Indicadores Municipais da Educação Maranhense: Conhecendo para Mudar Raimundo Palhano Escola de Formação de Governantes Educação Brasileira • 1.Sempre houve falta de uma REGRA DE COLABORAÇÃO. Governo Central “Lavou as Mãos” desde o início. • 2.Processo de transmissão da cultura. Durante 30 mil anos era o índio que educava. Em 1500 a língua tupi começa a desaparecer com o surgimento do português. • 3.Transmissão Cultural X Invasão Cultural X Educação Escolar. Intencional e Curricular. Machista. Elitista. Disciplinadora Educação Brasileira • 4.Educação como Correção da Natureza. • 5.Um Ecossistema Cultural em Que Tudo Tem a Ver com Tudo • 6.Enfraquecimento do “Apostolado Pedagógico” e revigoramento da Educação Fator de Desenvolvimento Econômico e Político. IPEA: cada real gasto em educação gera 1,85 ao Pib. Saúde 1,70. Um real em juros gera 0,71 ao Pib. Dívida pública consome 36% do Orçamento Federal. Em 2009 gastos 380 bilhões para amortizar a dívida pública. Fundeb em 2011: 94,48 bilhões. Sobre Municipalismo na Educação Brasileira • Histórico. Entre 1551-1758 Concessão da Educação aos Jesuítas. Cia de Jesus vira a maior empresa colonial do mundo(CF). O jogo de empurra. O papel do Município. • Desafio atual: atingir o padrão de desempenho escolar da média dos países da OCDE. Distorção idade-série. Ideb. Pisa. Aliar Ética e Competência Técnica. O Quê Precisa Mudar? • A União Norma, o Estado Adapta e o Município Executa: originário da República Velha, ainda prevalece. • A Alternativa do Princípio da Subsidiariedade. Um corpo político diverso que se une pela unidade do fim. • Mecanismo para Organizar o Sistema Nacional de Educação. SNE não é unidade da identidade; é unidade da diversidade. • A luta pela EDUCAÇÃO COM QUALIDADE não se esgota na pedagogia e na metodologia. É verdadeiramente luta de Poder. O Quê Precisa Mudar? • Entendido e concebido de Modo Genérico. • Predomínio dos apetites ideológicos, corporativistas e clientelísticos; • Ausência de uma Agenda Comum Articulada com metas claras colocando a educação com qualidade como prioridade básica da política educacional. Principais Desafios • Quadro Situacional a Partir do Triângulo de Governo do PES. Os três vértices: capacidade, programação e governança. • Descontinuidade das políticas educacionais. • Educação como política de governo e não como política de Estado. • Impossível desenvolvimento sustentável da Educação sem REGRAS DE COLABORAÇÃO entre União, Estados e Municípios. Conhecido o Quadro Situacional, os aspectos essenciais deverão ser enfrentados de forma ARTICULADA + ORGANIZADA, no Espaço e no Tempo. Principais Desafios • O nível adequado para a Inovação não é o Governo Central; é o nível local. Há uma inversão. A mudança hoje não é Econômica é Geográfica. • Fragilidades da Política Educacional local pela quase ausência de projetos de intenções e ações do poder público para responder às demandas de escolarização. • Baixo investimento estatal até 1946. Maranhão arrecadava pouco Imposto de Circulação. Escolas precárias. Deficiências dos PCR. Planos de salários sem carreira. Salários abaixo do Nível de Proletariado. • O esgotamento do modelo “Educação Sem Plano”. O resignificado das Instituições Educacionais. Novas Institucionalidades. Projetos Instituintes. • Questões Pontuais: transporte escolar, eficácia de convênios, municipalização de matrículas do fundamental.