DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM MAIS FREQUENTES Discalculia Dislexia Disortografia Transtorno do déficit de atenção – hiperatividade - TDAH 1 Discalculia É a dificuldade em aprender matemática. Frequentemente associado com a dislexia, a discalculia deve ser considerado um problema de aprendizado independente. 2 Sintomas / sinais • Lentidão extrema da velocidade de trabalho, pois não tem os mecanismos necessários. (Tabuada decorada, sequências decoradas) • Problema com orientação espacial: não sabe posicionar os números de uma operação na folha de papel, gasta muito espaço, ou faz contas “apertadas” num cantinho da folha. 3 • Dificuldades para lidar com operações ( soma, subtração, multiplicação, divisão) • Dificuldade de memória de curto prazo ( tabuadas (muita carga para a memória), fórmulas.) • Não automatiza informações –memória de trabalho- (armazenar e buscar o que foi ensinado). 4 • Dificuldade de memória de longo prazo (esquece o que é para fazer de lição) • Dificuldade em lidar com grande quantidade de informação de uma vez só. • Confusão de símbolos (= + - : . < >) 5 • Dificuldade para entender palavras usadas na descrição de operações matemáticas como “diferença”, “soma”, “total”,” conjunto”, “casa”, “raiz quadrada”. • Dificuldade para entender a linguagem quantitativa : mais que, menos que, tanto quanto, o mesmo tanto. 6 • Dificuldades em sequenciar números, atividades de antecessor e sucessor • Não estabelece correspondência um a um ( não entende a correpondência entre o número de alunos da sala e o número de carteiras) • Dificuldades para contar através de cardinais e ordinais 7 Dicas que podem ajudar • Colocar o aluno mais próximo ao professor para maior acompanhamento. • Eliminar possíveis focos de distração ( materiais desnecessários, janelas, colegas desconcentrados, barulhos...) • Permitir o uso de calculadora e tabela de tabuada. 8 • Uso de caderno quadriculado. • Uso de “receitas” ou “passo a passo” que guiem ao longo da resolução de situações problema com várias etapas, em cálculos mais extensos • Avaliações: elaborar questôes claras e diretas. 9 • Reduzir ao mínimo o número de questões. • Fazer prova sozinho, sem limite de tempo e com um tutor para certificar se entendeu o que pede as questões. • Muitas vezes o aluno poderá fazer prova oralmente, desenvolvendo as expressões mentalmente,e ditando para que alguém transcreva-as. 10 • Moderar a quantidade de lição de casa. • Incentivar a visualização do problema, com desenhos. • Prestar atenção no processo ultilizado pelo aluno. Que tipo de pensamento ele usa para resolver um problema? 11 • Faça uma aula “livre de erros”, para esse aluno conhecer o sucesso. • Lembrar que para o aluno com discalculia nada é obvio, como é para nós. 12 Dislexia 13 Distúrbio de aprendizagem de maior incidência em sala de aula atinge maior número de meninos do que meninas ( 3/1) Afeta o aprendizado da leitura, escrita em diversos modos e graus. Em geral o aluno tem dificuldade em aprender ler e escrever corretamente sem erros na ortografia 14 Sintomas / sinais • Leitura oral extremamente lenta e laboriosa • Incidência alta de omissões, acréscimos, distorções ou substituições de fonemas e palavras 15 • A compreensão da leitura pode ser afetada devido à dificuldade em leitura oral • Os erros são de natureza peculiar, específicos e consistentes, tais como 1-confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças sutis de grafia: m - n; a - e; c - o; e - c; h - n; l - j; v - u; etc. 16 2-confusão com grafia orientação p; b - q; etc. entre letras, sílabas ou palavras similar, mas com diferente no espaço, tais como: b - d; b d - b; n - v; w -m; a- e; 3-confusão entre letras que possuem um ponto de articulação comum e cujos sons são acusticamente próximos: d - t; j - x; f - v; c - g; 4-inversões parciais ou totais de sílabas ou palavras: me - em; sol - los; pal - pla; etc. 17 5-substituição de palavras por outras de estrutura mais ou menos similar: soltou saltou; etc. 6-adições ou omissões de sons, sílabas ou palavras: famoso - fama; casa - casaco; etc. 7-repetições de sílabas, palavras ou frases; 8-perde, pula ou retrocede para linha anterior ao ler. 18 • Dificuldade em orientação de esquerda / direita; • Dificuldade em linguagem expressiva e matemática; • Distúrbios articulatórios de fala. 19 • Dificuldade em seguir muitas ordens ao mesmo tempo. POR EXEMPLO; “ABRA O LIVRO DE HISTÓRIA NA PÁGINA 39, FAÇA AGORA OS EXERCÍCIOS 1, 2 E 3 NO CADERNO E OS EXERCÍCIOS 4 E 5 FAÇA EM CASA NUMA FOLHA DE ALMAÇO PARA SER ENTREGUE ATÉ 4ª FEIRA.” • Muita dificuldade para aprender uma segunda língua, uma vez que a relação fonema / grafema segue um padrão diferente. Porém é capaz de aprender “de ouvido”. 20 • Baixa resistência a frustração, devido aos repetidos fracassos. • Resistência a atividades que exijam leitura e escrita. • Resistência a atividade em grupo, não querem se expôr. • Geralmente escrevem pouquíssimo, ou respondem somente “sim” ou “não”, as questões escritas, devido a seu medo de errar.. 21 Dicas que podem ajudar • Alinhavar a matéria a ser aprendida no início de cada bimestre. • Anotar na agenda o que vai ser exigido dele duranta a semana, para que possa se programar. • Permitir fazer redações gravadas ou ditadas a alguém. 22 • Redação em duplas : um pensa o outro escreve e depois inverter. • Permitir o desenho colorido de uma redação, do seu começo, meio e fim e depois representar esses desenhos em palavas. • Permitir o uso de cópias de caderno de colegas, da matéria dada. • Uso de gravador para determinados momentos da aula. 23 • Usar alternativas a leitura de livros, como filmes, peças teatrais, livros-áudio. • Permitir que a “prova” do livro seja um desenho, uma colagem, ou qualquer outro meio alternativo de expressão. • Permitir o uso de computador para elaborar textos. • Ultilize material visual, como fichas coloridas. 24 • Evitar situações constrangedoras, como por exemplo, pedir para ler em voz alta. • Nomear tutores, colegas de classe que tenham dom de ajudar. • Dar dicas e atalhos, jeitos de fazer associações que ajudem a lembrar-se dos pontos da matéria. • Recorrer a diferentes tecnologias, ex: cd-rom, disquetes com a matéria gravada. 25 • Realizar vários tipos de trabalhos práticos valendo para nota, apresentados em diferentes expressões e linguagens, envolvendo estudo, pesquisa, criatividade e experiências diversas. • No aprendizado da segunda língua, realizar , em alternativa a avaliação, pesquisas sobre a cultura inglesa, americana, hispânica, alemã ou francesa, dependendo da língua ensinada. 26 • Permitir a prova de um determinado ponto da matéria, ser um desenho.A criança pode desenhar uma cidade medieval, por exemplo. • Solidariedade, ênfase nos pequenos sucessos, muito elogio. Estar ciente que o disléxico se cansa muito nas tarefar escritas principalmente. • Evitar expo-lo em peças, jogral, ou qualquer atividade que envolva memória de textos. 27 Atenção : De acordo com a legislação federal, o disléxico tem direito de receber ajuda nas leituras e de não fazer atividades por escrito. Escolas e universidades são autorizadas legalmente a avaliar esses alunos oralmente. 28 Legislação de apoio para atendimento ao disléxico • LDB 9.394/96 • Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (ECA) • Deliberação CEE nº 11/96 • Indicação CEE nº 5/98, de 15/4/98 • Parecer CEE nº 451/98 - 30/7/98 • Parecer CNE/CEB nº 17/2001 • Resolução CNE/CEB nº 2, de 11/09/2001 29 Disortografia É a impossibilidade de visualizar de forma correta a escrita das palavras, apresentando habilidade da escrita acentuadamente abaixo do desempenho esperado. Incapacidade de recordar sequências de letras de palavras comuns 30 Dificuldade em compor textos escritos, devido aos erros excessivos de gramática e ortografia. Pode apresentar caligrafia ruim e estar associada à dislexia e discalculia. 31 Sintomas / sinais • Confusões entre letras, sílabas de palavras e trocas ortográficas já conhecidas e trabalhadas anteriormente • Troca de letras que se parecem sonoramente f/ v como faca e vaca; ch/ j como chinelo e jinelo, p / b, como porta e borta • Confusões de sílabas como : encontraram / encontrarão 32 • Adições de sílabas: ventitilador • Omissões de sílabas : cadeira/cadera; prato/pato • Fragmentações de palavras : em saiar; a noitecer • Inversões de sílabas : pipoca/picoca • Junções e aglutinações de palavras: no diaseguinte sairei maistarde 33 Dicas que podem ajudar • Estimular a memória visual através de quadros com letras do alfabeto, números, familias silábicas • Não exigir a cópia repetitiva da palavras escritas incorretamente • Conscientização da audição e forma sonora das letras e sílabas 34 Transtorno de déficit de atenção / hiperatividade- tdah Um padrão persistente de desatenção e / ou hiperatividade, mais freqüente do que nos demais indivíduos na mesma faixa de desenvolvimento, associada a dificuldade de seguir ordens e atender aos limites impostos por pais e professores. 35 Alguns sintomas hiperativos – impulsivos e de desatenção estão presentes antes dos sete anos de idade No contexto familiar, escolar, no trabalho Evidências de interferência no funcionamento social, acadêmico, ocupacional 36 Sintomas / sinais • Baixa tolerância à frustração, acessos de raiva • Comportamento “mandão”, teimosia, insistência excessiva e freqüente para que suas solicitações sejam atendidas • Instabilidade de humor, desmoralização, euforia, 37 • Rejeição por seus pares • Baixa auto – estima • Problemas de aprendizagem e emocionais em etapas subseqüentes na vida. • Dificuldade na manutenção da atenção; • Comportamento opositor – desafiante, 38 • Parece não escutar quando lhe dirigem a palavra; • Com freqüência não segue instruções e não termina tarefas; • Dificuldade em organizar tarefas e atividades; • Perde objetos com freqüência; • Esquece instruções ou orientações 39 • Agita mãos e pés constantemente quando sentado; • Não permanece sentado em situações que se espera essa conduta; • Fornece respostas antes das perguntas terem sido completadas; • Não aguarda sua vez. • Baixa tolerância à frustração 40 A identificação se faz pela tríade clássica: Desatenção, Hiperatividade e Impulsividade 41 Desatenção • Dificuldades de prestar atenção a detalhes e errar por descuido em atividades escolares ( errou na prova o assunto que sabia) • Dificuldades para manter atenção em tarefas ou atividaes lúdicas ( fica no mundo da lua) • Parece não escutar quando lhe dirigem a palavra ( quando está assitindo a tv ou jogando o vídeo-game, eu morro de chamar e ele não responde) 42 • Não consegue seguir instruções nem terminar as tarefas escolares, domésticas ( é tão desobediente) • Dificuldades em organizar tarefas e atividades ( é muito desorganizado, o quarto fica uma bagunça e na mochila da escola mistura as apostilas, troca cadernos...) • Evita em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental contínuo (quando a tarefa é grande, grita logo que não vai fazer aquilo) 43 • Perde constantemente coisas necessárias para as tarefas e atividades ( borracha, lápis, caneta...) • Facilmente distraído por estímulos alheios a tarefa que está executando ( até uma mosca voando desvia a atenção dele) • Esquecido em suas atividades diárias (de manhã quando vai para o colégio, vai entrando no carro sem a mochila, sem casaco e outras coisas que tem que levar todos os dias...) 44 Hiperatividade • Agitação de pés e mãos, constantemente se remexendo na carteira ( parece que tem formiga na carteira) • Abandona a cadeira em sala de aula ou outra situação em que se espera que fique sentado ( na sala de aula, toda hora pede para ir ao banheiro) 45 • Corre, escala em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado ( enquanto esperava para ser atendido, estava correndo pelos corredores) • Está frequentemente “a todo vapor”, “a mil por hora” 46 • Dificuldades em brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer ( é muito barulhento, quando chega em casa, parece que vieram junto 10 meninos) • Fala demais (me cansa, me atordoa de tanto falar) 47 Impulsividade • Dá respostas precipitadas, antes das perguntas terem sido completadas • Frequentemente interrompe ou se intromete nos assuntos dos outros (os colegas não querem brincar porque não aceita as regras, quer ser sempre o primeiro, não sabe perder e interfere nas brincadeiras quando não foi chamado) 48 • Dificuldades em esperar sua vez ( em jogos, na fila, quer passar na frente ou ir embora) 49 Dicas que podem ajudar • Antes de tudo, tenha certeza de que o que você está lidando é tdah (déficit de atenção). É tarefa dos professores auxiliar no diagnostico, mas você pode e deve questionar • Não deve ser confundido com a não interiorização de normas, regras e limites 50 • Prepare-se para suportar. Ser uma professora na sala de aula onde há duas ou três crianças com tdah pode ser extremamente cansativo. • Conheça seus limites. Não tenha medo de pedir ajuda. Você, como professor, não pode querer ser uma especialista em tdah. Você deve sentir-se confortável em pedir ajuda quando achar necessário. 51 • Estes(as) alunos(as) necessitam de estruturação, necessitam estruturar o ambiente externo, já que não podem estruturar internamente. • Faça listas das atividades que serão realizadas no dia ou na aula, pois auxilia quando se perdem no que estão fazendo • Na sala de aula coloque a criança sentada próxima à sua mesa ou próxima de onde você fica a maior parte do tempo. Isto ajuda a evitar a distração que prejudica tanto estas crianças. 52 • Olhe sempre nos olhos. Você pode "trazer de volta" uma criança através dos olhos nos olhos. Faça isto sempre.. • Organizar as carteiras em círculos, ou em forma de u, ao invés de fileiras - facilita o contato visual com os demais membros da classe, uma vez que esse tipo de aluno costuma estar " na turma do fundão ", não podendo visualizar os olhos dos companheiros de estudo, o que o torna ainda mais disperso 53 • Cuidado com as cores - o estímulo multi- colorido costuma deixá-los mais excitados e menos atentos ainda, devendo ser evitadas cores fortes no ambiente (do espectro vermelho e amarelo), inclusive na vestimenta do aluno • Adotar um ritmo dinâmico de aula ,de tal forma a criar oportunidade para que todos os alunos participem, sempre com o cuidado de não permitir que o aluno com tdah se empolgue demais 54 • Usar recursos e formas de apresentação não habituais ,explorar o seu cotidiano e fazer disso motivo para uma aula posterior ou mesmo criando um "gancho" na aula atual costuma ser muito proveitoso. • Utilizar metodologia preferencialmente visual - as crianças tdah aprendem melhor visualmente que por outros métodos, portanto escreva palavras-chave ao mesmo tempo em que fala sobre o assunto 55 • Estimular a criatividade - propor tarefas que exijam a criatividade do aluno (explorar, construir, criar) e não passivas (questionarios com respostas tipo x ); • Ser claro e objetivo ao definir as regras de comportamento dentro da sala de aula - criar, juntamente com os alunos, um código de conduta (simples, com poucas palavras, para facilitar a memorização ) e escrever em uma tabela sempre visível afixada na parede 56 • -Estabeleça regras. Tenha-as por escrito e fáceis de serem lidas. As crianças se sentirão seguras sabendo o que é esperado delas. • Repita e repita as diretrizes - como dito acima, as pessoas com tdah necessitam ouvir as coisas mais de uma vez, pois são profundamente visuais, aprendendo com mais facilidade quando as coisas são apresentadas da forma visual 57 • Fornecer com antecedência (preferencialmente no final do dia anterior) um programa com as atividades do dia a serem executadas • Ao dar instruções para a classe, solicitar que o aluno com tdah repita para toda a classe - isso dar-lhe-á duas oportunidades : de que tenha certeza de ter entendido o que é esperado dele ( e dos demais ) e ter sua auto-estima 58 • A memória é um grave problema para eles - ensine memônicos, dicas, rimas,quadrinhas, pois eles tem problemas com a memória de trabalho ativa e esses processos ajudam sobremaneira a aumentar essa memória • Estabelecer tarefas de conclusão rápida - aos poucos, ir inserindo maior complexidade e maior duração das tarefas dele exigidas, visto que o aprendizado de organização é extremamente penoso ; 59 • Divida as grandes tarefas em tarefas menores - isso possibilita vislumbrar que a tarefa pode ser terminada, algo que é extremamente difícil para alunos com tdah, possibilitando ao professor trabalhar a capacidade geralmente minimizada por ela (baixa auto-estima...) Além do que evita acessos de fúria pela frustração antecipada de não terminar a tarefa. 60 • Não deixe que a panela de pressão exploda - propicie uma válvula de escape como, por exemplo, sair da sala de aula por alguns instantes, (isso se for permitido pela direção da escola) indo buscar algo na classe vizinha, dar um recado para alguem que se encontra fora da sala de aula, (inicialmente entregar um bilhete a uma pessoa, pois eles esquecem o recado a ser dado ), ir ao banheiro, pois isso fará com que ele deixe (sob controle) a sala e não fuja dela, além de começar a aprender meios de auto-observação e automonitoramento. 61 • Lembre-se da parte emocional do aprendizado estas crianças necessitam de um apoio especial para encontrar prazer na sala de aula. Domínio ao invés de falhas e frustrações. Excitação ao invés de tédio e medo. É essencial prestar atenção nas emoções envolvidas no processo de aprendizagem. 62 Considere Que o aluno com distúbios de aprendizagem é uma criança cujo desenvolvimento se processou mais lentamente ou diferente do que outras crianças, especialmente na área da atenção seletiva e aprendizagens acadêmicas 63 Não considere esse aluno deficiente ou permanentemente inapto. Alunos com distúrbios de aprendizagem podem aprender! Procure uma forma diferente de ensino e avaliação 64 E acima de tudo... Dê ao aluno as possibilidades de aprender do jeito que ele aprende. 65 O trabalho em sala de aula I - Adaptações instrucionais • Faça uma revisão do conteúdo trabalhado antes de iniciar um novo; • Monitore o ritmo em que você apresenta o material. (Você fala muito rápido ou apresenta material demais de uma vez só?); 66 Dê apresentações adicionais orientados: (a) exija mais resposta; (b) forneça explicações mais completas e simples; (c) dê exemplos adicionais; (d) dê modelos de exercícios de várias maneiras; 67 II- Adaptações de materiais A- Interações visuais e motoras • Evite grandes quantidades de lições escritas (tanto na sala de aula, como de lição de casa); • Permita que os alunos (as) dêem respostas orais; • Evite pressões para velocidade na grafia, forneça cópias de xerox do professor ou dos parceiros; 68 • Reduza a quantidade de material a ser copiado do quadro e do livro didático, forneça aos alunos (as) a informação escrita; • Mostre organização visual (diagramas, esboços seqüências, exercícios com brancos a serem preenchidos, dê o número das páginas onde se encontram as respostas) 69 B-processamento visual • Enfatize a informação a ser aprendida (colorindo códigos, sublinhando, ...) • Folhas de exercícios devem ser claras e bem definidas. Linhas para escrever respostas são muito úteis. 70 • Dê uma olhada nos exercícios junto com os(as) alunos (as) , certificando-se que eles(as) entenderam bem o que deve ser feito, antes de começar; 71 C-PROCESSAMENTO DE LINGUAGEM • DÊ INSTRUÇÕES ESCRITAS PARA SUPLEMENTAR INSTRUÇÕES VERBAIS; • DIMINUA O RITMO DA APRESENTAÇÃO; • USE LINGUAGEM COMPATÍVEL COM O MATERIAL A SER DADO E DÊ EXEMPLOS; • FAÇA AFIRMAÇÕES CURTAS E VÁ DIRETO AO ASSUNTO; 72 • Mantenha a estrutura das sentenças simples: introduza gradualmente sentenças mais complexas enquanto o(a) aluno(a) aprende a compreendê-las; • Encoraje a resposta do(a) aluno(a) , para checar o entendimento faça o aluno repetir com suas próprias palavras ( me conte o que você entendeu, me fale o que é para ser feito...) ; 73 • Familiarize o(a) aluno com o novo vocabulário antes da aula, de maneira que possa usar e não apenas reconhecer; • Reduza ao máximo o ruído em torno do(a) aluno(a); • Tente prender a atenção do(a) aluno(a) à sua apresentação, especialmente nos pontos - chaves, com frases como: “isto é importante, ouça com atenção”; 74 • Utilize material visual para completar a informação verbal (cartazes, gráficos, figuras, etc. Podem ser usados para ilustrar informações escritas e faladas); • Use manipulação, atividades manuais, sempre que possível estabeleça uma base concreta antes de ensinar conceitos abstratos; • Demonstre sempre para o(a) aluno(a) como o material novo se relaciona ao material que já aprendeu. 75 D- organizacional • Estabeleça uma rotina diária e tente mantê-la; • Faça regras claras e sempre as reforce; • O aluno deve manter uma agenda organizada, com anotações de lições de casa, horários, lista de prioridades, calendário, guias de estudos ; 76 • Faça um código de cores, sublinhe ou destaque com caneta marca – texto todas as informações importantes que os(as) estudantes precisam focalizar; • Distribua as lições escritas com datas para entregar. 77 Modificações na organização e estruturação • A porcentagem de itens da avaliação dedicados a tópicos específicos deve ser diretamente proporcional à quantidade de tempo gasto em classe nestas áreas; • Avaliações mais curtas e mais frequentes ao invés de mais abrangentes e de mais amplo alcance beneficiam alunos (as) com déficit de memória e de atenção; • Incorpore dicas no teste que irão ajudar o (a) aluno (a) a compreender e seguir as instruções da avaliação; 78 • A aparência da avaliação pode afetar o desempenho do aluno. Elas não devem parecer extremamente longas, confusas ou não objetivas devido à má aparência ou má distribuição gráfica na folha, de modo a derrotar o (a) aluno (a) mesmo antes de começar; 79 • Faça os testes claros, limpos e livres de figuras que distraíam a atenção; • Não coloque muitos itens numa página; • Deixe espaço adequado para resposta; 80 • Elabore uma variedade das questões, como: ligar, completar, cruzadinhas, numere as colunas, desenhe, etc..; • Nas questões de complete com a palavra adequada, montar sempre um banco de palavras nas quais as palavras das respostas estejam inseridas; 81 Colégio Estadual Eron Domingues Ensino Fundamental, Médio e Normal Elaborado por: Professora : Elaine Hirt Professora: Anelise Braga Apresentado no Planejamento Pedagógico de 16 de março de 2009.