Unidade 1 : Ética nos negócios
Unidade 2: Fontes de Informação
Unidade 3: Da questão ao questionário
Unidade 4: O tratamento da informação
Unidade 5 : Técnicas de elaboração de um projecto de
relatório ou tese
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga
Ética nos negócios, alguns desdobramentos práticos
In http://br.monografias.com/trabalhos913/etica-negocios-praticos/etica-negocios-praticos.shtml
Responsabilidade social das empresas
In http://www.iapmei.pt/iapmei-art-03.php?id=1860
McNAMARA, Carter. Complete Guide to Ethics Management: An Ethics Toolkit for Managers. Estados Unidos da América;
Minneapolis: Authenticity Consulting -LLC, 1999.
In http://www.mapnp.org/library/ethics/ethxgde.htm.
RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS EMPRESAS: A SUA CONTRIBUIÇÃO
PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Idalina Dias Sardinha∗, Investigadora em Responsabilidade Social no IN+, IST; Docente do ISG [email protected]
A importância do comportamento ético nas organizações
Carmen Steiner Toi, Eliane Rodrigues do Carmo
In
http://www.unioeste.br/campi/cascavel/ccsa/IISeminario/trabalhos/A%20import%C3%A2ncia%20do%20comp.%20%C3
%A9tico%20nas.......pdf
Responsabilidade Social das Empresas – Estado da Arte em Portugal - 2004
In http://www.bcsdportugal.org/files/236.pdf
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga
O antigo congressista democrata do estado do Louisiana, William Jefferson, foi
condenado a 13 anos de prisão num processo de corrupção que as autoridades
descreveram como o "mais extenso de sempre" no Congresso norte-americano.
 Como provou a acusação, Jefferson usou a sua influência ao longo de 20 anos na
Câmara de Representantes para "mediar" negócios de empresários norteamericanos em África, recolhendo mais de 500 mil dólares em subornos. Quando
foi detido, em Agosto de 2005, a polícia encontrou 90 mil dólares em dinheiro
escondidos no congelador da sua casa.
 Esse dinheiro destinava-se a um pagamento ilícito ao então vice-presidente da
Nigéria, para assegurar a assinatura de um contrato de vários milhões de dólares
com uma empresa de telecomunicações dos Estados Unidos. O congressista
recebera o dinheiro das mãos de Lori Mody, uma empresária que alertou o FBI e
aceitou colaborar com as suas investigações depois de se sentir "enganada" por
Jefferson num negócio de 3,5 milhões de dólares. (…)
 In Publico 15 Nov 2009

Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

Estava escrito nas estrelas: Armando Vara, vice-presidente do Millennium BCP,
entrou no rol dos happy few do Ministério Público. A ver vamos, daqui a um ano
ou dois, se lhe acontece o mesmo que a Luís Nobre Guedes, e a tantos outros,
que ficaram em banho-maria até serem ilibados. Entretanto, a opinião pública
regista. Como é de uso, a opinião pública dá o desconto da praxe. Adiante.

O caso BPN está longe de encerrado. O buraco alastra. Vai já em três mil milhões
de euros. Passada a fase carnavalesca (a comissão Melo), sossegado o
establishment com a prisão de Oliveira e Costa, bode expiatório da tramóia,
ninguém mais se preocupou. A coisa pia mais fina. O polvo não tem epicentro em
Ovar.
In http://daliteratura.blogspot.com/2009/10/face-oculta.html
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga
A
ética empresarial trata de questões
sobre práticas empresariais aceitas ou
não nas organizações.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

Em tempos de globalização e reestruturação competitiva, as empresas que se
preocupam com a ética e conseguem converter suas preocupações em
práticas efectivas, mostram-se mais capazes de competir com sucesso e
conseguem obter não apenas a satisfação e a motivação dos seus profissionais,
mas também resultados compensadores em seus negócios.

O comportamento ético no momento em que o mundo passa por grandes
mudanças. As empresas se reformam e se transformam para sobreviver a essas
mudanças e atender melhor seu consumidor.

Assim, hoje, para um sucesso continuado, o desafio maior das
empresas é ter uma ética interna que oriente suas decisões e permeie as relações
entre as pessoas que delas participam e, ao mesmo tempo, um comportamento
ético inequivocadamente reconhecido pela comunidade.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

Um vendedor deve omitir factos sobre a história
de segurança de um produto em uma
apresentação de vendas?

Uma montadora de automóveis deve adoptar
um novo dispositivo de segurança que poderia
salvar milhares de vidas, mesmo sabendo que
aumentará o custo de seus automóveis
tornando-os menos competitivos?
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

Cada Empresa, no seu ramo de negócios,
deve agir dentro de padrões, os quais são
determinados em geral pelos seus
investidores,
clientes,
grupos
de
interesses, funcionários, bem como pelo
sistema jurídico vigente e a comunidade
onde está estabelecida.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

A ética é um alicerce da sociedade.

Impõe limites e estabelece valores.

As empresas necessitam de princípios e valores na
tomada de decisões

A ética será uma questão de sobrevivência para
as organizações?
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

A concorrência global entre empresas será compatível
com a consideração de valore éticos?.

As crises económicas e as transformações no mercado de
trabalho justificam comportamentos diferentes?

Será que os modelos assentes na eficiência e na
competitividade podem colocar em jogo questões sobre
crenças, valores, ideais de felicidade e bem estar comum?
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

"A ética de nossa sociedade e a ética empresarial
são inseparáveis, algumas vezes indistinguíveis.
Nossas preocupações diárias com a eficiência,
competitividade e lucratividade não podem
prescindir de um comportamento ético.“

PETROBRAS, 2004 (Introdução do Código de ética
do Sistema Petrobras)
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

Cada indivíduo faz parte da herança
cultural e social da civilização e a esta
herança acrescenta-se a cultura da região
onde se vive e as impressões pessoais. Este
indivíduo único é o resultado de uma soma
de culturas, uma herança única e ao mesmo
tempo universal.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

O que é a Responsabilidade Social das Empresas ?

A responsabilidade social das empresas é a integração voluntária de
preocupações sociais e ambientais nas suas operações e na sua
interacção com todas as partes interessadas. Assim, as empresas
contribuem para a satisfação das necessidades dos seus clientes, gerindo
simultaneamente as expectativas dos trabalhadores, dos fornecedores e
da comunidade local. Trata-se de contribuir, de forma positiva, para a
sociedade e de gerir os impactos ambientais da empresa, o que poderá
proporcionar vantagens directas para o negócio e assegurar a
competitividade a longo prazo.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

Razões para ser um Empresário(a) Responsável

Enquanto empresário activo, de que modo assegura a vantagem
competitiva e a continuidade a longo prazo da sua empresa?

Satisfazendo as necessidades dos seus actuais clientes e conquistando
novos clientes.

Desenvolvendo novos produtos e serviços e, sobretudo, gerando lucros.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

Integrar a responsabilidade social, enquanto
investimento estratégico, no núcleo da política
empresarial, nos seus instrumentos de gestão e nas
suas operações.
Considerar a responsabilidade social um
investimento, através da qual pode adoptar uma
abordagem inclusiva do ponto de vista financeiro,
comercial e social.
 Considerar a responsabilidade social numa óptica de
estratégia a longo prazo

Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga
De acordo com um estudo publicado no relatório 2002/No 4 do
Observatório Europeu das PMEs dois terços das PMEs portuguesas
praticam alguma forma de RS externa, embora a maioria o faça de modo
informal e sem lhe dar esse nome.
(in Responsabilidade Social das Empresas – Estado da Arte em Portugal 2004 , http://www.bcsdportugal.org/files/236.pdf)

A cultura e o desporto são as principais actividades apoiadas, seguidas
pela saúde e pela assistência social. Os donativos, em dinheiro ou em
espécie, são a forma de apoio mais popular. Portugal tem mesmo a mais
elevada taxa de donativos da Europa, apesar de estes serem
habitualmente feitos numa base casuística e irregular.
As práticas de voluntariado empresarial são escassas e concentram-se nas
empresas de maior dimensão.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

Motivação dos trabalhadores e seu consequente aumento de produtividade
podem ser alcançados adoptando medidas, como:

a aprendizagem ao longo da vida;

a igualdade em termos de remuneração e de perspectivas de carreira para ambos
os sexos;

uma preocupação relativamente à empregabilidade e à segurança dos postos de
trabalho.

Uma redução na exploração de recursos, nas emissões poluentes ou na produção
de resíduos contribui para:
a redução das despesas energéticas e de eliminação de resíduos;
a redução dos custos de matéria-prima e despoluição.
A reputação tem uma importância crucial para garantir o sucesso no mercado.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

Obriga a um empenho contínuo em práticas comerciais éticas;

boas relações com clientes e fornecedores;

uma boa rede de contactos.

A maioria das PME constitui uma parte integrante da comunidade local e
participa activamente nas aspirações e actividades locais, usufruindo de
vantagens, como:

uma melhor reputação empresarial;

uma melhor contratação e fidelização do pessoal;

estabelecimento de contactos com autoridades locais e pessoas com influência
na opinião pública.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga


Portugal aparece em 21o lugar (num total de 51 países) no National Corporate Responsibility Index2003,
atrás de todos os restantes países da UE dos 15, à excepção da Grécia, e imediatamente à frente do
Japão e dos EUA. Em paralelo, Portugal mantém-se na cauda da tabela da UE dos 15
em indicadores como o rendimento per capita, a produtividade, a escolaridade, a formação ao
longo da vida e a taxa de mortalidade nos acidentes de trabalho. No que diz respeito à governação e ao
desenvolvimento de códigos de conduta, assim como à transparência e ao reporte das actividades de
responsabilidade social, estes ainda não têm expressão significativa: apenas 6 empresas cotadas na
bolsa nacional esperavam vir a publicar o relatório de responsabilidade social de 2004 (22 de Abril de
2005, jornal Expresso).
Contudo, no prosseguimento das políticas ambientais, as empresas nacionais têm vindo a
desenvolver certas actividades de responsabilidade social, havendo actualmente um manifesto
interesse na sua prática.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

Quadro 1: Peso das Empresas pelo Volume de Emprego e de Negócios – 1999 (1)

Empresas








#
%
MICRO
PEQUENAS
MÉDIAS
PMES
GRANDES
TOTAL
VOLUME DE NEGÓCIOS (106 €)
VOLUME DE EMPREGO
#
172.835
32.070
6.638
211.543
1.037
212.580
%
81.3
15.1
3.1
99.5
0.5
100.0
#
550.283
613.499
530.364
1.694.146
590.948
2.285.094
%
24.1
26.8
23.2
74.1
25.9
100.0
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
35.971
35.001
48.448
119.420
85.153
204.573
Carlos Arriaga
17.6
17.1
23.7
58.4
41.6
100.0

Nações Unidas (ONU) (Portugal é membro da ONU e assinou a Declaração
Universal dos Direitos do Homem (1948).

Organização Internacional do Trabalho (OIT)

Portugal é membro da OIT desde 1919, tendo ratificado setenta e oito das suas
Convenções, incluindo as mais importantes nos seguintes domínios:
􀁹 Domínio “Trabalho Escravo”: # 29 – Trabalho escravo; # 105 – Abolição do
trabalho escravo;
􀁹 Domínio “Liberdade de Associação”: # 87 – Liberdade de associação e direito
de organização; # 98 direito de organização e negociação colectiva;
􀁹 Domínio “Discriminação”: # 100 – Igualdade de remuneração; # 111 – Emprego
e ocupação;
􀁹 Domínio “Trabalho Infantil”: # 138 – Idade mínima para trabalhar (16); # 182 –
Formas mais gravosas de trabalho infantil.




Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga
Conselho da Europa (CE)
Portugal assinou e ratificou mais de metade das Convenções do Conselho da
Europa (99 das 195 existentes). No entanto, não assinou ou ratificou algumas das
convenções/protocolos relacionados com a responsabilidade social que já se
encontram em vigor:
 􀁹 # 130 – Convenção sobre Insider Trading (entrou em vigor em 1991);
 􀁹 # 133 – Protocolo à Convenção sobre Insider Trading (entrou em vigor em 1991);
 􀁹 # 174 – Lei Civil sobre a Corrupção (entrou em vigor em 2003).



Portugal também subscreveu o Protocolo de Kyoto, relativo ao controlo do efeito
de estufa (1997).
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

A análise das principais tendências aponta no sentido de um aumento da
importância da RS nos próximos anos, em linha com a “Estratégia de Lisboa” da
UE: “Fazer da Europa até 2010 a economia baseada no conhecimento mais
dinâmica e competitiva do mundo, capaz de alcançar um desenvolvimento
económico sustentável, com mais e melhor emprego e maior coesão social e
respeitando o ambiente”.

O movimento tenderá a descer, lentamente, do nível das multinacionais e
grandes grupos portugueses para o tecido das PMEs.

As iniciativas de RS serão cada vez mais relacionadas com o próprio negócio da
empresa.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

A ética constituí a base da civilização, não se pode
imaginar a civilização sem ética, não se concebe a idéia de
sociedade humana desprovida de valores, o coletivo de
homens e mulheres vai muito além de povo, está
impregnado de conceitos intangíveis, é isto o que quer
dizer Paulo Freire quando fala de uma sociedade sem
ética, "...é uma transgressão" (FREIRE, 2001 p. 36).

Se as empresas são organizações humanas então também
são guiadas pelos mesmos valores universais.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

Segundo McNAMARA os benefícios da ética são
numerosos, principalmente como um meio formal de
conduzir negócios em momentos nos quais é necessário
tomar decisões isoladas e rápidas.

Os benefícios são:

-Estabelecer papéis organizacionais para controle da
ética.
-Programar a auto-avaliação diária das exigências éticas.
-Estabelecer valores e comportamentos operacionais
requeridos.


Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

As organizações não podem jamais negar seu papel dentro da
sociedade, elas mudam o ambiente e as comunidades em torno de si.
Quando mais éticas forem as acções da empresa melhor será o
balanço social na região e o relacionamento com a comunidade será
positivo.

Este relacionamento positivo se reflecte nos negócios e nos
empregados, uma empresa socialmente responsável é bem vista e as
pessoas manifestam o desejo de participar desta organização. Este
sentimento faz com as vagas sejam preenchidas na sua grande
maioria por pessoas comprometidas com a organização e surge o
retorno destas acções directamente sobre os negócios (McNAMARA,
1999)
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) publicou o seu
regulamento 11/2003, de 2 de Dezembro, relativo ao governo das
sociedades cotadas, no qual se prevê que estas indiquem expressamente
nos relatórios que indiquem eventuais incumprimentos nesta matéria,
acompanhados da respectiva justificação.

Os Códigos de Conduta escritos são raros em Portugal.

O empresário comum acha que “não é preciso escrever estas coisas,
porque as pessoas sabem muito bem o que devem fazer”. Na verdade, os
portugueses revelam alguma dificuldade no cumprimento de regras, por
isso evitam escreve-las, convencidos que assim ficam com maior
liberdade para interpretar a realidade de acordo com as conveniências.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

A maioria dos empresários e gestores não fomenta o diálogo com as
partes interessadas e pratica-o apenas em situação de crise ou quando
não têm alternativa.

È necessário incentivar, em Portugal, uma maior transparência no
governo das sociedades, pois, em 2003, Portugal ocupou o 25.º lugar no
Índice de Percepção de Corrupção publicado pela Transparency
International (mesma posição que em 2002), acima da Grécia e da Itália,
bem como dos novos países membros da UE.

No âmbito da sua actividade de supervisão do mercado de capitais, a
Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) instaurou, em
2003, noventa e quatro processos de contra-ordenação, dos quais
metade foi decidida no próprio ano. Os ilícitos referentes à difusão de
informação foram os mais frequentes (27%), seguidos dos referentes aos
deveres dos intermediários financeiros (22%) e dos relacionados com a
comunicação de participações qualificadas (20%).
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

A maioria dos empresários e gestores não fomenta o diálogo com as
partes interessadas e pratica-o apenas em situação de crise ou quando
não têm alternativa.

È necessário incentivar, em Portugal, uma maior transparência no
governo das sociedades, pois, em 2003, Portugal ocupou o 25.º lugar no
Índice de Percepção de Corrupção publicado pela Transparency
International (mesma posição que em 2002), acima da Grécia e da Itália,
bem como dos novos países membros da UE.

No âmbito da sua actividade de supervisão do mercado de capitais, a
Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) instaurou, em
2003, noventa e quatro processos de contra-ordenação, dos quais
metade foi decidida no próprio ano. Os ilícitos referentes à difusão de
informação foram os mais frequentes (27%), seguidos dos referentes aos
deveres dos intermediários financeiros (22%) e dos relacionados com a
comunicação de participações qualificadas (20%).
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

Em Dezembro de 2003, mais de 3000 empresas portuguesas estavam
certificadas pela Norma ISO 9001. As certificações ambientais tais como
a ISO 14001 chegaram no final dos anos 90, seguidas de outros
referenciais, entre os quais o Eco Management Auditing Scheme (EMAS),
as Occupational Health and Safety Assessment Series (OHSAS 18001), a
Hazard Analysis and Critical Control Points (HACCP) – utilizada na indústria
alimentar – e a Social Accountability (SA 8000). O Quadro 2 apresenta os
dados relativos às empresas portuguesas certificadas nestes referenciais
internacionais naquela data.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

Quadro 5: Guia das Empresas Socialmente Responsáveis 2003 (1)











EMPRESA*
SECTOR
PAÍS DE ORIGEM
Auchan
Distribuição
França
British Petroleum
Petróleos
Reino Unido
DHL
Correio Expresso
EUA
Hewlett-Packard
Informática
EUA
HUF
Fechaduras electrónicas Alemanha
IBM
Informática
EUA
Novadelta
Café
Portugal
Siemens
Electrónica
Alemanha
Somague
Construção
Portugal (até 2003)
Xerox
Equipamentos de escritório
EUA

(1) Por ordem alfabética.
Fonte: Revista “Exame”, Abril 2003.

Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

Business Ethics Exercise
Below are 10 statements taken from a book (Business Ethics)
by former college professor Edward Stevens. Put a number
from 1 to 5 next to each statement to indicate YOUR position
on each.
 1 = strongly disagree
 2 = disagree
 3 = not sure
 4 = agree
 5 = strongly agree

Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga
􀁹 ______ (a) Good business is good morals.
􀁹 ______ (b) No business person who is “going
places” can afford the luxury of worrying about
morals.
 􀁹 ______ (c) Every business person operates on the
basis of some moral philosophy (whether the person
is aware of it or not).


Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga






􀁹 ______ (d) In the business world, moral values have more
to do with ideals than with practice.
􀁹 ______ (e) Stay within the law, and you can’t go wrong
morally with business decisions.
􀁹 ______ (f) Business ethics is mainly a matter of conforming
to the expectations and practices of
the people you deal with
􀁹 ______ (g) Business decisions involve economic
realism, not moral philosophy.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga
Business Ethics Exercise
􀁹 ______ (h) Moral values and religious values come
down to the same thing.
 􀁹 ______ (i) There is a justifiable crisis of public
confidence in the ethical climate of business today.
 􀁹 ______ (j) Business ethics is a nice publicrelations
phrase, but there is really no such thing.


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2009/10
Carlos Arriaga

Ética , reputação e confiança são valores
importantes na sociedade.

Competição e valores éticos não são incompatíveis

A retaliação será um incentivo ao cumprimento mas
uma sociedade baseada em valores éticos será
sempre uma sociedade evoluída e superior.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga

Considere uma área de negócio á sua escolha.
Analise uma empresa dessa área de negócio e
considere situações de ética ou falta dela na
sua actuação. Faça um relatório até três
páginas referenciando a importância da ética
nos negócios, se o crime compensa…
Procurar na internet os elementos que
necessita para a elaboração do relatório.
Mestrado Economia Industrial e da Empresa
2009/10
Carlos Arriaga
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