Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo
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Gestão 2012-2013
Seminário
Contabilidade de
Custos – Conceitos
Societários e
Gerenciais
A reprodução total ou parcial,
bem como a reprodução de
apostilas a partir desta obra
intelectual, de qualquer forma
ou por qualquer meio eletrônico
ou mecânico, inclusive através
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fotocópias e de gravação,
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Autor (Lei n. 9610)
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FORMA OU POR QUALQUER
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ARTIGO 184.
Elaborado por:
Sidney Leone
O conteúdo desta apostila é de inteira
responsabilidade do autor (a).
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Setembro 2012
CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
OBJETIVO
•
Introduzir os primeiros conceitos societários e gerenciais
relacionados com a “tomada de decisão” na área de Custos...
UM NOVO AMBIENTE:
• COMPETIÇÃO GLOBAL,
• CLIENTES EXIGEM: QUALIDADE / PREÇO E PRONTA ENTREGA...
.
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UM NOVO AMBIENTE:
Fonte: PAMPLONA, Edson de Oliveira (2003)
NOVAS NECESSIDADES:
80%
CIP
70%
60%
50%
40%
30%
MOD
1855 1870 1885 1900 1915 1930 1945 1960 1975
Fonte: Miller e Vollmann (1985)
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NOVAS NECESSIDADES:
As pequenas, médias e grandes empresas, estão
inseridas neste novo contexto,
O conhecimento de sua ESTRUTURA DE CUSTOS
passa a ser de extrema importância para auxiliá-las
na GESTÃO DO SEU NEGÓCIO...
NOVAS NECESSIDADES:
• Agilidade,
• Novas formas de gestão,
• Controle desmedido de “CUSTOS”...
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Custos ... afinal, o que é isto?
Definição de Custos
São essencialmente medidas monetárias dos
sacrifícios com os quais uma organização tem
que arcar a fim de atingir seus objetivos...
Fonte: BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens (2004)
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Terminologia contábil
• Algumas das terminologias mais usuais:
Gastos: sacrifício financeiro que a entidade arca para a
obtenção de um produto ou serviço qualquer;
Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de
benefícios atribuíveis a futuros períodos;
Custos: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção
de outros bens ou serviços;
Despesas: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente
para a obtenção de receitas;
Desembolso: pagamento do bem ou serviço;
Perda: bem ou serviço consumido de forma anormal...
Fonte: BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens (2004)
Definição genérica de custos
Balanço Patrimonial
Custos
Produtos ou
Serviços
Elaborados
Consumo associado
à elaboração do
produto ou serviço
Demonstrativo de
Resultado do Exercício
Despesas
Consumo
associado
ao período
Investimentos
Gastos
Fonte: BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens (2004)
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Cuidados na separação entre: Custos e Despesas
•
a) Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas
(princípios do conservadorismo e materialidade);
•
b) Valores relevantes que tem sua maior parte considerada
como despesa, com a característica de se repetirem a cada
período, devem ser considerados na sua íntegra (princípio do
conservadorismo);
•
c) Valores com rateio extremamente arbitrário também devem
ser considerados como despesa do período;
•
d) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos
podem ter dois tratamentos: como despesas do período em que
incorrem, ou como investimento para amortização na forma de
custo dos produtos a serem elaborados futuramente...
Fonte: BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens (2004)
SEPARAÇÃO ENTRE CUSTOS E DESPESAS
SALÁRIOS DA FÁBRICA
- CUSTOS DE PRODUÇÃO
MATÉRIA PRIMA CONSUMIDA
- CUSTOS DE PRODUÇÃO
SALÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO - DESPESAS ADMINISTR.
DEPRECIAÇÃO DA FÁBRICA
- CUSTOS DE PRODUÇÃO
SEGUROS DA FÁBRICA
- CUSTOS DE PRODUÇÃO
COMISSÃO DE VENDEDORES
- DESPESAS DE VENDAS
HONORÁRIOS DA DIRETORIA
- DESPESAS ADMINISTR...
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SEPARAÇÃO ENTRE CUSTOS E DESPESAS
MATERIAIS DIVERSOS - FÁBRICA
- CUSTO DE PRODUÇÃO
ENERGIA ELETRICA FÁBRICA
- CUSTO DE PRODUÇÃO
MANUTENÇÃO FÁBRICA
- CUSTO DE PRODUÇÃO
DESPESAS DE ENTREGA
- DESPESAS DE VENDA
CORREIOS, TELEFONE E INTERNET - DESPESAS ADMINISTR
MATERIAL CONSUMO-ESCRITÓRIO - DESPESAS ASMINISTR
DESPESAS FINANCEIRAS
- DESPESAS FINANCEIRAS...
Fluxo dos Custos
Balanço Patrimonial
Custos
Diretos
Indiretos
Demonstrativo de
Resultado do Exercício
(+) Receitas
Estoques
Materiais Diretos
Produtos em Elaboração
Produtos Acabados
(-) Custos do DRE
CMV
CPV
CSP
(-) Despesas
(=) Resultado
Fonte: BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens (2004)
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Classificação dos Gastos
Despesas
MD
MOD
CIP
Materiais Diretos
Matéria-Prima
Embalagem
Mão-de-Obra Direta
Mensurada e identificada de forma direta
Custos Indiretos
Custos que não são
MD nem MOD
Custo direto
Gastos não
associados
à produção
Custo de transformação
Custo total, contábil ou fabril
Gastos totais ou custo integral
Fonte: BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens (2004)
CUSTOS DIRETOS:
AQUELES QUE SÃO PERFEITAMENTE
IDENTIFICADOS AO PRODUTO
SÃO APROPRIADOS AO PRODUTO SEM
QUE SEJA NECESSÁRIO FAZER RATEIOS...
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CUSTOS INDIRETOS:
SÃO AQUELES QUE NOS OBRIGAM AO USO
DE ESTIMATIVAS (RATEIOS)...
CUSTOS DE PRODUÇÃO:
SALÁRIOS DA FÁBRICA
- DIRETO - INDIRETO
MATÉRIA PRIMA CONSUMIDA
- DIRETO
DEPRECIAÇÃO NA FÁBRICA
- INDIRETO
SEGUROS DA FÁBRICA
- INDIRETO
MATERIAIS DIVERSOS - FÁBRICA - INDIRETO
ENERGIA ELETRICA - FÁBRICA
- DIRETO - INDIRETO
MANUTENCÃO - FÁBRICA
- INDIRETO...
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CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO:
SÃO AQUELES QUE NÃO SE IDENTIFICAM
COM PEDIDOS ESPECIAIS OU COM UNIDADES
PRODUZIDAS,
OS “CIPs” SÃO CUSTOS COMUNS COM “MÃODE-OBRA” E “MATERIAIS” NECESSÁRIOS PARA A
PRODUÇÃO, PORÉM DE FORMA INDIRETA, NÃO
SENDO FACILMENTE IDENTIFICADOS COM OS
PRODUTOS...
Fonte: SANTOS, Joel José (2002)
CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO:
Identificados com o processo de produção
Custos Fixos (não variam com a atividade realizada),
Custos semivariáveis (são aqueles que embora variem com o
volume de produção, não o fazem proporcionalmente),
Custos variáveis (variam proporcionalmente com a atividade
realizada)...
Fonte: SANTOS, Joel José (2002)
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IMPOSTOS
OS IMPOSTOS NÃO RECUPERÁ
RECUPERÁVEIS COMPÕEM O
CUSTO DO MATERIAL
EXEMPLOS:
•IPI NA COMPRA, CUJO PRODUTO A SER
VENDIDO NÃO É TRIBUTADO
•IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
•IOF
OS IMPOSTOS RECUPERÁ
RECUPERÁVEIS NÃO COMPÕEM O
CUSTO DO MATERIAL
EXEMPLOS:
•ICMS
•IPI NA COMPRA, QUANDO PRODUTO É
TRIBUTADO NA SAÍDA...
IMPOSTOS
Valor da Mercadoria
250.000,00
Alíquota ICMS s/Mercadoria
Valor do ICMS na Mercadoria
Valor do Custo Mercadoria
18%
45.000,00
205.000,00
Lançamento Contábil na Compra
Débito -
Estoque de Materiais
Débito -
ICMS a Recuperar
Crédito -
Fornecedores / Bancos
205.000,00
45.000,00
(250.000,00) ...
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CUSTEIO POR ABSORÇÃO:
APROPRIA TODOS OS CUSTOS DE PRODUÇÃO AOS
BENS ELABORADOS, E SÓ OS DE PRODUÇÃO; TODOS
OS GASTOS RELATIVOS AO ESFORÇO DE
FABRICAÇÃO SÃO DISTRIBUÍDOS PARA TODOS OS
PRODUTOS FEITOS.
NÃO SE TRATA DE UM PRINCÍPIO CONTÁBIL
PROPRIAMENTE DITO, MAS SIM UMA METODOLOGIA
DECORRENTE DELES, NASCIDA COM A PRÓPRIA
CONTABILIDADE DE CUSTOS...
Sistema de Custeio por Absorção
Esquema gráfico do Custeio por Absorção
Custos
CustosIndiretos
Indiretos
Custos
CustosDiretos
Diretos
Despesas
Despesas
Centro
Centrode
de
Custos
CustosAux.
Aux.11
Centro
Centrode
de
Custos
CustosAux.
Aux.22
Centro
Centrode
de
Custos
CustosProd.
Prod.11
Centro
Centrode
de
Custos
CustosProd.
Prod.22
Base: Volume ...
Produtos
Produtos
CPV
CPV
Resultados
Resultados
Fonte: MARTINS, Eliseu (2003)
Receitas
Receitas
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Revisão sumária do Custeio por Absorção
DRE da Empresa Virtual
Período
X1
Vendas
X2
$ 25.000
$ 55.000
Custo de a Produção
Estoque Inicial
-
$ -18.750
Matérias Primas
$ -10.000
Mão de Obra direta
$ -10.000
$ -6.500
Custos gerais de produção
$ -17.500
$ -16.625
Total dos Custos Gerais Produção
$ -37.500
$ -48.375
Estoque Final do Mês
$ 18.750
Custo dos Produtos Vendidos (CPV)
$ -6.500
$ 1.875
$ -18.750
$ -46.500
Lucro Bruto
$ 6.250
$ 8.500
Despesas Comerciais Administrativas
$ -6.000
$ -8.400
$ 250
$ 100
Lucro Antes do I. de Renda
Revisão sumária do Custeio por Absorção
ANALISANDO A DOCUMENTAÇÃO E O REGISTRO CONTÁBIL
DA EMPRESA EM “X/1” OBSERVA-SE O SEGUINTE:
Volume normal de produção mensal = 500 unidades
Produção em “X1” = 500 unidades
Vendas em “X1” = 250 unidades
Preço de venda por unidade = $ 100
...
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Revisão sumária do Custeio por Absorção
Os custos incorridos no período:
Matérias Primas ($20 por unidade X 500)
$ 10.000
Mão de Obra Direta ($20 por unidade X 500)
$ 10.000
Custos Gerais de Produção
Fixos ($30 por unidade X 500)
Variável ($5 por unidade X 500)
$ 15.000
$ 2.500 $ 17.500
Custo Total
$ 37.500
Custo Unitário MP ($10.000/500)
$ 20
Custo Unitário MOD ($10.000/500)
$ 20
Custo Unitário CIF ($17.500/500)
$ 35
Custo Unitário Total ($37.500/500)
$ 75
Despesas Comerciais e Administrativas:
Fixos
Variável ($8 por unidade X 250)
$ 4.000
$ 2.000
$ 6.000
Revisão sumária do Custeio por Absorção
ANALISANDO A DOCUMENTAÇÃO E O REGISTRO CONTÁBIL
DA EMPRESA EM “X/2” OBSERVA-SE O SEGUINTE:
Produção em “X2” = 325 unidades
Vendas em “X2” = 550 unidades
Preço de venda por unidade = $ 100...
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Revisão sumária do Custeio por Absorção
Os custos incorridos no período:
Matérias Primas ($20 por unidade X 325)
$ 6.500
Mão de Obra Direta ($20 por unidade X 325)
$ 6.500
Custos Gerais de Produção
Fixos ($30 por unidade X 500)
$ 15.000
Variável ($5 por unidade X 325)
$ 1.625
Custo Total
$ 16.625
$ 29.625
Custo Unitário MP ($6.500/325)
$ 20
Custo Unitário MOD ($6.500/325)
$ 20
Custo Unitário CIF ($16.625/325)
$ 51,15
Custo Unitário Total ($29.625/325)
$ 91,15
Despesas Comerciais e Administrativas:
Fixos
$ 4.000
Variável ($8 por unidade X 550)
$ 4.400
$ 8.400
Revisão sumária do Custeio por Absorção
NOTE QUE, APESAR DO VOLUME DE VENDAS TER SIDO
MAIS DO QUE O DOBRO (DE 250 PARA 550 UNIDADES), O
LUCRO DO PERÍODO X1 DECLINOU (DE $250 PARA $100) NO
PERÍODO X2, O QUE É MUITO DIFÍCIL EXPLICAR PARA OS
GESTORES…
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CRÍTICAS AO CUSTEIO POR ABSORÇÃO:
POUCA UTILIDADE GERENCIAL
EXISTÊNCIA DE DÚVIDAS SOBRE ESTE
CUSTEIO PARA FINS DE ANÁLISE GERENCIAIS
DEVIDO A SUBJETIVIDADE NA ALOCAÇÃO DOS
CUSTOS INDIRETOS...
CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL
ATRIBUI AOS PRODUTOS APENAS OS
“CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS”,
FICANDO OS CUSTOS E DESPESAS
FIXAS SEPARADOS E CONSIDERADOS
COMO DESPESAS DO PERÍODO, INDO
DIRETAMENTE PARA O RESULTADO...
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CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL
CUSTO FIXO
É AQUELE QUE, EM MOEDA, NUM PERÍODO DE
TEMPO, TEM SEU VALOR DETERMINADO PELA
EXPECTATIVA DE VOLUME DE PRODUÇÃO, NÃO SE
ALTERANDO PELO FATO DE SE PRODUZIR MAIS OU
MENOS.
NORMALMENTE A GRANDE MAIORIA DOS CUSTOS
INDIRETOS SÃO FIXOS...
CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL
CUSTO VARIÁVEL:
É AQUELE QUE, EM MOEDA, EM CURTO
PERÍODO DE TEMPO, MODIFICA-SE DE FORMA
PROPORCIONAL À MODIFICAÇÃO NO VOLUME
DE PRODUTOS ELABORADOS...
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ESQUEMA BÁSICO DO CUSTEIO VARIÁVEL
CUSTOS
FIXOS
DESPESAS
VARIÁVEIS
FIXAS
VARIÁVEIS
ESTOQUE
DE
PRODUTOS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
VENDAS
RECEITA LÍQUIDA
CV
DV
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
CDF
35
LUCRO OPERACIONAL...
CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL
COMPARANDO-SE O DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO
PERÍODO “X1” USANDO O CUSTEIO VARIÁVEL, TERÍAMOS:
Vendas (250 unidades a $100)
$ 25.000
Custo dos Produtos Vendidos
Matérias Primas (250 unidades a $20)
-$ 5.000
Mão de Obra Direta (250 unidades a $20)
-$ 5.000
Custos Gerais de Fabricação Variável
(250 unidades a $5)
-$ 1.250
Margem de Lucro sobre as Vendas
$ 13.750
Custo Fixo de Fabricação
-$ 15.000
Gastos de vendas e administração
-$ 6.000
Prejuízo do período
-$ 11.250
-$ 21.000
-$ 7.250
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CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL
A DIFERENÇA ENTRE O LUCRO DE ($250)
APRESENTADO PELO CUSTEIO POR ABSORÇÃO E O
PREJUÍZO DE ($7.250) PELO CUSTEIO VARIÁVEL
($250 +$7.250 = $7.500) OCORRE DEVIDO AOS
CUSTOS FIXOS RELATIVOS AS (250)UNIDADES NÃO
VENDIDAS (250 X $30) QUE FORAM EXCLUÍDAS DO
ESTOQUE E LANÇADAS PARA O RESULTADO...
CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL
NO PERÍODO X2 USANDO TAMBÉM O CUSTEIO DIRETO TERÍAMOS:
Vendas (550 unidades a $100)
$ 55.000
Custo dos Produtos Vendidos
Matérias Primas (550 unidades a $20)
$ -11.000
Mão de Obra Direta (550 unidades a $20)
$ -11.000
Custos Gerais de Produção Variável
(550 unidades a $5)
$ -2.750
Margem de Lucro sobre as Vendas
$ 30.250
Custo Fixo de Produção
$ -15.000
Gastos de vendas e administração
$ -8.400
Lucro do período
$ -24.750
$ -23.400
$ 6.850
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CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL
A DIFERENÇA DE $6.750 ($6.850 – $100) ENTRE O
RESULTADO APURADO PELO CUSTEIO VARIÁVEL E
O ABSORÇÃO É NOVAMENTE DEVIDO AOS CUSTOS
FIXOS CONTABILIZADOS NO ESTOQUE. NO
SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO (225)
UNIDADES FORAM VENDIDAS DO ESTOQUE
INICIAL E LANÇADAS CONTRA O CUSTO DOS
PRODUTOS VENDIDOS (225 X $30 = $6.750)...
VANTAGENS DO CUSTEIO VARIÁVEL
UM VALOR MAIS SEGURO
E
ACREDITÁVEL
REPRESENTANDO AQUELE MONTANTE QUE SE
GASTA COM CADA UNIDADE PRODUZIDA A MAIS.
UMA IDÉIA COMPLETA DE QUANTO SE GASTA
PARA SE MANTER A EMPRESA EM CONDIÇÕES DE
OPERAR NUMA DETERMINADA FAIXA DE VOLUME...
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VANTAGENS DO CUSTEIO VARIÁVEL
O RESULTADO PELO CUSTEIO VARIÁVEL SEMPRE
ACOMPANHA A INCLINAÇÃO DAS VENDAS, ENQUANTO QUE
PELO CUSTEIO POR ABSORÇÃO ISSO NÃO OCORRE
NECESSARIAMENTE.
O CUSTEIO VARIÁVEL POSSUI VANTAGENS INEXORÁVEIS
PARA A TOMADA DE DECISÃO...
DESVANTAGENS DO CUSTEIO VARIÁVEL
NÃO É ACEITO PELO FISCO
NÃO É ACEITO PELOS “PCGA’s”(COMPETÊNCIA E DA CONFRONTAÇÃO)
NÃO É ACEITO PELA AUDITORIA EXTERNA
Segundo esses dois princípios, as receitas devem ser apropriadas e delas devem ser deduzidas
todos os sacrifícios envolvidos na sua obtenção. Dentro desse raciocínio , não seria justo abater
todos os custos fixos das receitas atuais, se uma parte dos produtos elaborados somente for
comercializada no futuro.
Uma parte dos custos – sejam variáveis ou fixos – somente deveria ser lançada as receitas no
momento da efetiva saída dos produtos...
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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO:
É A DIFERENÇA ENTRE A RECEITA E A SOMA
DOS CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS DE CADA
PRODUTO.
É O VALOR QUE CADA UNIDADE EFETIVAMENTE
TRAZ À EMPRESA DE SOBRA ENTRE SUA RECEITA
E O CUSTO QUE DE FATO PROVOCOU E LHE PODE
SER IMPUTADO SEM ERRO...
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO:
NÃO EXISTE LUCRO POR PRODUTO MAS SIM
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
OS CUSTOS FIXOS SÃO DEDUZIDOS DA SOMA DE
TODAS AS MARGENS DE CONTRIBUIÇÃO, JÁ QUE
DE FATO NÃO PERTENCEM A ESTE OU AQUELE
PRODUTO, E SIM AO GLOBAL...
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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO:
OBSERVANDO O EXEMPLO DA
TERÍAMOS A SEGUINTE SITUAÇÃO:
CIA
VIRTUAL
MC = MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
PV = PREÇO DE VENDA (LIQUIDO DE IMPOSTOS)
CV = CUSTOS VARIÁVEIS
DV = DESPESAS VARIÁVEIS...
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO:
PV = $ 100
CV = $ 45 ($ 20 + $20 + $ 5)
DV = $ 8
MC = PV – (CV+DV)
MC = $100 – ($45 + $8) = $ 47
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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO:
A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TEM A
FACULDADE DE TORNAR SIM MAIS FACILMENTE
VISÍVEL A POTENCIALIDADE DE CADA PRODUTO,
MOSTRANDO COMO CADA UM CONTRIBUI PARA,
PRIMEIRAMENTE, “AMORTIZAR” OS GASTOS FIXOS,
E DEPOIS, FORMAR O LUCRO PROPRIAMENTE
DITO...
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E FATOR LIMITATIVO:
QUANDO DA EXISTÊNCIA DAS LIMITAÇÕES NA
CAPACIDADE PRODUTIVA, VERIFICAMOS QUE O
PRODUTO MAIS RENTÁVEL É AQUELE QUE POSSUI A
MAIOR MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR FATOR
LIMITATIVO...
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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E FATOR LIMITATIVO:
Qual é o melhor mix de produção?
Qual é o melhor produto?
Maximização de resultados?...
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E FATOR LIMITATIVO:
EXEMPLO DA CIA – PAI-SSANDÚ & MÃE-SSANDÚ...
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PONTO DE EQUILÍBRIO
PONTO DE EQUILÍBRIO É AQUELE NÍVEL DE
OPERAÇÃO DA EMPRESA ONDE OS CUSTOS E
DESPESAS, QUANDO CONFRONTADOS COM AS
RECEITAS SE ANULAM (RESULTADO IGUAL A
ZERO).
ONDE A “RT = CT”, OU SEJA A RECEITA TOTAL É
IGUAL AO CUSTO TOTAL...
PONTO DE EQUILÍBRIO
QUANTAS UNIDADES DO PRODUTO A
EMPRESA NECESSITA VENDER PARA NÃO
TER PREJUÍZO?...
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PONTO DE EQUILÍBRIO
A MANEIRA MAIS FÁCIL DE SE CALCULAR O PONTO DE
EQUILÍBRIO É ATRAVÉS DA SEGUINTE EQUAÇÃO:
PE (UNID.) = CUSTOS + DESPESAS FIXAS
MARGEM DE CONTRIB. UNITÁRIA
PE ($) = PE unidade X Preço unitário de venda...
PONTO DE EQUILÍBRIO
VOLTEMOS À NOSSA CIA. VIRTUAL:
ANTERIORMENTE APURAMOS A MARGEM DE
CONTRIBUIÇÃO DE $ 47 ($100 – ($45 + $8)).
OS CUSTOS FIXOS DA CIA. VIRTUAL SÃO DE $
15.000 E AS DESPESAS (COMERCIAIS +
ADMINISTRATIVAS) FIXAS SÃO DE $ 4.000, POR
PERÍODO...
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PONTO DE EQUILÍBRIO
AGORA JÁ PODEMOS APURAR O P.E DA CIA. VIRTUAL:
P.E = ($ 15.000 + $ 4.000) / $ 47
PE = $ 19.000/ $ 47 = 404,26 UNIDADES DO
PRODUTO, ARREDONDANDO = 405 UNIDADES...
PONTO DE EQUILÍBRIO
PARA APURARMOS AS VENDAS EM UNIDADES
MONETÁRIAS, DINHEIRO ($), MULTIPLICAMOS O “PE”
EM QUANTIDADE PELO PREÇO DE VENDA.
PARA FACILITAR O ENTENDIMENTO IREMOS
CALCULAR O VALOR EXATO DO PONTO DE
EQUILÍBRIO DA CIA. VIRTUAL.
404,26 UNIDADES X $ 100 = $ 40.426,00...
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A “DRE” DA CIA VIRTUAL NO “PE” SERIA:
Vendas (404,26 unidades a $100)
Custo dos Produtos Vendidos
Matérias Primas (404,26 unidades a $20)
Mão Obra Direta (404,26 unidades a $20)
Custos Gerais de Produção
Variável (404,26 unidades a $5)
Custo Total
Margem de Lucro sobre as Vendas
Custo Fixo de Produção
(Gastos de vendas e admin. Variáveis 404,26 unidades a $8)
Gastos de vendas e administração Fixos
Resultado do período
$ 40.426
$ -8.085
$ -8.085
$ -2.022
$ -18.192
$ 22.234
$ -15.000
$ -3.234
$ -4.000 $ -22.234
$0
GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
NO PROCEDIMENTO GRÁFICO, RECEITAS, GASTOS
FIXOS E VARIÁVEIS (GASTOS TOTAIS) SÃO
DEMONSTRADOS NO EIXO VERTICAL, E O VOLUME
NA LINHA HORIZONTAL. O PONTO DE EQUILÍBRIO
É AQUELE NO QUAL A LINHA DE RECEITA
INTERSECCIONA A LINHA DE GASTO TOTAL...
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GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
CONTINUEMOS COM O EXEMPLO DA CIA. VIRTUAL:
PV = $100
CV+DV = $53
CF + DF = $19.000…
GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
A partir desses dados podemos compor o seguinte quadro-resumo dos gastos
totais da Cia. Virtual para os níveis de produção e vendas:
Volume em CV+DV CV+DV Total CF + DF
Unidades Unitários
0
53
0
19.000
100
53
5.300
19.000
200
53
10.600
19.000
300
53
15.900
19.000
400
53
21.200
19.000
500
53
26.500
19.000
600
53
31.800
19.000
700
53
37.100
19.000
800
53
42.400
19.000
900
53
47.700
19.000
1.000
53
53.000
19.000
CT + DT
RT
19.000
24.300
29.600
34.900
40.200
45.500
50.800
56.100
61.400
66.700
72.000
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
100.000
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GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
$
Ponto de
equilí
equilíbrio
í
eju
Pr
zo
cro
Lu
Custos
Variáveis
Custos
Fixos
Custos e
Despesas
Totais
Receitas
Totais
Volume
MC
MC == pv
pv –– cv
cv ...
...
Fonte: PAMPLONA, Edson de Oliveira (2003)
GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
COMO SE VÊ, A RETA DOS GASTOS FIXOS
APRESENTA-SE COMO UMA PARALELA AO EIXO
HORIZONTAL. ISSO PORQUE, POR DEFINIÇÃO,
ESSES FATOS NÃO VARIAM EM CONFORMIDADE
COM O NÍVEL DE ATIVIDADE DA EMPRESA...
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GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
JÁ A RETA DOS GASTOS TOTAIS REPRESENTA O
VALOR MÍNIMO DE RECEITA QUE DEVE SER GERADA
A CADA NÍVEL DE VOLUME PARA EVITAR QUE A
EMPRESA TRABALHE COM PREJUÍZOS. NA
INTERSECÇÃO DESSA RETA COM A RETA DAS
RECEITAS É QUE SE LOCALIZA O PONTO DE
EQUILÍBRIO. A ESQUERDA DO “PE” SITUA-SE A ÁREA
DE PREJUÍZOS; À DIREITA, A ÁREA DE LUCROS...
PONTO DE EQUILÍBRIO
• EXERCÍCIO PARA FIXAÇÃO:
• A EMPRESA VIRTUAL APRESENTOU A SEGUINTE
ESTRUTURA DE CUSTOS E DESPESAS:
•
•
•
•
IMPOSTOS SOBRE AS VENDAS = 20%
CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS = 3/5 RECEITA
CUSTOS E DESPESAS FIXOS = $ 28.000/MÊS
A EMPRESA ESTÁ VENDENDO 70 UNIDADES / MÊS O
QUE CORRESPONDE AO SEU PONTO DE EQUILÍBRIO
CONTÁBIL.
• CALCULE A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA.
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PONTO DE EQUILÍBRIO
• SOLUÇÃO PROPOSTA:
QUANT = CF / MC UNIT
70 = $28.000 / MC UNIT
70 X MC UNIT = $28.000
MC UNIT = $28.000 / 70
MC UNIT = $400
VENDAS DE MAIS DE UM PRODUTO:
A ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO REQUER
CÁLCULOS ADICIONAIS QUANDO MAIS DE UM
PRODUTO É PRODUZIDO E VENDIDO. OS DIFERENTES
PREÇOS DE VENDAS E CUSTOS VARIÁVEIS PODEM
RESULTAR EM MARGENS DE CONTRIBUIÇÃO
DIFERENTES. COMO CONSEQÜÊNCIA, O PONTO DE
EQUILÍBRIO MUDA DEPENDENDO DA PROPORÇÃO DOS
PRODUTOS VENDIDOS, O QUE DENOMINAMOS DE MIX
DE VENDAS...
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VENDAS DE MAIS DE UM PRODUTO:
A PRIMEIRA ETAPA NESSA ANÁLISE É A DE
PREDETERMINAR ESSE MIX E DEPOIS EFETUAR A
PONDERAÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO.
UMA DAS CONDIÇÕES É A DE ASSUMIR QUE O
“MIX” PERMANECERÁ CONSTANTE DURANTE UM
DETERMINADO PERÍODO ...
VENDAS DE MAIS DE UM PRODUTO:
A TÍTULO DE EXEMPLO CONSIDEREMOS QUE A CIA.
VIRTUAL PRODUZ OS PRODUTOS “A” E “B”, DOS QUAIS
TEMOS AS SEGUINTES INFORMAÇÕES:
Estrutura de Custos/Produtos
A
B
Preço de Venda
$ 30
$ 20
Custo Variável
($ 14)
($ 10)
Margem de Contribuição
$ 16
$ 10
“Mix” de vendas
60%
40%
Custo Fixo
$ 80.000
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MCm = MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO MÉDIA
QUAL é a MCm ?
MCm = (16 X 60)/100 + (10 X 40)/100 = $ 13,60
O PONTO DE EQUILÍBRIO SERÁ IGUAL A 5.882
UNIDADES (CUSTO FIXO DA CIA VIRTUAL = $
80.000
DIVIDIDO
PELA
MARGEM
DE
CONTRIBUIÇÃO MÉDIA $ 13,60)...
DISTRIBUIÇÃO DAS 5.882 UNIDADES?
Produto A: 5.882 unid. X 60%= 3.529 Unid.
Produto B: 5.882 unid. X 40% = 2.353 Unid.
Total ..........................................=5.882 Unid...
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É IMPORTANTE DESTACAR QUE, A ANÁLISE
DO PONTO DE EQUILÍBRIO PARA
MÚLTIPLOS PRODUTOS É A DE QUE O MIX
DE VENDAS, NÃO SERÁ ALTERADA
DURANTE O PERÍODO PLANEJADO. SE
ESSE MIX SE ALTERAR, O PONTO DE
EQUILÍBRIO TAMBÉM SERÁ ALTERADO.
LIMITAÇÕES DO PONTO DE EQUILÍBRIO
OS GASTOS FIXOS SÃO TRATADOS COMO
PERMANECENDO SEMPRE CONSTANTES.
A RELAÇÃO “GASTO VARIÁVEL-VOLUME”
PERMANEÇA
EXATAMENTE
A
MESMA
QUALQUER QUE SEJA O NÍVEL DE ATIVIDADE
CONSIDERADO.
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LIMITAÇÕES DO PONTO DE EQUILÍBRIO
QUAISQUER QUE SEJAM OS NÍVEIS DAS
VENDAS
OS
PREÇOS
DE
VENDA
PERMANECERÃO CONSTANTES.
A
COMPOSIÇÃO
DAS
VENDAS
(MIX)
PERMANECERAM CONSTANTES, QUALQUER
QUE
SEJA
O
VOLUME
DE
VENDAS
CONSIDERADOS.
MARGEM DE SEGURANÇA
É o excedente das vendas projetadas ou reais sobre o
volume correspondente
ao ponto de equilí
equilíbrio.
É “quanto”
quanto” a empresa pode deixar de vender sem
comprometer seu
resultado...
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MARGEM DE SEGURANÇA
• Fórmulas Genéricas
MS = quant atual (-) quant no PEC
quantidade atual
MS = Receita Atual (-) Receita PEC
Receita Atual
MARGEM DE SEGURANÇA
Exemplo: Casa de papel
casas pré fabricadas:
custos variáveis
custos + despesas fixas
preço de venda
$ 140.000,00 / unidade
$ 1.000.000,00 / mês
$ 240.000,00 / unidade
Ponto de equilíbrio contábil
10 casas / mês
Supondo que esteja produzindo e vendendo 14 casas, obtendo-se um lucro de :
para 10 casas
$ 2.400.000,00
$ 1.400.000,00
para 14 casas
$ 3.360.000,00
$ 1.960.000,00
(=) Margem de Contribuição
$ 1.000.000,00
$ 1.400.000,00
(-) Custos e Despesas Fixas
$ 1.000.000,00
$ 1.000.000,00
$ 0,00
$ 400.000,00
Receita de Vendas
( - ) Custos Variáveis
(=) Lucro
Podemos dizer que a empresa
esta trabalhando com uma Margem
de Segurança de 4 casas ou....
Margem de Segurança
em unidades
4 / 14 = 28,6 %
Margem de Segurança
em receitas
Em receitas o cálculo é o mesmo...
( $ 3.360.000 - $ 2.400.000) / $ 3.360.000 = 28,6%
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GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL
“Dê-me uma
alavanca e um
ponto de apoio,
e eu moverei o
mundo”.
Arquimedes entre 287/212AC
GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Conceito Físico da Alavanca
10 Kgf
1 Kgf
1m
10 m
A aplicação de uma
força menor no braço
mais longo, resulta em
força contrária maior
no braço mais curto.
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GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Variação
no Resultado
20%
Alavancagem Empresarial
Variação
das Vendas
2%
Gastos Fixos
Custos Fixos do Ativo
ou Operacionais
Passivo
Ativo
Custos Fixos do Passivo
ou Financeiros
PL
GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Conceito:
– É o impacto causado no resultado de uma
empresa, dada uma variação no seu volume
de venda.
Fórmula Básica
Alav.Operac = % Acrésc.Lucro
% Acrésc.Volume
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GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL
• Esquema de Cálculo
Lucro Proposto
Quant Proposta
:
Lucro Atual
=
% Acresc Lucro
:
Quant Atual
=
% Acresc Volume
:
Alavancagem Operacional
GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Exemplo: Casa de papel
Receita de Vendas
( - ) Custos Variáveis
para 10 casas
para 21 casas
para 14 casas
2.400.000,00
3.360.000,00
5.040.000,00
1.400.000,00
1.960.000,00
2.940.000,00
50,0% para 31 casas
7.440.000,00
4.340.000,00
(=) Margem de Contribuição
1.000.000,00
1.400.000,00
2.100.000,00
3.100.000,00
(-) Custos e Despesas Fixas
1.000.000,00
1.000.000,00
1.000.000,00
1.000.000,00
400.000,00
1.100.000,00
(=) Lucro
-
Alavancagem
Operacional
Base = 14 casas
Alavancagem
Operacional
175,0%
3,50
= Porcentagem de acréscimo no lucro
Porcentagem de acréscimo no volume
2.100.000,00
121,4%
425,0%
3,50
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CONCLUSÃO
APESAR DAS LIMITAÇÕES DESCRITAS, A UTILIZAÇÃO DA
“Contabilidade de Custos – Conceitos Societários e Gerenciais”
DEMONSTRA SER UMA IMPORTANTE FERRAMENTA DE
CUNHO GERENCIAL NA ÁREA DE CUSTOS.
E O PROFISSIONAL CONTÁBIL É UMA PEÇA IMPRESCINDÍVEL
NO APOIO AOS GESTORES NA DIFÍCIL TAREFA DE TOMADA
DE DECISÃO.
OS CONTADORES PRECISAM OCUPAR SEU ESPAÇO NESSE
MUNDO GLOBALIZADO E EXTREMAMENTE COMPETITIVO DOS
NEGÓCIOS ANTES QUE OUTROS O FAÇAM.
BIBLIOGRAFIA
MARTINS, Eliseu. CONTABILIDADE DE CUSTOS. São Paulo, Ed. Atlas, 2003.
HORNGREEN, Charles T. et al. CONTABILIDADE DE CUSTOS (2 Volumes). Rio de
Janeiro, Pearson Learning/Prentice Hall, 2004, 11a. edição.
LEONE, George S. CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS. São Paulo, Ed. Atlas,
2000, 2a. edição.
BRUNI, Adriano L. et al. GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS. São
Paulo, Ed. Atlas, 2003, 2a. edição.
SANTOS, Joel J. ANÁLISE DE CUSTOS. São Paulo, Ed. Atlas, 2000, 3a. edição.
PASSARELI, João et al. CUSTOS – ANÁLISE E CONTROLE. São Paulo, Thomson
IOB, 2002.
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