06 de julho de 2012 MS Clipping Moore Stephens Edição Diária ÍNDICE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .....................................................................................................................................................................2 Empresas deverão entregar a EFD Contribuições deste mês em setembro (Infomoney) .................................................................2 Tribunal proíbe multa do fisco em pedidos de créditos (DCI-SP) ........................................................................................................2 Receita combate fraude com títulos (Valor Econômico) ......................................................................................................................2 Lei do Rio perdoa débitos de ISS de clubes (Valor Econômico) .........................................................................................................2 Análise: Governança tributária é imprescindível (Administradores.com) ..........................................................................................3 RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ...............................................................................................................................................4 GFIP de junho/2012 poderá ser transmitida por certificado do padrão anterior (Sescon-SP) ..........................................................4 CAGED. Vence dia 06 de julho o prazo para entrega (Sescon-SP) ......................................................................................................5 Você está pronto para a reunião? (Gazeta do Povo).............................................................................................................................5 CONTABILIDADE / AUDITORIA ...............................................................................................................................................................7 Os contabilistas e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional (Portal da Classe Contábil) ..........................................................7 A legalidade dos IFRS nas pequenas e médias empresas (Portal de Contabilidade) ........................................................................8 OUTROS ASSUNTOS ...............................................................................................................................................................................9 Montadoras cortam produção em junho e regularizam os estoques (O Estado de S. Paulo) ...........................................................9 Brasil perde uma posição em ranking mundial (Valor Econômico).....................................................................................................9 Estudo sugere mudanças para incentivar títulos corporativos (Valor Econômico).........................................................................11 BCs da Europa e da China se unem para socorrer economia (O Globo) ..........................................................................................11 Argentina obriga bancos a dar crédito (Valor Econômico) ................................................................................................................12 Crise acirra rivalidade no Mercosul (Valor Econômico) ....................................................................................................................12 Rede precisa ir além da venda da Celpa (Valor Econômico)..............................................................................................................12 Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2 bilhões. A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de serviços contábeis, tributários e administrativos, e corporate finance. Há ainda determinadas divisões, com estruturas próprias, criadas para atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras. 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Segundo o presidente do SESCON-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis no Estado de São Paulo), José Maria Chapina Alcazar, a inclusão de um grande contingente de empresas, no segundo semestre de 2012, servirá de orientação e parâmetro de como o segmento produtivo estará após que todas assimilarem esta nova situação. "As realidades tecnológicas da inteligência fiscal e das empresas nacionais são díspares", destaca Alcazar, frisando que o governo precisa olhar para este descompasso e buscar formas de dar subsídios e condições para que os contribuintes se adéquem a este cenário. No entanto, ele alerta que não é o momento de as empresas negligenciarem as implicações da nova Era Fiscal. "A consistência e a qualidade das informações na prestação de contas ao Fisco hoje é vital, por isso, é questão de sobrevivência a utilização máxima da Contabilidade e a adoção de controles internos de gestão no meio corporativo", explica. Nesses casos, Alcazar lembra que as multas por erro, omissão, fraude ou não apresentação da EFD Contribuições são elevadas e podem comprometer a sobrevivência do negócio. Programa Validador e Assinador A Receita Federal do Brasil informou que a versão 2.01 do Programa Validador e Assinador (PVA) da EFD Contribuições para as empresas do Lucro Presumido estará disponível para download no dia 16 de julho. Fonte: Infomoney (06/07/2012). Tribunal proíbe multa do fisco em pedidos de créditos As empresas que recorrem ao fisco para obter o ressarcimento de tributos têm um novo estímulo. Na última semana, o Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4) declarou a inconstitucionalidade da multa de 50% do valor do crédito em discussão caso o ressarcimento seja negado ou indevido. Na prática, o Tribunal afastou a aplicação da multa aos contribuintes, decisão que valerá para todos os casos em tramitação nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A MS News - Abril de 2012 expectativa é de que a decisão pioneira seja estendida para os demais tribunais brasileiros. Quando o acórdão do processo for publicado, o que ainda não ocorreu, a matéria torna-se vinculativa para todas as ações na Região Sul. Isso significa que é preciso que o contribuinte entre com ação na Justiça para conseguir afastar a possível multa. "O contribuinte que pedir o ressarcimento ou que esteja em vias de ser penalizado deve ir ao Judiciário e entrar com mandados de segurança, pois o afastamento da multa não é automático", afirma a advogada Priscila Dalcomuni, do Martinelli Advocacia Empresarial e responsável pelo caso no TRF-4. Segundo ela, com a decisão as empresas passam a ter uma forte arma contra a pretensão da Receita em aplicar a multa. A penalidade passou a ser prevista com a Lei n. 12.249, de 2010, que mudou o artigo 74 da Lei n. 9.430, de 1996 e estipulou que "será aplicada multa isolada de 50% sobre o valor do crédito objeto de pedido de ressarcimento indeferido ou indevido". O valor também será devido sobre o valor do crédito objeto de declaração de compensação não homologada. A multa será de 100% na hipótese de ressarcimento obtido com falsidade no pedido apresentado pelo sujeito passivo. E foram justamente esses dispositivos considerados inconstitucionais pelo TRF-4. Os argumentos aceitos pela maioria dos desembargadores ao julgar o caso, um incidente de inconstitucionalidade, foram os de que a multa imposta pelo fisco violava alguns princípios constitucionais, como o direito de petição, a proporcionalidade, a proibição de sanções políticas como forma ilegal de coerção ao contribuinte e a vedação à multa como forma de confisco. O Supremo Tribunal Federal (STF) tem diversos julgados sobre os limites das sanções tributárias. Em um dos casos, o ministro Celso de Mello afirma que "o direito de petição qualifica-se como prerrogativa de extração constitucional assegurada à generalidade das pessoas pela Carta Política". Em outro processo, um recurso extraordinário, o ministro afirma que "o estado não pode legislar abusivamente" e que são vedados "os excessos normativos e as prescrições irrazoáveis do Poder Público". O próprio TRF-4, ao suscitar a inconstitucionalidade em maio desse ano afirmou que a multa prevista na lei conflita com o disposto no artigo 5º, inciso XXXIV, da Constituição, pois, "ainda que não obste totalmente a realização do pedido de compensação, cria obstáculos consideráveis ao direito de petição do contribuinte". "Diante da possibilidade de lhe ser aplicada a pena pecuniária, a determinação da multa produz justo receio, a ponto de desestimulá-lo a efetivar o pedido da compensação a que teria direito", afirma a relatora do processo, desembargadora Luciane Corrêa Münch. Além disso, segundo a magistrada, "a aplicação da multa com base apenas no indeferimento do pedido ou na não (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 2 MS Clipping Moore Stephens 06/07/2012 Moore Stephens homologação da declaração de compensação afronta o princípio da proporcionalidade". A advogada Flávia Bortoluzzo, também do Martinelli, afirma que a "norma claramente veio para trazer receio e fazer com a empresa pense dez vezes antes de fazer o seu pedido. "É direito do contribuinte ir à administração e pedir aquilo que entende ser o crédito passível de ressarcimento. Se a Receita entender diferentemente disso, ela julgue e dê a sua decisão fundamentada", diz. Os Tribunais Regionais Federais não são competentes para analisar a constitucionalidade das normas - isso cabe ao Supremo. Mas quando a Corte Federal entende haver vícios na lei, ela própria suscita a arguição de inconstitucionalidade, cujo resultado serve não apenas para o caso em discussão. Segundo Priscila Dalcomuni, o ressarcimento dos créditos tributários acumulados tem se tornado um problema para as empresas, principalmente as exportadoras, que geram um volume grande desses créditos. A Receita 360 dias para apreciar os pedidos protocolados, prazo estendido a partir da Lei n. 11.457/2007 mas que nem sempre é cumprido. O TRF da 4ª Região tem também outro incidente de inconstitucionalidade importante que deve ser julgado em breve: a validade do Fator Acidentário de Prevenção (FAP). O FAP, que considera informações específicas de cada contribuinte, aumenta ou diminui o valor do Seguro Acidente de Trabalho, que é de 1%, 2% ou 3%, conforme o grau de risco da atividade das empresas. O FAP vai de 0,5% a 2%, ou seja, a alíquota de contribuição pode ser reduzida à metade ou dobrar, chegando a até 6% sobre a folha salarial. Fonte: DCI-SP (06/07/2012). Receita combate fraude com títulos A Fazenda Nacional está tentando combater uma fraude cada vez mais utilizada por contribuintes para quitar débitos tributários: o uso de títulos antigos da dívida pública, que já estão prescritos ou não podem ser resgatados no Brasil. Já foram identificadas, desde 2010, compensações que somam R$ 586 milhões. O órgão estima, porém, que já tenham sido usados quase R$ 1 bilhão em títulos. De acordo com Brunno Sérgio Silva de Andrade, coordenador de cobranças da Receita Federal, a fraude não é nova, mas tem se intensificado desde 2010. "A fraude é explorada principalmente por escritórios de advocacia. Mal-intencionados, advogados dizem a contribuintes que é possível usar títulos antigos para compensar débitos tributários", diz ele, acrescentando que são oferecidos deságios de até de 30% sobre o valor de face desses papéis. A fraude é feita normalmente por meio da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF). Nela, é 3 MS News - Abril de 2012 informado que o contribuinte tem uma decisão judicial para compensar com títulos parte ou todo o imposto devido. O problema é que, na maioria dos casos, ainda não há uma determinação da Justiça. A fraude foi detectada também na Declaração Anual do Simples Nacional e na Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP). A Receita Federal está combatendo a fraude com a ajuda da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Ministério Público Federal (MPF). Para esclarecer o contribuinte, esses órgãos lançaram uma cartilha com informações sobre esses títulos e o modo como a fraude é realizada. O material está disponível no site da Receita Federal (www.receita. fazenda.gov.br). "Serão realizadas outras ações. Usaremos a polícia para reprimir a atuação de pessoas que induzem os contribuintes ao erro", diz o coordenador de cobranças, lembrando que pessoas físicas e jurídicas podem responder criminalmente pela fraude, além de ter que arcar com juros e multa. Para o advogado Daniel Gudiño, do escritório Dannemann Siemsen, a fraude não expõe uma falha da Receita Federal. "O sistema foi feito para situações normais, não anômalas como essa. A mente humana é criativa. Conhecendo bem o sistema, pessoas mal-intencionadas usam brechas para realizar fraudes, afirma o advogado. Fonte: Valor Econômico (06/07/2012). Lei do Rio perdoa débitos de ISS de clubes A prefeitura do Rio de Janeiro irá conceder o perdão de débitos tributários, inclusive em relação a multa e juros, do Imposto Sobre Serviços (ISS) , Imposto sobre a propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e das taxas fundiárias para as associações recreativas ou desportivas. A novidade está na Lei municipal nº 5.476, publicada no Diário Oficial desta quinta-feira. O benefício alcança os débitos tributários constituídos até 31 de dezembro de 2010, inscritos ou não em dívida ativa. Só obterão a isenção ou remissão da dívida, os créditos de até R$ 1 milhão. Esse limite deve ser aplicado para cada tributo, não para o total da dívida. Além disso, se o contribuinte tiver dívida superior a R$ 1 milhão, 40% do excedente também será abatido. Os contribuintes terão 120 dias, a contar da regulamentação da lei, para reconhecer expressamente os débitos, desistir dos recursos administrativos ou judiciais em relação a eles, e quitar o valor total ou a primeira parcela. O parcelamento do ISS poderá ser feito em até 48 meses. Quanto ao IPTU e taxas fundiárias, o pagamento pode ser feito em até dez vezes, se a cobrança estiver no âmbito da (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 06/07/2012 Moore Stephens Secretaria Municipal de Fazenda, ou em até 48 parcelas, se a cobrança estiver no âmbito da Procuradoria da Dívida Ativa. A lei deixa claro que a remissão e a anistia de dívida tributária nela previstas não geram direito à restituição de qualquer quantia já paga. Além disso, na hipótese de desistência em ação judicial, o contribuinte deverá arcar com o recolhimento das custas e encargos. Para que as associações recreativas ou desportivas tenham direito aos benefícios estipulados por esta Lei, até a cerimônia de encerramento dos jogos olímpicos e paraolímpicos de 2016, deverão disponibilizar suas dependências, pessoal, infraestrutura e equipamentos para as escolas da rede pública municipal de ensino e para programas desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Educação- SME; ou desenvolver com seus profissionais e equipamentos a iniciação esportiva na rede municipal de ensino. Segundo a secretaria, para conceder a remissão e anistia, o município considerou a importância das associações desportivas e recreativas do Rio de Janeiro para o carioca, as dívidas tributárias dessas associações com o município, além da contrapartida ao benefício que vai possibilitar até 40 horas mensais de atividades esportivas aos alunos da rede pública municipal de ensino. A estimativa é que cerca 555 escolas sejam beneficiadas. A lei entra em vigor hoje, mas depende ainda de regulamentação. Fonte: Valor Econômico (06/07/2012). Análise: Governança tributária é imprescindível A governança tributária é parte indispensável da governança corporativa, seguindo seus mesmos pilares, tais como moralidade, ética, legalidade e compliance, reputação da empresa e de seus administradores, assim como a manutenção de sua lucratividade. E para que isso se desenvolva em padrões de excelência, devem ser instituídas políticas de gestão dos tributos que atendam a esses objetivos, e com a devida supervisão técnica. Assim, uma companhia com essas visões e práticas sempre terá o foco na transparência, aos acionistas e ao mercado, das informações relacionadas aos assuntos tributários oriundos de suas atividades. Na prática, a governança tributária representa o conjunto de procedimentos de gestão empresarial arraigados nas empresas de modo que se possa coordenar, instituir e regular controles e revisão dos procedimentos tributários, de maneira que resulte na mitigação ou, preferivelmente, na eliminação de riscos fiscais e os efeitos nos seus negócios, preços e resultados. Tudo isso consentâneo com a política de governança corporativa com viés para a tributação. A governança tributária, por sua forma, visa também que os gestores da área tenham participação adequada nas MS News - Abril de 2012 decisões de assuntos tributários e empresariais, pois, devido a nosso complexo sistema fiscal e à alta carga de impostos, contribuições e taxas, há grande influência desses custos sobre as políticas relativas à formação de preços de produtos e serviços. Dada essa relevante participação, a existência desse instrumento de gestão torna-se vital à eficiente e eficaz gestão empresarial, que aqui pode ser denominada, uma vez mais, de governança corporativa, da qual a boa gestão tributária é parte indispensável. Devido à relevante participação dos tributos nos negócios, é indispensável que a alta administração tenha políticas de controles sobre todos os processos e procedimentos operacionais. Como esse mecanismo de gestão é relativamente novo, seu sucesso depende do grau de mudança de mentalidade dos profissionais envolvidos em vários departamentos da organização, que, de maneira direta ou indireta, afetam o nível de tributação. Angariar o envolvimento das pessoas e de seus respectivos departamentos, assim como demonstrar a elas os efeitos da tributação nos negócios e como cada um pode ajudar nesse processo, é o ponto central do sucesso. Para isso, a administração poderá instituir: treinamentos regulares específicos sobre tributação a todos os profissionais, e aqui, por mais absurdo que possa parecer, também aos profissionais do setor industrial e comercial – eles não percebem, mas em tudo em que eles operem e atuam há tributação; um manual de procedimentos e rotinas; realizar auditoria fiscal periódica; e formar um Comitê de Impostos para discutir a carga tributária nos negócios, planejamento, aspectos mercadológicos correspondentes etc. A partir dessas formas de acompanhamento, e tudo devidamente formalizado, o resultado será a geração de conhecimento pela alta administração sobre os riscos e a forma de mitigá-los e afastar possíveis problemas de imagem com o mercado, clientes, fornecedores, instituições financeiras, Fisco e outros. Esses procedimentos são mais comuns em grandes empresas. Todavia, nesta era digital, em que estamos em constante aperfeiçoamento, esses efeitos tenderão a afetar as empresas de pequeno e médio portes, em decorrência das inúmeras informações que o projeto SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) vem requerendo em seu leiaute, e de todos os compartilhamentos promovidos com os Estados. Assim, é imprescindível que qualquer informação que se envie aos Fiscos seja auditada antes do encaminhamento, como parte do processo de governança tributária. A instituição de fato da governança tributária, pela forma de sua operação, contribuirá para mitigar fraudes e ampliar a transparência dos processos da empresa, pela simples existência de processos e procedimentos de monitoramento dos assuntos tributários aplicáveis à organização, a sua operação, assim como o seu relacionamento comercial, pois em nossa legislação temos a responsabilidade solidária, cujo instituto atribui ao (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 4 MS Clipping Moore Stephens 06/07/2012 Moore Stephens comprador os compromissos sobre tributos cuja obrigação era do fornecedor. MS News - Abril de 2012 ou transferiram empregados. Esta obrigação não é devida pelo empregador doméstico. Nesse momento, o processo de auditoria fiscal, que passa inclusive pelo cadastro de produtos, fornecedores e clientes, torna-se vital para a correta gestão tributária. Não existindo esses procedimentos, esse processo pode estar comprometido, gerando enormes dissabores em qualquer momento dentro dos próximos cinco anos. É certo que sem uma adequada governança tributária ficará comprometida qualquer tentativa de uma empresa valorizar sua governança corporativa. Afinal, pensar na interdependência de ambas é fator essencial para o reconhecimento público da qualidade de gestão das empresas. Multa por falta de entrega ou omissão: a) R$ 4,47 por empregado, se a comunicação for realizada dentro de 30 dias; b) R$ 6,70 por empregado, se a comunicação ocorrer entre 31 e 60 dias; c) R$ 13,41 por empregado, se a comunicação for realizada a partir do 61º dia. O recolhimento da multa deve ser efetuado por meio do Darf com o código da receita 2877. Fonte: Administradores.com (04/07/2012). Fonte: Sescon-SP (06/07/2012). RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA Você está pronto para a reunião? GFIP de junho/2012 poderá ser transmitida por certificado do padrão anterior Após receber inúmeros relatos de associados reclamando sobre a impossibilidade de envio do GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social, no Conectividade Social, com a utilização de certificado digital do modelo ICP Brasil, obrigatório desde o último dia 30 de junho, o SESCON-SP entrou em contato com a Caixa Econômica Federal pedindo uma solução para o problema, tendo em vista que o prazo para a transmissão dos dados da competência junho/2012 termina amanhã, 6 de julho. Em resposta, a CEF comunicou que algumas intermitências no canal dificultaram efetivamente o acesso e, por essas ocorrências, o acesso com certificado digital no padrão anterior estará ativo para a operação, em disquete, para não impedir o efetivo envio dos arquivos pelos empregadores, em caso de dificuldades no CNS ICP. O órgão ressalta ainda que, logo após a data de recolhimento, o acesso ao canal deverá ser efetuado exclusivamente pelo novo Certificado Digital, no padrão ICP. Fonte: Sescon-SP (05/07/2012). Evento comum no ambiente corporativo, as reuniões nem sempre são unanimidade entre os funcionários. Segundo especialistas no assunto, o problema nasce da carência de preparação, seja para participar ou conduzir os encontros. Falta habilidade para conter os excessos, o tempo de duração ou a quantidade de eventos. E no caso do brainstorming, cujo objetivo é fomentar a criatividade, o cuidado deve ser maior, para evitar que o resultado final fique aquém do esperado. Christian Barbosa, autor do livro Estou em Reunião, faz o diagnóstico: além de gerar perda de tempo, bem que está se tornando escasso, as reuniões também podem afetar o bolso, se forem realizadas desnecessariamente. Em uma pesquisa realizada com mais de 3 mil executivos, o resultado mostrou que se desperdiça aproximadamente R$ 500 mil a cada cem funcionários envolvidos nesses encontros, se considerado o valor de R$ 50 a hora por participante. “E há empresas que gastam até R$ 30 milhões por ano com isso”, comenta. Não bastasse o prejuízo, Barbosa acrescenta que é grande a chance de a atividade ter um resultado pouco produtivo. “As pessoas não sabem o que estão fazendo nas reuniões, o que faz com que muitas delas sejam improdutivas. Às vezes até os índios fazem reuniões mais eficientes, com pontualidade e rapidez”, destaca. A solução é relativamente simples. A realização de treinamento adequado traz melhorias que podem ser percebidas imediatamente. CAGED. Vence dia 06 de julho o prazo para entrega Nesta sexta-feira (dia 6-7), vence o prazo para entrega do Caged Cadastro Geral de Empregados e Desempregados Disquete ou Internet (www.caged.gov.br). Estão obrigadas a entrega todas as pessoas físicas ou jurídicas que, no mês de junho/2012, admitiram, demitiram 5 Segundo Marcelo Maulepes, diretor da Relatom, consultoria de recursos humanos, a preparação não é complexa. “As pessoas esquecem a técnica, e acabam negligenciando determinados processos na hora de realizar a reunião. Fazendo um treinamento na área é possível recuperar isso”, diz. Existem cursos de curta duração, com até 4 horas, que ensinam modelos e dão dicas para deixar o processo mais eficiente. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 06/07/2012 Post-it Moore Stephens Andréa Malanski, diretora de criação da agência DMSBox, comenta que tem mudado a forma de conduzir as reuniões. “Reduzimos o número de participantes e temos tentado encurtar o tempo de duração”. No segmento em que ela atua é comum a realização de brainstormings, que seguem um protocolo específico para a obtenção de ideias. “Nesse tipo de encontro trabalhamos com um grupo menor, e incorporamos todas as ideias em post-its, para analisar depois”, conta. Para incentivar a criatividade, Maulepes recomenda que as sugestões apresentadas não sejam julgadas imediatamente, sendo discutidas a posteriori. Além disso, os temas não devem ser complexos, para que todos os participantes possam opinar com propriedade. “As pessoas devem ter conhecimento da realidade em questão, podendo contribuir, para que depois venha a qualificação. Se isso não for cumprido o processo não vai funcionar”. E, apesar das vantagens, o modelo não pode ser banalizado. “Não é a única fonte de ideias, e não pode ser utilizado para qualquer coisa. As vezes perguntando diretamente obtem-se melhores resultados”, conclui. MS News - Abril de 2012 início da rotina, onde normalmente o profissional tem melhor desempenho. Interrupções frequentes na jornada de trabalho para atendimento de telefonemas frequentes, reuniões desnecessárias, respostas de e-mails e intermináveis conversas em programas de comunicação instantânea tem um papel decisivo para determinar quantas horas extraordinárias serão necessárias ao profissional para atender a sua Demanda de serviço. Assim, será prudente que o contabilista saiba limitar essas interrupções ao longo do dia. Outro fator influenciador na rotina do profissional contábil é a necessidade frequente de atualização e acompanhamento das mudanças da legislação. Nesse respeito, muitos profissionais comentem o erro de não focar sua especialização em um, dois ou no máximo três áreas relevantes e assim diminuir em muito a necessidade de tantas atualizações. Buscar qualificação em todos os assuntos que a profissão contábil está relacionada gerará frustração pela impossibilidade de acompanhamento e incapacidade de ser referencia em alguns temas importantes ao profissional contábil da atualidade. Ainda que possamos ter uma visão generalista dos diversos temas correlacionados com a contabilidade, um contabilista não tem a obrigação de dominar todos eles. Fonte: Gazeta do Povo (06/2012). CONTABILIDADE / AUDITORIA Os contabilistas e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional A busca entre equilíbrio pessoal e profissional é um dos maiores desafios individuais. Qualquer pessoa, em qualquer profissão está sujeita a perder o equilíbrio entre vida pessoal e profissional em alguma fase da sua vida. Para um grupo de profissionais, os contabilistas, esse equilíbrio tem se tornado um desafio ainda maior, quando se pensa na enorme carga de novas responsabilidades e exigências que esses profissionais acumularam nos últimos anos face às mudanças contábeis e fiscais para as empresas em que atuam. Diante disso, é possível para o contabilista equilibrar adequadamente a vida profissional e pessoal? Sim é possível, mas nem sempre é uma tarefa fácil. Primeiramente, o profissional pode começar por estabelecer limites na sua rotina de trabalho e assumir responsabilidades que possam encaixar-se com sobra de tempo dentro dela. É claro que em alguns momentos será necessário que o profissional aumente a carga de trabalho em horas de dedicação extra, mas isso deve se restringir a momentos de picos de trabalho e não transformar definitivamente a sua rotina de trabalho. Grande parte do trabalho que é executado em extenuantes horas extraordinárias ocorre porque não houve uma programação de execução de tarefas que priorize aquelas mais importantes e complexas para o Mas é possível equilibrar a vida profissional e pessoal? É possível ser bem sucedido em ambas? Por anos tenho confrontado as pessoas nas palestras que ministro com essas perguntas. O feedback recebido mostra que não raro, os profissionais tem enfrentado dificuldades nisso. Para os que estão plenamente focados na busca do sucesso profissional enfatizo que ele não compensa o fracasso pessoal. Lembro-me de uma cena com um cliente que passava por sérios problemas financeiros e que sempre se dedicou prioritariamente à empresa da família. Nesse momento difícil de sua vida profissional ele decidiu viajar com a família e ao chamar um dos filhos ouviu: “Pai, você me deixou de lado a vida inteira e agora que a empresa está quebrando você quer viajemos juntos? Agora é tarde”. As empresas, clientes, Serviços que executamos e os problemas que temos a resolver sempre passarão, mas junto com isso passarão o tempo e momentos pessoais e familiares, portanto pense antes de perder esses momentos insubstituíveis que nunca mais se repetirão. Fonte: Portal da Classe Contábil (09/2011). A legalidade dos IFRS nas pequenas e médias empresas Ultimamente tem-se tratado muito sobre a aplicação das normas internacionais de contabilidade aplicável nas pequenas e médias empresas, em especial depois da Resolução CFC nº 1.255/2009, que tornou de observância obrigatória o Pronunciamento PME emitido pelo CPC no final de 2009. O referido pronunciamento trata sobre a aplicação das IFRS também nas pequenas e médias empresas. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 6 MS Clipping Moore Stephens 06/07/2012 Moore Stephens Inúmeras autoridades da área contábil já se pronunciaram favoravelmente à aplicação destas normas em todas as empresas, independentemente de seu porte ou ramo de atividade, outras nem tanto assim. Outro fato é questionável. Será que com a utilização destas novas normas teremos realmente um ganho substancial de qualidade nas informações geradas pelo contador? E o custo de toda esta operação compensará o tempo demandado para os devidos ajustes? O grande ponto é que perdas também são previstas e este, a meu ver, é o maior entrave para a padronização das pequenas e médias empresas. O refinamento das informações contábeis exige um aperfeiçoamento imediato dos profissionais envolvidos no processo de geração dos demonstrativos e dados contábeis. Isto deverá ser feito através de treinamentos e horas gastas com o estudo, alteração de sistemas, planos de contas e forma de escrituração hoje utilizadas. Se efetivamente as normas forem aplicadas a todas as empresas, sem exceção, podemos afirmar que mais de 90% dos escritórios de contabilidade precisarão rever e alterar substancialmente seus procedimentos internos. Com isto o custo da operação também irá aumentar e os contadores deverão rever seus honorários que podem acabar ocasionando perdas ao invés dos ganhos esperados. Entendo que neste momento vale lembrarmos o princípio constitucional da legalidade que é encontrado no inc. II do art. 5º da carta magna, que diz o seguinte: “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Assim, vemos que existe uma relativa liberdade aos profissionais, em nosso caso, de fazer tudo, menos o que é proibido por lei. Por força de lei os empresários e os profissionais não estão obrigados a seguir as ditas normas internacionais de contabilidade para as pequenas e médias empresas, pelo menos até que exista expressa revogação do previsto no Código Civil Brasileiro, mais especificamente em relação aos artigos 1.179 e seguintes. A Lei n° 6.404/76 também não obriga esta aplicação que, portanto é equivocada e não pode ser fruto de uma fiscalização corretiva. Nem mesmo os órgãos de classe, podem obrigar o profissional contábil a seguir as IFRS a não ser o texto legal. Portanto, no momento nenhuma punição poderá ser imposta a um empresário ou profissional que optar por manter seus padrões contábeis de acordo com a legislação fiscal e societária vigente nas pequenas e médias empresas, já que o padrão adotado e regulamentado por algumas entidades oficiais não tem qualquer força de lei. Desta forma, a verdadeira obrigatoriedade a que estão sujeitos os empresários e profissionais contábeis é em cumprir a lei, no caso das sociedades de menor porte, 7 MS News - Abril de 2012 trata-se das regulamentações trazidas pelo Código Civil Brasileiro e não por textos complementares. Fonte: Portal de Contabilidade (06/2012). OUTROS ASSUNTOS Montadoras cortam produção em junho e regularizam os estoques Com vendas recorde para o mês de junho, embaladas pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a indústria automobilística conseguiu reduzir os estoques de carros novos de 43 para 29 dias, período considerado "saudável" pelo setor. Foram vendidos no mês passado 353,2 mil veículos, 22,9% mais que em maio e 16,1% que em junho de 2011. Desse total, 340,6 mil são automóveis e comerciais leves, alvos do benefício fiscal. A média diária de vendas de carros subiu de 12,4 mil em maio para 17 mil no mês passado e vem mantendo esse ritmo nos primeiros dias de julho. Na terça-feira foram licenciados 17,1 mil veículos e na quarta-feira, 17,6 mil. Os estoques baixaram de 409 mil para 342 mil veículos. O bom desempenho das vendas - que também contou com facilidades no financiamento - não se refletiu, ainda, na produção. Houve recuo de 2,6% em relação a maio e de 7,6% na comparação com um ano atrás, com 273,6 mil unidades fabricadas. O setor aposta em reversão do quadro nos próximos meses. Várias empresas que operavam com jornada reduzida retomaram as atividades. Fiat e Volkswagen, por exemplo, voltaram a fazer hora extra em fins de semana. "A tendência é de aumento de produção", diz o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes e Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini. Segundo ele, vários fornecedores de autopeças afirmam que os cortes nas encomendas pararam. Belini credita a retomada das vendas à redução do IPI, anunciado em 21 de maio, e com previsão de acabar em 31 de agosto. Ele diz que a Anfavea não está pleiteando prorrogação do benefício, pois acredita que a economia como um todo vai melhorar nesse segundo semestre. Dirigentes do setor, porém, já declararam que, sem o subsídio, não será possível atingir a meta de crescimento. O corte do IPI, diz Belini, levou à queda na estimativa de geração diária do imposto, de R$ 38,9 milhões para R$ 18,5 milhões. Quando somados outros impostos (PIS, Cofins e ICMS), a estimativa passa de R$ 168 milhões para R$ 171,3 milhões. "A arrecadação foi mantida." Inicialmente, a Anfavea trabalhava com alta de 4,5% a 5% em relação aos 3,6 milhões de veículos vendidos em 2011, mas Belini não tem novas projeções. A Fenabrave que reúne os concessionários - já trabalha com previsão de queda de 0,4% no segmento de automóveis e (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 06/07/2012 Moore Stephens comerciais leves. Para caminhões e ônibus, a redução pode chegar a 30%. No semestre, as vendas somam 1,71 milhão de veículos, queda de 1,2% em relação ao mesmo período de 2011. Até maio, a queda acumulada era de 4,8%. Na produção, o recuo é de 9,4%, para 1,55 milhão de unidades, quase o mesmo porcentual do mês anterior, de 9,5%. Empregos. Mesmo com a produção em queda, a indústria contratou 1,9 mil funcionários em junho. A maioria é de pessoal terceirizado que passou a fazer parte da folha de pagamento da Fiat, em Betim (MG). Toyota e Hyundai também estão contratando para iniciar operações nas fábricas de Sorocaba e Piracicaba. Ao mesmo tempo, há demissões em fábricas que passam por reestruturação, como a da GM em São José dos Campos. Nas últimas semanas, a empresa dispensou 356 pessoas e pode cortar mais, com a possível desativação da uma linha de montagem. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Antonio de Barros, fala em até 1,5 mil cortes. No setor de caminhões, também há cortes. A Volvo dispensou 208 funcionários em Curitiba e a produção foi reduzida de 107 para 83 caminhões ao dia. A MercedesBenz tem 1,5 mil funcionários em lay-off (dispensa temporária) até o fim de outubro. Fonte: O Estado de S. Paulo (06/07/2012). MS News - Abril de 2012 projeta que o investimento estrangeiro para o Brasil em 2012 some US$ 50 bilhões, cerca de 25% a menos do que no ano passado. No mesmo período, o fluxo total de IED no mundo deve alcançar US$ 1,6 trilhão, aumento de 5% em relação ao ano anterior, segundo projeção da Unctad. Para Afonso Lima, essa queda refletirá a desaceleração da atividade econômica doméstica esperada para este ano, o que freia projetos de empresas que apostavam no Brasil por causa do diferencial de crescimento em relação ao restante do mundo. Além disso, explica, há também o fato de que a Europa, região que mais investe no país, enfrenta uma séria crise e por isso vê diminuída sua capacidade de investimento externo. Em 2011, o Brasil recebeu forte fluxo de investimentos produtivos, o que levou o país a saltar três posições, para o 5º lugar, entre os países que mais receberam IED no período, de acordo com o relatório da Unctad. O país recebeu no ano passado US$ 66 bilhões em investimentos diretos, aumento de 37% em relação a 2010. Essa elevação superou de longe a média mundial. No mesmo período, o fluxo global de IED somou US$ 1,5 trilhão, crescimento de 16% em relação a 2010, mas ainda inferior em 22% ao volume alcançado em 2007, antes da crise, segundo a Unctad. A projeção de que o fluxo global de IED neste ano tenha um crescimento menor e chegue a US$ 1,6 trilhão, se explica porque além das incertezas sobre as economias desenvolvidas, o problema agora é também a desaceleração em economias emergentes, que têm sido o alvo prioritário de expansão de multinacionais. Brasil perde uma posição em ranking mundial O Brasil perdeu uma posição entre os países preferidos pelos empresários como destino de Investimento Estrangeiro Direto (IED) para os próximos dois anos, segundo pesquisa da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad) realizada neste ano com cerca de 600 empresários. Foi a primeira queda do Brasil neste ranking desde o início do levantamento, em 2008. Apesar da crise, os negócios das multinacionais continuam em alta. As filiais estrangeiras empregam 69 milhões de assalariados, registraram US$ 28 trilhões em vendas e US$ 7 trilhões de valor agregado, 9% a mais do que em 2010. Conforme a agência da ONU, as multinacionais têm um volume recorde em tesouraria, mas relutam em expandir os investimentos. "As empresas têm uma tesouraria enorme que pode gerar um boom de investimentos quando a situação econômica global melhorar", diz James Zhan, diretor da área de investimentos da Unctad. "Podemos pensar que elas têm mais de US$ 500 bilhões de fundos suscetíveis de serem investidos", diz. De acordo com o Relatório Global de Investimentos da entidade, divulgado ontem, o país, que ocupava a quarta posição no ano passado, agora aparece em quinto lugar como destino preferencial para realização de aportes de capital produtivo. A Indonésia, que aparecia em sexto lugar no ranking em 2011, desbancou o Brasil e passou à quarta posição entre os destinos mais atrativos para investimentos. Nas primeiras posições estão China, Estados Unidos e Índia. Estudo sugere mudanças para incentivar títulos corporativos Luís Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), entidade responsável pela divulgação da pesquisa no Brasil, afirmou que embora o país continue a aparecer em posição de destaque entre os destinos mais atrativos para o investimento, os dados acendem uma luz amarela. "No longo prazo, o Brasil começa a perder um pouco o brilho", afirma ele, que Depois de anos de discussões concentradas entre representantes do setor financeiro e do governo, os empresários decidiram encampar o debate pela criação de instrumentos alternativos para o financiamento de longo prazo da economia brasileira. Eles apresentam hoje ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, um estudo com propostas para estimular a captação de recursos pelas companhias no mercado de capitais. Fonte: Valor Econômico (06/07/2012). (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 8 MS Clipping Moore Stephens 06/07/2012 Moore Stephens O documento, ao qual o Valor teve acesso, propõe criar um programa de emissões de títulos corporativos. O objetivo é atingir um volume de captações de R$ 50 bilhões em um prazo de três anos, concentrado em empresas de primeira linha, e destravar o pacote de estímulos fiscais dados pelo governo aos investidores que aplicarem em títulos de longo prazo voltados a investimentos e projetos de infraestrutura. "Com a redução da taxa de juros, acreditamos que chegou o momento de resolver essa lacuna, que é o financiamento de longo prazo das empresas", afirma Pedro Passos, copresidente do conselho de administração da Natura e presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), patrocinador do estudo junto com o Instituto Talento Brasil. Para o empresário, antes da queda da Selic essas discussões eram praticamente inócuas, pois, de um lado, as empresas não tinham interesse em captar recursos às taxas cobradas no mercado e, do outro, os investidores tinham o conforto de aplicar com segurança e alto rendimento nos títulos públicos. Embora sejam considerados positivos, os incentivos tributários não são suficientes para fazer com que esse mercado decole, na avaliação de Passos. "Não basta editar a lei e deixar que o mercado se ajuste, é preciso uma ação coordenada, que deve ser liderada pelo governo", ressalta. MS News - Abril de 2012 Parte das propostas presentes no estudo já foi atendida. No mês passado, o governo encaminhou ao Congresso mudanças na legislação para eliminar dúvidas jurídicas que vêm dificultando as emissões. Na primeira tentativa de captação conforme os requisitos da Lei nº 12.431 - que reduziu para zero a alíquota de Imposto de Renda de investidores estrangeiros e pessoas físicas -, a concessionária Rodovias do Tietê acabou não encontrando demanda para seus papéis. A única operação até o momento que atende à legislação foi realizada pelo frigorífico Minerva. O benefício fiscal, no entanto, foi usado apenas como uma brecha legal para a empresa trazer para o país recursos levantados com uma emissão de bônus no exterior. Os empresários trazem sugestões adicionais de mudanças na lei, como a possibilidade de que os bancos emitam letras de crédito com isenção fiscal, desde que em valor global inferior a R$ 100 milhões e com lastro em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Torres acredita que a entrada dos empresários nesse debate ajudará a estimular o mercado. "As informações sobre as debêntures incentivadas chegaram truncadas às empresas, mesmo às grandes emissoras", afirma. Para o especialista, os bancos, que vinham liderando as discussões com o governo, têm interesses próprios além do desenvolvimento do mercado. Fonte: Valor Econômico (06/07/2012). O empresário considera que os bancos públicos deveriam ser usados como indutores nesse processo. "Na hora em que a Natura for ao BNDES em busca de um empréstimo, o banco deveria atrelar a concessão de parte dos recursos a uma emissão de títulos no mercado", exemplifica, usando a própria empresa da qual é sócio. Conforme o estudo, essas emissões contariam com a chamada garantia firme dos bancos públicos, que se comprometeriam a adquirir os papéis que eventualmente não fossem vendidos aos investidores. Posteriormente, as instituições poderiam levar os títulos a leilões periódicos no mercado. Passos acredita que a criação de um mercado de emissões de títulos pode ajudar a reduzir a sobrecarga sobre o BNDES, que hoje é praticamente a única fonte para o financiamento de longo prazo. "Mas os recursos do banco têm um custo fiscal muito grande para o país e não são suficientes para atender à demanda da economia para os próximos anos", diz. O estudo que será entregue ao governo foi batizado de "O Elo Perdido", uma referência ao fato de as emissões de títulos privados não terem se desenvolvido, ao contrário de outros mercados. "Acreditava-se que, com a estabilidade monetária, esse mercado cresceria naturalmente, o que acabou não acontecendo", diz Ernani Torres, autor do estudo ao lado de Luiz Macahyba. 9 BCs da Europa e da China se unem para socorrer economia Foi uma autêntica ação coordenada. Em menos de uma hora, três grandes bancos centrais adotaram medidas de estímulo à economia, do corte de juros à injeção de recursos no sistema financeiro. Primeiro o Banco da Inglaterra, o BC britânico, anunciou que retomaria a impressão de dinheiro para comprar 50 bilhões de libras em papéis nos mercados. Essas operações, que já atingiram 325 bilhões de libras, haviam sido suspensas há dois meses. Pouco depois, o Banco Popular da China anunciava a redução de sua taxa básica de empréstimo, de 6,31% para 6%. Já as taxas de depósito caíram de 3,35% para 3%. Foi então a vez de o Banco Central Europeu (BCE) cortar sua taxa básica de 1% para 0,75%, e a de depósito passou de 0,25% para zero. - Essas ações passam a sensação de uma campanha coordenada global de afrouxamento monetário - disse à agência de notícias Bloomberg News Nick Kounis, diretor de Pesquisa do banco holandês ABN Amro. - Os bancos centrais estão tentando conter a desaceleração sincronizada da economia global. Com a injeção anunciada ontem, as compras do Banco da Inglaterra chegarão a 375 bilhões de libras. A instituição manteve sua taxa básica na mínima histórica de 0,5% - o mesmo patamar desde março de 2009. A economia (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 06/07/2012 Moore Stephens britânica registrou retração de 0,1% no primeiro trimestre deste ano, frente ao mesmo período de 2011. MS News - Abril de 2012 investidores preferiam ver estímulos fiscais e reformas econômicas. Na China, a expectativa é com a divulgação do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos), no próximo dia 13. Para analistas, o BC chinês pode já saber que o PIB vai desapontar, ou então queria passar a ideia de uma ação coordenada. A medida não era esperada e, segundo especialistas, é um sinal de que o BC chinês não está mais tão preocupado com a inflação, que recuou de 6,5% em julho do ano passado para 3% em maio. As projeções para o índice de junho, a ser anunciado segunda-feira, são de 2,3%. As expectativas agora se voltam para o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que próxima reunião ocorrerá em 31 de julho e 1 de agosto, e para o Banco do Japão, que se encontra na semana que vem. Há duas semanas, o Fed prorrogou, por mais seis meses, seu programa de compra de títulos no mercado, avisando que poderia tomar mais medidas se fosse necessário. Os Estados Unidos divulgam hoje os dados de desemprego de junho. Analistas projetam a criação de 90 mil vagas um sinal positivo, mas ainda fraco devido ao elevado desemprego no país, hoje em 8,2%. - As autoridades monetárias podem ter imaginado que cortar os juros no mesmo dia em que o BCE teria um impacto maior, encorajando discussões sobre uma resposta coordenada à desaceleração da economia global - disse à agência Reuters Mark Wiliams, economista da Capital Economics, referindo-se à ação do BC chinês. Analistas estão céticos sobre efeitos O presidente do BCE, Mario Draghi, negou ter havido uma ação coordenada dos BCs, como foi feito depois da quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, em setembro de 2008. - Não, não houve (coordenação) além da habitual troca de opiniões sobre o estado da economia e da demanda global - disse Draghi a repórteres, após anunciar a decisão do BCE. Ao ser perguntado se a situação atual da economia é tão ruim quanto a observada no fim de 2008, ele respondeu: - Decididamente não. Draghi ressaltou, no entanto, que o cenário para a economia europeia ainda apresenta riscos de desaceleração e que as incertezas estão afetando a confiança na região. Segundo ele, há sinais de queda na atividade nos 17 países da zona do euro. Isso tirou o ânimo dos investidores, e os principais mercados europeus fecharam em queda, à exceção de Londres, que avançou 0,14%. Frankfurt recuou 0,45% e Paris, 1,17%. Madri e Milão caíram com mais força: 2,99% e 2,03%, respectivamente. Em Nova York, a bolsa eletrônica Nasdaq fechou estável, mas Dow Jones e S&P caíram 0,36% e 0,47%, respectivamente. A questão é se as medidas vão funcionar. George Buckley, economista-chefe do Deutsche Bank em Londres, disse ao "New York Times" que a injeção de recursos anunciada ontem deve ter um impacto de 0,5% no PIB britânico. Mas ele ressalta que esses efeitos serão limitados pela crise da dívida na zona do euro. Joy Yang, economista-chefe da Mirae Asset Securities em Hong Kong, explicou à Bloomberg que o corte nos juros não terá grande influência na demanda, e que os Fonte: O Globo (06/07/2012). Argentina obriga bancos a dar crédito A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, determinou ontem que os bancos com mais de 1% dos depósitos no país devem oferecer uma linha de crédito a empresas para investimentos. A linha terá suas condições estabelecidas pelo governo: três anos de prazo e juros variáveis conforme a taxa Badlar - referência no país para transações interbancárias - mais 4%. Em valores de ontem, isto correspondia a cerca de 15%. A medida havia sido anunciada pela presidente ao inaugurar uma fábrica de macarrão, na quarta-feira, mas foi oficializada ontem à noite em um comunicado do Banco Central, que também proibiu oficialmente a compra de dólar como aplicação financeira. A nova linha de crédito afeta 19 dos 64 bancos do país, entre eles o Itaú Argentina (17º em depósitos na Argentina) e o banco Patagonia, controlado pelo Banco do Brasil (11º colocado). Outros 14 bancos não estão entre os maiores argentinos, mas terão que oferecer a linha por serem controlados pelos governos das Províncias (Estados). Os bancos atingidos deverão dispor de 5% de seus depósitos em pesos do setor privado não financeiro, o que corresponde a cerca de 15 bilhões de pesos argentinos, ou US$ 3,3 bilhões (0,7% do PIB nacional). De acordo com o comunicado do Banco Central, a linha será destinada para a aquisição de bens de capital e construção de instalações para a produção de bens e serviços. Metade da linha terá que ser concedida para pequenas e médias empresas. A medida determina que todos os desembolsos devem ocorrer até 30 de junho de 2013. Desde março, o Banco Central argentino deixou de ter a estabilidade monetária como seu objetivo principal. Uma mudança na lei orgânica da instituição incluiu como meta "o desenvolvimento econômico com equidade social", o que inclui regular as condições oferecidas para empréstimos na Argentina. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 10 MS Clipping Moore Stephens 06/07/2012 Moore Stephens A taxa fixada pelo governo está abaixo da inflação extraoficial da Argentina, que oscila entre 20% e 30%. O índice público, de 10%, é considerado irreal por todos os agentes econômicos do país. Mas os bancos argentinos conseguem captar recursos também pagando juros muito abaixo da variação de preços. A taxa Badlar não é fixada pelo BC, mas arbitrada pelo mercado. No último ano, teve grande volatilidade. Saltou do patamar de 10% a 12% para cerca de 19% no final de 2011, retornando para 11% no mês passado. De acordo com um relatório da Associação de Bancos Públicos e Privados da Argentina, as aplicações a prazo fixo estão sendo remuneradas a uma taxa média de 0,7% inferior à Badlar. MS News - Abril de 2012 A escalada da tensão entre os dois países começou logo depois do impeachment relâmpago de Fernando Lugo, em 22 de junho, quando seu aliado Chávez anunciou o corte do envio de petróleo ao Paraguai. Passou pela acusação de que o chanceler venezuelano, Nicolas Maduro, tentou insuflar um levante militar contra a deposição. Teve sequência com a retirada do embaixador paraguaio em Caracas e da declaração de "persona non grata" do titular da missão venezuelana em Assunção, por parte do governo de Federico Franco. E desembocou ontem na retirada de mais diplomatas, uma grave acusação de Chávez ao Senado paraguaio, que decidiu questionar a adesão da Venezuela ao Mercosul. Já os empréstimos oscilam entre 14,6% ao ano, no caso de crédito imobiliário, a 34,9%, na hipótese do rotativo de cartão de crédito. Empréstimos para a compra de automóveis saem por 22,6%. O dinheiro para capital de giro é remunerado em cerca de 21%. Em discurso transmitido pela TV, o presidente venezuelano acusou senadores paraguaios de pedir-lhe suborno para permitir o ingresso de seu país no bloco. "São uma verdadeira máfia pedindo dinheiro", disse Chávez sobre os senadores paraguaios, sem dar nomes, mas acrescentando haver testemunhas brasileiras e argentinas. Os empréstimos subiram 43,5% nos últimos 12 meses, orientados para o consumo de pessoas físicas. As linhas para o setor produtivo costumam ser proibitivas, não apenas pelos juros cobrados, mas por serem muito curtas, raramente excedendo a um ano. Os depósitos no setor privado cresceram 31%. Foi um efeito da inflação e da falta de opções para o poupador argentino, depois dos controles cambiais introduzidos em outubro. A adesão venezuelana já havia sido ratificada pelos Parlamentos de Brasil, Uruguai e Argentina, restando apenas o aval do Congresso paraguaio para que se concretizasse. Com o Paraguai suspenso, em uma manobra questionada, os líderes dos demais países decidiram incluir a Venezuela no bloco na semana passada, em uma cúpula na cidade argentina de Mendoza. Ontem, em outra circular, o Banco Central eliminou a hipótese da aquisição de dólares para fins de investimento. A moeda americana só poderá ser adquirida por turismo, compra de imóveis e automóveis e operações de comércio exterior. Mas a mudança terá pouco impacto no cotidiano argentino, já que desde o início do ano, através de controles da Receita, a compra de dólar como investimento estava impedida na prática. Apelando à ironia, Chávez também negou a acusação de que seu chanceler tenha tentado incitar um levante militar no Paraguai - um video divulgado pelo governo Franco mostra Maduro reunido com militares paraguaios no dia da destituição de Fernando Lugo. "Te invejo, Nicolas", afirmou o presidente, comentando a decisão do Paraguai de declará-lo persona non grata. As ações dos bancos negociadas na bolsa caíram ontem na Argentina, em uma reação avaliada como "exagerada" por analistas. "O montante que será destinado para essa linha é relativamente pequeno e deve afetar apenas marginalmente os balanços dos bancos. A queda nas ações se deve mais à incerteza criada. Essa é uma intervenção no sistema financeiro, à qual podem se seguir outras", opinou Rubén Pasquale, da corretora Mayoral. Fonte: Valor Econômico (06/07/2012). Crise acirra rivalidade no Mercosul A crise política no Paraguai, que culminou com a entrada da Venezuela no Mercosul, criou uma nova rivalidade na região: entre o novo governo instalado em Assunção e o líder da "revolução bolivariana", Hugo Chávez. A reportagem é de Fabio Murakawa e publicada pelo jornal Valor, 06-07-2012. 11 Chávez anunciou ainda a retirada de seus adidos militares de Assunção, alegando que eles sofriam "ameaças de morte", no mesmo dia em que o Senado paraguaio havia pedido ao Executivo para expulsá-los. Também ontem, o Senado paraguaio "rechaçou" todas as decisões adotadas no encontro. Em uma nota, aprovada em plenário, a câmara alta afirmou que a suspensão é "ilegal, ilegítima e violadora do devido processo". Além disso, refutou a incorporação da Venezuela como membro-pleno do Mercosul sem a unanimidade de todos os países afiliados. Segundo o jornal venezuelano "El Universal", senadores paraguaios aprovaram ainda uma petição que solicitam ao Executivo cópias dos documentos adesão da Venezuela ao bloco, com a intenção rechaçá-la. os em de de Chávez, por sua vez, disse que o novo governo paraguaio é um "verdadeiro enclave ditatorial" que sobrou "quando foram desaparecendo as ditaduras militares". (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 06/07/2012 Moore Stephens Como se fosse pouca a tensão, o presidente do Uruguai, José Mujica, colocou ontem mais lenha na fogueira. Ele acusou setores do Partido Colorado paraguaio de tramar o impeachment de Lugo e insinuou ligações desses políticos com o narcotráfico. Fonte: Valor Econômico (06/07/2012). Rede precisa ir além da venda da Celpa A venda da distribuidora paraense Celpa não vai resolver definitivamente os problemas financeiros do Rede Energia, que ainda precisará de uma capitalização, conforme afirmou ontem o controlador do grupo, Jorge Queiroz. Ele disse que outras empresas do Rede Energia podem ser vendidas, inclusive em bloco, mas deixou claro não ter recebido nenhuma oferta concreta. MS News - Abril de 2012 na região metropolitana de Belém. "Isso é 30% menos do que o poder concedente tem nos exigido", completou. O presidente do Sindicato dos Urbanitários do Pará, Ronaldo Cardoso, defendeu a federalização da distribuição pela Eletrobras. "Hoje a Cemar (empresa maranhense controlada pela Equatorial) está entre as cinco maiores tarifas do Brasil, mas demitiu 1.400 mil trabalhadores desde que a Equatorial assumiu a gestão. A solução passa pela federalização da Celpa. Não podemos admitir que o governo federal tenha R$ 30 bilhões para investir em Belo Monte e não tenha dinheiro para assumir a distribuidora do Estado. O Pará não é o almoxarifado do Brasil." Fonte: Valor Econômico (06/07/2012). *********************************** "Tivemos muita conversa, mas nenhuma proposta", revelou Queiroz, em audiência pública na Câmara dos Deputados. Segundo ele, se a Equatorial concretizar a compra da Celpa, será um "grande passo" para melhorar as contas do Rede Energia, mas "não o suficiente". "O grupo ainda precisa de capitalização." Além da Celpa, outras oito distribuidoras fazem parte da holding. As maiores são a Cemat (MT), a Celtins (TO) e a Enersul (MS). Cinco empresas paulistas de pequeno porte também estão na lista: Bragantina, Caiuá, Companhia Força e Luz do Oeste, Nacional e Vale Paranapanema. Quanto ao futuro da Celpa, que está em recuperação judicial e tem uma proposta de compra pela Equatorial Energia, Queiroz garantiu que o governo apoia o negócio. "Essa proposta é muito bem vista por todas as autoridades federais e pelo governo do próprio Estado", comentou o empresário, à frente do conselho de administração da distribuidora paraense. A Celpa terá uma assembleia de credores na segunda-feira, mas tudo indica que uma decisão será adiada. "É normal, nesses casos, que os credores peçam adiamento. A segunda assembleia, então, seria no início de agosto", disse Queiroz, traçando um cenário otimista. "A Celpa caminha para ter uma recuperação judicial bem sucedida." Queiroz vê a necessidade de capitalizar a própria Celpa e alongar o perfil de sua dívida, mas garante que o plano de obras apresentado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) será cumprido. Ele argumentou que já se pode notar a evolução dos indicadores de qualidade dos serviços. Na região metropolitana de Belém, por exemplo, houve redução superior a 25% na frequência e na duração dos cortes de luz desde o início de 2011. O DEC, indicador da Aneel que mede a duração das interrupções no fornecimento, caiu de 52,6 horas/ano em janeiro de 2011 para 39,2 horas/ano em fevereiro de 2012. "A meta da Aneel é de 32 horas/ano", afirmou. O FEC, índice que registra a quantidade de interrupções, caiu de 36,9 vezes/ano para 28,6 vezes/ano no mesmo período, (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 12