ESQUEMAS DE INCENTIVO:
PAGAMENTO POR PEÇA X
PAGAMENTO HORÁRIO
ECONOMIA DOS RECURSOS HUMANOS
UFRGS/PPGE
PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO
II/2004
1
Incentivos Importam ?
2
Principais questões
1- p pagamento deve ser baseado sobre
alguma medida do produto ou ela dever ser
fixada num montante para vir trabalhar?
2- Como o produto deve ser definido?
3- O pagamento do produto pode causar ou
implicar que os trabalhadores busquem
objetivos errados?
3
Principais questões
4- Como os esquemas de compensação podem ser
alterados para se assegurar que os trabalhadores irão
fazer as coisas certas?
5- A compensação baseada no produto induz as pessoas
a se focar no curto prazo as custas do longo prazo?
6- Se for usado um sistema de compensação baseado
no produto, ele deve ser estar relacionado ao produto
individual ou alguma outra medida do produto do
grupo?
4
Principais questões
7- Qual o problema dos empregos sem risco de
demissão?
8 - Quais são os problemas dos pagamentos por
incentivos?
9 - O que funciona e o que não funciona com
relação aos pagamentos por incentivos?
5
O pagamento baseado no produto
[Lazear (1998, p. 100-115)]
As duas principais vantagens do
pagamento por peça:
(i) screening os trabalhadores;
(ii) motivação e incentivos.
6
O pagamento baseado no produto
[Lazear (1998, p. 100-115)]
Screening
- os pagamentos com base no produto ou peça
induzem os trabalhadores que são ineficientes a deixar a
firma;
- se os trabalhadores não pagos exatamente por seu
produto, eles irão deixar a firma sempre que seus
pagamentos forem menores do que os da firma
alternativa;
- já os trabalhadores cujos pagamentos excedem o
salário alternativo irão permanecer na firma;
7
O pagamento baseado no produto
[Lazear, (1998, p. 100-115)]
Incentivos
A segunda razão para o uso de esquemas de
pagamento baseados em peças ou no produto
está baseado nos incentivos.
O pagamento baseado no produto incentiva os
trabalhadores a produzir mais.
8
Os contratos contingências
sistema de pagamento por peças
O sistema de pagamento por peças é a força
básica de um contrato contingencial.
Os trabalhadores são pagos pelas tarefas
executadas em função das peças feitas, metros
quadrados pintados, caixas colhidas, comissão
com base no volume de vendas etc.
9
Sistema de pagamento com
base na taxa de salário horário
No sistema de taxa de salário horário a compensação
dos trabalhadores depende somente do número de
horas que um trabalhador aloca no emprego e não tem
nada haver com o número de unidades que um
trabalhador produz, no mínimo, no curto prazo.
10
Os contratos contingências
sistema de pagamento por peças
No sistema de pagamento por peça a
compensação salarial está relacionada ao
montante de produto produzido.
Se o trabalhador não produz qualquer produto num
dado período, ele é refletido em sua compensação.
Se o trabalhador produz um elevado montante de
produto, então sua compensação reflete um
desempenho produtivo.
11
Pagamento por peça:
pagamento baseado no produto
Dois tipo de trabalhadores: qualificados e não
qualificados;
Têm diferentes oportunidades fora da firma;
Os trabalhadores conhecem sua produtividade, mas a
firma sabe apenas que os trabalhadores qualificados
[skilled] e não qualificados [unskilled] existem , mas
não pode distingui-los
Produto/hora
Salário horário
em outra firma
Qualificado
6
$20
Não qualificado
4
$16
12
Pagamento por peça
Qual a taxa por peça que é capaz de atrair somente os
trabalhadores qualificados [skilled workers]?
Fixar uma taxa por peça em $3.35 por unidade de por
produto:
Qualificado:
Não qualificado:
3.35 x 6 = 20.10 > 20
3.35 x 4 = 13.40 < 16
13
Pagamento por peça
Fixar uma taxa por peça em $3.35 por unidade de
por produto
Qualificado:
3.35 x 6 = 20.10 > 20
Não qualificado: 3.35 x 4 = 13.40 < 16
Os trabalhadores qualificados estão em melhor
situação trabalhando nesta firma do que na opção
alternativa que remunera $ 20,00 e os trabalhadores
não qualificados estão em pior situação do que na
situação alternativa. Portanto, eles não irão trabalhar
na firma a esta taxa salarial com este sistema de
pagamento.
14
Pagamento por peça
O pressuposto fundamental com relação a este tipo de
contrato contingencial é que os trabalhadores tenham
uma idéia acurada do seu próprio produto antes de se
candidatarem a uma vaga numa determinada empresa.
A essência do problema de seleção adversa é que,
no mercado de trabalho, os trabalhadores sabem
mais do que os empregadores sobre sua própria
habilidade do que os empregadores.
15
Pagamento por peça
Quanto oferecer por peça para atrair apenas o
candidato produtivo? (Resp: $3,35)
Importante: só funciona se os candidatos
conhecem bem sua produtividade.
Se os dois acham que podem produzir 6
unidades por hora, os dois vão se candidatar.
16
Pagamento por peça
Um contrato contingente mais
sofisticado
Para cargos administrativos o pagamento por
produção não funciona (ex: pagar uma
assistente de RH por número de entrevistas de
seleção). Nestes casos, avaliações mais
espaçadas e focando em aspectos mais
qualitativos do cargo.
17
Pagamento por peça –
O caso da Safelite [cf. Lazear, 2000, AER]
- Entre 1994 e 1995, depois da introdução de uma nova
administração, a Safelite, gradualmente, modificou o
método de compensação de seus trabalhadores,
movendo-se de um sistema de pagamento com base
nas horas trabalhadas para um com base no
pagamento por peças.
As evidências das mudanças foram baseadas
examinando o comportamento de 3.000 trabalhadores
num período de 19 meses.
18
Pagamento por peça –
O caso da Safelite [cf. Lazear, 2000, AER]
http://www.safelite.com/repair/about.jsp
19
Pagamento por peça –
O caso da Safelite [cf. Lazear, 2000, AER]
(i) as mudanças para o sistema de pagamento
por peça teve um efeito significativo sobre o
nível de produto médio por trabalhador, que se
situou na faixa de 44% de ganhos;
20
Pagamento por peça –
O caso da Safelite [cf. Lazear, 2000, AER]
(ii) O ganho pode ser explicado, segundo Lazear (2000,
p.1347) por dois fatores principais:
(a) cerca de 50% do aumento da produtividade resulta do
fato da maior produção do trabalhador médio devido aos
efeitos de incentivo e;
(b) a outra metade deve-se a capacidade de contratar os
trabalhadores mais produtivos e possivelmente, também
pela redução de sua saída da firma.
21
Pagamento por peça –
O caso da Safelite [cf. Lazear, 2000, AER]
(iii) a mudança no sistema de pagamento
resultou num aumento de 10% no pagamento
dos trabalhadores;
(iv) a mudança no sistema de pagamento, de
salário horário para pagamento por peça (piece
rate) aumentou a variância no produto.
22
Pagamento por peça –
O caso da Safelite [cf. Lazear, 2000, AER]
Os trabalhadores mais ambiciosos tinham
menos incentivos para se diferenciarem eles
mesmos no sistema de salário horário.
Contudo, quando o sistema se modifica, eles
tem mais incentivo para fazer isto. Como
conseqüência, a variabilidade do produto por
trabalhador aumenta.
23
Pagamento por peça:
um tratamento formal
Pagamento por peça (piece rate) a forma mais simples
de um contrato contingencial, visto que paga
estritamente com base no que foi produzido.
Um modo efetivo de estruturar um sistema de
compensação com base no pagamento por peça a fim
de minorar o problema de seleção adversa é fazer com
que ele seja atrativo para os trabalhadores qualificados
mas não atrativo para os trabalhadores não qualificados.
24
Pagamento por peça:
um tratamento formal
Aqui assumimos que uma firma não consiga
distinguir entre os trabalhadores que sejam
qualificados e não qualificados para uma vaga, e que:
Salário reserva
produto
Qualificado
ws
Não qualificado
wu
ys
yu
ys > yu
25
Pagamento por peça:
um tratamento formal
Proposição # 1- devemos escolher wp (piece rate
wage) de modo tal que:
wpys  ws  o trabalhador qualificado aceita a
proposta.
wpyu  wu  o trabalhador não qualificado não aceita
a proposta.
26
Pagamento por peça:
um tratamento formal
Pela proposição #1 temos então que:
wp  (ws/ys)
wp  (wu/yu)
A taxa de salário por peça deve ser tal que seja
suficientemente alta de modo a que os trabalhadores
qualificados se candidatem a vaga mas os trabalhadores
não qualificados não se candidatem.
27
Pagamento por peça:
um tratamento formal
A condição para que o sistema de pagamento por peça
funciona implica que:
(ws/ys)  (wu/yu)
ou seja:
que os trabalhadores qualificados sejam mais custos
efetivos que as opções alternativas de trabalhadores não
qualificados.
28
Pagamento por peça:
um tratamento formal
Contudo, duas condições são necessárias para se utilizar
o sistema de pagamento por peça como um sistema de
filtragem de trabalhadores não qualificados para as
vagas disponíveis na empresa:
(i) que o produto seja adequadamente medido;
(ii) os trabalhadores devem estimar corretamente seus
salários-reservas [outside options], pois caso contrário
nós não poderíamos usar o sistema de pagamento por
peça.
29
Os custos de monitoramento: quem paga
para se medir o produto?
A medição da produtividade leva a uma
informação pública ou privada?
Se a informação é pública, isto é, é dado um
certificado  o trabalhador terá que pagar
pelos custos da certificação? Por quê?
30
Exemplo: apricot picking
Agricultor Jones paga $0.50 por caixa, e subtrai $1 por
medição;
Agricultor Smith paga um salário fixo de $3 por dia;
Que tipo de trabalhador os agricultores irão atrair?
31
Pagamento por peça vs. salário
Exemplo: apricot picking
Pagamento\produto
Carl
Mike
Tom
4
8
10
Jones
50 cent/caixa
- 1 $ medição
1$
3$
4$
Smith
3 $ por dia
3$
3$
3$
32
Pagamento por peça vs. salário
w
Jones
3
Smith
1
0
8
caixas
33
Lucro das firmas com pagamento
por peça vs. salário
Jones: obtém os melhores trabalhadores, mas tem que
pagar mais por eles, além de pagar os custos de medição;
competição  (pagamento por caixa – custos de medição)
+ custos de medição por caixa = preço do produto por
caixa.
Smith: obtém os piores trabalhadores.
Atrai os trabalhadores com a produtividade entre 4-8
caixas, com média de 6 caixas. Seu salários de $3 é
equivalente ao que Jones paga ($0,50 por caixa)!
34
Pagamento por peça vs. salário
Conclusão:
Firmas que pagam por peça geralmente atraem
trabalhadores de alta qualidade do que aqueles que
pagam salários fixos. Mas as firmas que pagam por peça
pagam altos salários e fazem face a altos custos de
medição do seu produto.
35
Pagamento por
peça e esforço
Como antes assumido: O esforço não é afetado pela
medição.
Se isto for verdadeiro:
O gasto de recursos para a medição é um desperdício
de recursos da sociedade [pois eles poderiam ser
usados para atividades produtivas].
36
Teoria da Agência ou
Modelo de Agente-Principal
Pressupostos Implicitos:
(i) O trabalhador é avesso ao esforço (E);
(ii) O trabalhador é avesso ao risco;
(iii) As partes – o agente e o principal - não podem
firmar um contrato com base no nível de esforço;
(iv) Aqui será mostrado que uma firma maximiza
seus lucros pagando uma taxa de produção por peça
igual a 100% da receita líquida;
37
Teoria da Agência ou
Modelo de Agente-Principal
(v) O problema é dividido em duas partes:
(a) na primeira, temos que o comportamento do
trabalhador como uma função da taxa por peça;
(b) dado que o trabalhador escolhe seu nível ótimo
de esforço, a firma escolhe a taxa por peça que
maximiza seus lucros, dado o comportamento dos
trabalhadores;
38
Teoria da Agência ou
Modelo de Agente-Principal
(vi) Os trabalhadores gostam de consumir bens,
mas não gostam de se esforçar, isto é:
U = (w, E)
U/w > 0 ; U/E < 0
39
Teoria da Agência ou Modelo de
Agente-Principal
(vii) O custo do esforço é dado pela função C (E).
Isto pode ser interpretado como sendo que o
trabalhador não irá trabalhar para a firma que
requeira Eo sem ser pago no mínimo C(Eo). Aqui
nós assumimos que:
2
C (E) = E
40
Teoria da Agência ou Modelo de
Agente-Principal
(viii) E pode ser definido como sendo uma unidade de
esforço que produz $1 de receita líquida para a firma.
Assim, C(E) é o valor monetário do custo do esforço do
trabalhador associado com a produção de $E de receita
líquida para a firma.
41
Modelo simples com neutralidade
com relação ao risco
(ix) O agente deseja maximizar sua utilidade dada a
diferença entre a renda que recebe e os custos em
termos de esforço que faz para gera-la;
Max   E  C(E)

(1)
Custo do esforço
intercepto
Taxa por peça
42
Modelo simples com neutralidade
com relação ao risco
(x) A condição de primeira ordem é dada por:
U/ E =  - C’(E) = 0
C/E = C’(E) = 
(2)
A equação (2) é a curva de oferta de esforço dos
agentes. A curva de oferta do esforço mostra quão
sensível é o esforço de um trabalhador a uma taxa na
mudança por peça.
A equação (2) nos diz que o agente fixa os custos
marginais do esforço a , a qual é igual ao custo
marginal do esforço.
43
Modelo simples com neutralidade
com relação ao risco
(xi) sujeita a duas restrições:
(1) a escolha de  (taxa por peça) irá afetar o esforço
do trabalhador, conforme a equação (2);
(2) qualquer que seja a escolha do agente com
relação a E (esforço), denotada por E*, ela deverá
assegurar que a compensação total do trabalhador
seja maior do que C(E*), caso contrário ele não iria
aceitar o emprego. Isto implica, então, que:
 + C* = C(E*) - restrição de participação
44
Modelo simples com neutralidade
com relação ao risco
(xii) A firma deseja maximizar as receitas
líquidas. A receita líquida é definida por:
Max Rl = E – ( +E)
= E ( 1+ ) - 
s.a
C’(E) = 
45
Modelo simples com neutralidade
com relação ao risco
(xiii) A condição de primeira ordem é dada por:
[1- C’(E)] (E/ ) = 0
 deve ser escolhido de modo que C’(E) = 1; mas como
(2) nos diz que C’(E) = , temos que:
1= C’(E) = 
ou  = 1
46
Modelo simples com neutralidade
com relação ao risco
 = 1– o pagamento ótimo é remunerar o
trabalhador com base em 100% de sua receita líquida.
Dado que  = 1, E* é determinado de (2). Dado que E*, a
firma seleciona  a fim de satisfazer:  + E* = C(E*)
47
Exemplo numérico de
Lazear (1998,p. 128-129)
2
(i) C (E) = (E / 10) – custo do esforço do
agente;
(ii) o trabalhador maximiza sua utilidade
escolhendo:
(2E/10) = 
E=5
48
Exemplo numérico de
Lazear (1998,p. 128-129)
Se a taxa de comissão for de 20%, temos que  = 0,20,
o trabalhador irá oferecer E = 1;
Se  = 60%, temos que que E = 3
Os lucros da firma são iguais a:
2
 = E - (E /10)]
49
Exemplo numérico de
Lazear (1998,p. 128-129)
Para maximizar os lucros é necessário que a firma
escolha  tal que:
/E = 0
1- (2E/10) = 0
2E/10= 1
2E = 10
E* = 5
50
Exemplo numérico de
Lazear (1998,p. 128-129)
O único modo de se obter E = 5 é pagar uma taxa de
comissão de 100%, assim, temos que E = 5 e  = 1
Se  = 1, temos que o salário líquido do agente é dado
por:
Wl =  + E o qual é dado por =1 é:
Wl =  + 5
51
Exemplo numérico de
Lazear (1998,p. 128-129)
Para induzi-lo a aceitar o jogo, ou em outras palavras,
para que ele satisfaça restrição de participação é
necessário que:
2
 + 5 = (E / 10)
 + 5 = (25/10)
 + 5 = 2,5
 = 2,5 – 5
 = - 2,5
52
Exemplo numérico de
Lazear (1998,p. 128-129)
Assim, a fórmula ótima de compensação é
dada por:
W* = -2,5 + E
53
Problemas tornam-se mais complicados na
realidade e quando os trabalhadores são
avessos ao risco
Princípio básico de seguros: a parte que mais
facilmente pode absorver o risco [isto é, a parte
que seja mais neutra ao risco] deveria segurar a
outra parte.
54
Problemas tornam-se mais complicados na
realidade e quando os trabalhadores são
avessos ao risco
Os agentes [trabalhadores] geralmente tendem
a ser mais avessos ao risco que os principais
[firma].
55
Problemas tornam-se mais complicados na
realidade e quando os trabalhadores são
avessos ao risco
A firma poderia pagar menores salários se ela
aceita os riscos;
As firmas que pagam com base no produto irão
necessitar pagar um salário compensatório mais
elevado.
56
As implicações da dificuldade de se
medir o produto
É possivel que variações no produto sejam devidas a
fatores externos que não sejam controláveis pelo
agente [trabalhadores] .
A menos que a firma condicione estes fatores, pode ser
difícil estruturar os incentivos apropriados.
57
As implicações da dificuldade
de se medir o produto
Se o trabalho do agente [empregado] depende da
coordenação de outros agentes, pode ser dificil
estabelecer-se a contribuição individual.
Pode ser necessário, então basear-se o pagamento
com base no resultado obtido pela equipe.
58
As implicações da dificuldade
de se medir o produto
Pode haver múltiplas tarefas no emprego executado
pelo agente. Neste caso os incentivos devem ser
equilibrados entre as diferentes tarefas.
Se for difícil medir o desempenho sobre uma tarefa,
fortes incentivos sobre outras tarefas irão resultar no
fato de que o trabalhador irá ignorar a tarefa. Pode
haver, neste caso, significativas distorções de
incentivos.
59
Equal Compensation Principle
Se o agente tem duas tarefas, compense o esforço em
ambas ou não use contratos de incentivo.
Qualidade vs. Quantidade;
Vendas hoje vs. Vendas no futuro;
Professores universitários realizam atividades de
ensino, pesquisa e extensão.
60
No caso de trabalhadores
avessos ao risco
Quanto mais alta a habilidade dos trabalhadores; maiores ou mais
fortes devem ser os incentivos;
Quanto mais avessos ao risco forem os agentes; menores devem
ser os incentivos;
Quanto maiores forem os efeitos do esforço dos agentes sobre os
lucros da firma, maiores deverão ser os incentivos oferecidos pela
firma para os agentes se esforçarem;
61
No caso de trabalhadores
avessos ao risco
Quanto mais forte for o impacto sobre o esforço,
maiores devem ser os incentivos;
Quanto maior for a precisão da medida do produto;
maior deverá ser os incentivos fornecidos ao agente.
62
Diferentes tipos de
pagamento por desempenho
1
3
2
4
63
Diferentes tipos de pagamento
por desempenho
1- bônus com cota;
2- punição;
3- salário-eficiência; bônus fixos ou promoção;
4- bônus variável com teto
64
FIM
ECONOMIA DOS RECURSOS HUMANOS
UFRGS/PPGE
PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO
II/2004
65
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