCORRE NECESSARIAMENTE. O CUSTEIO VARIÁVEL POSSUI VANTAGENS INEXORÁVEIS PARA A TOMADA DE DECISÃO... DESVANTAGENS DO CUSTEIO VARIÁVEL NÃO É ACEITO PELO FISCO NÃO É ACEITO PELOS “PCGA’s”(COMPETÊNCIA E DA CONFRONTAÇÃO) NÃO É ACEITO PELA AUDITORIA EXTERNA Segundo esses dois princípios, as receitas devem ser apropriadas e delas devem ser deduzidas todos os sacrifícios envolvidos na sua obtenção. Dentro desse raciocínio , não seria justo abater todos os custos fixos das receitas atuais, se uma parte dos produtos elaborados somente for comercializada no futuro. Uma parte dos custos – sejam variáveis ou fixos – somente deveria ser lançada as receitas no momento da efetiva saída dos produtos... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: É A DIFERENÇA ENTRE A RECEITA E A SOMA DOS CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS DE CADA PRODUTO. É O VALOR QUE CADA UNIDADE EFETIVAMENTE TRAZ À EMPRESA DE SOBRA ENTRE SUA RECEITA E O CUSTO QUE DE FATO PROVOCOU E LHE PODE SER IMPUTADO SEM ERRO... MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: NÃO EXISTE LUCRO POR PRODUTO MAS SIM MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO OS CUSTOS FIXOS SÃO DEDUZIDOS DA SOMA DE TODAS AS MARGENS DE CONTRIBUIÇÃO, JÁ QUE DE FATO NÃO PERTENCEM A ESTE OU AQUELE PRODUTO, E SIM AO GLOBAL... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: OBSERVANDO O EXEMPLO DA TERÍAMOS A SEGUINTE SITUAÇÃO: CIA VIRTUAL MC = MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO PV = PREÇO DE VENDA (LIQUIDO DE IMPOSTOS) CV = CUSTOS VARIÁVEIS DV = DESPESAS VARIÁVEIS... MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: PV = $ 100 CV = $ 45 ($ 20 + $20 + $ 5) DV = $ 8 MC = PV – (CV+DV) MC = $100 – ($45 + $8) = $ 47 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TEM A FACULDADE DE TORNAR SIM MAIS FACILMENTE VISÍVEL A POTENCIALIDADE DE CADA PRODUTO, MOSTRANDO COMO CADA UM CONTRIBUI PARA, PRIMEIRAMENTE, “AMORTIZAR” OS GASTOS FIXOS, E DEPOIS, FORMAR O LUCRO PROPRIAMENTE DITO... MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E FATOR LIMITATIVO: QUANDO DA EXISTÊNCIA DAS LIMITAÇÕES NA CAPACIDADE PRODUTIVA, VERIFICAMOS QUE O PRODUTO MAIS RENTÁVEL É AQUELE QUE POSSUI A MAIOR MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR FATOR LIMITATIVO... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E FATOR LIMITATIVO: Qual é o melhor mix de produção? Qual é o melhor produto? Maximização de resultados?... MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E FATOR LIMITATIVO: EXEMPLO DA CIA – PAI-SSANDÚ & MÃE-SSANDÚ... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional PONTO DE EQUILÍBRIO PONTO DE EQUILÍBRIO É AQUELE NÍVEL DE OPERAÇÃO DA EMPRESA ONDE OS CUSTOS E DESPESAS, QUANDO CONFRONTADOS COM AS RECEITAS SE ANULAM (RESULTADO IGUAL A ZERO). ONDE A “RT = CT”, OU SEJA A RECEITA TOTAL É IGUAL AO CUSTO TOTAL... PONTO DE EQUILÍBRIO QUANTAS UNIDADES DO PRODUTO A EMPRESA NECESSITA VENDER PARA NÃO TER PREJUÍZO?... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional PONTO DE EQUILÍBRIO A MANEIRA MAIS FÁCIL DE SE CALCULAR O PONTO DE EQUILÍBRIO É ATRAVÉS DA SEGUINTE EQUAÇÃO: PE (UNID.) = CUSTOS + DESPESAS FIXAS MARGEM DE CONTRIB. UNITÁRIA PE ($) = PE unidade X Preço unitário de venda... PONTO DE EQUILÍBRIO VOLTEMOS À NOSSA CIA. VIRTUAL: ANTERIORMENTE APURAMOS A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO DE $ 47 ($100 – ($45 + $8)). OS CUSTOS FIXOS DA CIA. VIRTUAL SÃO DE $ 15.000 E AS DESPESAS (COMERCIAIS + ADMINISTRATIVAS) FIXAS SÃO DE $ 4.000, POR PERÍODO... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional PONTO DE EQUILÍBRIO AGORA JÁ PODEMOS APURAR O P.E DA CIA. VIRTUAL: P.E = ($ 15.000 + $ 4.000) / $ 47 PE = $ 19.000/ $ 47 = 404,26 UNIDADES DO PRODUTO, ARREDONDANDO = 405 UNIDADES... PONTO DE EQUILÍBRIO PARA APURARMOS AS VENDAS EM UNIDADES MONETÁRIAS, DINHEIRO ($), MULTIPLICAMOS O “PE” EM QUANTIDADE PELO PREÇO DE VENDA. PARA FACILITAR O ENTENDIMENTO IREMOS CALCULAR O VALOR EXATO DO PONTO DE EQUILÍBRIO DA CIA. VIRTUAL. 404,26 UNIDADES X $ 100 = $ 40.426,00... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional A “DRE” DA CIA VIRTUAL NO “PE” SERIA: Vendas (404,26 unidades a $100) Custo dos Produtos Vendidos Matérias Primas (404,26 unidades a $20) Mão Obra Direta (404,26 unidades a $20) Custos Gerais de Produção Variável (404,26 unidades a $5) Custo Total Margem de Lucro sobre as Vendas Custo Fixo de Produção (Gastos de vendas e admin. Variáveis 404,26 unidades a $8) Gastos de vendas e administração Fixos Resultado do período $ 40.426 $ -8.085 $ -8.085 $ -2.022 $ -18.192 $ 22.234 $ -15.000 $ -3.234 $ -4.000 $ -22.234 $0 GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO NO PROCEDIMENTO GRÁFICO, RECEITAS, GASTOS FIXOS E VARIÁVEIS (GASTOS TOTAIS) SÃO DEMONSTRADOS NO EIXO VERTICAL, E O VOLUME NA LINHA HORIZONTAL. O PONTO DE EQUILÍBRIO É AQUELE NO QUAL A LINHA DE RECEITA INTERSECCIONA A LINHA DE GASTO TOTAL... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO CONTINUEMOS COM O EXEMPLO DA CIA. VIRTUAL: PV = $100 CV+DV = $53 CF + DF = $19.000… GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO A partir desses dados podemos compor o seguinte quadro-resumo dos gastos totais da Cia. Virtual para os níveis de produção e vendas: Volume em CV+DV CV+DV Total CF + DF Unidades Unitários 0 53 0 19.000 100 53 5.300 19.000 200 53 10.600 19.000 300 53 15.900 19.000 400 53 21.200 19.000 500 53 26.500 19.000 600 53 31.800 19.000 700 53 37.100 19.000 800 53 42.400 19.000 900 53 47.700 19.000 1.000 53 53.000 19.000 CT + DT RT 19.000 24.300 29.600 34.900 40.200 45.500 50.800 56.100 61.400 66.700 72.000 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000 90.000 100.000 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO $ Ponto de equilí equilíbrio í eju Pr zo cro Lu Custos Variáveis Custos Fixos Custos e Despesas Totais Receitas Totais Volume MC MC == pv pv –– cv cv ... ... Fonte: PAMPLONA, Edson de Oliveira (2003) GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO COMO SE VÊ, A RETA DOS GASTOS FIXOS APRESENTA-SE COMO UMA PARALELA AO EIXO HORIZONTAL. ISSO PORQUE, POR DEFINIÇÃO, ESSES FATOS NÃO VARIAM EM CONFORMIDADE COM O NÍVEL DE ATIVIDADE DA EMPRESA... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO JÁ A RETA DOS GASTOS TOTAIS REPRESENTA O VALOR MÍNIMO DE RECEITA QUE DEVE SER GERADA A CADA NÍVEL DE VOLUME PARA EVITAR QUE A EMPRESA TRABALHE COM PREJUÍZOS. NA INTERSECÇÃO DESSA RETA COM A RETA DAS RECEITAS É QUE SE LOCALIZA O PONTO DE EQUILÍBRIO. A ESQUERDA DO “PE” SITUA-SE A ÁREA DE PREJUÍZOS; À DIREITA, A ÁREA DE LUCROS... PONTO DE EQUILÍBRIO • EXERCÍCIO PARA FIXAÇÃO: • A EMPRESA VIRTUAL APRESENTOU A SEGUINTE ESTRUTURA DE CUSTOS E DESPESAS: • • • • IMPOSTOS SOBRE AS VENDAS = 20% CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS = 3/5 RECEITA CUSTOS E DESPESAS FIXOS = $ 28.000/MÊS A EMPRESA ESTÁ VENDENDO 70 UNIDADES / MÊS O QUE CORRESPONDE AO SEU PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL. • CALCULE A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA. CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional PONTO DE EQUILÍBRIO • SOLUÇÃO PROPOSTA: QUANT = CF / MC UNIT 70 = $28.000 / MC UNIT 70 X MC UNIT = $28.000 MC UNIT = $28.000 / 70 MC UNIT = $400 VENDAS DE MAIS DE UM PRODUTO: A ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO REQUER CÁLCULOS ADICIONAIS QUANDO MAIS DE UM PRODUTO É PRODUZIDO E VENDIDO. OS DIFERENTES PREÇOS DE VENDAS E CUSTOS VARIÁVEIS PODEM RESULTAR EM MARGENS DE CONTRIBUIÇÃO DIFERENTES. COMO CONSEQÜÊNCIA, O PONTO DE EQUILÍBRIO MUDA DEPENDENDO DA PROPORÇÃO DOS PRODUTOS VENDIDOS, O QUE DENOMINAMOS DE MIX DE VENDAS... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional VENDAS DE MAIS DE UM PRODUTO: A PRIMEIRA ETAPA NESSA ANÁLISE É A DE PREDETERMINAR ESSE MIX E DEPOIS EFETUAR A PONDERAÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO. UMA DAS CONDIÇÕES É A DE ASSUMIR QUE O “MIX” PERMANECERÁ CONSTANTE DURANTE UM DETERMINADO PERÍODO ... VENDAS DE MAIS DE UM PRODUTO: A TÍTULO DE EXEMPLO CONSIDEREMOS QUE A CIA. VIRTUAL PRODUZ OS PRODUTOS “A” E “B”, DOS QUAIS TEMOS AS SEGUINTES INFORMAÇÕES: Estrutura de Custos/Produtos A B Preço de Venda $ 30 $ 20 Custo Variável ($ 14) ($ 10) Margem de Contribuição $ 16 $ 10 “Mix” de vendas 60% 40% Custo Fixo $ 80.000 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional MCm = MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO MÉDIA QUAL é a MCm ? MCm = (16 X 60)/100 + (10 X 40)/100 = $ 13,60 O PONTO DE EQUILÍBRIO SERÁ IGUAL A 5.882 UNIDADES (CUSTO FIXO DA CIA VIRTUAL = $ 80.000 DIVIDIDO PELA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO MÉDIA $ 13,60)... DISTRIBUIÇÃO DAS 5.882 UNIDADES? Produto A: 5.882 unid. X 60%= 3.529 Unid. Produto B: 5.882 unid. X 40% = 2.353 Unid. Total ..........................................=5.882 Unid... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional É IMPORTANTE DESTACAR QUE, A ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO PARA MÚLTIPLOS PRODUTOS É A DE QUE O MIX DE VENDAS, NÃO SERÁ ALTERADA DURANTE O PERÍODO PLANEJADO. SE ESSE MIX SE ALTERAR, O PONTO DE EQUILÍBRIO TAMBÉM SERÁ ALTERADO. LIMITAÇÕES DO PONTO DE EQUILÍBRIO OS GASTOS FIXOS SÃO TRATADOS COMO PERMANECENDO SEMPRE CONSTANTES. A RELAÇÃO “GASTO VARIÁVEL-VOLUME” PERMANEÇA EXATAMENTE A MESMA QUALQUER QUE SEJA O NÍVEL DE ATIVIDADE CONSIDERADO. CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional LIMITAÇÕES DO PONTO DE EQUILÍBRIO QUAISQUER QUE SEJAM OS NÍVEIS DAS VENDAS OS PREÇOS DE VENDA PERMANECERÃO CONSTANTES. A COMPOSIÇÃO DAS VENDAS (MIX) PERMANECERAM CONSTANTES, QUALQUER QUE SEJA O VOLUME DE VENDAS CONSIDERADOS. MARGEM DE SEGURANÇA É o excedente das vendas projetadas ou reais sobre o volume correspondente ao ponto de equilí equilíbrio. É “quanto” quanto” a empresa pode deixar de vender sem comprometer seu resultado... CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional MARGEM DE SEGURANÇA • Fórmulas Genéricas MS = quant atual (-) quant no PEC quantidade atual MS = Receita Atual (-) Receita PEC Receita Atual MARGEM DE SEGURANÇA Exemplo: Casa de papel casas pré fabricadas: custos variáveis custos + despesas fixas preço de venda $ 140.000,00 / unidade $ 1.000.000,00 / mês $ 240.000,00 / unidade Ponto de equilíbrio contábil 10 casas / mês Supondo que esteja produzindo e vendendo 14 casas, obtendo-se um lucro de : para 10 casas $ 2.400.000,00 $ 1.400.000,00 para 14 casas $ 3.360.000,00 $ 1.960.000,00 (=) Margem de Contribuição $ 1.000.000,00 $ 1.400.000,00 (-) Custos e Despesas Fixas $ 1.000.000,00 $ 1.000.000,00 $ 0,00 $ 400.000,00 Receita de Vendas ( - ) Custos Variáveis (=) Lucro Podemos dizer que a empresa esta trabalhando com uma Margem de Segurança de 4 casas ou.... Margem de Segurança em unidades 4 / 14 = 28,6 % Margem de Segurança em receitas Em receitas o cálculo é o mesmo... ( $ 3.360.000 - $ 2.400.000) / $ 3.360.000 = 28,6% CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL “Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio, e eu moverei o mundo”. Arquimedes entre 287/212AC GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL Conceito Físico da Alavanca 10 Kgf 1 Kgf 1m 10 m A aplicação de uma força menor no braço mais longo, resulta em força contrária maior no braço mais curto. CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL Variação no Resultado 20% Alavancagem Empresarial Variação das Vendas 2% Gastos Fixos Custos Fixos do Ativo ou Operacionais Passivo Ativo Custos Fixos do Passivo ou Financeiros PL GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL Conceito: – É o impacto causado no resultado de uma empresa, dada uma variação no seu volume de venda. Fórmula Básica Alav.Operac = % Acrésc.Lucro % Acrésc.Volume CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL • Esquema de Cálculo Lucro Proposto Quant Proposta : Lucro Atual = % Acresc Lucro : Quant Atual = % Acresc Volume : Alavancagem Operacional GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL Exemplo: Casa de papel Receita de Vendas ( - ) Custos Variáveis para 10 casas para 21 casas para 14 casas 2.400.000,00 3.360.000,00 5.040.000,00 1.400.000,00 1.960.000,00 2.940.000,00 50,0% para 31 casas 7.440.000,00 4.340.000,00 (=) Margem de Contribuição 1.000.000,00 1.400.000,00 2.100.000,00 3.100.000,00 (-) Custos e Despesas Fixas 1.000.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00 400.000,00 1.100.000,00 (=) Lucro - Alavancagem Operacional Base = 14 casas Alavancagem Operacional 175,0% 3,50 = Porcentagem de acréscimo no lucro Porcentagem de acréscimo no volume 2.100.000,00 121,4% 425,0% 3,50 CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional CONCLUSÃO APESAR DAS LIMITAÇÕES DESCRITAS, A UTILIZAÇÃO DA “Contabilidade de Custos – Conceitos Societários e Gerenciais” DEMONSTRA SER UMA IMPORTANTE FERRAMENTA DE CUNHO GERENCIAL NA ÁREA DE CUSTOS. E O PROFISSIONAL CONTÁBIL É UMA PEÇA IMPRESCINDÍVEL NO APOIO AOS GESTORES NA DIFÍCIL TAREFA DE TOMADA DE DECISÃO. OS CONTADORES PRECISAM OCUPAR SEU ESPAÇO NESSE MUNDO GLOBALIZADO E EXTREMAMENTE COMPETITIVO DOS NEGÓCIOS ANTES QUE OUTROS O FAÇAM. BIBLIOGRAFIA MARTINS, Eliseu. CONTABILIDADE DE CUSTOS. São Paulo, Ed. Atlas, 2003. HORNGREEN, Charles T. et al. CONTABILIDADE DE CUSTOS (2 Volumes). Rio de Janeiro, Pearson Learning/Prentice Hall, 2004, 11a. edição. LEONE, George S. CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS. São Paulo, Ed. Atlas, 2000, 2a. edição. BRUNI, Adriano L. et al. GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS. São Paulo, Ed. Atlas, 2003, 2a. edição. SANTOS, Joel J. ANÁLISE DE CUSTOS. São Paulo, Ed. Atlas, 2000, 3a. edição. PASSARELI, João et al. CUSTOS – ANÁLISE E CONTROLE. São Paulo, Thomson IOB, 2002. CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional CONTATO: [email protected]