Administração da Produção
Prevenção de falhas
Porque as coisas falham:
a) Falhas internas ocorrem porque a concepção da produção tem problemas ou
porque os equipamentos ou as pessoas falham;
b) As informações ou os materiais utilizados apresentam problemas;
c) Os usuários não sabem utilizar adequadamente os produtos.
SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Operations management. London: Prentice Hall, 2004.
Slide 1/8
lavratti.com
Administração da Produção
Prevenção de falhas
Falha na concepção:
Quando o projeto ainda está no papel, tudo ainda parece estar correto. Mas, na
hora de colocar em prática, as inadequações começam e se tornar evidentes.
Algumas falhas aparecem porque características da demanda são ignoradas ou
mal calculadas.
Nem sempre as condições de produção são previstas corretamente.
SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Operations management. London: Prentice Hall, 2004.
Slide 2/8
lavratti.com
Administração da Produção
Prevenção de falhas
Falha nas instalações:
Qualquer instalação é suscetível a falhas. As instalações podem ser máquinas,
equipamentos, prédios ou tubulações.
É possível ocorrem quebras totais ou parciais nas instalações. Algumas quebras
podem ocasionar a parada de toda a produção.
SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Operations management. London: Prentice Hall, 2004.
Slide 3/8
lavratti.com
Administração da Produção
Prevenção de falhas
Falhas do pessoal:
O pessoal da empresa pode causar alguma falha por causa de erro ou de
violação. Erros são falhas de julgamento. Violações acontecem quando a pessoa
ou grupo decidem não seguir o regulamento corretamente.
Algumas falhas somente ocorrem quando houver erro e violação simultaneamente.
SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Operations management. London: Prentice Hall, 2004.
Slide 4/8
lavratti.com
Administração da Produção
Prevenção de falhas
Falhas do suprimento:
Os responsáveis pelo suprimento podem falhar em relação aos materiais
entregues ou quando a própria entrega apresentar problemas.
Quanto mais uma organização confiar seus fornecedores de materiais ou serviços,
maiores são as chances de falhas ocasionadas por entradas abaixo do padrão de
qualidade.
SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Operations management. London: Prentice Hall, 2004.
Slide 5/8
lavratti.com
Administração da Produção
Prevenção de falhas
Falhas do consumidor:
Nem todas as falhas são decorrentes da produção ou do fornecedor.
Falhas também podem aparecer por causa do uso inadequado.
O consumidor nem sempre está certo!
Falta de atenção, incompetência ou falta de bom senso podem causar falhas.
SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Operations management. London: Prentice Hall, 2004.
Slide 6/8
lavratti.com
Administração da Produção
Prevenção de falhas
São três as principais formas de medir as falhas:
a) Taxa de ocorrência de falhas – com que frequência uma falha ocorre;
b) Confiabilidade – as chances de acontecer uma falha;
c) Disponibilidade – a quantidade de tempo em que o produto está
operacionalmente disponível.
SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Operations management. London: Prentice Hall, 2004.
Slide 7/8
lavratti.com
Administração da Produção
Prevenção de falhas
Taxa de ocorrência de falhas
π‘‡π‘Žπ‘₯π‘Ž 𝑑𝑒 π‘“π‘Žπ‘™β„Žπ‘Ž =
𝑛úπ‘šπ‘’π‘Ÿπ‘œ 𝑑𝑒 π‘“π‘Žπ‘™β„Žπ‘Žπ‘ 
× 100
π‘‘π‘œπ‘‘π‘Žπ‘™ 𝑑𝑒 π‘π‘Ÿπ‘œπ‘‘π‘’π‘‘π‘œπ‘  π‘‘π‘’π‘ π‘‘π‘Žπ‘‘π‘œπ‘ 
Um lote de 50 componentes eletrônicos é testado por 2.000 horas. Quatro dos
componentes falham durante o teste:
Falha 1 – ocorreu em 1.200 horas
Falha 2 – ocorreu em 1.450 horas
Falha 3 – ocorreu em 1.720 horas
Falha 4 – ocorreu em 1.905 horas
π‘‡π‘Žπ‘₯π‘Ž 𝑑𝑒 π‘“π‘Žπ‘™β„Žπ‘Ž =
4
× 100 = 8%
50
SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Operations management. London: Prentice Hall, 2004.
Slide 8/8
lavratti.com
Administração da Produção
Prevenção de falhas
Tempo total de teste = 50 x 2.000 = 100.000 horas para os componentes.
Um componente não funcionou por 2.000 – 1.200 = 800 horas
Um componente não funcionou por 2.000 – 1.450 = 550 horas
Um componente não funcionou por 2.000 – 1.720 = 280 horas
Um componente não funcionou por 2.000 – 1.905 = 95 horas
Portanto,
O tempo não operacional foi de 1.725 horas.
E o tempo operacional foi de 100.000 – 1.725 = 98.275 horas.
π‘‡π‘Žπ‘₯π‘Ž 𝑑𝑒 π‘“π‘Žπ‘™β„Žπ‘Ž =
4
= 0,000041 = 0,0041%
98.275
SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Operations management. London: Prentice Hall, 2004.
Slide 9/8
lavratti.com
Administração da Produção
Prevenção de falhas
Confiabilidade
A confiabilidade mede a habilidade do produto, do sistema ou do serviço de
desempenhar conforme o esperado ao longo do tempo.
Uma máquina automática de fazer pizza em uma empresa de alimentos tem cinco
componentes principais, com confiabilidades individuais (a probabilidade de o
componente não falhar):
Misturador de massa
Confiabilidade = 0,95
Cortador de massa
Confiabilidade = 0,99
Aplicador de massa de tomate
Confiabilidade = 0,97
Aplicador de queijo
Confiabilidade = 0,90
Forno
Confiabilidade = 0,98
Se uma das partes do sistema falhar, todo o sistema vai parar de trabalhar. A
confiabilidade geral do sistema será:
R = 0,95 x 0,99 x 0,97 x 0,90 x 0,98 = 0,805 = 80,5%
SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Operations management. London: Prentice Hall, 2004.
Slide 10/8
lavratti.com
Administração da Produção
Prevenção de falhas
Tempo médio entre falhas
Dividindo-se o número de horas pelo número de falhas obtém-se o tempo médio
entre falhas.
β„Žπ‘œπ‘Ÿπ‘Žπ‘  π‘‘π‘Ÿπ‘Žπ‘π‘Žπ‘™β„Žπ‘Žπ‘‘π‘Žπ‘ 
π‘‡π‘’π‘šπ‘π‘œ π‘šéπ‘‘π‘–π‘œ π‘’π‘›π‘‘π‘Ÿπ‘’ π‘“π‘Žπ‘™β„Žπ‘Žπ‘  =
𝑛úπ‘šπ‘’π‘Ÿπ‘œ 𝑑𝑒 π‘“π‘Žπ‘™β„Žπ‘Žπ‘ 
De acordo com o exemplo dos componentes eletrônicos, o tempo médio entre
falhas será:
β„Žπ‘œπ‘Ÿπ‘Žπ‘  π‘‘π‘Ÿπ‘Žπ‘π‘Žπ‘™β„Žπ‘Žπ‘‘π‘Žπ‘ 
1
π‘‡π‘’π‘šπ‘π‘œ π‘šéπ‘‘π‘–π‘œ π‘’π‘›π‘‘π‘Ÿπ‘’ π‘“π‘Žπ‘™β„Žπ‘Žπ‘  =
=
= 24.390,24 β„Žπ‘œπ‘Ÿπ‘Žπ‘ 
𝑛úπ‘šπ‘’π‘Ÿπ‘œ 𝑑𝑒 π‘“π‘Žπ‘™β„Žπ‘Žπ‘ 
0,000041
SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Operations management. London: Prentice Hall, 2004.
Slide 11/8
lavratti.com
Administração da Produção
Prevenção de falhas
Disponibilidade
Disponibilidade é o grau que indica o quanto a produção está pronta. Uma
operação não está pronta se tiver falhado ou se estiver em reparos.
𝑀éπ‘‘π‘–π‘Ž π‘’π‘›π‘‘π‘Ÿπ‘’ π‘“π‘Žπ‘™β„Žπ‘Žπ‘ 
π·π‘–π‘ π‘π‘œπ‘›π‘–π‘π‘–π‘™π‘–π‘‘π‘Žπ‘‘π‘’ =
𝑀éπ‘‘π‘–π‘Ž π‘’π‘›π‘‘π‘Ÿπ‘’ π‘“π‘Žπ‘™β„Žπ‘Žπ‘  + π‘šéπ‘‘π‘–π‘Ž 𝑑𝑒 π‘‘π‘’π‘šπ‘π‘œ π‘‘π‘œπ‘  π‘Ÿπ‘’π‘π‘Žπ‘Ÿπ‘œπ‘ 
Uma empresa registra tempo entre falhas de sua impressora de 70 horas e precisa
de 6 horas para consertá-la.
π·π‘–π‘ π‘π‘œπ‘›π‘–π‘π‘–π‘™π‘–π‘‘π‘Žπ‘‘π‘’ =
70
= 0,92 = 92%
70 + 6
SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Operations management. London: Prentice Hall, 2004.
Slide 12/8
lavratti.com
Administração da Produção
Prevenção de falhas
Se a empresa aumentar o tempo entre falhas para 90 horas:
90
π·π‘–π‘ π‘π‘œπ‘›π‘–π‘π‘–π‘™π‘–π‘‘π‘Žπ‘‘π‘’ =
= 0,938 = 93,8%
90 + 6
Caso a empresa tente diminuir o tempo de reparos para 4 horas:
π·π‘–π‘ π‘π‘œπ‘›π‘–π‘π‘–π‘™π‘–π‘‘π‘Žπ‘‘π‘’ =
70
= 0,946 = 94,6%
70 + 4
SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Operations management. London: Prentice Hall, 2004.
Slide 13/8
lavratti.com
Download

Slide 1