John Stuart Mill e os “Princípios
de Economia Política”
Aula 08 de HPE
Prof. Luiz E.S. de Souza
John Stuart Mill (1802-1873)
Educação precoce.
Produção vasta e diversificada na Economia Política, Lógica, Direito e
Filosofia Política.
Princípios de Economia Política (1848)
O princípio da Utilidade segundo
Mill
Jeremy Bentham – o homem foge da dor e busca o
prazer.
Utilitarismo – (capítulo II) – as ações são corretas
na medida em que tendem a promover a felicidade
e erradas na medida em que tendem a promover a
infelicidade.
Diferença com Bentham: a felicidade importa não
somente na quantidade, mas também na qualidade.
Princípios de Economia Política
(1848)
Consolidação do pensamento econômico
“clássico” – todas as escolas estão nele
presentes: Smith, Ricardo, Say, Fisiocracia,
Mercantilismo, etc.
Pontos principais dos Princípios
de Economia Política
Há leis de produção naturais, universais e imutáveis, iguais
para toda e qualquer organização social;
Há princípios distributivos que dependem de instituições
humanas mutáveis e determinadas pelo próprio homem;
Os bens produzidos, segundo princípios universais, e
distribuídos segundo princípios escolhidos, são trocados
através de compra e venda com base em valores
socialmente estabelecidos;
O processo de compra e venda gera o progresso: a
produção, com base em suas leis naturais, aumenta; a
distribuição, arbitrariamente escolhida, se fortalece.
O governo exerce funções necessárias e facultativas.
John Stuart Mill e a teoria dos
salários.
“O meio mais simples que se pode imaginar para manter os
salários do trabalho no nível desejado seria fixá-los por lei (...).
Provavelmente, ninguém jamais sugeriu que os salários devam
ser absolutamente fixos, já que os interesses de todas as partes
envolvidas muitas vezes exigem que variem; mas alguns
propuseram fixar um salário mínimo, deixando que a variação
acima desse nível seja ajustada mediante concorrência.”
(Princípios de Economia Política, vol I, página 413)
Conciliação das teorias de Adam Smith e David Ricardo
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