O BRASIL TEM PRESSA
O Brasil tem pressa. É preciso urgência para fazer o país
caminhar na busca da solução de seus problemas políticos,
econômicos, éticos e, principalmente, sociais.
Se o tempo para políticos e governantes não é importante,
podendo ajustar-se às conveniências de interesses pessoais ou
de grupos, o mesmo não acontece para o restante do país.
O tempo é muito importante para:
uma economia que piora rapidamente, com a inflação subindo, a
produção caindo e as expectativas dos agentes econômicos e dos
consumidores se deteriorando;
os empresários que não vislumbram como vão enfrentar seus
compromissos não apenas com o fisco insaciável, como,
principalmente, com seus colaboradores;
para as famílias que enfrentam a diluição de seu poder de
compra e, para muitas delas, a luta pela sobrevivência, cada vez
mais difícil;
os trabalhadores que estão desempregados e para aqueles que
temem a cada dia a manutenção de seu emprego;
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para uma sociedade que espera angustiada uma saída para a
crise política que seja definitiva e recoloque o país da trilha do
crescimento.
Por isso cobramos pressa do Congresso na solução da crise
política, resguardado o direito de defesa das partes envolvidas,
mas sem estratégias que visam a postergar as decisões.
A FRENTE SUDESTE DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS- constituída
pela ACSP, ACMINAS, ACRIO e ACES e pelas respectivas
federações, que representam mais de 1.000 associações de seus
estados, deseja apelar aos políticos, congressistas e governantes.
Busquem uma solução urgente para a crise.
Trabalhem em conjunto para a adoção de medidas que possam
restabelecer as condições para o funcionamento da economia no
curto prazo, como parte de um programa de ajuste estrutural
das finanças públicas que vise a busca do equilíbrio com base no
corte de gastos e de reformas institucionais necessárias.
Nesse sentido, convidamos todas as entidades de classe
empresariais a se engajarem em um movimento para propor
soluções e exigir decisões da classe política, não apenas para
superar a crise do momento, mas efetivar a inadiável reforma
política que possa evitar a repetição de episódios de
instabilidade institucional, paralisia administrativa e incerteza
econômica
Embora as instituições estejam funcionando porque todos os
problemas vêm sendo tratados com base nas regras
constitucionais e legais, o sistema político vigente, com uma
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multiplicidade de partidos, grande parte sem base doutrinária e
sem fidelidade, não assegura a governabilidade e a estabilidade
política.
O tempo dos políticos tem que estar sintonizado com o tempo
dos brasileiros.
Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 2015.
Paulo Manoel Protasio, presidente da Associação Comercial do Rio de
Janeiro.
Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo e da
Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo.
Lindolfo Paoliello, presidente da Associação Comercial e Empresarial de
Minas.
Luiz Carlos Ridolphi, presidente da Associação Comercial e Empresarial do
Espírito Santo.
Jesus Sebastião Mendes Costa, presidente da Federação das Associações
Comerciais e Empresariais do Estado do Rio de Janeiro.
Emílio César Ribeiro Parolini, presidente da Federação das Associações
Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais.
Amarildo Selva Lovato, presidente da Federação das Associações
Comerciais e Empresariais do Espírito Santo.
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