Urgência e emergência na
atenção primária
Enfermeira Kelly Valente
ATENDIMENTO INICIAL
À
VÍTIMA CRÍTICA
PANORAMA ATUAL:
Como andam as Urgências?
AS URGÊNCIAS NO PAÍS
• Conjunto de referências e contra-referências
subdimensionadas e deficientes, pouco claras
e freqüentemente desrespeitadas;
• Distribuição inadequada da oferta de serviços
de urgência, agravada na medida em que se
caminha para o interior do País
• Maior
concentração
de
recursos
especializados nos grandes centros urbanos, o
que, por outro lado, não dá garantia de
efetividade de oferta e acesso à população;
AS URGÊNCIAS NO PAÍS
• Longas filas
• Escassa oferta de leitos de observação e/ou
retaguarda,
• Atendimento
Desumano,
Ausência
de
Acolhimento, de triagem de risco, inadequação na
oferta e acesso aos meios diagnósticos e
terapêuticos
• Insuficiência da rede assistencial de média
complexidade, constituída pelos PS dos pequenos
hospitais e por Unidades de Pronto Atendimento.
Na Atenção Básica à Saúde
• Atendimento só com consulta marcada: falta
de acolhimento dos quadros agudos de baixa
complexidade,
que
passam
a
buscar,
sistematicamente, as portas de urgência,
hospitalares ou não hospitalares.
• Desqualificação
estrutural:
Falta
de
qualificação (recursos humanos, área física,
equipamentos e insumos) para prestar o primeiro
atendimento a urgências graves que possam
acorrer às unidades básicas de saúde e/ou saúde
da família.
O QUE PODE SER FEITO ?
• Melhorar o acolhimento dos casos agudos de menor
complexidade
• Equipar adequadamente as unidades
• Promover a capacitação profissional
• Garantir referência para os casos de complexidade
incompatível com o serviço
• Garantir transporte adequado
ATENDIMENTO INICIAL À
VÍTIMA CRÍTICA
RÁPIDO
ORGANIZADO
EFICIENTE
DECISÃO ACERTADA
MAIOR SOBREVIDA
TRIAGEM
• Baseado nas prioridades
– A
– B
– C
• Vítimas Múltiplas
• Desastres
Desastres
Múltiplas
vítimas
Exame Primário
As prioridades são
as mesmas para
todos os
pacientes.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
A - Via Aérea com controle cervical
B - Respiração e Ventilação
C - Circulação e controle de hemorragias
D - Déficit Neurológico
E - Exposição com controle de ambiente
IDENTIFICAR E TRATAR SITUAÇÕES
DE RISCO DE VIDA
A - Via Aérea com controle
cervical
• Procurar por Sinais de Obstrução
Máscara
de O2
• Ver, Ouvir e Sentir ---- Conversar
• Considerar portador de Lesão Cervical
– trauma multissistêmico
– alteração nível de consciência
– trauma acima da clavícula
• Aspiração/ retirada de corpo estranho
AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA
VER, OUVIR E SENTIR A RESPIRAÇÃO
JAW-TRHUST
CHIN-LIFT
B – Respiração e Ventilação
• Exposição do Tórax
• Inspeção
• Palpação
• Percussão
Oxímetro
de pulso
• Ausculta
AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA
C – Circulação com controle da
hemorragia
• Hemorragia é a principal causa de morte póstraumática evitável
• Hipotensão pós-trauma deve ser considerada de
etiologia hemorrágica até que se prove o
contrário
AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA
C – Circulação com controle da
hemorragia
• Nível consciência
2 acessos
IV
calibrosos
• Cor da pele
• Pulso
Amostras
de sangue
SF 0,9% 23l
aquecidos
AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA
C – Circulação com controle da
hemorragia
CONTROLE DA HEMORRAGIA
• Externa : Compressão
• Interna: Intervenção cirúrgica –
TRANSFERÊNCIA
• Garrotes e torniquetes = NÃO
AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA
D – Exame Neurológico
• A – Alerta
V - Estímulos Verbais
D – Dor
I – Inconsciente
• Escala de Coma Glasgow
• Exame Pupilar
AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA
Reflexo pupilar
Fotorreatividade
Miose
Midríase
Anisocoria
D – Exame Neurológico
Rebaixamento Nível Consciência
• Oxigenação/ perfusão cerebral
• Álcool e drogas
Cuidado
Ficar atento a possível
piora neurológica
AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA
E – Exposição com controle do
ambiente
• Despir paciente
• Aquecer paciente
• Aquecer ambiente
• Infusão soluções aquecidas
AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
• Rever o ABCD
• Considerar Transferência
• Medidas de reanimação iniciadas
• Certificar normalização dos dados vitais
História
• A – Alergia :Você é alérgico a algum tipo de
•
•
•
•
substância ou alimento?
M – Medicamentos: Você toma algum tipo de
remédio?
P - Passado/Prenhez: Você está realizando algum
tratamento médico?
L - Líquidos/Alimentação: Você ingeriu alguma
coisa recentemente?
A - Ambiente (mecanismo):O que aconteceu?
AVALIAÇÃO
SECUNDÁRIA
Transferência para Tratamento
Definitivo
Hospital local
??
Acordos de transferência
??
??
Recursos locais
??
Centro de
Trauma
Serviço
especializado
Medidas Auxiliares ao Exame
Primário
Sinais vitais
ECG
Débito
urinário
Gasometria
Medidas
Auxiliares
Oximetria
de pulso
Sonda gástrica e vesical,
se não houver contra-indicação
Considerar
necessidade de
transferência
O que é o Exame Secundário?
História
e exame físico
completos
ATENDIMENTO INICIAL
Reanimar
Reconhecer
Lesão
Reparar
NÃO CAUSAR MAIS DANOS
ATENDIMENTO INICIAL
A
B
C
D
E
Obrigada!
[email protected]
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ATENDIMENTO INICIAL À VÍTIMA DE TRAUMA