Arte e
Interculturalidade:
Possibilidades na
Educação Contemporânea
Tendências da Educação atual:
Internacionalização
Tecnologia
Alta produtividade
Interdisciplinaridade
Interculturalidade
Arthur Efland, conhecido arte-educador
americano, diz:
“A entrada no novo milênio tem se
caracterizado, por um lado, por um
processo de globalização cada vez mais
cruel, e por outro, por um processo de re-
tribalização, em que as minorias étnicas e
religiosas buscam a sobrevivência a
qualquer custo”
A interculturalidade busca o reconhecimento e o
respeito às diferenças culturais – não somente
étnicas e raciais, mas de gênero, de idade,
preferência sexual, política, religiosa, portadores
de necessidades especiais, todos os grupos que
apresentam determinadas características
culturais que os diferenciam dos demais.
A educação intercultural em arte busca
a preservação da cultura e da harmonia
através do desenvolvimento de
competências em muitos sistemas culturais.
Esta postura é especialmente indicada para o
ensino da arte, pois dá ênfase às manifestações
artísticas de culturas as mais diversas,
considerando suas visões de mundo e seus
próprios conceitos de arte, sem descuidar do
conhecimento e do domínio dos múltiplos
códigos da arte, como acervo cultural de toda a
humanidade.
“A arte pode construir pontes entre as origens
culturais de nossos alunos e sua participação no
aprendizado, de forma a criar um ambiente
escolar enriquecedor para todos os alunos”
Amalia Mesa-Bains (Cahan e Kocur, 1996, p. 3132).
Quando se fala em percepção estética e valor
estético, não se está falando sobre categorias
superficiais, mas sobre categorias que possuem
raízes profundamente inseridas na realidade
cultural e artística de algum grupo de seres
humanos.
(Amalia Mesa-Bains)
São múltiplas as estéticas possíveis na arte
contemporânea e com elas os(as) artistas
buscam sua responsabilidade social, buscando
também salientar suas culturas de origem e o
intercâmbio entre culturas.
“ Gosto de dizer que a obra de arte é menos um
objeto que um
sujeito: sujeito esclarecedor, sujeito
mm
que aguça nossa sensibilidade, sujeito que amplia e
torna mais complexa nossa visão de mundo. Esse
conhecimento, esse aperfeiçoamento, não são
passados de um modo conceitual ou racional: eles
são modos silenciosos que agem sobre nós, são as
“vozes do silêncio”.
(Jorge Coli, professor de História da Arte da
UNICAMP e colunista da Folha de São Paulo)
Propondo uma Performance
Uma experiência intercultural na escola
Cinco mulheres/etnias e seus fazeres especiais
Cinco
mulheres/etnias e
seus fazeres
especiais
Artistas
contemporâneasq
ue enfatizam
aspectos culturais
Arte em outras
culturas
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interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais