TST CECON Camila Leite Segundo a NBR 10004/2004: “São materiais sólidos ou semi-sólidos gerados, principalmente, pela atividade humana, com potencial de contaminar o meio ambiente se não destinados de forma ecologicamente correta” Resíduo sólido urbano: inclui o resíduo doméstico assim como o resíduo produzido em instalações públicas (parques, por exemplo). Resíduo industrial: é gerado pela indústria, e pode ser altamente prejudicial ao meio ambiente e à saúde humana. Resíduo hospitalar: é a classificação dada aos resíduos perigosos produzidos dentro de hospitais, como seringas usadas, aventais, etc. Por conter agentes causadores de doenças, este tipo de lixo é separado do restante dos resíduos produzidos dentro de um hospital e é geralmente incinerado. Resíduo nuclear: composto por produtos altamente radioativos, como restos de combustível nuclear, produtos hospitalares que tiveram contato com radioatividade. Devido ao fato de que tais materiais continuam a emitir radioatividade por muito tempo, eles precisam ser totalmente confinados e isolados do resto do mundo. Resíduos de construção e demolição: abreviadamente conhecidos por RCD, são resíduos provenientes de obras civis - construção, reconstrução, ampliação, alteração, conservação e demolição ou derrocada de edificações, assim como o solo e lama de escavações. Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, tendo destinação adequada; Resíduo Classe I - Perigoso Resíduo Classe II – Não Perigosos - Resíduos Classe II A – Não Inertes - Resíduos Classe II B – Inertes O que oferece periculosidade ao resíduo? Resíduos que podem apresentar: - risco a saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices; - Riscos ao meio ambiente quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. Exemplos de propriedades que tornam um resíduo perigoso: Inflamabilidade Corrosividade Reatividade Toxicidade Patogenicidade Exemplos: Resíduos hospitalares, industriais e agrícolas, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, medicamentos e produtos químicos vencidos, embalagens de produtos químicos em geral (inclusive de limpeza pesada e inseticidas), restos de tintas e solventes, etc. Classe II A Classe II B Composta por resíduos não inertes. O que são resíduos não inertes? São resíduos que sofrem degradação rápida, solubilizam-se ou se decompõem em subprodutos, mas que não apresentam características de periculosidade. Aqueles que não se enquadram como Classe I e Classe II B. Exemplos: a maioria dos resíduos domésticos, sucatas de materiais ferrosos e não ferrosos, embalagens de plástico etc... Composta por resíduos inertes. O que são resíduos inertes? São resíduos que, quando submetidos a um contato dinâmico ou estático com água destilada ou desionizada à temperatura ambiente, não apresentam nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água. Exemplos: Exemplos: entulhos de demolições como pedras, areias, concreto e outros resíduos como o vidro. Reduzir o consumo de matéria-prima; Reutilizar um produto ou subproduto, uma vez que ele já foi fabricado; Reciclar os produtos, minimizando o uso de recursos naturais. Algumas ações são importantes para implantar um gerenciamento adequado dos resíduos. São elas: Conscientização Segregação Disposição Final Conscientização: incentivar a redução de geração de resíduos; Segregação: separar os resíduos a facilitar a Reutilização e Reciclagem; Disposição Final: destinar adequadamente os resíduos que não podem ser reaproveitados. Para ajudar na segregação, uma ferramenta utilizada é a coleta seletiva. Aterro Sanitário: Tratamento é baseado em técnicas sanitárias, impermeabilização do solo, compactação e cobertura diária das células de lixo, coleta e tratamento de gases, coleta e tratamento do chorume, entre outros. Perus - São Paulo Compostagem: processo biológico, através do qual microorganismos convertem a parte orgânica dos resíduos sólidos em material estável como o húmus. Incineração: Queima de resíduo em aproximadamente 900°C. É uma técnica muito cara. Coprocessamento: é a destruição térmica de resíduos em fornos de cimento. Aproveitamento do resíduo como potencial energético ou substituto de matéria-prima na industria cimenteria.