Montagem de cariótipo BANDEAMENTO CROMOSSÔMICO BANDAS CROMOSSÔMICAS – REFERÊNCIAS PARA MAPEAMENTO DE GENES Cromossomo 19 CARIÓTIPO NORMAL AUTOSSOMOS E CROMOSSOMOS SEXUAIS AUTOSSOMOS Não há diferenças entre homens e mulheres Pares são diferentes entre homens e mulheres CROMOSSOMOS SEXUAIS ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS NUMÉRICAS ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS NUMÉRICAS NÚMERO DE CROMOSSOMOS ALTERADO CAUSA – NÃO-DISJUNÇÃO ABERRAÇÃO PODE SER AUTOSSÔMICA (MAIS COMUNS: 13, 18 e 21) OU SEXUAL (X OU Y) NÃO-DISJUNÇÃO Gameta com um cromossomo a mais Gameta com um cromossomo a menos NÃO-DISJUNÇÃO: ORIGEM DE GAMETAS ABERRANTES EXCESSO OU FALTA DE CROMOSSOMOS: ERRO NO DESENVOLVIMENTO DOS ÓRGÃOS 46 23 + 23 46 46 46 46 46 46 46 46 NORMAL 46 46 24 + 23 47 47 47 47 47 47 47 47 47 ABORTO OU NASCIMENTO COM SÍNDROME 47 47 Abortos • • • • • 15% das gestações terminam em abortos espontâneos 50% destas apresentam anomalias cromossômicas 60% dos abortos de 1º trimestre tem causa genética 20 à 40% dos abortos de 2º trimestre tem causa genética Dados obtidos em cariótipos de 1000 abortos: Aberrações % Trissomias (47 cromossomos) 44,5 % Monossomias (45 cromossomos) 24,4 % Triploidias (69 cromossomos) 15,1 % Tetraploidia (92 cromossomos) 7,1 % Trissomia em mosaico 2,6 % Trissomias duplas (48 cromossomos) 1,9 % Síndrome de Edwards 47, XX (ou XY), +18 SÍNDROME DE EDWARDS – TRISSOMIA DO 18 QUADRO CLÍNICO • Deficiência mental e de crescimento • Hipertonicidade • Implantação baixa das orelhas • Mandíbula recuada e pequena (retro e micrognatia) • Rim em ferradura • Ocorrência 1/5.000 nascimentos • 5% a 10% sobrevive ao 1º ano Síndrome de Edwards Síndrome de Edwards Micrognatia Síndrome de Edwards Dobramento típico dos dedos SÍNDROME DE EDWARDS Síndrome de Down 47, XY (ou XX), +21 TRISSOMIA SIMPLES TABELA DE RISCOS x IDADE MATERNA IDADE MATERNA RISCO SÍNDROME DE DOWN RISCO PARA QUALQUER PROBLEMA CROMOSSÔMICO 30 1/885 1/440 32 1/725 1/360 34 1/465 1/230 36 1/285 1/140 38 1/175 1/85 40 1/110 1/55 42 1/65 1/32 44 1/40 1/20 46 1/25 1/12 48 1/16 1/8 CORRELAÇÃO COM IDADE MATERNA = TRISSOMIA SIMPLES SÍNDROME DE DOWN QUADRO CLÍNICO Face achatada Olhos de inclinação mongolóide Ponte nasal baixa SÍNDROME DE DOWN QUADRO CLÍNICO Dobra epicântica Prega simiesca SÍNDROME DE DOWN QUADRO CLÍNICO •Hipotonia muscular •Hiperflexibilidade das juntas •Baixa estatura com ossos curtos e largos •Deficiência Mental •Orelhas malformadas e de implantação baixa •Problemas cardíacos •Frequência de 1/800 nascidos CAPACIDADE MENTAL VARIÁVEL SÍNDROME DE DOWN DESENVOLVIMENTO SÍNDROME DE DOWN: MEDIDAS CEFÁLICAS MICROCEFALIA Síndrome de Turner 45, X SÍNDROME DE TURNER Síndrome de Turner Baixa estatura/Pescoço curto e alado/Tórax em escudo / Pelve andróide SÍNDROME DE TURNER Síndrome de Turner Ovário em fita Síndrome de Turner Hidropisia / Aborto Síndrome de Turner Hidropisia / Aborto Síndrome de Klinefelter 47,XXY Síndrome de Klinefelter Ginecomastia Síndrome de Klinefelter Desproporção perna-tronco Síndrome de Klinefelter Hipogenitalismo / Hipoganadismo CROMATINA SEXUAL: DIAGNÓSTICO 46, XX 45, X 47, XXY 48, XXXY 46, XY EXAME DA CROMATINA SEXUAL: VERIFICAÇÃO DO NÚMERO DE CROMOSSOMOS X • A NOTÍCIA A chegada de um bebê gera, em toda a família, uma expectativa de alegria e encantamento. Um filho representa uma continuação de si próprio para que os pais nas suas fantasias planejem o futuro do bebê, o que farão juntos e como este filho vai se desenvolver. Estamos sempre a espera do belo, do perfeito e do saudável. A Rhaíssa nasceu no dia 26 de fevereiro de 1998. No dia seguinte (de manhã), perguntei ao Dr. Ademar Trevisan (Pediatra) como está o bebê? Ele disse: Ela está bem! Parabéns! É uma menina linda e esperta! Só que há um pequeno probleminha. Estas foram suas primeiras palavras. Daí eu perguntei: Que probleminha? Ele respondeu: A Rhaíssa é portadora da Síndrome de Down. Naquele momento pareceu que o mundo havia desmoronado na minha cabeça. Foram tantas as indagações. O que é Síndrome de Down? Como ele o médico poderia afirmar esse diagnóstico sem ter feito nenhum exame? Por que conosco? O que é Síndrome de Down? Como o médico poderia fazer esse diagnóstico sem ter realizado nenhum exame? Por que ocorreu nesta família? Tem algum fator que aumente o risco de nascimento de crianças com a síndrome de Down? Qual é o exame que pode confirmar este diagnóstico? Qual é o resultado esperado? Existe alguma complicação mais grave? Qual é a importância do psicólogo nesta situação?