Resumo da aula anterior... Relatividade especial trabalha com referenciais inerciais Bem sucedida: 1. ao obter que c é constante p/ observador 2. descrever os efeitos para v próxima a da luz No entanto... incompatível com a teoria newtoniana da gravitação objetos se atraem com F dependente da distância entre eles e esta força é de ação instantânea (v infinita) Einstein propôs a teoria da relatividade geral trabalha com referenciais acelerados Gravidade não é uma força e sim consequência que o espaço-tempo não é plano E-T curvo pela distribuição de massa+energia nele contida Teoria geral da gravitação! Exemplo: Terra não se desloca numa órbita curva devido a ação da gravidade do Sol Terra segue uma trajetória mais curta no E-T curvo geodésica Terra percorre uma linha de mundo reta no E-T curvo 4D no espaço 3D aparece como sendo uma órbita curva Testes da TRG Medida da intensidade da gravidade ou curvatura: Vescape c 2 Vescape 2GM r Exemplo: superfície do Sol Vescape=618 km/s intensidade ~ 4x10-6 (4 partes em 1 milhão) Efeitos relativísticos mais importantes em curvaturas mais pronunciadas, onde Vescape →c vizinhanças de buracos negros Testes de Einstein Deflexão da luz Experiência: Luz de uma estrela distante passando perto do Sol, deverá ser desviada de um ângulo pequeno que é 2 o ângulo predito por argumentos Newtonianos Vescape 2 c 2 rad 1 rad = 2.06265x105 arcsec raio de luz visível são observadas perto do sol somente durante um eclipse solar... uma das primeiras comprovações da TRG foi durante o eclipse visto em Sobral/Ce (1919) = 1.98 arcsec Newton: 0.87 arcsec Medidas mais precisas são feitas por radioastronomia Redshift gravitacional A radiação que escapa de uma estrela ou planeta perde energia aumenta para um observador no espaço obs z Para um obs na superfície de uma estrela ou planeta radiação vinda do espaço ganha energia diminui (blueshift) Experimento: B quando o fóton entra em A o lab começa a cair h A g o fóton ultrapassa chega em B dentro do lab é constante (efeito da gravidade é anulado) Redshift gravitacional A radiação que escapa de uma estrela ou planeta perde energia aumenta obs z Se a curvatura do E-T não for importante (campo grav. fraco) aproximações não-relativísticas B h A g Quando o fotón entra em A o lab começa a cair A variação do pot. grav. sofrida por um fóton em A e B: g=-= r = gr = gh vel. do lab: v = -gt (em rel a um obs externo) (no lab vale TRE) sinal leva t = h/c de A para B v= - gh/c gh z Sendo v pequena →z=v/c c2 c2 Calculando o z gravitacional produzido por uma estrela de massa M e raio R A variação do sobre um fóton da estrela até uma distância infinita vale: GM R GM z 2 c R Para uma anã branca (M=1M e R=109 cm) →z≈1.5x10-4 Em geral é bem menor do que o z por velocidade Outra maneira de expressar o redshift gravitacional ... em termos da dilatação do tempo num campo gravitacional em vez de variação de Pode-se definir os períodos associados a A e B : t A B Logo: h A g A c t B B c B A t B t A t B z 1 A t A t A Se z c2 t B t A (1 2 ) c Intervalo de tempo em B < intervalo de t em A relógio anda mais lento em A Quanto mais perto do objeto massivo mais lento anda o relógio para um observador externo Resumindo... > espaço 1. A voz fica mais grave ( maior, menor) 2. A voz fica mais lenta > espaço 1. A voz fica mais aguda ( menor, maior) 2. A voz fica mais rápida Problema... tA e tB são tempos próprios medidos num referencial em repouso em relação a A e B, mas como tA ≠ tB sincronização dos relógios!! já que potencial altera o fluxo do tempo Os tempos devem ser expressados em termos de um observador no espaço em um nulo!! mede-se então t neste ponto Então t vai se relacionar com num dado potencial (P): M P (P) 0 =0 t ( P ) t (1 2 ) c Fluxo do tempo é alterado pelo potencial