13 de março de 2013 MS Clipping Moore Stephens PRECISE. PROVEN. PERFORMANCE. Edição Diária ÍNDICE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .....................................................................................................................................................................2 Benefícios da Lei do Bem podem ser estendidos a mais empresas (Jornal do Comércio) ..............................................................2 Receita entende que efeitos do Supersimples não são retroativos (Valor Econômico) ....................................................................3 Governo prevê que alíquota de 4% para ICMS atinja 83% das transações até 2016 (Valor Econômico) .........................................4 Prazo do Sintegra (Valor Econômico) ....................................................................................................................................................4 Empresas deverão mostrar valores de tributos aos consumidores na nota fiscal. Veja quais (Administradores.com) ................5 RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ...............................................................................................................................................5 Trabalhadores pedem acesso a dados das empresas nas negociações sobre participação nos lucros (Agência Senado) .........5 A carreira está interligada a outras esferas da vida (Valor Econômico) .............................................................................................6 O caminho para uma ascensão profissional (Rh.com.br) ....................................................................................................................7 CONTABILIDADE / AUDITORIA ...............................................................................................................................................................9 Conceito e a importância da Auditoria Interna (Portal de Auditoria) ...................................................................................................9 Embraer reverte prejuízo e lucra R$ 253,7 milhões no 4º trimestre (Valor Econômico) ..................................................................10 OUTROS ASSUNTOS .............................................................................................................................................................................10 Para CNI, produção industrial tem leve recuperação no início de 2013 (O Estado de S. Paulo) ....................................................10 Cesta básica leva mercado a reduzir previsão de inflação (O Estado de S. Paulo) .........................................................................11 Regra da CVM traz maior segurança para produto (Valor Econômico)............................................................................................11 Investidor teme mudanças bruscas do governo (O Estado de S. Paulo) ..........................................................................................12 Suzano para projetos de US$ 4 bilhões (Valor Econômico) ...............................................................................................................13 Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2 bilhões. A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de serviços contábeis, tributários e administrativos, e corporate finance. Há ainda determinadas divisões, com estruturas próprias, criadas para atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras. 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Com isso, a expectativa é de que os incentivos fiscais previstos na chamada Lei do Bem (Lei 11.196/2005) sejam estendidos às companhias optantes do Simples Nacional.Especialistas estão convictos de que o incentivo vai facilitar o desenvolvimento de novos produtos ou processos por parte das corporações de pequeno porte. A legislação consiste na redução de 20,4% até 34% no Imposto de Renda (IRPJ e CSLL) do que for produzido em pesquisa e desenvolvimento (P&D). “Paralelamente, também se pode aproveitar uma redução de 50% do IPI de equipamentos que sejam adquiridos exclusivamente para P&D”, explica o diretor-executivo da F. Iniciativas Brasil Assessoria em P&D, Jacobo Alvarez. A ampliação da Lei do Bem, ainda não definida pelo governo, poderá beneficiar mais de sete milhões de empreendimentos do Simples Nacional, de acordo com dados da Receita Federal do Brasil. Na visão de Alvarez, a iniciativa seria uma boa oportunidade para que mais empresários pudessem usufruir dos benefícios da norma. O impacto desse tipo de medida, conforme o diretor, permite que o Brasil alcance a meta de investir 2% do PIB em novas iniciativas, proporcionando maiores potenciais de elevação econômica, visto que o motor de crescimento de um país também se assenta em muito nas micro, pequenas e médias empresas. “Desse modo, a alteração irá permitir uma posição vantajosa às corporações do Simples Nacional para apostar e até criar estratégias de execução em P&D”, destaca. Segundo Alvarez, o Brasil foi o primeiro país da América do Sul a instituir um incentivo fiscal à P&D, sem nenhuma limitação ao nível do setor de atividade. “Através de políticas de fomento à inovação, o crescimento econômico nacional encontra-se garantido, pois o retorno a médio e longo prazo dessas oportunidades será visível na criação de negócios, empregos e movimentação no mercado econômico”, analisa. Para ele, essa é a forma possível de se ter uma produção no Brasil que inicialmente atenda às suas reais necessidades, abastecendo o mercado interno com soluções inovadoras e custos mais reduzidos para o consumidor e empresas. “Posteriormente, e de modo natural, irá verificar-se um incremento das exportações com o aumento da produtividade que se vai constatar, competindo com mercados como China e Índia”, acredita. MS News - Abril de 2012 Apesar do caminho que o Brasil vem seguindo, a Lei do Bem, na opinião de Alvarez, ainda precisa de melhorias. Uma delas refere-se à possibilidade de aproveitamento do benefício para instituições como as startups (empresas jovens e extremamente inovadoras), por exemplo. “Elas poderão aproveitar melhor e não serão prejudicadas por realizar um alto investimento em atividades de P&D na sua fase embrionária.” Bosch desenvolve cerca de 20 produtos novos para 2013 Em 2007, a Robert Bosch no Brasil deu seus primeiros passos na busca pelo benefício da Lei do Bem. Dentro das linhas de produtos e processos, a empresa investe cada vez mais em desenvolvimento. O gerente de pesquisa e inovação da multinacional, Bruno Bragazza, conta que, inicialmente, foi necessário contratar uma consultoria para não incorrer em erros na solicitação do crédito junto ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Pouco tempo depois, a Bosch já havia adquirido know-how em projetos e passou a preencher o pedido de isenções tributárias todos os anos. “Temos hoje um portfólio de cerca de 20 projetos na Lei do Bem neste ano.” De forma planejada e organizada, a Bosch reinveste o valor que deixa de recolher em impostos em novas ideias. “Talvez não tivéssemos condições de fazer isso sem os recursos da lei”, declara. “As iniciativas que têm grau inovador médio são chamados de variante e, se tiver impacto relevante, enquadramos na lei.” A empresa, segundo Bragazza, não tem dúvidas sobre o que entra ou não na legislação. Essa clareza, segundo ele, faz com que os projetos sejam sempre bem enquadrados na lei. Bragazza faz parte da comissão que redigiu o novo código. que pretende incluir também as instituições do lucro presumido na Lei do Bem. “Seria muito importante ampliar a lei para essas empresas, pois, sobrando mais dinheiro, elas também poderão investir mais.” Sobre a extensão às empresa do Simples, ele acredita que deverá haver modificações no benefício, já que elas já pagam menos impostos. Sebrae poderá dar suporte às pequenas empresas Entender o que é inovação é o ponto crucial para buscar o benefício da Lei 11.196/2005. O conceito, de acordo com o decreto 5.798/2006, é a “concepção de um novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior competitividade no mercado”. Para o gerente de inovação e tecnologia do Sebrae/RS, Gustavo Schneck Moreira, é importante esse entendimento como ponto de partida. As empresas precisam de uma assessoria especializada ou de um gestor. Além disso, alerta que é necessário contar com o auxílio de um contador e de um advogado para as questões legais e tributárias. “Se as despesas forem glosadas, a instituição terá que pagar juros e multa dos impostos que deixou de pagar”, alerta. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 2 MS Clipping Moore Stephens 13/03/2013 Moore Stephens Por essa razão, Moreira considera que as corporações do Simples deverão merecer um tratamento especial, pois terão de contratar uma equipe para desenvolver projetos uma vez que não possuem uma cultura de inovação tecnológica. “Haverá um problema claro de gestão e desenvolvimento, já que muitas vezes é o dono quem faz tudo”, comenta. Para isso, ele já imagina uma consultoria do Sebrae para auxiliar as companhias na capacitação. Desconhecimento é um dos motivos da pouca procura Segundo dados do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), 962 corporações usufruíram dos incentivos fiscais concedidos pelo governo federal por meio da Lei do Bem em 2011, número 9,9% maior que do que o de 2010. Deste total, apenas 140 eram do Rio Grande do Sul. De acordo com dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, existem quatro milhões de empreendimentos no País, pelos dados do censo 2010. Ainda há um receio dos empresários em investir em inovação. “A medida deve permitir uma mudança cultural em realizar P&D nesta tipologia de empresas, que, por norma, não pode efetuar grandes investimentos em criação de soluções/produtos/processos inovadores, diz o diretor-executivo da F. Iniciativas Brasil Assessoria em P&D, Jacobo Alvarez. Apesar de estar havendo crescimento, o número ainda é considerado muito abaixo do esperado. “Menos de mil companhias usam o benefício nesses anos todos, e muitas são recorrentes”, revela o presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Carlos Calmanovici. Para ele, além do desconhecimento, há uma insegurança sobre a utilização da lei, pois a isenção tributária só ocorre após o projeto estar em andamento. “Primeiramente você desenvolve, depois apresenta relatório para adquirir a isenção dos tributos”, explica. Em princípio, segundo ele, qualquer atividade inovadora pode ser enquadrada na lei. O presidente está apostando na ampliação da lei para as pequenas empresas. Mas ele acredita que é preciso uma mudança cultural, pois a legislação está baseada no estímulo ao lucro. “Nós não queremos estimular os ganhos, mas, sim, a competitividade”, opina. “Se um determinado ano ela não teve lucro, deveria ser ainda mais estimulada a manter o esforço de inovação, mas, na lógica da Lei do Bem, ela perde o benefício”, lamenta. O advogado e sócio do escritório Zulmar Neves, ZNA, Vinícius Nader, acredita que há pouca divulgação sobre a lei e que isso acaba gerando inseguranças. “Por isso, o fato de estender para as instituições enquadradas no Simples teria que se dar de uma forma especial”, diz. MS News - Abril de 2012 Receita entende que efeitos do Supersimples não são retroativos A Receita Federal decidiu que os efeitos do Supersimples, regime tributário criado pela Lei Complementar nº 123, de 2006, não são retroativos. O entendimento está na Solução de Consulta Interna da Coordenação de Tributação nº 6. A orientação vale para todos os fiscais do país. Com a entrada em vigor do Supersimples, em 1º de julho de 2007, contribuintes de atividades que não eram tributadas pelo regime simplificado - vigorava até então o Simples Federal, instituído pela Lei nº 9.317, de 1996 entraram com processos administrativos. Atividades como cursos de idiomas, técnicos, gerenciais, de danças e de construção civil, decoração de interiores, instalação e manutenção de equipamentos, vigilância, limpeza e serviços contábeis eram vedadas no Simples Federal e passaram a ser permitidas no Supersimples. A discussão já foi levada ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) - última instância da esfera administrativa. Algumas das decisões foram favoráveis à retroatividade dos efeitos do Supersimples. Segundo o advogado Rodrigo Rigo Pinheiro, do escritório Buccioli, Craveiro e Braz de Oliveira Advogados Associados, o caso das empresas de vigilância é um bom exemplo para justificar o entendimento da Receita Federal. Em 1996, essa atividade não estava prevista no Simples Federal. Contribuintes entraram com recursos administrativos para tentar a inclusão. Os casos, porém, ficaram pendentes de julgamento até a entrada em vigor da Lei Complementar nº 123, que passou a prever a atividade. "Apesar de algumas decisões do Carf em sentido contrário, acredito que a solução de consulta interna esteja correta porque o direito à opção pelo Supersimples, com fundamento na Lei Complementar nº 123, somente pode ser exercida a partir de sua vigência. Seus dispositivos não afastam restrição da Lei nº 9.317, de 1996", afirma Pinheiro. "O fato gerador [atividade empresarial que gera o recolhimento de tributo] é regido pela lei vigente." O advogado lembra ainda que a lei complementar instituiu um novo regime tributário, revogando expressamente a norma anterior. "Isso, inclusive, poderia gerar um meio de planejamento tributário ao contribuinte que aposta que sua atividade estará algum dia no regime simplificado. Ele não recolhe os tributos e aguarda uma nova lei. Se ela vier, paga retroativamente todos os tributos e causa um verdadeiro prejuízo ao Fisco", diz Pinheiro. Fonte: Valor Econômico (13/03/2013). Fonte: Jornal do Comércio (13/03/2013). 3 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 13/03/2013 Moore Stephens Governo prevê que alíquota de 4% para ICMS atinja 83% das transações até 2016 Dentro de três anos, 83% de todas as transações interestaduais com bens e serviços estarão sendo taxadas pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) com alíquota de 4%, se a proposta enviada pelo governo ao Congresso for aprovada, informou ontem o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. Com esse dado, Barbosa procurou rebater a crítica de que o governo adiou a implantação da unificação da alíquota interestadual do ICMS ao ampliar de oito para 12 anos o prazo de transição. "A transição será rápida", afirmou. Os restantes 17% das transações interestaduais - aquelas realizadas entre os Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste com os Estados das regiões Sul e Sudeste, menos o Espírito Santo - terão alíquota de 4% somente em 2025, de acordo com a proposta. Os dados foram apresentados por Nelson Barbosa, durante audiência pública realizada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Atualmente, as alíquotas interestaduais são de 12% e 7%. O Estado do Espírito Santo é enquadrado nas mesmas regras válidas para os Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Na audiência pública, os secretários de Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi, e de Minas Gerais, Leonardo Colombini Lima, questionaram a ampliação do prazo de transição de oito anos para 12 anos e a exclusão do Estado do Amazonas da alíquota interestadual de 4%. "Se o Amazonas ficar com 12% e o restante dos Estados com 4% esqueçam, pois todas as empresas irão para lá", disse Calabi. "O Amazonas já têm benefícios fiscais federais e ele pode até ter uma alíquota do ICMS diferenciada, mas não aceitamos os 12%", reforçou Lima. Calabi disse que essa questão não foi discutida anteriormente com os demais Estados. O secretário de São Paulo protestou também contra a exclusão do gás natural da alíquota única de 4%. Pela proposta do governo, o gás natural será tributado com 12% para não prejudicar o Estado do Mato Grosso do Sul, por onde o gás boliviano ingressa no país. Durante a audiência pública ficou evidente para os senadores que a proposta de reforma do ICMS apresentada pelo governo não reflete um consenso entre os Estados. "Vamos ser sinceros, não temos um consenso [sobre a unificação da alíquota] dentro do Confaz [Conselho Nacional de Política Fazendária]", disse Claudio Trinchão, coordenador do órgão, que reúne os secretários estaduais. Todos os secretários de Fazenda do Norte, Nordeste e Centro-Oeste que estavam presentes na CAE disseram que seus Estados não aceitam a unificação da alíquota em 4%. "Manter a assimetria das alíquotas é um ponto essencial", disse o secretário de Pernambuco, Paulo Henrique Câmara. "A reforma é um desastre para as três regiões [Norte, Nordeste e Centro-Oeste]", reforçou o MS News - Abril de 2012 secretário de Fazenda do Ceará, Mauro Benevides Filho. "Temos que manter a diferenciação de alíquotas, pois ela é necessária", acrescentou. A proposta desses Estados é ter uma alíquota de 7% para os seus produtos e de 4% para os produtos com origem nas regiões Sul e Sudeste. Eles protestaram também contra o que chamaram de "falta de segurança" com o fundo de compensação das perdas e com relação aos recursos orçamentários que o governo pretende destinar ao fundo de desenvolvimento regional. A proposta do governo prevê que apenas 25% dos recursos deste fundo virão do Orçamento. Os outros 75% serão financiamentos em condições favorecidas. "Queremos inverter isso, com 75% de recursos orçamentários", disse o secretário de Pernambuco. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda observou que o governo nunca disse que sua proposta contava com o apoio do Confaz. "É impossível chegar a um acordo no Confaz", disse. "A União procurou estruturar um consenso possível", afirmou. Segundo Barbosa, 20 Estados ganharão com a reforma. Ele disse que um estudo feito pelo Confaz estimou a perda anual com a reforma em R$ 15,4 bilhões a partir de 2025. Nesse cálculo, no entanto, não está considerada a exclusão do Amazonas e do gás das novas regras. Diante das divergências entre os secretários, alguns senadores questionaram a possibilidade de acordo. "O que vemos aqui é quase um dissenso total", afirmou o senador Waldemir Moka (PMDB-MS). "Não tem condição política nenhuma de aprovar isso [a reforma]", acrescentou. O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) questionou a data de 26 deste mês para votar a proposta, fixada pelo presidente da CAE, Lindbergh Farias (PT-RJ). Ele considerou o prazo muito apertado. Lindbergh garantiu que manterá a data e pediu pressa para as negociações entre os Estados. Hoje, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDBAL), e da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), discutirão a reforma do ICMS e outras questões federativas, como a mudança do indexador das dívidas renegociadas pela União e o Fundo de Participação dos Estados (FPE), com os governadores. Fonte: Valor Econômico (13/03/2013). Prazo do Sintegra A Secretaria da Fazenda (Sefaz) do Estado de São Paulo adiou o prazo para a entrega de arquivos pelo Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços (Sintegra). Foram detectados problemas no programa validador do sistema. Assim, os dados referentes às operações realizadas em janeiro, que deveriam ser entregues até 25 de fevereiro, passam a poder ser transmitidos até 25 de março. O Sintegra é um sistema do qual fazem parte todos os Estados do país. Seu objetivo é ajudar o Fisco no controle da arrecadação (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 4 MS Clipping Moore Stephens 13/03/2013 Moore Stephens do ICMS, entre outros tributos, por meio da troca de dados dos contribuintes entre as administrações públicas. A data limite para o envio das informações fiscais é cada dia 25 do mês subsequente ao da operação. A prorrogação consta do Comunicado da Coordenação da Administração Tributária (CAT) da Sefaz paulista nº 5, publicado no Diário Oficial do Estado de ontem. Em fevereiro, a Sefaz do Estado do Rio de Janeiro também prorrogou o prazo de entrega dos arquivos. Os dados relativos aos meses de janeiro e fevereiro deverão ser entregues pelos contribuintes fluminenses até 1º de abril. (Laura Ignacio) MS News - Abril de 2012 meio de painel afixado em local visível, ou ainda por qualquer outro meio eletrônico ou impresso, de forma a demonstrar o valor ou percentual dos tributos incidentes sobre todas as mercadorias ou serviços. Ou seja, os impostos incidentes sobre produtos e serviços terão que ser discriminados nas notas fiscais ou afixados em cartazes em todos os estabelecimentos comerciais do país. Por outro lado, sempre que o pagamento de pessoal constituir item de custo direto do serviço ou produto fornecido ao consumidor, deve ser divulgada a contribuição previdenciária dos empregados e dos empregadores, alocada ao serviço ou produto. Fonte: Valor Econômico (13/03/2013). Os tributos que deverão ser informados no documento fiscal são os seguintes: Empresas deverão mostrar valores de tributos aos consumidores na nota fiscal. Veja quais - Imposto sobre Operações relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); As empresas brasileiras terão que ajustar a mais uma complexa exigência do Governo. A partir de 10 de junho de 2013, em toda venda ao consumidor de mercadorias e serviços deverá constar nos documentos fiscais ou equivalentes emitidos, a informação do valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos respectivos preços de venda. "Esta nova realidade tem o lado positivo que deve ser exaltado, já que o consumidor terá uma visão mais clara do quanto paga de tributos na aquisição de cada mercadoria, o que também possibilita que possa exigir com maior propriedade seus direitos. Mas, com a complexidade do sistema tributário brasileiro, haverá dificuldade para empresas fornecerem estas informações, principalmente as que não possuem um sistema de ERP que englobe a tributação de cada produto", lembra o gerente fiscal da Confirp Consultoria Contábil, Marcos Gomes. Ainda não está regulamentada esta nova necessidade, mas o que se sabe é que a informação no documento fiscal deverá ser feita sobre a apuração do valor dos tributos incidentes sobre cada mercadoria ou serviço, separadamente, inclusive nas hipóteses de regimes jurídicos tributários diferenciados dos respectivos fabricantes, varejistas e prestadores de serviços, quando couber. "Diferente de outros países, nos quais também são detalhados os valores pagos com tributos, o sistema tributário brasileiro é bastante complicado e cada produto tem particularidades nos pagamentos dos tributos (dependendo do regime de apuração adotado pela empresa), o que faz com que a adaptação não seja tão simples. Mas, ainda temos que esperar que a regulamentação seja feita para que tudo fique esclarecido"explica o gerente da Confirp. As empresas também poderão, em vez de divulgar a informação nos documentos fiscais, exibir os valores por 5 - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS); - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF); - Contribuição Social para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) - (PIS/Pasep); - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide). Serão informados também os valores referentes ao imposto de importação, PIS/Pasep/Importação e Cofins/Importação, na hipótese de produtos cujos insumos ou componentes sejam oriundos de operações de comércio exterior e representem percentual superior a 20% (vinte por cento) do preço de venda. Fonte: Administradores.com (12/03/2013). RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA Trabalhadores pedem acesso a dados das empresas nas negociações sobre participação nos lucros Na audiência pública para debater a Medida Provisória (MP) 597/2012 – que diminuiu o Imposto de Renda cobrado na participação nos lucros e resultados (PLR) recebida por trabalhadores –, representantes sindicais pediram maior acesso aos dados contábeis das empresas. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 13/03/2013 Moore Stephens Para o diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Antônio Lisboa, deve haver também um patamar mínimo para a distribuição dos lucros entre os trabalhadores, como há nos dividendos pagos aos acionistas da empresa, de 25% do lucro líquido. A MP, editada no final do ano passado, isenta do pagamento do IR a PLR recebida no valor de até R$ 6 mil. Entre R$ 6 mil e R$ 15 mil a alíquota varia de 7,5% a 22,5%, com parcela crescente a ser deduzida, até atingir a alíquota de 27,5%, para PLRs pagas com valores acima de R$ 15 mil. A audiência pública sobre a MP foi realizada pela Comissão Mista instituída para avaliá-la. Já o vice-presidente da Força Sindical, Miguel Eduardo Torres, disse na audiência que a distribuição dos lucros têm de ser obrigatória, e não opcional, como determina a lei. Ele também afirmou que a PLR não deve gerar Imposto de Renda, como acontece também na distribuição dos lucros por meio de dividendos. Ele propõe que a negociação em torno da MP altere o limite de isenção para R$ 10 mil. O vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores, Lourenço Ferreira do Prado, também defendeu isenção do Imposto de Renda até o limite de R$ 10 mil, além de maior acesso, por parte dos trabalhadores, aos dados sobre os lucros das empresas. Ele sugeriu que trabalhadores participem não somente nos lucros, mas também nos resultados. Ele propôs ainda que a gratificação semestral, comum nas empresas do setor financeiro, receba o mesmo tratamento tributário dado à participação dos lucros pela MP. Osmani Teixeira de Abreu, conselheiro de relações do trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), sugeriu que até empresas sem fins lucrativos negociem com seus funcionários a participação nos resultados. - Elas dão resultados, inclusive as filantrópicas, que não dão lucros, mas dão resultados – afirmou. O representante do sindicato patronal defendeu, no entanto, o caráter opcional da Lei. Para ele, a livre negociação é fundamental. Ele rejeitou qualquer caráter de urgência ou relevância na MP, uma vez que a lei que regulamenta a participação nos lucros e resultados está em vigor desde o ano 2000 e a MP que a gerou foi editada cinco anos antes e reeditada posteriormente 76 vezes. O advogado Carlos Pelá, representante da Confederação Nacional das Instituições Financeiras, lembrou que a regra de tributação da PLR foi modificada, passando a ser tributada exclusivamente na fonte. Em contrapartida, proibiu deduções feitas por pessoas físicas, como a contribuição para a previdência privada, medida que o advogado criticou. Ele defendeu ainda a participação dos trabalhadores não apenas nos lucros e resultados, mas na produtividade, eficiência, rentabilidade e receitas auferidas em negócios específicos. MS News - Abril de 2012 O representante da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Antônio Lisboa, salientou o fato de que o menor recolhimento do imposto irá injetar mais recursos na economia. O senador José Pimentel (PT-CE) manifestou sua preocupação em fixar em lei valores nominais, em reais. Ele sugeriu que a MP contivesse um índice de reajuste, que poderia ser o utilizado para corrigir o teto de remuneração da Previdência Social, alterado anualmente. O relator da Comissão Mista, deputado Luiz Alberto (PTBA), enfatizou a necessidade de se ter regras mínimas para as negociações entre empregados e trabalhadores visando o pagamento da PLR. Para ele, há uma grande assimetria de poder entre capital e trabalho. O relator defendeu ainda a participação obrigatória dos sindicatos na mesa de negociações sobre a PLR. Fonte: Agência Senado (13/03/2013). A carreira está interligada a outras esferas da vida Sempre que falamos dos dilemas femininos, um dos mais gritantes é a dificuldade em conciliar carreira e maternidade. Por mais que a mulher seja uma executiva bem-sucedida e tenha total apoio para administrar as tarefas domésticas, parece que ela sempre carregará consigo a culpa de não se dedicar totalmente aos outros pratinhos que estão girando, em especial o dos filhos e da família. Carreira, nesse caso, não é um item isolado - ao contrário, ele estará sempre e totalmente interligado às demais esferas da vida. Mas, no universo masculino, percebo que a visão da carreira ainda é, em grande parte dos casos, separada dos outros núcleos. Quando se faz a leitura de carreira, a referência tende a ser unicamente profissional, sem considerar que o ser humano é uma entidade única e que congrega várias relações que promovem um equilíbrio emocional e espiritual, como a família - seja o núcleo companheira/filhos (em um modelo tradicional) ou as raízes de pai e mãe -, os amigos e demais participações que se faz na sociedade. A essência do ser humano está em como ele vive intensamente todos esses núcleos. Não é difícil de compreender essa postura: fala-se mais facilmente da carreira profissional até porque ela é mais estruturada, mais fácil de ser explicada e ocupa grande parte do dia dos indivíduos. Ela tem seu composto racional e, com isso, oferece maior segurança e controle. Muitas vezes, funciona como fuga em relação aos demais problemas. Embora o discurso do balanceamento entre vida pessoal e trabalho tenha evoluído muito na última década e seja uma característica do perfil dos jovens que estão entrando no mercado de trabalho, vejo que tal preocupação ainda é pouco latente nas gerações que hoje ocupam as altas posições de liderança nas organizações. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 6 MS Clipping Moore Stephens 13/03/2013 Moore Stephens Os aspectos familiares, emocionais e espirituais ficam em segundo plano e esse cenário só muda quando uma situação extrema desperta o indivíduo para a mudança: uma separação, uma perda, uma doença. Não se pode esquecer que todos esses círculos afetam também a carreira se não forem devidamente cuidados. Sim, existem exceções, mas permitam-me dizer que na prática, nas atitudes, realmente ainda são exceções. Analisando esses fatores, eu pergunto: que ensinamentos devemos transmitir aos nossos filhos no que diz respeito à importância da carreira profissional? Que legado vamos deixar às próximas gerações? Acredito que a resposta seja formarmos uma geração mais consciente do seu papel cidadão, que consiga encaixar sua vida profissional dentro de uma composição fundamental de fatores como família, amigos, sociedade, espírito e saúde. Devemos ensinar aos nossos filhos que tudo tem seu tempo; que todo o investimento realizado nas suas relações terá valido à pena; que eles fazem parte de uma sociedade e que precisam contribuir para este núcleo, independentemente do tamanho da sua ação. É fundamental transmitir às crianças, desde pequenas, a consciência dos seus limites, dos limites do outro, dos valores. Parece óbvio o que estou dizendo, mas percebo que as famílias, com a desculpa da falta de tempo, têm se distanciado cada vez mais deste horizonte. Alguns valores estão se perdendo no meio do caminho. Não podemos nos esquecer que somente seremos capazes de sustentar o que falamos se formos modelo, se exercitarmos o que ensinamos. Vicky Bloch é professora da FGV, do MBA de recursos humanos da FIA Fonte: Valor Econômico (13/03/2013). O caminho para uma ascensão profissional Quando um talento é contratado, naturalmente surgem expectativas por parte da empresa: "Será que ele irá se adaptar à nossa cultura e ao negócio?" ou "Fizemos a escolha certa?". Já do outro lado, o colaborador também pode indagar: "Vou me sair bem ou terei dificuldades de me adaptar às minhas novas atribuições?", "Tudo o que me falaram no processo, sobre crescimento e desenvolvimento, vai acontecer comigo?" ou, ainda: "Quanto tempo terei que esperar para ter chance de uma ascensão profissional?". Isso é perfeitamente compreensível, afinal ninguém possui uma bola de cristal revele o que o "amanhã" aguarda. Em virtude disso, muitas empresas possuem como estratégia ações específicas como, por exemplo, Plano de Cargos e Salários - que oferece uma diretriz tanto para a própria organização quanto para o profissional, no que se refere às expectativas futuras. Um exemplo é a Cadastra - uma agência digital, especializada em marketing, que desde 2011, implantou 7 MS News - Abril de 2012 seu Plano de Cargos e Salários, após seis meses de pesquisa para a estruturação e funcionamento do mesmo. A inciativa surgiu a partir de dois principais fatores: o dinamismo do mercado digital, que se expande numa velocidade muito rápida e a preocupação da própria empresa em oferecer um planejamento de carreira a curto, médio e longo prazo aos seus colaboradores. A empresa conta com uma equipe de aproximadamente 70 profissionais e unidades nas cidades de São Paulo/SP e Porto Alegre/RS. De acordo com Nicole Lunardi, analista de Recursos Humanos, o Plano de Cargos e Salários (PCS) atende a todos os funcionários da empresa, como também os estagiários. A iniciativa visa incentivar o profissional do mercado digital a estar em constante evolução e aperfeiçoamento para crescer dentro do programa, tanto horizontalmente - trocando de faixa salarial ou nível hierárquico de cargo -, quanto verticalmente - mudando de nível hierárquico ou cargo. "O profissional é incentivado a estudar sempre, a buscar novidades do mercado, novas tendências e possibilidades de atuação. Em contrapartida, investimos em capacitação, que engloba desde coaching, treinamentos internos, participação em eventos do mercado até cursos externos", complementa. Vale destacar que somente a área de Recursos Humanos faz a logística do programa. Os gerentes e os diretores dos departamentos acompanham minuciosamente a evolução de cada colaborador no plano. Já as decisões de crescimento são tomadas em conjunto, levando em consideração a formação, a evolução e a avaliação de desempenho do profissional. O início - Para implementar o Plano de Cargos e Salários, a Cadastra optou por não contratar consultorias externas. Para isso, a área de RH utilizou dados de pesquisas salariais da época sobre o mercado digital, bem como tudo o que existia de livre acesso como as informações passadas pelas associações de agências digitais, sindicatos, entre outras fontes. Foram realizadas reuniões com cada colaborador da empresa e se mapeou as atividades de cada um. "Como é um mercado relativamente novo e muito dinâmico, percebemos que muitos cargos e muitas informações ainda não existiam nas pesquisas e contratar um consultoria para nos auxiliar neste trabalho seria envolver mais gente em um processo interno e restrito até então, e eles teriam as mesmas dificuldades que estávamos tendo. Enquanto nós detínhamos internamente informações de conhecimento e perfil que talvez uma consultoria externa não tivesse. Por isso a participação de cada funcionário foi imprescindível para que o plano fosse finalizado", relembra a analista de Recursos Humanos da Cadastra. Como funciona - A analista de Recursos Humanos da Cadastra explica que a empresa implantou um Plano de Cargos e Salários flexível, acessível, que necessita de constante atualização pelo dinamismo do mercado e que está baseado em descrições de cargos que vão desde (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 13/03/2013 Moore Stephens posições de estágio até a posição mais sênior. Para cada cargo descrito existem até cinco faixas salariais e cada departamento tem a sua descrição de cargos e salários, pois dependendo da área de atuação, muda o perfil do profissional em questão. Em um mesmo departamento, por exemplo, como é o caso do SEO - responsável pela otimização de sites -, foram criadas descrições e faixas salariais para cada uma das quatro células de atuação do departamento. As descrições são baseadas nas competências necessárias para cada nível hierárquico. "Inserimos no programa alguns benefícios e critérios pertinentes para o desenvolvimento do profissional e assim possibilitar a ascensão dentro do plano de cargos. Desse modo, os funcionários sabem onde estão, onde podem chegar e principalmente quais competências e conhecimentos precisam adquirir para planejar a sua carreira", enfatiza Nicole Lunardi. Desempenho de talentos - A avaliação de desempenho é o instrumento que a área de RH utiliza para fazer o programa funcionar. É uma importante ferramenta para identificar e desenvolver talentos, uma vez que após ser avaliado, o profissional recebe um feedback acerca do seu desempenho e a partir dos resultados, são traçados planos de ação para sanar gaps ou, também, potencializar o que precisa apenas ser melhorado. O processo de avaliação de desempenho é realizado duas vezes ao ano e existe todo um procedimento acerca deste momento: estruturação de quem avalia quem, divulgação do processo, esclarecimento de dúvidas, divulgação dos links com os formulários que serão preenchidos pelos colaboradores, pois é um processo totalmente online. Na sequência é realizado o levantamento dos resultados e promovidas reuniões com os gestores para dar início ao processo de feedback. "Os colaboradores se autoavaliam, participam das avaliações de seus gestores e colegas. Já os gestores avaliam toda a sua equipe e colaboradores de outras áreas que tenham demandas em comum com eles. O RH faz toda a logística do processo de avaliação em parceria com o gestor de cada área. Durante as reuniões de feedback o colaborador é informado se trocou apenas de faixa salarial - permanecendo no mesmo cargo ou nível hierárquico, se trocou de faixa salarial e de nível hierárquico - permanecendo no mesmo cargo ou se está apto a assumir um novo cargo, sendo assim promovido", cita a analista de RH. As dificuldades - Ao ser indagada sobre os entraves que a empresa enfrentou para tirar o Plano de Cargos e Salários do papel e colocá-lo em prática, Lunardi diz que durante o processo de implantação, as principais dificuldades surgiram antes da iniciativa ficar pronta, pois a empresa percebeu que havia uma falta de informações claras do mercado e também uma constante mudança nos perfis que estavam sendo traçados. Quando a área de RH conseguiu equilibrar todas as informações, com o auxílio dos colaboradores, a etapa seguinte foi a divulgação do MS News - Abril de 2012 plano. Nessa oportunidade, fez-se primeiramente uma apresentação geral do plano por departamentos para que fossem esclarecidas a estrutura, o funcionamento e o instrumento de avaliação que seria usado. Depois foram promovidas reuniões individuais, onde o objetivo foi o de mostrar cada descrição de cargo do departamento para aquele colaborador fazia parte da equipe. Dessa forma, as pessoas conseguiriam visualizar onde estavam e para onde poderiam crescer. Neste momento surgiram ainda muitas dúvidas e inclusive a área de RH alterou algumas vezes as descrições, pois surgiram novas sugestões dos próprios colaboradores acerca das descrições de suas atividades e do que era realmente importante para eles. "Desde então, nossa missão passou a ser a de manter o plano em constante atualização com o que acontece no mercado e manter os colaboradores sempre bem informados do que está sendo alterado", menciona. Os líderes - Como agentes disseminadores das ações organizacionais, os líderes também tem papel destacado no Plano de Cargos e Salários. Os gestores da Cadastra auxiliam através dos acompanhamentos que realizam com seus colaboradores, tanto no dia a dia quanto pelo Programa One On One (1:1). Realizado trimestralmente, nesse programa, o gestor conversa com cada profissional de sua equipe individualmente e a partir disso conseguem perceber mais apuradamente o que eles têm de melhor ou no que precisam se aprimorar. O líder, por sua vez, passa o feedback da conversa para o RH e juntos definem planos para auxiliar no desenvolvimento do profissional. O RH e a alta liderança da Cadastra também realizam este programa com cada funcionário, o que nos permite uma visão mais completa dos perfis dos colaboradores e uma maior chance de acerto na estratégia de evolução de cada um. Os colaboradores - E como tem sido a receptividade dos colaboradores em relação ao Plano de Cargos e Salários. Nicole Lunardi ressalta que já existia uma expectativa muito grande quando a empresa anunciou o programa, no início de 2011. "A receptividade dos colaboradores quando o plano foi finalizado e divulgado mostrou-se muito positiva, pois ficou muito claro que todos poderiam evoluir na empresa, que seria algo acessível aos mais diversos perfis. Pelo fato da grande maioria ter participado da criação do plano, percebemos que todos ficaram com a sensação de fazer parte desta iniciativa", comemora. Os benefícios - Os benefícios gerados pelo Plano de Cargos e Salários da Cadastra foram visíveis. Diretamente a organização passou a ser visada por profissionais do mercado como uma empresa que investe e se preocupa com as pessoas. Com o PCS em prática a retenção de talentos tornou-se algo possível, o índice de turnover diminuiu, como também se reduziu o risco da empresa perder profissionais capacitados, que levariam o know-how para os concorrentes. Os funcionários passaram a ter uma visão a (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 8 MS Clipping Moore Stephens 13/03/2013 Moore Stephens curto prazo de suas carreiras e hoje eles sabem aonde podem chegar e como podem fazê-lo. Nicole Lunardi reforça que não é mais possível imaginar a Cadastra sem o Plano de Cargos e Salários, pois diante do mercado digital é imprescindível que uma organização tenha parâmetros de contratação e planejamento de carreira para seus funcionários, a fim de manter sua mão de obra qualificada, reter os talentos e não ter que despender de altos investimentos em novas contratações. Por último, ela afirma que a Gestão de Pessoas torna-se muito mais completa quando se tem ações desta natureza, pois envolve o acompanhamento do profissional desde a sua entrada na empresa e ao decorrer de seu desenvolvimento. "É gratificante ver um colaborador evoluindo através de capacitação interna e poder gerar a oportunidade de crescimento para este profissional com um Plano de Cargos e Salários. Além de ser uma ação que pode gerar uma redução no índice de turnover e promover a retenção de talentos, que é um dos grandes desafios de um departamento de RH", resume. MS News - Abril de 2012 planos e procedimentos vigentes. - Determinar a extensão dos controles sobre a existência dos ativos da empresa e da sua proteção contra todo tipo de perda. - Determinar o grau de confiança, das informações e dados contábeis e de outra natureza, preparados dentro da empresa. - Avaliar a qualidade alcançada na execução de tarefas determinadas para o cumprimento das respectivas responsabilidades. - Avaliar os riscos estratégicos e de negócio da organização. 3 – Autoridade e Responsabilidade A Auditoria Interna é mais uma função assessorial que de linha. Por isso, o Auditor Interno não exerce autoridade direta sobre os outros membros da organização, cujo trabalho revisa. Fonte: Rh.com.br (13/03/2013). CONTABILIDADE / AUDITORIA O Auditor Interno deve ter liberdade para revisar e avaliar as normas, os planos, procedimentos e registros; mas seu trabalho de modo algum isenta os demais membros da Organização das responsabilidades que lhes foram designadas. Conceito e a importância da Auditoria Interna 4 – Independência 1 – Finalidade da Auditoria Interna A Auditoria Interna tem por finalidade desenvolver um plano de ação que auxilie a organização a alcançar seus objetivos adotando uma abordagem sistêmica e disciplinada para a avaliação e melhora da eficácia dos processos de gerenciamento de riscos com o objetivo de adicionar valor e melhorar as operações e resultados de uma organização. 2 – Objetivo e Alcance da Auditoria Interna O objetivo geral da Auditoria Interna é avaliar e prestar ajuda a alta Administração e desenvolver adequadamente suas atribuições, proporcionando-lhes análises, recomendações e comentários objetivos, acerca das atividades examinadas. O auditor interno deve, portanto, preocupar-se com qualquer fase das atividades da empresa na qual possa ser de utilidade à Administração. Para conseguir o cumprimento deste objetivo geral de serviços à administração, há necessidades de desempenhar atividades tais como: - Revisar e avaliar a eficácia, suficiência e aplicação dos controles contábeis, financeiros e operacionais. Independência é condição essencial para se obter resultados positivos nos trabalhos desenvolvidos pela Auditoria Interna. Esta independência tem 02 (dois) aspectos principais: 4.1 - A categoria de Auditor Interno dentro da Organização e o apoio que lhe delega a administração são fatores determinantes do valor e da amplitude dos serviços que a mesma obterá da função de Auditoria Interna. Por conseguinte, o Gerente da área de Auditoria Interna deverá atuar sob as ordens de um administrador de grau suficiente dentro da empresa que lhe assegure um amplo campo de ação e atenção adequada aos resultados de suas investigações e recomendações, e a efetivação das medidas sugeridas pelo Auditor. 4.2 - Já que a mais completa objetividade é essencial à função de Auditoria, os Auditores Internos não devem planejar nem implantar procedimentos, escriturar registros, ou ter participação em atividades que, normalmente, devem revisar e avaliar. Fonte: Portal de Auditoria (13/03/2013). - Determinar a extensão do cumprimento das normas, dos 9 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 13/03/2013 Moore Stephens Embraer reverte prejuízo e lucra R$ 253,7 milhões no 4º trimestre A fabricante de jatos Embraer registrou lucro de R$ 253,7 milhões no quarto trimestre de 2012, revertendo o prejuízo de R$ 171,6 milhões de um ano antes. Vale ressaltar que a base de comparação foi prejudicada por uma provisão para perdas de R$ 662 milhões feita nos últimos meses de 2011 após o pedido de concordata da American Airlines. Entre outubro e dezembro, as receitas subiram 7% no quarto trimestre, para R$ 3,92 bilhões — o maior faturamento no último trimestre do ano desde 2008, sem considerar a inflação do período. Foram entregues 23 aeronaves comerciais e 53 aeronaves executivas. MS News - Abril de 2012 A CNI destacou ainda o aumento nas horas trabalhadas na indústria, tanto na comparação com dezembro como em relação a janeiro do ano passado. Para o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, o começo do ano apresenta "um ambiente mais favorável ao investimento" do que o verificado ao longo de 2012. Os custos subiram em menor proporção, 4%, para R$ 3 bilhões. Com isso, o lucro bruto avançou 16%, para R$ 959,7 milhões. A margem bruta subiu 2 pontos percentuais, para 24,5%, reflexo, segundo a companhia, do melhor mix de produtos e da desoneração em folha com o programa “Brasil Maior”. "Acho que esse início de ano tende a ser diferente do ano passado, embora há um ano a gente tivesse a expectativa de crescimento de retomada das atividades", afirmou Castelo Branco. "Creio que há indícios mais claros e mais concretos (neste ano) de que a atividade do setor industrial está numa trajetória de recuperação moderada." Nem todos os indicadores da indústria, no entanto, apresentaram desempenho positivo no começo de 2013. O faturamento caiu 4,2% em janeiro na comparação com dezembro, retornando ao nível do início do trimestre anterior, embora tenha crescido 5% em relação a janeiro de 2012. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 641,1 milhões, contra R$ 101,3 milhões no último trimestre de 2011. O emprego também não acompanhou a recuperação do setor e recuou 0,2% sobre dezembro e 0,4% em relação a janeiro do ano passado. Amassa salarial e o rendimento médio também recuaram em relação a dezembro. O resultado financeiro também contribuiu para o salto na última linha do balanço. As despesas com pagamento de juros e variação cambial foram de apenas R$ 7,4 milhões no quarto trimestre de 2012, enquanto, um ano antes, tinha consumido R$ 222,6 milhões. Estoques. Castelo Branco lembrou que a indústria passou por problemas decorrentes dos estoques excessivos desde 2011, mas afirmou que este ano deve ser diferente. Devido aos estoques elevados, segundo ele, a indústria não precisava ter grande esforço produtivo. Em 2012 como um todo, a Embraer teve lucro de R$ 697,8 milhões, mais de três vezes superior aos R$ 156,3 milhões de ano anterior. Impulsionada valorização do dólar e pelo volume de entregas, as receitas totalizaram R$ 12,2 bilhões (ou US$ 6,18 bilhões), alta de 23,8% sobre o ano anterior e próxima ao teto da meta para o ano, de US$ 6,2 bilhões. Foram entregues 106 aeronaves comerciais e 99 jatos executivos. "A expectativa, no início de 2013, é de uma correspondência mais direta entre o que passa do lado da demanda e que se reflete na produção", afirmou o gerente executivo de Política Econômica da CNI. Ele lembrou que contribuem para os bons resultados as medidas de desoneração e a redução do custo de energia - que ainda não havia sido implementada em janeiro, mas que já mexia com as expectativas das empresas. Fonte: Valor Econômico (13/03/2013). OUTROS ASSUNTOS Para CNI, produção industrial tem leve recuperação no início de 2013 A produção industrial registrou leve recuperação no início do ano. O nível de utilização das máquinas instaladas nas fábricas brasileiras ficou em 84% em janeiro, ante 82,9% em dezembro, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O aumento foi o segundo maior da série histórica da entidade, iniciada em 2003. O indicador se aproximou ainda do recorde de 84,4% registrado em janeiro e fevereiro de 2008. Setores. Em janeiro, o faturamento cresceu em 16 dos 21 setores industriais pesquisados pela CNI na comparação com o mesmo período do ano passado. Os maiores aumentos foram na indústria de vestuário (+22,5%) e de veículos (+18,6%). A utilização da capacidade instalada também cresceu em 16 setores, na mesma comparação, com destaque para o aumento de 8,4 pontos porcentuais de máquinas e materiais elétricos e de 7,3 pontos em vestuário. No emprego, o destaque foi o setor de bebidas, com expansão de 7,3% no número de vagas. Na indústria de derivados de petróleo e biocombustíveis, por outro lado, houve queda de 9,1%. Fonte: O Estado de S. Paulo (13/03/2013). (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 10 MS Clipping Moore Stephens 13/03/2013 Moore Stephens Cesta básica leva mercado a reduzir previsão de inflação Quatro dias depois de o governo ter anunciado desoneração de PIS/Cofins de oito itens da cesta básica, consultorias privadas cortaram ontem em até 0,3 ponto porcentual a previsão de inflação para este ano. A possibilidade de um novo reajuste no preço da gasolina para o segundo semestre também ganhou força, dizem os consultores. Já o governo federal estima a "redução em 0,6 ponto porcentual e quer usar a trégua na inflação para evitar uma elevação na taxa de juros. Os técnicos do governo avaliam que a economia está próxima de acelerar, e uma alta nos juros pelo Banco Central poderia desarmar as expectativas otimistas. A concessão de um novo reajuste para a gasolina está em estudo no governo, e o espaço aberto no IPCA deu força aos integrantes da equipe econômica que defendem a ação como forma de fortalecer a Petrobrás. O reajuste que baliza os trabalhos do governo é de 6%, mas não há decisão quanto ao porcentual e o momento da elevação. Segundo apurou o Estado, o cenário mais provável é de um reajuste na gasolina no segundo semestre. Previsões. Ontem, três consultorias apresentaram suas novas previsões para a inflação. A LCA reduziu de 5,44% para 5,30% a estimativa do índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2013. A Tendências revisou de 5,8% para 5,6% e a Rosenberg, de 5,8% para 5,5%. Os cálculos levam em conta um repasse parcial para o consumidor do corte de impostos nos oito itens da cesta básica. Entre carnes, açúcar, café, óleo de soja, manteiga, creme dental, papel higiênico e sabonete, o governo espera uma redução de 0,6 ponto porcentual na inflação de 2013. Fábio Romão, economista da LCA, calcula que, desse total, dois terços serão repassados aos preços. Com isso, a desoneração da cesta deve retirar 0,41 ponto porcentual da inflação. "Esperávamos um IPCA de 0,47% para este mês e agora projetamos A expectativa menor de inflação para março reduziu o risco de estouro do teto da meta de 6,5% em 12 meses. "Talvez, por isso, a medida provisória de desoneração tenha sido antecipada de maio para março." Até fevereiro, o IPCA em 12 meses acumula 6,31%. Com o IPCA esperado de 0,47% para este mês, o acumulado em 12 meses seria de 6,59% até março. Agora, com a nova projeção para março de 0,35%, o IPCA deve ser um pouco menor: 6,46%. Alessandra Ribeiro, economista e sócia da Tendências, projeta impacto negativo da desoneração no IPCA de 0,45 ponto porcentual e considera nas suas novas projeções um dado importante: o custo das usinas termoelétricas não será repassado para o consumidor. Segundo 11 MS News - Abril de 2012 Alessandra, o cenário da inflação em 12 1 meses ficou ligeiramente melhor depois da MP. Antes, ela projetava uma inflação acumulada i em 12 meses de 6,79% para este mês. Agora prevê 6,49%. Thaís Zara, economista-chefe da Rosenberg Consultores, projeta redução entre 0,3 e 0,4 ponto porcentual no IPCA por causa da renúncia fiscal. Porém, ela não acredita que o pior já tenha passado. Para Thaís, junho será o mês com maior possibilidade de o teto da meta de inflação ser ultrapassado em 12 meses. "É verdade que esse risco diminuiu por causa da redução dos impostos, mas persiste porque estão previstos reajustes das tarifas de transportes em São Paulo e no Rio." E consenso entre os economistas que a decisão do governo de retirar impostos de itens básicos abriu espaço a um novo reajuste da gasolina. "A situação da Petrobrás é muito complicada", diz Thaís. "Deve ocorrer um novo aumento da gasolina, da ordem de 5%, no segundo semestre", prevê Romão. Nas suas contas, o impacto seria de 0,23 ponto porcentual, somado a 0,06 ponto do etanol, que vai de carona por causa da mistura na gasolina. "Além disso, tem o impacto do reajuste do diesel, que já ocorreu", diz o economista. Entre diesel, gasolina e etanol, ele projeta alta de 0,4 ponto na inflação do ano, quase a mesma variação da queda na cesta básica. A diferença viria do câmbio desvalorizado, e do reflexo negativo de 0,1 ponto porcentual no IPCA. Fonte: O Estado de S. Paulo (13/03/2013). Regra da CVM traz maior segurança para produto Nova regra da CVM para FIDCs deve tonar o produto muito mais blindado em relação a eventos de fraude, diz Clive Botelho, diretor financeiro do Banco BMG Depois de um 2012 de poucas emissões de fundos de recebíveis de crédito, os gestores e investidores esperam que este ano seja melhor para o mercado de FIDCs, com os emissores devendo retomar as operações que ficaram paralisadas por conta da Instrução 531, publicada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início de 2013. A instrução, que traz mudanças das regras para os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), busca trazer maior transparência para o mercado, com o objetivo de mitigar os problemas envolvendo os produto verificados nos casos dos bancos que sofreram intervenção do Banco Central. Entre as principais mudanças, está o aperfeiçoamento dos controles por parte dos administradores e do custodiante dos fundos. Nesse sentido, a CVM aumentou a exigência quanto à custódia dos documentos, que agora devem ficar sob a guarda dos custodiantes, e também passou a exigir que os pagamentos dos recebíveis sejam efetuados em (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 13/03/2013 Moore Stephens uma conta de titularidade do fundo, sem passar por uma conta do banco que cedeu a carteira de crédito. Diante das mudanças, algumas ofertas registradas no ano passado foram paralisadas para se adequarem às novas regras. É o caso, por exemplo, do FIDC Aberto Caixa RPPS Consignado BMG, que foi registrado em 2012 e só saiu neste ano. "A nova regra da CVM para FIDCs deve tornar o produto muito mais blindado em relação a eventos de fraude", afirma Clive Botelho, diretor financeiro do BMG. Para o presidente da BB DTVM, Carlos Massaru Takahashi, os FIDCs continuam sendo um produto interessante e há demanda para emissões de ativos de boa qualidade. "O mercado tem uma demanda grande por crédito privado, mas a avaliação desses ativos não pode se restringir à análise do prospecto ou ao rating da emissão. As gestoras devem ter estrutura para avaliar o risco de crédito." Apesar do menor apetite para emissões, alguns bancos analisam a estruturação de novas operações. É o caso do Bonsucesso, que pretende lançar ainda neste semestre um FIDC de crédito consignado, de cerca de R$ 200 milhões. O banco ainda avalia a colocação de outro fundo, com lastro em recebíveis de cartão de crédito, para a segunda metade do ano. "Entendemos que o DPGE é uma fonte finita de captação. Por isso, precisamos diversificar as fontes de funding", diz Juliana Pentagna, diretora de investimentos do Bonsucesso. A executiva confirma que o custo do FIDC está pouco acima daquilo que se paga em cessões de carteira de crédito para outros bancos e também mais caro do que o DPGE. Mesmo assim, alguns bancos continuam acessando essa modalidade de captação. A Integral Trust está com três emissões de FIDCs de bancos em análise, sendo duas lastreadas em carteira de crédito consignado e uma de um portfólio de financiamento de automóveis, afirma Carlos Fagundes, sócio da Integral. O presidente do Banco Petra, Fernando Fontes, afirma que deverá haver mais emissões com lastro em carteiras corporativas e também de bancos de montadoras. A instituição, diz ele, tem uma operação em andamento de um FIDC de banco médio. Fonte: Valor Econômico (13/03/2013). MS News - Abril de 2012 investimentos) caiu 4% na comparação com 2011. Para este ano, a expectativa de especialistas de mercado é de que a situação melhore. As projeções, porém, variam bastante. Para alguns, o que se perdeu em 2012 será recuperado com folga, enquanto outros avaliam que a melhora prevista servirá apenas para que se volte aos níveis de 2011. "Ao promover desonerações e oferecer benefícios pontuais a alguns setores, o governo pode contribuir para represar os investimentos", disse o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria. O argumento dele é que empresários de um setor não contemplado pelas ações governamentais podem segurar investimentos na expectativa de que também venham a ser beneficiados com medidas especiais. Essa é uma das razões que explicam por que a Tendência projeta uma alta dos investimentos de apenas 3,8% em 2013. A estimativa para o PIB é de alta de 3%. A LCA Consultores tem visão distinta. Para a consultoria, os investimentos devem avançar 8,3% neste ano, o que seria suficiente para levar a taxa de investimentos para perto de 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Há um consenso entre especialistas de que o Brasil precisa investir entre 22% e 25% do PIB para crescer de forma sustentável na faixa de 4% a 4,5% ao ano. A LCA avalia que os chamados indicadores antecedentes deste início de ano apontam que os investimentos cresceram 12,8% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. "A retomada dos investimentos ganhou vigor no começo de 2013", afirma relatório da consultoria enviado a clientes. Outros analistas observam que o ambiente econômico neste início de ano está conturbado, o que pode prejudicar a retomada dos investimentos - e diminuir ainda mais a eficiência dos pacotes do governo Dilma. "Poucas vezes constatei tanto mau humor dos empresários como no início deste ano. Sucessivas interferências, inconsistência de discursos, etc. explicam esse sentimento", disse o economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB Associados. "A confusão gerada pelas ações do começo do ano não ajuda em nada (os investimentos)", afirmou o expresidente do BC Affonso Celso Pastore, sócio da AC Pastore & Associados. Investidor teme mudanças bruscas do governo O "ativismo" do governo Dilma tem sido insuficiente para convencer o setor privado a investir mais fortemente na economia brasileira. Para alguns analistas, as intervenções constantes acabam provocando um efeito contrário: tiram a confiança dos empresários, que temem mudanças abruptas na condução do País. No ano passado, por exemplo, a chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, que mede justamente os Entre os fatores que atrapalham as decisões dos empresários, eles citam a alta da inflação, as medidas pontuais adotadas para contê-la (como a desoneração da cesta básica) e as incertezas sobre a taxa de câmbio. Nos últimos meses, o governo emitiu sinais contraditórios sobre o nível que considera ideal para o dólar. "Essa incerteza fez muitas empresas perderem dinheiro no mercado financeiro", disse Mendonça de Barros. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 12 MS Clipping Moore Stephens 13/03/2013 Moore Stephens Como contraponto, eles celebram as mudanças nas regras das concessões de serviços públicos, que aumentaram a taxa de retorno oferecida aos empresários. Fonte: O Estado de S. Paulo (13/03/2013). Suzano para projetos de US$ 4 bilhões A caminho de colocar em operação uma nova fábrica no Maranhão, a Suzano Papel e Celulose suspendeu dois projetos de seu portfólio, com investimentos estimados em cerca de US$ 4 bilhões. A decisão está alinhada ao novo direcionamento da companhia, de neste momento concentrar atenção nessa unidade, em Imperatriz, na redução do endividamento e na melhoria dos seus resultados. Sob a nova estratégia, tanto a Suzano Energia Renovável, com investimento estimado em US$ 1 bilhão, quanto a fábrica de celulose do Piauí, avaliada em US$ 3,01 bilhões, estão engavetadas até que a alavancagem financeira da companhia esteja abaixo de 2,5 vezes (pela relação entre dívida líquida e Ebitda). No fim de 2012, esse indicador era de 5 vezes. Analistas já desenham rota ascendente para os próximos meses. A avaliação do novo presidente da Suzano, Walter Schalka, é de que a "indústria de celulose não tem rentabilizado de forma adequada o capital de seus acionistas". Esse retorno poderá ser ainda menor se confirmado o cenário de sobreoferta da matéria-prima em alguns anos. Entre intenção e anúncios oficiais, haveria uma nova fábrica por ano até o fim da década. Sob o lema do maior rigor na oferta - já adotado pela concorrente Fibria, que também adiou um projeto -, a Suzano poderia, no limite, reduzir os níveis de produção ou deixar de comercializar certos volumes do produto para evitar preços e margens inadequados. "Tomamos o cuidado de nos reunir nas últimas semanas para discutir qual deveria ser o foco da organização", disse Schalka, após a divulgação dos resultados do quarto trimestre. "A decisão foi por uma política mais conservadora de endividamento e determinada na busca de resultados." MS News - Abril de 2012 foco nas prioridades, entre outras iniciativas, fazem parte do programa de ajustes. Segundo Schalka, em relação a pessoal, será proposto ao conselho a reeleição de todos os diretores estatutários. O organograma da empresa, contudo, será simplificado. "Vamos fortalecer a cultura de meritocracia", afirmou. Do lado financeiro, a Suzano cancelou uma linha de crédito em formato de "stand by facility" com o Banco BTG Pactual de R$ 2 bilhões e reafirmou os planos de vender ativos não estratégicos e não operacionais para reduzir alavancagem. "Diante da robustez de caixa [R$ 4,3 bilhões em dezembro] e da geração de caixa, mais os R$ 2,5 bilhões do BNDES e agências de crédito à exportação para o projeto do Maranhão, não seria necessário usar essa linha", explicou. Sobre os ativos que devem ser vendidos - a exemplo de sua participação no Consórcio Capim Branco Energia -, ele afirmou que há terras e florestas excedentes em São Paulo, além de imóveis, que poderiam ser monetizados e gerar cerca de R$ 250 milhões em recursos à companhia. O lucro líquido de R$ 34 milhões da Suzano no quarto trimestre ficou praticamente em linha com o esperado. A média das projeções de Bank of America Merrill Lynch, Espirito Santo, Itaú BBA e Goldman Sachs apontava para lucro de R$ 36,5 milhões entre outubro e dezembro. A receita líquida de R$ 1,47 bilhão também veio dentro das expectativas - na média, os quatro bancos esperavam receita de R$ 1,46 bilhão. Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 404 milhões ficou ligeiramente acima da média das estimativas, que apontava para R$ 386 milhões no período. Fonte: Valor Econômico (13/03/2013). **************************************************** A preocupação com os níveis de alavancagem se justifica com os números do fim de 2012 e os desembolsos previstos para este ano. A companhia terá de arcar neste ano com pesados aportes para garantir o início da operação da fábrica do Maranhão no quarto trimestre. Estima-se R$ 3 bilhões, dos quais R$ 2,3 bilhões direcionados à nova unidade. A suspensão dos projetos, que já receberam aportes de R$ 550 milhões, faz parte de um conjunto mais amplo de medidas anunciadas ontem pela direção da Suzano. Aprofundamento do programa de redução de custos, revisão de processos corporativos, modernização de determinadas linhas de produção, estruturação de logística integrada, redimensionamento de equipes com 13 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)