PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS ATENDIDAS NO AMBULATÓRIO DE MEDICINA FETAL DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Charles Alfred Grander Pedrozo PIBIC/CNPQ Marcelo Marcondes Stegani/ Harielle Cristina Ladeia Asega/ Vitor Lopes Galvão Vieira Introdução/Objetivos •As malformações congênitas têm um impacto crescente nos marcadores de mortalidade infantil e de morbidade; •Ambulatório de Medicina Fetal do HC-UFPR é o responsável por acolher gestantes encaminhadas de diversas cidades; •Tem o objetivo de melhorar o suporte aos pacientes e às famílias, assim como preparar os profissionais envolvidos no atendimento. Método •Estudo retrospectivo, observacional, não controlado; •Baseado na análise de 368 prontuários de pacientes atendidas no serviço de Medicina Fetal do HC – UFPR entre abril de 2007 e abril de 2012; •Diagnóstico feito por ultrassonografia pré-natal; •Resultados foram comparados com dados disponibilizados no DATASUS. Referência • http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php ?area=0205 (acesso em 11 de agosto de 2013) Resultados/Discussão • As taxas de mortalidade infantil no pós-natal imediato no serviço (6,5%) foram menores que as taxas nacionais, que representaram 17,5% entre 2007 e 2011; • As malformações foram responsáveis por 53 óbitos; • 30,1% dos fetos com malformações complexas foram a óbito; • A anomalia de maior incidência foi a gastrosquise (8%). • No Brasil, são as fendas labial e palatina as de maior incidência (6,9%). Conclusões •O estudo demonstrou que o grupo de maior incidência foram as malformações do SNC; • Isoladamente a malformação mais comum foi a gastrosquise, seguida pela onfalocele; •A taxa de mortalidade pré-natal foi de 7,9% e a mortalidade pós-natal foi de 6,5% (mortalidade total 14.4%).