Os mentores da Idade Moderna
Nicolau
Copérnico
(1473-1543)
Galileu
Isaac
Galilei
Newton
(1564-1642)
(1643-1727)
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A Revolução Copernicana:
do Geocentrismo para o Heliocentrismo
Com sua obra De Revolutionibus orbium celestium (A
revolução dos corpos celestes, 1532), Copérnico lançou as
bases da teoria que “tirou” a Terra (Geo) do centro do
mundo. O Sol (Hélio) seria o novo centro.
Geocentrismo
Teocentrismo
Mudança de Paradigma
Heliocentrismo
Antropocentrismo
René Descartes
(1596-1650)
O pai da Filosofia Moderna. Autor
da famosa frase:
PENSO, LOGO EXISTO.
Através da “Dúvida Metódica”, Descartes chegou à uma verdade auto-evidente:
o “Eu pensante”, a res cogitans.
Regras do Método Cartesiano: Evidência: clareza e distinção
Dividir para simplificar
Síntese
Enumeração e revisão completa
O homem moderno é também chamado de “homem cartesiano”.
Principal característica da Idade Moderna:
O homem é o novo centro do Universo.
Era do Eu (Egocentrismo)
Era do Sujeito (Subjetivismo)
René Descartes será o Pai desta nova racionalidade.
Martinho Lutero
(1583-1546)
“Justus vivit ex fide”.
O justo vive pela fé.
Só a fé
Só a Escritura
Sacerdócio universal dos fiéis.
Só se compreende Lutero a partir das novas idéias da modernidade.
Nicolau Maquiavel: italiano de
Florença, nasceu em 03/05/1469 e
faleceu em 21/06/1527.
Considerado um dos fundadores da
Ciência Política. Sua obra mais
conhecida é O PRÍNCIPE, escrita
em 1513.
Historiador, poeta e diplomata, o também filósofo Maquiavel
ensina ao Príncipe como se conquista um Principado e quais
são as táticas para conservá-lo.
Sem se preocupar em unir Ética e Política, o que o florentino
quer é apresentar uma política de resultados.
Erroneamente se atribui a Maquiavel a máxima de que “os fins
justificam os meios”.
Alguns Filósofos da
Contemporaneidade
De Hegel a Lima Vaz
PENSAMENTO ALEMÃO
É FOCO DE DEBATES EM SP
O Instituto Goethe organiza em São Paulo um ciclo
de debates sobre o pensamento alemão no século
20. Serão analisadas as obras de 11 pensadores entre eles, Jürgen Habermas, Martin Heidegger,
Max Weber, Sigmund Freud e Walter Benjamin.
Gabriel Cohn e Renato Mezan estão entre os
palestrantes. O evento vai de hoje a 26 de novembro,
às segundas, às 19h. A entrada é franca e não há
inscrição. O instituto fica na r. Lisboa, 974, SP, tel.
0/xx/11/3088-4288. Hoje, o professor de teoria
literária da USP (Universidade de São Paulo) Jorge
de Almeida faz uma introdução ao tema do ciclo.
(cf. Folha de São Paulo, ILUSTRADA, 10/09/2007, p. E6
Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831).
Nasceu em Stuttgartt, Alemanha, e é
considerado um dos maiores filósofos dos
últimos dois séculos. É autor de extensa obra.
Para Hegel, a Filosofia não deve imaginar como o
mundo deveria ser, mas limita-se a explicá-lo. A tarefa da
Filosofia é interpretativa.
A Filosofia não deve se deter no particular em si, mas
analisá-lo como realização de um principio racional
superior.
A Dialética de Hegel: tudo se afirma, se nega, se
supera.
Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900)
"Deus está morto" ("Gott ist tot“, em alemão) é
uma frase muito citada do filósofo. Aparece pela
primeira vez em A gaia ciência, na seção 108
(Novas lutas), na seção 125 (O louco) e uma
terceira vez na secção 343 (Sentido da nossa
alegria). Uma outra instância da frase, e a
principal responsável pela sua popularidade,
aparece na principal obra de Nietzsche, Assim
falou Zaratustra.
Deus está morto! Deus permanece morto! E quem o matou fomos nós! Como
haveremos de nos consolar, nós os algozes dos algozes? O que o mundo
possuiu, até agora, de mais sagrado e mais poderoso sucumbiu exangue aos
golpes das nossas lâminas. Quem nos limpará desse sangue? Qual a água
que nos lavará? Que solenidades de desagravo, que jogos sagrados
haveremos de inventar? A grandiosidade deste ato não será demasiada para
nós? Não teremos de nos tornar nós próprios deuses, para parecermos
apenas dignos dele? Nunca existiu ato mais grandioso, e, quem quer que
nasça depois de nós, passará a fazer parte, mercê deste ato, de uma história
superior a toda a história até hoje! A Gaia Ciência, §125.
Nietzsche fala que aquele que
consegue viver
autenticamente como ser
humano será um
“Übermensch”, servindo-se de
seus próprios recursos, sem
apelar para a Transcendência,
para o Céu ou para qualquer
força que esteja “além do
homem”.
Karl Heinrich Marx
(05-05-1818 a 14-03-1883)
Filósofo alemão. Sua obra mais famosa
é O Capital (Das Kapital), em três
volumes, publicados em 1867, 1885 e
1894.
A religião é o ópio do povo!
MATERIALISMO HISTÓRICO-DIALÉTICO: é a doutrina
marxiana segundo a qual as causas últimas do devir
histórico não são de natureza ideal ou espiritual, mas são
causas materiais, sociais, econômicas e produtivas. Ao
contrário do materialismo tradicional, Marx rejeita o
determinismo, acreditando que o processo do devir histórico
se desenvolve segundo o método da dialética hegeliana.
Sigmund Schlomo Freud (1844-1900):
Médico, Psiquiatra, Filósofo:
Pai da Psicanálise
Segundo Freud, imagens e palavras
conseguem curar o corpo. A cura consiste na
reconstrução do trauma originário. A evocação
dos fatos traumáticos é impedida por
mecanismos inconscientes de censura.
A obra-prima de Freud é a Interpretação dos Sonhos:
A análise dos sonhos é semelhante a uma exploração geográfica
Existe uma lógica onírica
O sonho é fundamentalmente a satisfação de um desejo
O sonho manifesto, recordado de manhã, já sofreu uma
censura
Martin Heidegger: 1889-1976
Filósofo alemão, um dos mais
influentes na contemporaneidade.
Filósofo existencialista, afirmava
que o homem é “um ser para a
morte”. O homem vai de ascensão
em ascensão até desembocar na
morte, que é a última das
possibilidades.
Mas, mesmo sabendo que vai morrer o homem poderá levar
uma vida autêntica ou inautêntica. A vida autêntica é aquela
em que o indivíduo procura, sempre, o sentido do seu ser e o
dos outros, isto é, o sentido de seu existir. Vive
inautenticamente aquele que simplesmente se prende às
coisas.
Richard Rorty:
04-10-1931/08-06-2007
Rorty foi um filósofo pragmatista norte-americano.
A sua principal obra é Filosofia e o Espelho da
Natureza (1979).
Richard Rorty esteve em pé de guerra com a
filosofia toda a sua vida. Defendia-se contra a
pretensão de absoluto do pensamento analítico e
renunciou durante décadas, a modo de protesto,
contra as correntes tradicionais do seu âmbito, a
dirigir uma cátedra de filosofia (apenas aceitou até
1982 um lugar na Universidade de Princeton.
Disse numa entrevista: "Creio que as histórias tristes sobre
padecimentos concretos muitas vezes são um melhor
caminho para modificar o comportamento das pessoas que
citar regras universais".
Jürgen Habermas: Düsseldorf,
Alemanha: 18 de junho de 1929.
Sociólogo e filósofo, Habermas propõe uma teoria da
comunicação como uma teoria crítica da sociedade, de
modo que a ação comunicativa entre os interlocutores
sociais é analisada segundo suas relações. A teoria
funcionaria como uma propedêutica, um conjunto de
regras morais para a vida, que afirmam a infra-estrutura
da linguagem humana, do conhecer, do agir e da cultura.
Habermas trabalha com o conceito de Discurso como uma
forma de comunicação ou Rede, que consiste na
comunicação (fala ou discurso) destinada a fundamentar as
pretensões de validade das afirmações e das normas nas
quais se baseia implicitamente o agir comunicativo (interação
social) – que é outra forma de comunicação (fala ou
discurso).
Hannah Arendt: 1906-1975
.
Filósofa alemã, discípula de Martin
Heidegger. Escreveu “As origens do
totalitarismo” (1951) e consolida o seu
prestígio como uma das figuras maiores
do pensamento político ocidental
Arendt assemelha de forma polêmica o nazismo e o comunismo como
ideologias totalitárias, isto é, com uma explicação compreensiva da
sociedade mas também da vida individual, e mostra como a via
totalitária depende da banalização do terror, da manipulação das
massas, do acriticismo face à mensagem do poder. Hitler e Stalinseriam
duas faces da mesma moeda tendo alcançado o poder por terem
explorado a solidão organizada das massas.
Em 1958 publica " A condição humana” e enfatiza a importância da
política como ação e como processo, dirigida à conquista da
liberdade.
Em 1963, Hannah Arendt escreveu “Eichmann em
Jerusalém” a partir da cobertura jornalística que
fez do julgamento do exterminador dos judeus para
o jornal "The New Yorker". Nesse livro impressivo
revela que o grande exterminador dos judeus,
Adolph Eichmann, não era um demônio e um poço
de maldade, mas alguém terrivel e horrivelmente
normal. Um típico burocrata que se limitara a
cumprir ordens, com zelo, sem capacidade de
separar o bem do mal, ou de ter mesmo
arrependimento.
Esta perspectiva valer-lhe-ia a crítica das organizações
judaicas que a considerariam falsa e abjurariam a
insinuação da cumplicidade dos próprios judeus na prática
dos crimes de extermínio. Arendt apontaria, apenas, para a
complexidade da natureza humana para uma certa
banalidade do mal que surge quando se condescende com
o sofrimento, a tortura e a própria prática do mal.
Karl-Otto Apel
Nasceu em Düsseldorf, Alemanha, em 1922.
Filósofo da Linguagem, propõe uma Ética Universal
baseada no Discurso ou na Razão Comunicativa:
A Ética do Discurso se apóia em três bases:
Regra da Inclusão "Todo e qualquer sujeito capaz de agir e falar
pode participar de discursos."
Regra da Participação
"Todo e qualquer participante de um discurso pode problematizar
qualquer afirmação, introduzir novas afirmações, exprimir suas
necessidades, desejos e convicções."
Regra da Comunicação Livre de Violência e Coação
"Nenhum interlocutor pode ser impedido, por forças internas ou
externas ao discurso, de fazer uso pleno de seus direitos,
assegurados nas duas regras anteriores."
HENRIQUE CLÁUDIO DE LIMA VAZ
Nasceu em Ouro Preto-MG, em 24 de
agosto de 1921 e faleceu em BH, dia
23 de maio de 2002.
Padre Jesuíta, Professor, Filósofo
e grande humanista brasileiro.
Padre Vaz foi um dos maiores intérpretes de Hegel
da atualidade. Possui obra bastante volumosa,
destacando-se, sobretudo, nos campos da Ética e
da Antropologia.
Era Professor na Faculdade dos Jesuítas – FAJE,
aqui em Belo Horizonte, bairro Planalto.
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Slide 1 - Ismar Dias de Matos