ID308 Perfil dos casos de gastrosquise na UTI infantil do Hospital Materno Infantil de Goiânia Email: [email protected] Sheila Alves Pereira, Krislainy de Sousa Correa, Alexandra Nunes Assis, Diogo Rodrigues Correia Contextualização: Gastrosquise é uma doença grave e tem mostrado aumento de incidência na última década. Objetivo: Traçar o perfil dos casos de Gastrosquise da UTI infantil do Hospital Materno Infantil (HMI) de 1998 a 2009. Método: Estudo retrospectivo com análise quantitativa. Incluiu-se todos os prontuários de pacientes com diagnóstico de gastrosquise internados na UTI Pediátrica e neonatal do HMI. Variáveis analisadas: sexo, tempo de permanência na UTI, cidade de procedência da mãe, desfecho (alta ou óbito), idade materna, idade gestacional, peso, complicações no pós-operatório, comorbidades, dias de assistência ventilatória e se houve atendimento fisioterapêutico. Resultados: De 5727 internações na UTI infantil, 2,46% ocorreram por gastroquise (total de 141 casos, média de 12,81± casos/ano). Características: 51% sexo masculino, 48% feminino, 1% sem registro; desfecho: 2% transferência; 58% alta; 40% óbito; Idade materna=20±4,24anos. Cidade de procedência materna: 68% do interior de Goiás, 26% da capital goiana, 4% do Mato Grosso e 2% sem registro. Tempo na UTI=25±18,34 dias. Idade gestacional=36±2,22 semanas. Parto: 50% cesárea, 43% normal e 7% sem registro. Peso ao nascer=2412±462,66g. Evolução: ventilação mecânica ocorreu em 78% dos casos (5,4±8,93 dias), 57,44% evoluíram com complicações e 75% dos óbitos por sepse. 58% dos pacientes fizeram fisioterapia (protocolo especifico). Conclusão: A incidência de gastrosquise no HMI é 2,46%, os pacientes são pré-termo limítrofes, com mortalidade de 40%. A maioria dos pacientes vem do interior do Estado, têm mães jovens, ficam internados aproximadamente 20 dias, sendo 1/5 desse tempo em ventilação mecânica e recebem atendimento fisioterapêutico. A sepse destaca-se como principal complicação. Palavras-chave: gastrosquise; fisioterapia; UTI pediátrica. Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 272