GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO Elaboração do Plano de Trabalho Anual e Lei Orçamentária Anual para 2007 Cuiabá/MT, julho de 2006 PLANEJAR? • Forma de intervir transformações; na realidade para produzir • Se não planejo, alguém me planeja; • O plano é uma aposta no futuro; • Planejar é definir objetivos e os meios eficazes para alcançá-los; • Para planejar é necessária uma atividade contínua de análise sistemática do ambiente. SISTEMA DE PLANEJAMENTO Estratégico Tático Objetivos Estratégicos Programas Objetivos dos Programas Ações (projetos /atividades) Operacional RESULTADOS (impactos na população e no processo de desenvolvimento) PLANO PLURIANUAL LDO PTA/LOA PLANO DE AÇÃO Programa: conjunto articulado de ações Oportunidade Demanda Problema Objetivo + Indicador Ações Causas A1 C1 A2 C2 A3 C3 SOCIEDADE (PESSOAS, FAMÍLIAS, EMPRESAS) Quais conceitos usamos? ESTRUTURA DO PROGRAMA (atributos) Denominação (clara – comunicação); Público-alvo (beneficiários diretos das ações); Objetivo (solução de problema/demanda); Unidade responsável; Indicador (forma de medir o problema); Meta de resultado (quanto do problema pretendo resolver); Justificativa ( o que acontece se não resolver); Valor global; Forma de financiamento (orçamentos, parcerias; Prazo de execução; Ações; Forma de Implementação; Quais conceitos usamos? AÇÕES Operações que concorrem para que consigamos atingir o objetivo do programa e solucionar o problema ou demanda (entregam bens e serviços). Podem ser: – Projetos (inovações, ampliação da ação governamental, tempo determinado); – Atividades (serviços permanentes, manutenção da ação governamental); – Operações Especiais (ações sem contraprestação direta, repasses); – Outras ações (articulações, normatizações). Quais conceitos usamos? AÇÕES - Atributos Denominação (comunicar claramente a ação a ser desenvolvida); Objetivo específico (qual o resultado imediato esperado da ação, causa do problema a ser resolvida); Meta Física (que bem ou serviço será entregue pela ação – produto da ação); * Se o bem ou serviço for apropriado pelo beneficiário, concorrerá para o objetivo do programa. Unidade de medida (como posso medir o bem ou serviço que entrego?); Quantidade (quanto do bem ou serviço vou entregar?); Valor financeiro (quanto vai custar?); Quais conceitos usamos? DESDOBRAMENTO DE AÇÕES Medidas – conjuntos de tarefas que geram sub-produtos, normalmente com responsabilidade de diferentes equipes; Plano de ação - Desdobramentos das medidas em suas tarefas, descrevendo os procedimentos, prazo e responsável pela execução; Memória de Cálculo - Registro dos meios necessários à execução e seus custos; E o Orçamento? • É Ato da Administração Pública – LEI Artigo 35 do ADCT Artigo 165 da CF Artigo 162 da CE Artigo 32 da Lei Federal 4.320/64 Faz a previsão das receitas; Discrimina e autoriza (fixa) despesas; Evidencia a política econômica e financeira; Evidencia o programa de trabalho do governo para um período definido; O que compõe o Orçamento? Orçamento da seguridade social: Compreende todas as despesas relacionadas com a área de saúde, previdência e assistência social. Orçamento de Investimento das Empresas: Compreende as despesas com aumento e integralização de capital das empresas e sociedades de economia mista. Orçamento Fiscal: Todas despesas não compreendidas nos Orçamentos anteriores. Classificação orçamentária • Por que se classifica? – Para padronizar informações em todas esferas de Governo e oferecer informações gerenciais para a tomada de decisão na operacionalização das políticas; • O que se classifica? – A receita e a despesa; • Quem dispõe sobre a classificação? – Lei 4.320/64; – Portarias 42/99, 163/01, 325/01, 519/01, 448/02, 688/05. Que classificações temos? Institucional - QUEM GASTA? Funcional – ATENDIDAS? Por programas SELECIONADOS? Segundo a natureza da despesa – EM QUE SE GASTA? QUAIS – AS FUNÇÕES QUAIS OS DE ESTADO PROBLEMAS Sem ansiedade! Não precisa decorar; Está tudo no manual, (ler e interpretar cada despesa); Assessoria da SEPLAN. CICLO DE GESTÃO PLANEJAMENTO ORÇAMENTAÇÃO PROGRAMAÇÃO PROGRAMA AVALIAÇÃO CONTROLE EXECUÇÃO O que já fizemos no ciclo? Avaliamos o desempenho das ações em 2005 – Relatório da Ação Governamental; Priorizamos ações e verificamos nossas condições de execução para 2007 – Elaboração da LDO; O que já faremos agora? Detalharemos as ações atribuindo custos; Programaremos as despesas ao longo do ano; Definiremos responsáveis e prazos; Classificaremos nossas despesas; Como operacionalizaremos? - PTA Caminho do Plano para o Orçamento; Explicita as estratégias para a produção dos bens e serviços propostos; Define responsáveis e prazos para a execução das ações; Quantifica os recursos necessários para a produção dos bens e serviços chegando ao Orçamento; Auxilia no gerenciamento do dia a dia e na alocação e execução de recursos. Consiste no desdobramento dos projetos atividades e outras ações até o nível gerencial suficiente para a sua execução (medidas, tarefas, prazos, responsáveis, recursos). Como registraremos o PTA? FIPLAN – Integração dos sistemas de planejamento, finanças e contabilidade; Os mesmos conceitos usados no ano passado (medidas tarefas, memórias de cálculo, responsáveis, prazos), com algumas melhorias); O PTA gera a proposta orçamentária, no mesmo sistema. Qual a estratégia de elaboração do PTA? Planeja quem executa – coordenar e capacitar equipes finalísticas; Planeja quem controla os meios – integração das equipes com o nível estratégico; Planeja quem conhece os meios – integrar as equipes finalísticas, de planejamento, de orçamento e finanças; Planejar e não poder executar causa descrédito – considerar os meios disponíveis (financeiros, orçamentários, institucionais e humanos); Planejar é priorizar – escolher as ações e metas que temos que entregar e/ou que causarão maior impacto; Aproveitar a oportunidade da formulação para refletir nas estratégias de execução – não apenas preencher formulários. O que é importante lembrar? Prioridade na alocação das despesas Despesas obrigatórias – decorrentes de lei ou ato normativo, geram obrigação para o Estado; (correspondem ao conceito financeiro de despesas fixas); Despesas discricionárias - não predeterminadas legal ou constitucionalmente e, portanto, passíveis de avaliação quanto ao mérito e à quantificação de metas e dos valores orçamentários. Podem ser (em ordem de prioridade): Essenciais – indispensáveis à manutenção e ao funcionamento dos órgãos (também correspondem ao conceito de despesas fixas); Demais despesas discricionárias - prioritárias ao nível estratégico de governo e do órgão (correspondem ao conceito de despesas variáveis); Como está o teto mensal? A. B=C+D. C. D=B-C. E=A-B. DESCRIÇÃO TETO ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO MENSAL DESPESAS CORRENTES/CAPITAL TETO DE PESSOAL Pessoal Encargos Sociais TETO EXTRA-PESSOAL Dívida Pública (Juros e Encargos e Amortização) Outras Despesas Correntes Despesa asseguradas Tarifas Contratos Demais despesas (Outras Despesas Correntes) Investimentos/Inversões Financeiras RESULTADO Na prática a ordem é: Detalhar primeiro as despesas obrigatórias: pessoal (ativos, inativos e pensionistas), dívidas (contar com o apoio da SAGEP/SEFAZ), sentenças judiciais, transferências constitucionais); Detalhar a seguir as despesas essenciais: contratos, tarifas (luz, água, telefone, limpeza, segurança, CEPROMAT, transporte, aeronaves, Diário Oficial); Detalhar a seguir as ações que o órgão é obrigado a realizar – por missão ou delegação legal (alimentação de presos, manutenção de colegiados, manutenção de escolas, hospitais); Detalhar os Programas Prioritários de governo (consultar a lista no manual); Detalhar a seguir as demais ações, no limite dos recursos; O que mais é importante lembrar? Providenciar os acessos ao FIPLAN; Configurar os equipamentos de TI para operação do FIPLAN (equipe de TI do órgão com apoio do CEPROMAT) Mobilizar/capacitar as equipes e agendar com o nível estratégico; Providenciar relatórios SIAF para estimar os gastos com contratos e outras obrigações (SIA 613 e SIA 680), com apoio da equipe financeira; Avaliar a evolução da folha e os eventos previstos para os ativos e inativos, com apoio da equipe de RH e/ou SAD; Fazer um rascunho discutir com os atores antes de ir ao sistema para não precisar excluir e re-incluir os detalhamentos (relatório em branco do FIPLAN); O que mais é importante lembrar? Estimar os preços reais para prever os recursos de aquisições; Alocar as despesas nos projetos corretos para evitar remanejamentos posteriores; Prever os convênios (recursos e contrapartida) nos Projetos/Atividades corretos; Ter atenção à classificação das despesas (verificar no Manual) Verificar os prazos no cronograma para não atrasar (acompanhar de perto a elaboração pelas equipes). Como detalhar? Junto com a equipe, avaliar e entender o objetivo do programa para o qual a ação contribui; Junto com a equipe, avaliar a ação (o que se pretende fazer?) e compreender o objetivo específico da ação (para que fazer?); Junto com a equipe, avaliar e entender a meta física e sua quantidade (o que entregaremos? Quanto? As metas físicas estabelecidas em percentual significam o que?); Verificar onde o produto será entregue(regionalização); Discutir o que é necessário fazer para entregar os produtos (medidas e tarefas) Definir procedimentos, responsáveis, prazos e custos. CAPACITAÇÃO NOS CONCEITOS PLANEJAMENTO E SISTEMA FIPLAN 23/06 Capacitação interna equipe Seplan 28/06 Reunião de Abertura do processo de elaboração do PTA/LOA 29/06 a Capacitação técnica para elaboração do PTA/LOA nos órgãos 14/07 ACOMPANHAMENTO DA ELABORAÇÃO DO PTA/LOA SEPLAN SEPLAN SEPLAN 17/07 11/08 24/07 04/08 11/08 a Assessoria aos órgãos na elaboração do PTA/LOA SEPLAN a Reunião com os órgãos que compartilham intersetoriais ÓRGÃOS Último prazo de apresentação da proposta orçamentária a SEPLAN a Análise das propostas do PTA/LOA ÓRGÃOS 14/08 23/08 24/08 31/08 31/08 a Ajuste final da proposta do PTA/LOA Último prazo para inserção dos ajustes orçamentária a Parecer final das propostas do PTA/LOA na proposta SEPLAN CEPROMAT ÓRGÃOS ÓRGÃOS 01/09 06/09 08/09 Fechamento do FIPLAN CONSOLIDAÇÃO DO PTA/LOA SEPLAN 11/09 22/09 25/09 27/09 29/09 SEPLAN a Elaboração do texto do projeto de lei e seus anexos Validação final do projeto de lei Tratamento gráfico Entrega do projeto de LOA na Assembléia Legislativa SEPLAN Governador SEPLAN SEPLAN ACOMPANHAMENTO DA VOTAÇÃO DA LOA NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Out Dez/06 Out Dez/06 Out Dez/06 a Realizar audiências públicas SEPLAN a Acompanhar discussão, votação e aprovação SEPLAN a Análise das emendas à LOA SEPLAN