Relações com Investidores HENRIQUE BASTOS Gerente de Relações com Investidores – Diagnósticos da América Diretor Executivo – IBRI [email protected] Junho de 2005 Governança Corporativa Cerne do Conflito no Brasil Proprietário = Acionista Proprietário = Gestor Cerne do Conflito nos EUA Gestor = Executivo 2 O que é RI ? Conselho de Administração Relações com Investidores Diretoria Executiva Criação de Valor para o Acionista Redução do Custo de Capital Objetivo: Fornecer ao mercado de capitais informações transparentes, tempestivas e confiáveis sobre as operações da empresa. 3 RI baseado na Governança Corporativa TRANSPARÊNCIA Compromisso com a Informação espontânea, ágil e direta PRESTAÇÃO DE CONTAS Responsabilidade na prestação de informações EQÜIDADE Tratamento justo e indiscriminado aos grupos minoritários SUSTENTABILIDADE Responsabilidade Social nas práticas Corporativas 4 RI na ponta do fluxo de informação Conselho de Administração Define e Acompanha as Metas estratégicas Diretoria Executiva Produção, Vendas e Financeiro Controle RI Implementa e realiza a Gestão das metas estratégicas Persegue as metas estratégicas Padroniza, Controla e checa os resultados Interpreta e Divulga as Informações COMUNIDADE FINANCEIRA 5 O papel da área de Relações com Investidores Realiza a efetiva comunicação entre... EMPRESA ESTRATÉGIAS CONTABILIDADE COMERCIAL MARKETING FINANCEIRO RI COMUNIDADE FINANCEIRA ANALISTAS DE MERCADO INVESTIDORES INSTITUCIONAIS ACIONISTAS ÓRGÃOS REGULADORES IMPRENSA ONGs RI atua como um “Coringa” no baralho de executivos da empresa. 6 Instrumentos de Ação do RI ESTRATÉGIA E IMPLEMENTAÇÃO Aderência do discurso à prática CREDIBILIDADE Compromisso com os stakeholders GOVERNANÇA CORPORATIVA Transparência, Responsabilidade, Equidade e Sustentabilidade INFORMAÇÃO 7 Informação é a bola do jogo CA Conselho de Administração Au A n C* Analistas de Comitês de AI investimento Gestão Ass.Imprensa Autarquias I Investidores RI A E Auditoria F Advogados C Consultores V Veículos de Comunicação A Acionistas CVM ON G 8 Direcionando a Informação Stakeholders Indivíduo ou grupo que pode ser positivamente ou negativamente afetado pelas atividades da Empresa Reduzindo os riscos através do engajamento dos Stakeholders Abertura de canais de comunicação e audiências comunitárias Compreensão das expectativas dos grupos e acesso ao processo decisivo Entendimento das atividades da empresa funciona como uma “licença para operar”. Oportunidades – Valorização da Marca, Respeito Corporativo, Reputação; Riscos – Dificuldades políticas, Interrupções na produção, suspensão de licenças 9 Comunicação direcionada Analistas Acionistas Clientes/Fornecedores Governo Comissões de Valores Relação Comercial /Técnica Equidade Comparabilidade Relação Hierárquica Prioridade Subordinação Autarquias Jornalistas Acadêmicos ONGs Consumidores e Empregados Relação Formal Transparência Passionalidade 10 Como o RI trabalha a Informação? ESPECIALIZADA DIRECIONADA MASSIFICADA NÍVEL DA COMUNICAÇÃO ÁREA DE MANUTENÇÃO Comunicação direcionada Conceitos mais sofisticados ÁREA DE REPARO Funcionários, Fornecedores e Clientes ÁREA DE AÇÃO Investidores Qualificados e Analistas Autarquias e Imprensa Especializada Pequenos Público investidores Geral Conceitos Básicos e Genéricos “Mapa Mental” Linguagem e jargões específicos Tamanho do Público Consolidação Conceitual Formação de Opinião Visão geral da empresa e do mercado de atuação Visão Setorial, tendências e Perspectivas NÍVEL DE CONHECIMENTO 11 Ações de RI Objetivo Ação Instrumentos Objetivo Velocidade Divulgar Entrevistas e publicações Imprensa e Academia Sedimentação de Conceitos Lenta Formar Opinião Cobertura de Analistas Divulgação de Informações Aumento da Cobertura Média Aumentar o valor da ação Contato direto com Investidor Road Shows Liquidez, valorização Rápida Calibrar o valor Governança Corporativa Novo Mercado Estabilidade Constante 12 DASA – Estrutura Baseada em Processos Legenda Visão & Estratégia Macroprocessos Micro-processos Comitê Consultivo Conselho de Adm. Inovar Inovação Novos Negócios Expansão Unidades de Negócio Presidente Unidades Estratégicas de Negócio Ambulatorial / Hospitalar Unidades de Serviço Compartilhadas Referência Produção Atendimento Servir médicos e pacientes Suporte Análises Clinicas Financeiro RH Serviços Imagem TI Comercial Jurídico Marketing Logística Qualidade Conhecimento Médico 13 DASA - Comitês de Suporte ao Conselho Inovação, Expansão, Novos Negócios Auditoria Avaliar a introdução de novos produtos e serviços Monitorar as atividades da auditoria interna e externa; Expansão da Companhia Assegurar a identificação de passivos e contingencias; Melhoria nos processos de gestão Prevenir fraudes; Desenvolver procedimentos operacionais eficientes Medico Financeiro Assegurar a qualidade dos serviços prestados Garantir a atualização dos procedimentos diagnósticos e tecnologias Relações Institucionais Manter relações estruturadas e produtivas com entidades externas Marketing Assegurar a aderencia ao orçamento e adequada alocação de recursos Avaliar os resultados operacionais e as metas estipuladas Recursos Humanos Desenvolver e monitorar o valor da marca Desenvolvimento pessoal e aproveitamento do capital humano Propor e monitorar projetos operacionais Políticas salariais 14 Governança Corporativa na DASA Conselho Executivos • Valida a estratégia •Propõe soluções e alternativas •Avalia os resultados •Executam a estrategia •Administram as atividades diárias •Avaliam os Resultados De 7 membros, 3 são independentes; Direito de Veto em assuntos de partes relacionadas; Comitês de Suporte: Financeiro, RH, Marketing, Médico e Expansão/ Inovação/ Novos Negócios. 8 executivos; Gestão por Processos; Balanced Scorecard. 15 Governança Corporativa na DASA Administração por competência;; Suporte de TI. Pessoas Pessoas qualificadas e motivadas trabalhando com as ferramentas adequadas Processos processos entregam todas as Cada demanda é determinada por 4 demandas: atender, produzir, suportar e apenas um inovar. Clientes Foco na constante evolução do relacionamento com o cliente Pesquisas; Segmentação de marcas; Metodologia 6 Sigma. Financeira Disciplina na preparação e execução do orçamento Metodologia “Bottom-up”; Acompanhamento mensal. 16 CODIM – Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado Salim Ali Superintendente do IBRI – Instituto Brasileiro de Relações com Investidores Entidade Coordenadora do CODIM 01 de Junho de 2006 O IBRI O IBRI é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, fundada em junho de 1997. Congrega associados em todo o Brasil, dividindose em três regionais: SP, RJ e MG. Missão: Contribuir para o crescimento e valorização do profissional e da função de Relações com Investidores. Criar valor para os associados, através de ações voltadas à formação de profissionais e fortalecimento da função. 18 IBRI - Contatos www.ibri.com.br Salim Augusto A. Ali Superintendente do IBRI - [email protected] Rodney Vergili Assessoria de Imprensa - [email protected] 19 O CODIM O CODIM O CODIM – Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado – foi criado com o objetivo de ser uma nova e eficiente ferramenta de trabalho para o aperfeiçoamento do mercado de capitais. 20 O CODIM Missão do CODIM Elaborar pareceres de orientação alinhando as Melhores Práticas de Divulgação, estabelecendo princípios básicos e a utilização de recursos tecnológicos compatíveis com as necessidades dos agentes do mercado de capitais. 21 O CODIM Compromisso Orientar e sugerir às companhias abertas, profissionais de relações com investidores, analistas, investidores, administradores de recursos e outros profissionais de investimentos, dentre outros, a respeito das alternativas mais adequadas de divulgação de informações para um público diversificado que exige maior qualidade, transparência, tempestividade, acessibilidade e detalhamento desses dados. 22 CODIM – Entidades Membro 23 CODIM – Estrutura do Comitê Coordenadores: Geraldo Soares Haroldo Reginaldo Levy Neto Membros das Entidades: Charles Barnsley Holland (IBGC) Josino Fonseca (IBGC) 24 CODIM – Sistemática de Funcionamento O CODIM possui um regulamento interno que tem a finalidade de orientar as ações e processos de atuação do Comitê. Nomeação de dois relatores por tema; Discussão inicial pelos membros do CODIM; Elaboração de pronunciamento preliminar; Audiência Restrita junto às entidades-membro do CODIM; Análise e debate das sugestões recebidas; Audiência Pública e consultas específicas a outras entidades; Discussão e elaboração do “Pronunciamento de Orientação do CODIM”; Divulgação do Pronunciamento e incentivo a utilização das orientações do CODIM. 25 CODIM – Pronunciamento de Orientação Temas Tema já realizado: Teleconferência para o Brasil e o exterior; Temas em análise: Período de Silêncio (Quiet Period); Reuniões Públicas, Road Shows e Seminários com profissionais de investimentos, acionistas, imprensa, investidores e outros (fórum público); Reuniões Individuais. 26 CODIM – Pronunciamento de Orientação Outros Temas Press Release; E-mail; Web Site; Visita às Empresas; Comunicação com os Stakeholders - Técnica x Linguagem Simples; Segmentação de públicos dentro do mercado de capitais – como atender?; Insider Information; Informações materiais - Fato Relevante; Como tratar boatos nacionais e internacionais / internos e externos à empresa; 27 CODIM – Pronunciamento de Orientação Temas Conciliação de normas nacionais e internacionais; Melhores práticas na divulgação de resultados; Prazo de divulgação das Demonstrações Contábeis e do Relatório Anual; Práticas de guidance; Preparação da Equipe de RI / Atualização de Informações e ferramentas para o RI; Comunicação com os órgãos reguladores (CVM, BC, agências, etc.); Código de Conduta das empresas; O relacionamento cotidiano da empresa com a imprensa; A interação em RI / RP / Assessoria de Imprensa; A capacitação dos executivos comunicadores com a mídia; Iniciativas em RI de companhias fechadas. 28 CODIM – Pronunciamento de Orientação Teleconferências A TELECONFERÊNCIA, ou ”CONFERENCE CALL”, é um meio de comunicação eficiente que as empresas têm utilizado para fornecer acesso e interatividade de maneira ampla e irrestrita, entre os administradores e os públicos estratégicos (acionistas, analistas, investidores, mídia, dentre outros) que devem receber informações e esclarecimentos de uma empresa, privilegiando a tempestividade, a eqüidade e a transparência. Pode ser realizada tanto através de telefone (teleconferência), como pela Internet (webcast – transmissão do áudio ao vivo, com apresentação de “slides”), sendo preferível à utilização simultânea dos 2 (dois) meios para garantir uma maior disseminação e a eqüidade. 29 CODIM – Pronunciamento de Orientação Teleconferências RESUMO - PRINCIPAIS TÓPICOS: Melhores Práticas de Divulgação: 1) Teleconferência pública e de fácil acesso; 2) Com duas partes: apresentação inicial e “Q&A session” de livre acesso; 3) Realizada em até 3 (três) dias úteis após a disponibilização das demonstrações contábeis; 4) Realizada em português. Quando em outro idioma, com tradução e disponibilização no site; 5) Nas reuniões públicas com investidores e profissionais de investimentos, a teleconferência deverá ser usada com transmissão ao vivo e total interatividade para perguntas e respostas; 30 CODIM – www.codim.org.br O site do CODIM O que é o CODIM: definição do Comitê Regulamento Interno: regras de funcionamento do CODIM. Membros Participantes: apresenta os coordenadores e membros do Comitê. Orientações: apresenta os temas já discutidos e os pronunciamentos feitos pelo CODIM. Temas em Audiência: mostra os temas que estão sendo discutidos publicamente no momento. Downloads: permite baixar os arquivos do regulamento interno, temas em audiência pública, e pronunciamentos de orientação. Fale Conosco: acesso para comunicação com o Comitê Cadastre-se no Mailing: campo para receber informações sobre o CODIM. FAQ – Frequently Asked Questions (perguntas mais freqüentes) 31 CODIM – Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado Salim Ali Superintendente do IBRI – Instituto Brasileiro de Relações com Investidores Entidade Coordenadora do CODIM 01 de Junho de 2006