TRABALHO DE FILOSOFIA ELAINE GALINDO PICININ CRISTIANE GREGORIO DA SILVA ESCOLA ELEATA XENÓFANES Filósofo grego, ao mesmo tempo que rapsoda, que emigrou da Jônia para o Ocidente. Fixando-se finalmente em Eleia, passou a ser considerado o fundador da escola do mesmo nome. Esta se fez famosa por defender a unidade e imutabilidade do ser, e pela reduzindo a diversidade e o movimento às impressões subjetivas dos sentidos. PARMÊNIDES DE ELÉIA PARMÊNIDES DE ELÉIA Parmênides é um dos grandes nomes da filosofia pré-socrática e mais do que isto, um dos grandes filósofos de todos os tempos. Na escola eleática é ele o referencial principal, ainda que cronologicamente situado como o segundo, ou seja, após Xenófanes. Caracterizou-se pela concepção unicista do ser e redução dos sentidos á relatividade, figurando seu poema sobre a se como o primeiro importante documento sobre a ontologia. ZENÃO DE ELÉIA ZENÃO DE ELÉIA Zenão de Eleia 490 . 430. a.e.c., filósofo da escola eleática, fez-se também famoso, como os que o precederam, Xenófanes e Parmênides. Nasceu em Eléia, discípulo de Parmênides, defendeu de modo apaixonado a filosofia do mestre. Seu método consistia na elaboração de paradoxos. Deste modo, não pretendia refutar diretamente as teses que combatia mas sim mostrar os absurdos daquelas teses (e, portanto, sua falsidade). Acredita-se que Zenão tenha criado cerca de quarenta destes paradoxos, todos contra a multiplicidade, a divisibilidade e o movimento (que nada mais são que ilusões, segundo a escola eleática). MELISSO DE SALMO MELISSO DE SALMO Melisso de Samos 485-425 a.e.c. é filósofo grego filiado ideologicamente à escola de Elea, em vista de suas doutrinas sobre a unidade e imobilidade do ser. Mas se destacou sobre os seus antecessores pela abordagem dos temas sobre o infinito no tempo, ou seja sobre a eternidade. ESCOLA DA PLURALIDADE EMPÉDOCLES DE AGRIMENTO Político, filósofo, médico, místico e poeta grego, nascido em Acragas, hoje Agrigento, na Sicília, cidade colonial grega no litoral sul da Sicília, então parte da Magna Grécia, no Mar Mediterrâneo, um dos notáveis defensores da teoria da constituição da matéria de Pitágoras, um profundo teórico da evolução dos seres vivos e considerado o primeiro sanitarista da história. Primeiro filósofo nascido no Ocidente, para estabelecer um compromisso entre a doutrina eleática e a evidência comum dos sentidos, adotou todos os pontos até então considerados básicos e acrescentou-lhes um quarto, chamando-os de raízes das coisas, rizomata, que Aristóteles mais tarde os denominou de elementos. Substituiu, pois, a busca dos jônicos de um único princípio das coisas para interpretação do universo pelo de que "todos os fenômenos da natureza são resultado da mistura de quatro elementos: água, fogo, ar e terra". ANAXÁGORAS DE CLAZÔMENA ANAXÁGORAS DE CLAZÔMENA Filósofo da escola jônica nascido na Ásia menor, foi o primeiro filósofo a se transferir para Atenas, de onde foi banido por considerar o sol uma pedra incandescente e a lua uma Terra, negando a divindade desses corpos celestes. Interessava-se muito por astronomia. Houve um processo que acabou por condená-lo, apesar de ser amigo de Péricles, seu mestre e protegido. Sócrates que nasceu cerca de trinta anos depois de Anaxágoras também foi condenado. Atenas considerava a novidade, a filosofia, uma impiedade e ateísmo. Anaxágoras se recusava a prestar culto aos grandes deuses gregos. Era filho de Hegesibuldo. Disse que as coisas corpóreas eram infinitas, e elas pareciam engendrar-se e destruir-se pela combinação e dissolução. No início, todas as coisas seriam infinitas em quantidade e pequenez, pois o pequeno também era infinito. Toda a matéria estava condensada. O ar e o éter são os maiores conjuntos de coisas. Muitas coisas de todas as espécies são contidas em todos os compostos e sementes. LEUCIPO DE ABDERA LEUCIPO DE ABDERA Leucipo de Ábdera nascido entre 490 e 460, falecido em 420 a.e.c. é o primeiro filósofo da escola atomista. É dito de Ábdera, talvez porque ali houvesse nascido, mas sobretudo porque ali floresceu. A informação vem de Diógenes Laércio. Este deu também outras possíveis procedências, como se lê em seu breve texto : "Leucipo, de Eleia, mas outros dizem de Ábdera, e outros de Mileto" (D. L., IX, 30). DEMÓCRITO DE ABDERA DEMÓCRITO DE ABDERA Demócrito nasceu em Ábdera (norte da Grécia) 460 370 a.e.c. Mesmo que alguns o façam haver nascido em Mileto (Jônia, Ásia Menor), seu lugar de atuação foi no meio abderitano, então muito ativo, resultância aliás do desenvolvimento macedônio recente. "Demócrito, - filho de Hegesistrato, segundo outros de Atenócrito, ou ainda de Damasipo, - é de Ábdera; e conforme alguns, é de Mileto" (D. Laércio, IX,34). ESCOLA JÔNICA A escola Jônica originou-se na cidade de Mileto, na costa da Ásia Menor, que, por ser um centro mercantil, estava em contato constante com as antigas civilizações orientais. Pertencem à cultura cosmopolita desta cidade três filósofos: Tales, Anaximandro e Anaxímenes. Região Itálica - Racionalista IMAGEM TALES DE MILETO Foi conhecido em todos os tempos como havendo sido o primeiro filósofo e proponente de um sistema da natureza, em que o elemento fundamental é a água, bem como sempre citado como o primeiro entre os sete sábios da Grécia. Também foi sempre citado como tendo sido o primeiro a prever um eclipse do sol e por dar nome a um teorema da matemática. TALES DE MILETO ANAXIMANDRO DE MILETO Anaximandro foi discípulo de Tales, segundo filosofo da escola jônica, natural de Mileto. Foi geógrafo, matemático, astrônomo e político. Escreveu um livro, Sobre a natureza, que se perdeu. Autor do primeiro mapa da história e iniciador da astronomia. Afirmou que a origem de todas as coisas seria o Ápeiron, o infinito. O mundo se dissolveria nele também. É apenas um mundo dentre muitos. Ao contrário de Tales não deu à gênese um caráter material. O apeíron é eterno e indivisível, infinito e indestrutível. O princípio é o fundamento da geração de todas as coisas, a ordem do mundo evoluiu do caos em virtude deste princípio. ANAXIMANDRO DE MILETO HERÁCLITO DE ÉFESO ERÁCLITO E ÉFESO Nasceu em Éfeso, cidade da Jônia, descendente do fundador da cidade. Desprezava a plebe, não participou da política e desprezou a religião, os antigos poetas e os filósofos de seu tempo. É o primeiro pré-socrático com um número razoável de pensamentos, que são um tanto confusos, e por isso tem o nome de Heráclito, o obscuro. Foi muito crítico. Chama a atenção, além da pluralidade, para os opostos. Tanto o bem como o mal são necessários ao todo. Deus se manifesta na natureza, abrange o todo e é crivado de opostos. O logos é o princípio cósmico, elemento primordial, e a razão do real, a inteligência. A verdade se encontra no devir 1, não no ser. AMAXIMENES DE MILETO Anaxímenes de Mileto é o terceiro e último importante filósofo da escola jônica antiga, no quadro ainda da fase milesiana. Embora pouco se saiba de sua vida, ele é contudo citado com frequência para dizer que foi sua a proposição do ar como elemento básico na formação de tudo. Dedicou-se à meteorologia, foi o primeiro a considerar que a lua recebe a luz do sol. Era companheiro de Anaximandro. Hegel diz que Anaxímenes ensina que nossa alma é ar, e ele nos mantém unidos, assim um espírito e o ar mantém unido o mundo inteiro. Espírito e ar são a mesma coisa. PITAGORAS PITAGORAS Samos, um dos "sete sábios da Grécia", foi filósofo e matemático, moralista e fundador no sul da Itália de uma comunidade religiosa, denominada por isso mesmo pitagórica, ou simplesmente escola itálica. de Ainda que não tenha deixado escritos, sua doutrina se transferiu oralmente ao que o seguiram. Fosse através da comunidade que fundou, fosse através dos escritos criados neste contexto, Pitágoras influenciou toda a antiguidade, inclusive ao cristianismo e ainda hoje continua a inspirar algumas organizações sociais de cunho místico. FILOLAU DE COTRONA FILOLAU DE COTRONA Filolau - GravuraSéc. V a.e.c. - Foi discípulo de Lisis, este por sua vez de Pitágoras. Viveu no final do século 5-o.a.C., como indicado, e foi contemporâneo mais velho de Sócrates 469-399 a.e.c. A informação de que vivera em Tebas se funda no diálogo de Platão. O assunto é órfico, portanto pitagórico, sobre a alma, o prazer, a dor, a morte, o suicídio. Então Cebes, pitagórico daquela cidade, é perguntado por Sócrates: ÁRQUITAS DE TARENTO Séc. V - IV a.e.c. Foi pitagórico já muito depois do desaparecimento da primeira comunidade de Crotona. Dedicou-se à filosofia, matemática e música. Foi de grande influência em seu tempo, por causa de sua condição de homem de Estado, eleito sete vezes general de sua cidade. Livrou a Platão das dificuldades que o haviam indisposto com o rei Dionisio de Siracusa. ÁRQUITAS DE TARENTO