O INDIVÍDUO E A ORGANIZAÇÃO
Profa. Ms. Samantha Nogueira
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
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A TRH ou Escola Humanística da Administração
(Elton Mayo e colaboradores) surgiu nos EUA
como um movimento de reação e oposição à
Abordagem Clássica, já que esta não foi
pacificamente aceita nos EUA, que a
consideravam um meio sofisticado de exploração
dos empregados a favor dos interesses patronais.
A TRH nasceu da necessidade de corrigir a forte
tendência à desumanização do trabalho com a
aplicação de métodos rigorosos, científicos e
precisos, aos quais os trabalhadores tinham que
se submeter.
ORIGENS
1) Necessidade de humanizar e democratizar a
administração, libertando-a dos conceitos rígidos
e mecanicistas da Teoria Clássica.
ORIGENS
2) Desenvolvimento da Psicologia do Trabalho, que
surgiu na primeira década do século XX e voltada
a dois assuntos básicos:
-
Adaptação do trabalhador ao trabalho
Adaptação do trabalho ao trabalhador
ORIGENS
3) Além da psicologia, influência da filosofia e
sociologia.
4) As conclusões das experiências de Hawthorne –
realizada entre 1927 e 1932.
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE
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Estudo objetivou pesquisar a correlação entre
iluminação e eficiência dos operários.
Os resultados demonstraram a preponderância
do fator psicológico sobre o fator fisiológico, isto é,
a eficiência dos operários é afetada por condições
psicológicas.
Permitiu o delineamento dos princípios básicos
da Escola das Relações Humanas.
CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE
1.
2.
3.
4.
5.
Nível de produção resulta da integração social
O comportamento está condicionado a normas e
padrões sociais
Empresa é uma organização social composta de
grupos formais e informais
Importância do conteúdo do cargo
Ênfase nos aspectos emocionais
1) Nível de produção é resultante da integração
social – não é determinado pela capacidade
física ou fisiológica (como afirmava a Teoria
Clássica), mas por normas sociais e expectativas
grupais.
É a capacidade social que determina o nível de
competência e influência e não a capacidade de
executar movimentos eficientes dentro do tempo
estabelecido.
2) Comportamento social dos empregados – o
comportamento do indivíduo se apóia totalmente
no grupo.
Os trabalhadores não agem ou reagem
isoladamente, mas como membros de grupo. A
amizade e agrupamento social devem ser
considerados aspectos relevantes para a
administração.
3) Recompensas e sanções sociais – constatou-se
que os operários que produziam acima ou abaixo
da norma socialmente imposta pelo grupo
perderam o respeito e consideração dos colegas.
O comportamento está condicionado a normas e
padrões sociais.
As pessoas são motivadas pela necessidade de
reconhecimento, aprovação social e participação
nas atividades dos grupos sociais onde convivem.
Daí o conceito homem social desenvolvido por
essa teoria.
4) Grupos informais – a empresa passou a ser
visualizada como uma organização social
composta de grupos sociais e informais, cuja
estrutura nem sempre coincide com a
organização formal da empresa, ou seja, com os
propósitos definidos por ela.
Os grupos informais definem suas regras de
comportamento, formas de recompensas ou
sanções sociais, objetivos, escala de valores
sociais, crenças e expectativas, que cada
participante vai assimilando e integrando em
suas atitudes e comportamento.
5) Relações humanas – os indivíduos dentro das
organizações participam de grupos sociais e
mantêm-se em uma constante interação social.
Cada pessoa procura ajustar-se às demais
pessoas e grupos, pretendendo ser compreendida,
aceita e participativa, no intuito de atender aos
seus interesses e aspirações.
A compreensão da natureza dessas relações
humanas permite melhores resultados dos
subordinados e uma atmosfera na qual cada
pessoa é encorajada a expressar-se de forma livre
e sadia.
6) A especialização (fragmentação das tarefas)
deixa de ser vista como forma mais eficiente.
Mayo observou que os operários trocavam de
posição para variar e evitar a monotonia,
contrariando a política da empresa. As trocas
informais provocavam efeitos negativos na
produção, mas elevavam o moral do grupo.
Verificou que o conteúdo e a natureza do trabalho
têm forte influência sobre o trabalhador.
Trabalhos simples e repetitivos tendem a se
tornar monótonos e maçantes, afetando
negativamente a atitude do trabalhador e
reduzindo a sua satisfação e eficiência.
Na teoria de Relações Humanas, a ênfase está
nas pessoas que trabalham nas organizações e
não na produção como na teoria clássica. O
resultado almejado é a satisfação dos
empregados, seres sociais que reagem como
membros de grupos sociais, entendendo que a
organização somente conseguirá seus objetivos se
o trabalhador estiver feliz.
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ORGANIZAÇÃO FORMAL E INFORMAL
ORGANIZAÇÃO FORMAL
Hierarquia oficial
 Status
 Autoridade e poder
 Promoção
 Estrutura de trabalho
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ESTRUTURA DE TRABALHO
Organização em linha.
 Baseada na autoridade
 Funções definidas
 Quanto maior o nível de estrutura maior a
distância social.
 Organização funcional: baseada no tipo de
trabalho a ser feito. Na subdivisão do trabalho.
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FRAQUEZAS
Problemas de coordenação
 Ignorar fatores emocionais do comportamento
humano
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ORGANIZAÇÃO INFORMAL
Sistema de grupos interligados
 Grandes grupos que surgem de algum problema
particular de política interna
 Grupos primários (relações mais íntimas)
 Grupos de 2 ou 3 amigos
 Indivíduos isolados que raramente participam
das atividades sociais
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CARACTERÍSTICAS
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DO
GRUPO PRIMÁRIO
A liderança se dá em função da situação e
natureza do grupo.
Todos possuem status. Posição dentro do grupo.
O status individual está baseado no grau em que
cada um contribui para os propósitos do grupo.
Existe uma pressão para assegurar que aqueles
que ocupam uma posição/status desempenhem
seu papel de acordo com o que se julga de
maneira correta.

O membro individual é protegido somente até
onde a organização formal o atinge e, quando ele
infringe as regras da organização informal, essa
ação provoca ressentimentos.
CULTURA DOS GRUPOS INFORMAIS
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Linguagem ocupacional – termos
especializados, gírias, jargões etc.
técnicos
Cerimônias e rituais – Ritos de iniciação, ritos de
passagem e ritos de intensificação.
Mitos e crenças.
REFERÊNCIAS
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CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria
Administração. Rio de Janeiro, Elsevier, 2004.
Geral
da
ZANELLI, J. C. et al. Psicologia, organizações e trabalho no
Brasil. Organizado por José Carlos Zanelli, Jairo Eduardo
Borges-Andrade e Antonio Virgílio Bittencourt Bastos. Porto
Alegre, Artmed, 2004.
ZAVATTARO, H. A. Retrospecto histórico da relação do
homem com o trabalho. São Paulo, UNIP, 2003. 46 p. (Coleção
Cadernos de Estudos e Pesquisas – UNIP: série didática, v.9, n.2001/03).
ZAVATTARO, H. A., BENZONI, P. E. A relação do homem
com o trabalho e as organizações.
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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE RECURSOS HUMANOS