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Galeno: séc II d.c: mulheres “melancólicas” X
mulheres sanguíneas
mais susceptíveis ao desenvolvimento de câncer
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Muitos
estudos
vêm
demonstrando
que
indivíduos com quadros depressivos ou quando
submetidos a emoções estressantes podem
apresentar respostas celulares e glandulares
imunológicas alteradas, levando a maior
susceptibilidade a câncer, doenças auto-imunes,
alergias e infecções como pneumonia bacteriana,
faringites e, como iremos enfatizar neste estudo,
especificamente, as doenças periodontais.
(Manhold, 1971; Fox, 1981; Riley, 1981; Stein
1981; Rosen et al., 1984; Weiner, 1991; Biondi et
al., 1995; Kiecolt-Glaser et al., 1995; Nunes et
al., 1998; Irwin, 1999; Leonard e Song, 1999).
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distúrbios no funcionamento do sistema
imune são associados a dificuldade do
organismo lidar com infecções
Ex. HIV
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experimentos mostram interdependência dos
sistemas imune e nervoso nas respostas aos
agentes de estresse
animais com lesões
Ex. redução de células no timo de ratos após
lesões no hipotálamo, lesões no SNC alterava
a resposta imune, lesões no hipotálamo
levavam à redução da produção de
anticorpos
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Evidências recentes revelam que o SI influência o SNC através
da ação das citocinas. Estas teriam ação no SNC influenciando
a liberação de diversas substâncias, entre elas hormônios da
pituitária e adrenal (papel na regulação do sono, temperatura,
comportamento da fome); neurotransmissores; secreção de
múltiplos peptídeos e CRH, adrenocorticotrófico (ACTH),
prolactina, TSH, FSH, LH, GH e glicocorticóide (Miller et al.,
2000).
Assim, a produção de certas citocinas pode alterar o
comportamento e o humor, levando ao aparecimento de uma
"síndrome comportamental", caracterizada por: fadiga, malestar, letargia, diminuição do apetite e anedonia, hipersonia,
baixa concentração e hiperalgesia e desinteresse pelas
atividades. Este quadro ocorre tipicamente em indivíduos com
infecções ou outras situações clínicas que levem à
significativa liberação de citocinas pró-inflamatórias (Kent et
al., 1992).
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Os
fatores
estressores
podem
ser
psicológicos, físicos ou mistos.
Quando o fator estressor ativa o SNC de
forma puramente cognitiva, sem contato
físico com o organismo, é definido como
psicológico.
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aumento nos níveis
circulantes dos
hormônios
corticoesteróides e
aumento de
norepinefrina
(situações de
agressão) e epinefrina
(situações de tensão e
ansiedade)
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A fase aguda: Esta é a fase em que os estímulos estressores
começam a agir. Nosso cérebro e hormônios reagem
rapidamente, e nós podemos perceber os seus efeitos, mas
somos geralmente incapazes de notar o trabalho silencioso
do estresse crônico nesta fase.
A fase de resistência:Se o estresse persiste, é nesta fase que
começam a aparecer as primeiras conseqüências mentais,
emocionais e físicas do estresse crônico. Perda de
concentração mental, instabilidade emocional, depressão,
palpitações cardíacas, suores frios, dores musculares ou
dores de cabeça frequentes são os sinais evidentes, mas
muitas pessoas ainda não conseguem relacioná-los ao
estresse, e a síndrome pode prosseguir até a sua fase final
e mais perigosa:
A fase de exaustão:Esta é a fase em que o organismo cede
aos efeitos do estresse, levando à instalação de doenças
físicas ou psíquicas.
“Somatização é definida aqui como uma
tendência para experimentar e comunicar
desconforto somático e sintomas que não
podem ser explicados pelos achados
patológicos, atribuí-los a doenças físicas e
procurar ajuda médica para eles.
Doenças alérgicas:
- Ex: asma brônquica: doença multifatorial,
mas associada a níveis reduzidos de
norepinefrina
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Doenças infecciosas:
Ex.
infecção
pneumocócica:
germes
presentes
normalmente
no
sistema
respiratório, conseguem causar doenças pela
modificação da mucosa respiratória e da flora
em resposta ao estresse
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Doenças neoplásicas:
- Ex. Le Shan (1956): trabalho mais completo até os dias
atuais: estudou 500 pacientes
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Antes da doença: perda de uma relação significativa,
incapacidade de expressar os sentimentos hostis,
importante tensão em relação a uma figura parenta,
sentimento
de
desamparo
e
de
desesperança
sugerindo que um paciente com câncer têm uma vida
particular de abandono, solidão, culpa e autocondenação
Ex. Shmale e Iker (1966): estudaram mulheres prédispostas ao câncer do colo do útero
após
entrevista psicológica fizeram previsão de quais iriam
desenvolver câncer (36 em 51)
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Doenças auto-imunes
doenças em que parecem desenvolver-se
certas agressões aos constituintes naturais
do organismo (self) levando a lesões
localizadas ou sistêmicas
provavelmente ocorre uma redução de células
supressoras
Ex. artrite rematóide, lupus eritrematoso,
tireoidite entre outras
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Teoria Psicossomática