As Competências: Chave da Mobilidade Apresentação na Conferência Europeia “ A Mobilidade dos Trabalhadores de Telecomunicações e dos Media na Europa” Sesimbra, 27 de janeiro de 2007 Luís Moura COMPETÊNCIAS: PASSAPORTE PARA O FUTURO 2 O FUTURO PERTENCERÁ ÀS EMPRESAS E PAÍSES QUE VIRÃO A CONSTRUIR “IMPÉRIOS DA INTELIGÊNCIA” … e que ignorarão a tentação (ou não terão a opção…) de continuar a privilegiar os recursos naturais 3 DO PASSADO RECENTE PARA O FUTURO PRÓXIMO Há 150 anos, o GAP entre a riqueza média dos cidadãos do país mais rico e mais pobre do mundo era de 1 para 20. Hoje, é de 1 para 400 !!! Há 75 anos, não existiam antibióticos efectivos, aviões a jacto, TV comercial ou computadores Há 50 anos (1950), 75% dos países hoje representados na ONU não existiam !!! Há 40 anos, a pobre ilha de Singapura foi reconhecida como país. Hoje, o seu PIB Per Capita é superior ao do Reino Unido !!! Hoje, o alfabeto dominante no mundo é o digital (0 e 1) Hoje, aprendemos a decifrar o genoma humano 4 OS 4 FACTOS DOMINANTES DO SÉCULO XXI SERÃO NOVAS FORMAS DE ENERGIA NANOTECNOLOGIA BIOTECNOLOGIA DIGITALIZAÇÃO DA ECONOMIA 5 REPENSAR A ORGANIZAÇÃO • As empresas dos Séculos XIX e XX foram organizadas “para dentro” • (concentração em processos, muitos deles não geradores de valor) • A empresa do Século XXI tem que ser totalmente estruturada para os clientes • (concentração na geração de valor) • CUSTOMER NEEDS SHARE CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE GESTÃO DO VALOR • WALLET SHARE • CHURN MANAGEMENT • CUSTOMER ACQUISITION MANAGEMENT • CUSTOMER LIFETIME VALUE O QUE IMPLICA ORGANIZAR A EMPRESA EM FUNÇÃO DO VALOR DOS CLIENTES Actual 6 Potencial O conhecimento como factor diferenciador • Esta era de economia do conhecimento provocou profundas alterações na cultura organizacional: alterou-se a forma de gerir pessoas, os benefícios e incentivos, o desenvolvimento de carreiras, alteraram-se os canais e as formas de comunicação e a gestão da informação; • A nova atitude empresarial está baseada no conhecimento, na comunicação, na transparência e na exploração de novas oportunidades de negócio, em que a informação e a sua partilha dentro da organização assume um papel fundamental no atingir dos objectivos estratégicos a que a organização se propõe; • Considerando que o meio envolvente está em constante transformação a organização e os indivíduos que a compõem tem que compreender, gerir e guiar a sua actuação por esse processo de inovação constante, respondendo rapidamente à mudança e adaptando-se continuamente às exigências dos seus clientes; • Nesse sentido um dos principais valores da Gestão Estratégica é ajudar a organização a ter sucesso nesse ambiente complexo, dinâmico e mutável. A desburocratização e a flexibilidade tornam-se fundamentais exigindo às organizações capacidade para criar , adquirir e transferir conhecimento e adaptar a sua actuação de modo a reflectir esse conhecimento, características que fundamentam uma organização em constante 7 aprendizagem, ie uma: – - “Learning organization” Sistema de avaliação de desempenho / Plano de formação – As competências requeridas para concretizar os objectivos do negócio, para além das aspirações e motivações dos colaboradores, são analisadas de forma sistemática; – As discrepâncias devem traduzir-se num conjunto de planos de acção que constituam uma base para o processo de transformação; – Deve existir um conjunto articulado de políticas e de plano de carreira que garanta que as pessoas possam participar em experiências de trabalho / programas formativos que as prepare para desafios futuros; – Estes programas e experiências devem incluir para além da formação “convencional” actividades mais vastas como o trabalho em equipa, coaching…; – Devem existir processos de avaliação da formação de forma a garantir elevada qualidade e que a mesma se encontra focalizada nos objectivos pré-definidos. 8 Sistema de avaliação de desempenho / Plano de formação Decorrente do Modelo de Avaliação Desempenho, da matriz de competências do Grupo e dos Gap’s identificados elaboram-se acções anuais à medida dos colaboradores: • • • • Gap Competências Entrega Customizada • Por Área Negócio • Por responsabilidade hierárquica • Por amplitude dos Gap’s Competências Gestão e Liderança, Competências Técnicas, Competências Especificas do Negócio Competências Interpessoais Identificação das Soluções • Acções de Formação Presenciais, de Blended Learning e de e-Learning, • Workshop’s – encontros de equipas, • Encontros Temáticos de “Fim de Tarde” • … 9 Sistema de avaliação de desempenho / Plano de formação Num primeiro momento, a análise das Competências permite identificar gaps e encontrar soluções para os minimizar Perfil de Competências Orientação Mercado e Melhores Práticas Orientação para o Cliente Conhecimento Organizacional Director Melhores Práticas ... Análise de Gaps Gaps a Salientar: • Orientação Mercado e Melhores Práticas Capacidade de Análise • Inovação e Criatividade Inovação e Criatividade • Liderança e Desenvolvimento de Equipas Visão Estratégica • Orientação para Resultados Comunicação, Impacto e Influência Espírito de Equipa e de Grupo Ética e Valores (Integridade) Liderança e Desenvolvimento Equipas Orientação para Resultados Liderar a Mudança Coragem, Rigor e Credibilidade Auto-Desenv. Pessoal e Profissional Solução proposta: • Coaching face-to-face orientado para liderança, com forte incidência em skills comportamentais • Acções de Teambuilding, para fomentar o espírito de Equipa • Interacção e envolvimento no exercício de planeamento estratégico 10 Validação, Avaliação e Eficácia da formação • Formar é um processo continuo de desenvolvimento individual e organizacional • Reacção imediata – qualidade, relevância e compreensão tarefa • Reacção mediata desenvolvimento, atingimento objectivos - função Acção formativa Impactos na Organização e nos individuos • • • • Validação Avaliação Eficácia Auditoria qualidade serviço Avaliação desempenho Payback plano negócio ROI 11 Programa de Valorização Pessoal da PT 12 “Na sociedade e nas organizações de hoje, as pessoas trabalham cada vez mais com o conhecimento e com as competências. Estes transformam-se em si mesmo e tornam-se obsoletos muito rapidamente.” “Os profissionais do conhecimento devem assumir a responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento e colocação no mercado de trabalho” • Peter F. Drucker on Asia 13 INICIATIVA Valorização Pessoal Integrado na: O Objectivo PT – até 2010: Fazer do 12º ano de escolaridade, o referencial mínimo de todos os colaboradores do Grupo PT 14 O que é? • No essencial trata-se de uma oportunidade para certificar conhecimentos e competências resultantes das experiências adquiridas ao longo da vida, isto tanto do ponto de vista profissional como pessoal. • De acordo com a lei, neste programa os conhecimentos para a certificação do 9º ano (para o 12º ano os referenciais não foram ainda oficialmente publicados), estão identificados tendo em conta as competências chave definidas pelo Ministério da Educação e que integram quatro áreas: • -Tecnologias de Informação e Comunicação, • - Matemática para a Vida, • - Linguagem e Comunicação, • - Cidadania e Empregabilidade. 15 Sistema RVCC – Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências 16 o conceito de … CENTRO DE INTELIGÊNCIA 17 Grupo PT - Uma learning organization portuguesa Sumário Como começar? Simplesmente... começando! 18 Para este desafio estratégico reestruturante, bem que necessitamos da “poção mágica” Nada disso... Basta começar! • Muito se tem dito e escrito sobre o conceito de learning organizations • Genericamente tem faltado um road-map para a operacionalização deste importante conceito • O Grupo PT partiu dos conceitos e definições usualmente aceites e aplicou-os nos terreno, de forma a que os vários projectos e acções transversais possam ser enquadrados numa metodologia de learning organization • Acima de tudo, é necessário “começar” 19 “A velocidade a que as pessoas e as organizações aprendem poderá vir a tornar-se a única vantagem competitiva sustentável” – Ray Sata (CEO da Analog Devices) - 20 “Learning Organization” Learning Organization, • Criar • Adquirir • Interpretar • Transferir • Reter Saber (educação) Gerar conhecimento Conhecimento • Adaptar o seu comportamento, de molde a reflectir o “novo conhecimento” Fazer (formação) Tornar mais competente 21 “Learning Organization” Na construção do caminho para que uma organização se torne, de uma forma sustentada, numa “Learning Organization, identificam-se um conjunto de tarefas críticas a desenvolver: 1) Aprender com as suas próprias experiências e passado histórico 2) Recolher conhecimento sobre o ambiente de negócio 6) Experimentar com novas abordagens As 6 tarefas críticas de uma learning organization 3) Encorajar sistematicamente a “orientação para a solução” 4) Transmitir o conhecimento através da organização 5) Aprender com as best practices do mercado 22 Conclusão A EMPRESA DO SÉCULO XXI Obsessiva com a ética, e a sustentabilidade. Focada nos segmentos e negócios com crescimento sustentável Orientada para o valor e rentabilidade dos clientes ... e evoluirá para o conceito de Gerida pelo e para o conhecimento 23 Conclusão • Apostar no desenvolvimento dos recursos humanos é apostar no desenvolvimento a longo prazo da própria organização e permitir a ambos a adaptação às mudanças do contexto interno e externo; • Existe um reconhecimento incontestável de que a formação é um instrumento que alavanca a vantagem concorrencial e o sucesso das organizações, por isso deve estar alinhada com a estratégia global da empresa; • Essa estratégia deverá passar por um foco constante na inovação, na aprendizagem, na diferenciação e na capacidade para gerar valor a todos os intervenientes aos diversos níveis da organização; • Avaliar o valor, o retorno do investimento na aprendizagem, na formação é essencial no sentido de alinhar objectivos, expectativas e fundamentalmente para comprovar que formar é investimento e não custo; 24 25