UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE Como o “Balanced Score Card” facilita a comunicação da Estratégia a todos os níveis da estrutura organizacional? Por: Maiza de Noronha Fraga Orientador: Prof André G.G. Cunha Rio de Janeiro 2004 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE Como o “Balanced Score Card” facilita a comunicação da Estratégia a todos os níveis da estrutura organizacional? Esta monografia foi avaliada pelo corpo docente do Curso Gestão Universidade Estratégica Candido e Mendes Qualidade como da condição prévia para a conclusão do Curso de PósGraduação “Lato Sensu” em Gestão Estratégica e Qualidade. 3 Agradecimentos Aos professores do curso de Pós Graduação “Lato Sensu” de Gestão e Qualidade, do projeto A VEZ DO MESTRE, da Universidade Candido Mendes, em especial ao professor André Gustavo G. Cunha, aos meus colegas de trabalho, Ana Lucia T. S. Varges, Gerente de Planejamento e Controle, e Paulo César Domingues da Silva, Contador da Fábrica Carioca de Catalisadores S. A., que me incentivaram e apoiaram para a realização e conclusão deste trabalho. 4 Resumo Esta monografia pretende mostrar de forma sucinta como um instrumento de gestão como o “Balanced Score Card” permite alinhavar a macro estratégia da empresa às atividades desenvolvidas em todos níveis da sua estrutura. Esta monografia se inicia por um breve histórico sobre instrumentos de gestão. Através do capítulo 1 introduzimos a definição de “Balanced Score Card”, no capítulo 2 abordamos sua forma de aplicação, demonstrando um modelo de mapa estratégico de causa e efeito. No capítulo 3 demonstramos os temas estratégicos através de diagramas de árvore, a forma gráfica de se apresentar a dinâmica do “BSC” e no capítulo 4 apresentamos considerações sobre indicadores e sua direta relação com nosso tema “Como o “Balanced Score Card“ facilita a comunicação da Estratégia a todos os níveis da estrutura organizacional?”. Por fim no capítulo 5 demonstramos como o “BSC” se aplica em outros ambientes não empresariais. Ao final do trabalho pudemos concluir que a ferramenta em questão é propícia à comunicação da estratégia a todos os níveis da estrutura organizacional. 5 Sumário Introdução Breve Histórico Capítulo 1 O que é “Balanced Score Card” ? Capítulo 2 Aplicando o “Balanced Score Card” e Mapa Estratégico Capítulo 3 Identificando os Temas Estratégicos Capítulo 4 Indicadores Capítulo 5 Outras aplicabilidades Capítulo 6 Conclusão Bibliografia Índice 6 Introdução Com este trabalho pretendemos, mostrar como o “Balanced Score Card”, facilita a comunicação da estratégia a todos os níveis da estrutura organizacional, sem todavia esgotar o assunto O que é um “Balanced Score Card”? É um instrumento gerencial, baseado em indicadores, que permite direcionar conhecimento e habilidades das pessoas que constituem o empreendimento, para a consecução de seus objetivos e metas. É resultante da evolução de outros processos de avaliação de desempenho das organizações /industrias desenvolvido após as grandes guerras.Cabe ressaltar que esta evolução não estaciona. O “Balanced Score Card” surgiu na década de 90, quando representantes de diversas empresas, entre elas, Analog Devices, Apple Computer, DuPont, General Electric e Hewlett Packard, passaram a se reunir periodicamente para desenvolver uma nova metodologia de avaliação de desempenho das atividades empresariais que não fosse somente embasado em dados contábeis financeiros. Através da troca das experiências surgiram conceitos comuns em torno dos ideais de uma companhia em relação ao retorno para o acionista, avaliação da qualidade e produtividade, estudo de novas formas de remuneração baseada em resultados, e melhorias contínuas. (Kaplan, Norton, “A Estratégia em Ação – Balanced Scorecard” Editora Campus 1997) O que são instrumentos de gestão? São técnicas desenvolvidas e aplicadas por empresários e administradores para alcançar seus objetivos, permitindo análise do cenário econômico em desenvolvimento, vislumbrar e avaliar oportunidades e obstáculos e traçar rotas alternativas para tornar suas metas realidade. Entre eles podemos citar o BSC que de forma resumida pode ser definido como instrumento de gestão que permite às organizações definir de forma clara a estrutura básica de seus processos, traduzir suas 7 estratégias em objetivos operacionais, direcionando atitudes e permitindo mensurar resultados. 8 Breve Histórico Quais são os instrumentos de gestão? Após as grandes guerras mundiais, o mundo exigia geração de emprego, desenvolvimento, crescimento rápido, fundamentalmente com baixo custo e pouco investimento.Era necessário identificar as possibilidades que se ofereciam, os obstáculos existentes e definir estratégias para que estas necessidades fossem atendidas. No Japão surgiram os primeiros fundamentos técnicos dos princípios da Qualidade Total, (Feigenbaun, A. V. - Total Quality Control ,Mc Graw-Hill International Editions) com a determinação de Objetivo Principal : Satisfação dos Clientes identificados, a seguir como: Consumidores, cuja satisfação é conquistada pela Qualidade dos bens ou serviços, Empregados, pelo crescimento do ser humano, Acionista, pela produtividade, Vizinhos, pela atividade em prol do meio ambiente e desenvolvimento das comunidades. Através da aplicação de ferramentas como PDCA (Planejamento, Execução, Checagem, “Feed back”, Ações corretivas), Espinha de Peixe – diagrama de causa e efeito (Falconi, Vicente, Gerência da Qualidade Total, Bloch Editores 1989), aperfeiçoado através da utilização de instrumentos de controle e verificação do andamento dos processos, complementado pela adoção de padrões de procedimentos de todas as atividades, de forma a se ter devidamente documentado todos os processos, permitindo o aprimoramento do treinamento, promovendo melhorias contínuas e evitando-se o desperdício causado pelo resultado não desejado, isto é a falta da qualidade, que os fundamentos da Qualidade Total foram sendo disseminados através das várias indústrias. 9 No desenvolvimento dos instrumentos de gestão também foi significativa a conscientização da importância da identificação do ambiente estrutural de atuação da empresa. Isto significa analisar o mercado global e local em termos amplos, e relacionados ao segmento da atividade, contemplando o ambiente geral e o ambiente operacional, ambiente interno, através dos estudos dos componentes econômico, social, político, legal e tecnológico, da análise dos fatores representados pelos clientes, concorrentes, fornecedores, disponibilidade de mão de obra, a globalização ou atuação internacional. Em resumo, estar atento ao impacto das forças da concorrência, descritas por Porter, (Porter, Michael “Estratégia Competitiva:Técnicas para análise de indústrias e da concorrência” Campus 1986), a saber: Rivalidade entre as Empresas existentes, Poder de negociação dos fornecedores, Poder de negociação dos compradores, Ameaça de novos entrantes e Ameaça de produtos ou serviços substitutos. Ambiente Geral Entrantes Fornecedo res Rivalidade entre empresas existentes Comprado res Ambiente operacional Produtos/ Serviços substitutos Ter nítida consciência do que é a Missão e a Visão do negócio. Missão é a razão de ser do negócio e se caracteriza por estabilidade ao 10 longo do tempo. Visão, é identificar o que se deseja ser ou alcançar - a posição futura da empresa - que justifica o esforço conjunto da equipe e se caracteriza por ser força propulsora da definição da estratégia. Com estes dois conceitos esclarecidos, determinar o caminho a ser seguido, isto é formular a estratégia. (Certo, Peter, Administração Estratégica , Makron Books) Podemos resumir Estratégia como modo pelo qual a organização/indústria procura alcançar sua Visão levando em conta seus recursos materiais e humanos, estabelecendo o que faz e o que não faz. Estas teorias começaram a serem aplicadas não só no Japão, mas em outros países, e em conseqüência do processo de globalização e do cenário competitivo que se delineou no mundo nos anos 80, evoluíram para outros procedimentos de gestão tais como procedimentos para obtenção de Certificação ISO, e também , como por exemplo GPD Gerenciamento pelas Diretrizes, com foco em metas e resultados traçados pelos gestores, e mais recentemente com a evolução para a aplicação do ”Balanced Score Card”, que dá vida ao pensamento estratégico. É ponto pacífico, que este novo instrumento não é o final da linha na busca de processos gerenciais inovadores, mas um novo degrau no processo da busca do sucesso num mundo altamente competitivo e agora consciente da escassez dos recursos. Anos 50 até nossos dias Orçamento Tendências de Longo Prazo Pensamento estratégico x Ambiente Estratégia Comunicação Missão Visão BSC ? 11 Conforme professor Bethlen aprendemos que o desenvolvimento do pensamento estratégico no Brasil ocorreu da seguinte forma: Até os anos 70 as industrias brasileiras atuavam de forma incipiente, sob administração familiar, sem preocupação com Cliente, e o conceito de Qualidade. Nos anos 80 , o crescimento populacional gerou aos olhos das multinacionais, grandes perspectivas. Elas vieram se instalar no Brasil. Neste momento iniciou-se a substituição da administração familiar por profissionais especializados. Com isso se começou a falar em estratégia, especialmente nas faixas mais elevadas das estruturas organizacionais. O processo de Globalização tornava-se mais nítido e a conscientização do conceito de Competitividade começou a ser fazer notar. Nos anos 90 várias empresas nacionais deixaram de ser competitivas, sucumbindo ao processo de globalização. A necessidade de se adaptar a este novo cenário promoveu o desenvolvimento do pensamento estratégico. Conforme o autor acima citado, ao final da década de 90, o pensamento estratégico, nas camadas mais elevadas da hierarquia empresarial já tinha alcançado similaridade ao pensamento estratégico desenvolvido nas empresas do primeiro mundo, ficando também muito nítida as nossas desvantagens. Algumas das maiores desvantagens com que convivemos são: a baixa escolaridade da mão de obra existente, a deficiência em laboratórios de pesquisa e desenvolvimento entre outras.(Bethlen ,2003) Este breve resumo da evolução do pensamento estratégico no Brasil nos permite concluir que o “Balanced Score Card” que expressa a Visão e os recursos necessários para a tornar realidade, atua também como instrumento para exibir os desafios que a empresa tem que enfrentar e vencer. 12 Capitulo I: O Que é “Balanced Score Card”? Em poucas palavras a definição de “Balanced Score Card” pode ser resumida como instrumento de gestão que auxilia as organizações a traduzir suas estratégias em objetivos operacionais determinantes de comportamentos, passíveis de mensuração e controle. O princípio fundamental do ”Balanced Score Card” é a relação entre causa e efeito (Kaplan, Norton). Consiste em responder meticulosamente o seguinte questionamento: - Para alcançar determinado objetivo o que é necessário fazer? Independentemente do tipo de atividade que o indivíduo ou organização exerça, através do questionamento proposto pelo “Balanced Score Card”, a resposta mais adequada a estas questões pode determinar as melhores estratégias a serem seguidas . Assim sendo, pode ser desenhado em forma piramidal subdividida em quatro faixas, do topo para a base: no topo de pirâmide a perspectiva financeira (1) que representa a rentabilidade desejada pelos sócios, cabendo à organização responder a seguinte pergunta: - o que é necessário para alcançar os resultados almejados pelos sócios? Resposta: agradar aos clientes. A segunda faixa corresponde à perspectiva do cliente (2), e o questionamento proposto é: - o que é necessário fazer para agradar aos clientes e alcançar os resultados almejados pelos sócios? Resposta: conquistar novos e manter antigos clientes, antecipando seus desejos e expectativas. A terceira faixa corresponde à perspectiva dos processos internos (3) onde o questionamento proposto é: 13 - o que é necessário fazer para antecipar desejos e expectativas dos clientes, agradando-os e assim alcançar os resultados almejados pelos sócios? Resposta: ser o melhor no ramo, isto é desenvolver processos internos com pessoal permanentemente satisfeito, em condições de inovar e adotar procedimentos que levem a melhorias contínuas. A quarta faixa e base de todo o instrumento é a perspectiva do crescimento e aprendizado (4) e neste ponto é necessário responder de forma adequada: - o que é necessário aprender, estimular, desenvolver para se ter processos internos com pessoal permanentemente satisfeito, em condições de inovar e adotar procedimentos que levem a melhorias contínuas, capazes de antecipar desejos e expectativas dos clientes, agradando-os e assim alcançar os resultados almejados pelos sócios? Resposta: Treinar e estimular o auto-aperfeiçoamento dos empregados. 1 Financeira 2 Cliente 3 Processos Internos 4 Aprendizado e Crescimento Com esta descrição, esboçamos uma metodologia, que consiste em definir com clareza qual é o objetivo da organização, e analisá-lo de forma fragmentada com a finalidade de permitir um questionamento sobre cada etapa do processo a ser cumprida para se alcançar os resultados almejados, 14 sobre quais recursos são necessários para atender estes processos, sobre a melhor forma de reuni-los e aplicá-los. É necessário estabelecer um procedimento sistemático e padronizado para que cada questão tenha resposta, que de forma encadeada, responda com precisão a primeira questão proposta no esboço da pirâmide acima mencionado. A aplicação do “BSC” não se encerra neste questionamento. É necessário escolher o Tema Estratégico adequado a cada uma das perspectivas. É necessário estabelecer o Desdobramento destes temas, através de Diagramas de Árvore, identificando todas as ações e respectivos agentes, para o alcance do resultado almejado, de forma a relacionar cada ação, a todos os níveis da estrutura organizacional, gerando o elo entre a macro estratégia da empresa e a atividade individualizada de cada participante da organização/indústria. E com o objetivo de se mensurar seu desempenho, selecionar os elementos de avaliação de cada uma dessas ações, denominado dentro da metodologia do BSC , de Indicador. Com a aplicação desta metodologia, o Pensamento Estratégico estará sendo multiplicado, difundido por todas as áreas da estrutura organizacional, tornando-se uma ação direcionada ao objetivo principal da organização, passível de mensuração. (Cavalcanti, Marly – organizadora - “Gestão Estratégica de Negócios Evolução, Cenários, Diagnóstico e Ação” - Belmiro, João “Estratégias Emergentes cap IX “ Thomson Pioneira 2003). 15 Capitulo 2: Aplicando o “Balanced Score Card” e Mapa Estratégico. A velocidade do desenvolvimento da informática contribuiu significativamente para desenvolver a capacidade do homem de armazenar informações.Permitiu com isso, o aprimoramento da utilização de instrumentos de gestão, e cujo processo evolutivo é contínuo. Uma das ferramentas de gestão resultante, desta evolução é o “Balanced Score Card”, já definido anteriormente como instrumento de gestão de longo prazo, que acresce às avaliações de resultados provenientes das demonstrações financeiras, informações coletadas e analisadas através da ciência da Informação Competitiva, que facilita o dimensionamento da análise de cenários e a determinação da Visão estratégica da empresa,em objetivos passíveis de avaliação tanto dos ativos tangíveis como os intangíveis. Vale ressaltar que entre os ativos intangíveis podemos incluir a habilidade de ser rápido, ágil e inovador. (Cavalcanti, Marly – organizadora - “Gestão Estratégica de Negócios Evolução, Cenários, Diagnóstico e Ação” - “Estratégias e Controladoria : Uma análise comparativa de modelos de sistema de gestão na era do conhecimento - cap VI “ - Thomson Pioneira 2003). O “Balanced Score Card” está sendo utilizado por aqueles empresários/gestores que desejam metodologias desenvolvidas, aproveitar as mais recentes para alcançar seus objetivos , isto é a Visão de seus negócios. E tendo bem claros seus macros objetivos , definam os resultados que os processos intermediários precisam alcançar, para serem bem sucedidos, considerando todos os processos desde o momento em que surge a idéia, até sua corporificação e comercialização Assim sendo, estabeleçam uma organização que, mais que vislumbrar, esteja focada no alcance deste objetivo, e em cada passo estratégico a ser adotado. Através dos anos os empresários se deram conta de que análises de desempenho, baseadas apenas em 16 demonstrações financeiras e contábeis, dados do passado, não eram suficientes para lhes dar orientação da tendência do negócio e escolher novas alternativas estratégicas para seu crescimento. Através da experiência constataram que a adoção de outros indicadores, como cumprimento do prazo de entrega, nº de devolução, nº de reclamações de clientes, redução de acidentes de trabalho, nº de faltas de empregados, nº de trabalhos reprocessados, nº de devolução de mercadorias, quantidade de produtos em estoque baixados por perda ou obsolescência, eram índices mais fáceis de serem analisados e questionados. Por sua vez o levantamento, registro e análise desses índices é um poderoso instrumento de conexão entre os objetivos/ metas da empresa e os vários níveis da estrutura operacional. Autores como Robert S Kaplan e David P Norton declararam que em pesquisas entre as empresas usuárias do “Balanced Score Card”, ficou constatado que embora, cada organização utilizasse procedimentos próprios para disseminar a estratégia e orientar a organização a focar seus objetivos, adotavam princípios semelhantes que descreveram como: - traduzir a estratégia em termos operacionais - alinhar a Organização à estratégia através do pleno envolvimento e comprometimento de todos - transformar a estratégia em tarefa de todos - converter a estratégia em processo contínuo através do aprendizado/treinamento e revisões contínuas - mobilizar a mudança por meio de liderança executiva. (Kaplan, Norton “organização orientada para a Estratégia” Editora Campus 2000) O instrumento utilizado para dar forma gráfica ao “Balanced Score Card” é o Mapa Estratégico. A aplicação destes dois instrumentos de gestão, com a mensuração dos resultados, permite uma visão mais ampla dos 17 horizontes de atuação da organização e avaliação do seu desempenho dentro do seu segmento de mercado. Um Mapa Estratégico não precisa ter um formato específico, padronizado, mas deve dar a todos os níveis da estrutura a visão dos objetivos da empresa. O Mapa Estratégico deve apresentar a Visão e sintetizar a estratégia de crescimento e produtividade. A título de exemplo, definimos Visão, estratégia de crescimento e estratégia de produtividade de um modelo hipotético, a ser apresentado posteriormente: Definição da Visão: ser a melhor empresa na produção e fornecimento de determinado produto e produtos afins, em determinado segmento, atuando de forma a permitir a evolução e crescimento do negócio, respeitando normas legais e ambientais, satisfazendo os interesses dos sócios e colaboradores internos e externos. Definição de estratégia de crescimento: Aprimorar a qualidade da receita da empresa através da correta interpretação das necessidades do cliente e adequada atuação para agradá-lo Definição da estratégia de Produtividade: Maximizar a utilização dos ativos tangíveis e intangíveis da empresa, integrando negócios e reduzindo custos totais. Perspectiva Financeira: a) Assegurar retorno sobre o Capital: aumento em x por cento, b) Assegurar Posição Competitiva: mostrar melhoria na participação no segmento em evolução, c) Assegurar crescimento de Vendas, d) Promover a redução de Custo, e) Promover a melhoria do Fluxo de Caixa. 18 Perspectiva Cliente Assegurar a satisfação do cliente com a melhoria contínua. Perspectiva Processos Internos Promover a Inovação e desenvolvimento tecnológico, Promover melhoria continua na interpretação e antecipação dos pedidos dos clientes, Aplicar princípios de Qualidade Total, Melhorar aproveitamento das capacidades, Reduzir níveis de acidente. Perspectiva de Aprendizado e Crescimento a) Manter a força de trabalho estimulada e produtiva, b) Treinar e manter atualizada a força de trabalho, c) Avaliar desempenho e monitorar satisfação. d) Promover conscientização da utilização e práticas de proteção do Meio Ambiente e promover o desenvolvimento das áreas vizinhas. A seguir apresenta-se o Mapa estratégico e Relação de Causa e Efeito baseado na empresa hipotética do segmento químico. Conforme pode ser constatado, mostra a conexão entre as várias perspectivas, segundo o critério básico do questionamento proposto pelo “BSC”. 19 V V m Viisissãããooo::: ssseeerrr aaa m meeellh lhhooorrr eeem m mppprrreeesssaaa nnnaaa ppprrroooddduuuçççãããooo eee fffooorrrnnneeeccciim im meeennntttooo dddeee ppprrroooddduuutttooo aaatttuuuaaannndddooo dddeee fffooorrrm m m maaa aaa pppeeerrrm miitittiirirr aaa eeevvvooollu luuçççãããooo eee cccrrreeesssccciim im meeennntttooo dddooo nnneeegggóóóccciio ioo rrreeessspppeeeiitittaaannndddooo nnnooorrrm m maaaiisiss eee lle leegggaaaiisiss eee aaam m mbbbiie ieennntttaaaiisiss ,,, sssaaatttiisissfffaaazzzeeennndddooo ooosss iin innttteeerrreeesssssseeesss dddooosss óóóccciio ioossseee cccooolla laabbbooorrraaadddooorrreeesss iin innttteeerrrnnnooosss eee eeexxxttteeerrrnnnooosss Mapa Estratégico Relação de Causa e Efeito Pers Retorno sobre o Capital pec tiva Rentabilidade Finan ceira Pers pec tiva Cli ente Aumentar Participação Segmento Reduzir Despesas de Caixa Melhorar Fluxo de Caixa Satisfação do Cliente- projeto de melhoria continua Conquistar Novos Reter Antigos Pers pec tiva InovaçãoProjeto leque de produtos Atendimento ao ClienteProjetos pedidos corretos e maior velocidade In ter na Excelência OperacionalProjetos Qualidade, Melhor aproveitamento Capacidade Redução de Acidentes Pers pec tiva A pren diza do e Cres ci men to Mão de Obra Motivada e Capacitada Projetos Treinamento constante Comunicação Clara e Objetiva AmbienteProjeto Boa Vizinhança Meio Ambiente 20 Capitulo 3: Identificando os Temas Estratégicos O Mapa Estratégico acima desenvolvido, premissas de um negócio hipotético, com bases em traduz os objetivos de cada organização/indústria, dentro da visão realista das parcerias, acionistas, compradores, fornecedores e concorrentes, em que hoje está inserida a realização de qualquer empreendimento. Com o objetivo de tornar esta relação de causa e efeito clara para toda a estrutura, é fundamental definir os aspectos mais importantes do processo, indicando os fatores críticos do sucesso. Considerando a perspectiva do “BSC”, é importante identificar as ações que serão mais significativas para o alcance da Visão. Estas ações, serão denominadas Iniciativas. Estas Iniciativas devem ter caráter especial e não se confundir com as atividades de rotina. Mas é importante ressaltar que o desdobramento destas Iniciativas, conduzirá à prática de atividades rotineiras, periódicas. É necessário identificar cada parte do componente de cada perspectiva, analisando o Objetivo Estratégico, e desenvolver um Diagrama de Árvore, especificando o desdobramento de cada uma das medidas necessárias ao alcance das metas de cada perspectiva. Vejamos por exemplo o Objetivo Estratégico “Aumentar a participação no segmento” da Perspectiva Financeira. Quais são as medidas que a organização/indústria deve tomar para atingir este objetivo? Promover o crescimento da participação no segmento está intimamente relacionado ao tema estratégico enunciado na Perspectiva do Cliente: que é a satisfação do cliente. Compreende relacionamento com cliente, sendo importante ter em mente que é mais oneroso para a empresa conquistar clientes novos, do que fidelizar e reter antigos clientes. 21 Portanto é necessário analisar o tipo de cliente, identificar suas reais necessidades, verificando a carteira com que a empresa trabalha, classificando-os, verificando a rentabilidade que cada um proporciona ao negócio, sua fidelidade e sua potencialidade como cliente proativo, isto é aquele que é referência para a empresa. Para fidelizar o cliente, é necessário cultivar o bom atendimento, rapidez e eficiência no atendimento, antecipar suas necessidades, dar garantias e ter preço adequado. Para conquistar novos clientes é importante ter canais adequados de comunicação, ter diferencial no serviço, facilidade de novas adaptações aos desejos da clientela, e manter os padrões de referência. A seguir apresentaremos, subdividido em 3 Diagramas de Árvore, o desdobramento do tema estratégico “Aumentar a participação no segmento” Diagrama de Árvore - parte 1 Aumentar a participação no segmento Satisfação do Cliente projeto melhoria continua Reter antigos clientes Conquist ar novos clientes Atendimento Eficiência na resposta Confiança Preço Contatos Serviços Adaptações Referência Meio Ambiente S E G U E 22 E assim sucessivamente as ações deverão ser desdobradas até a sua unidade mais simples. Dando continuidade à demonstração dos Diagramas de Árvore podemos contatar que é possível fazer a conexão da estratégia da empresa com todos os níveis da estrutura organizacional, alcançando a atividade operacional individual. Diagrama de Arvore – parte 2 Atendimento Atualização perfil do cliente Conhecimento do produto Reter Antigos Clientes (parte2) Eficiência na resposta Cumprimento de prazos Logística Desempenho do produto Confiança Serviços e reposição Preço Competitividade S E G U E 23 Diagrama de Arvore – parte 3 Atualização cadastral Atendimen to Atualização perfil do cliente Parte 2 Estatísticas Conhecimento do produto Dados financeiros comerciais, composição acionária, Evolução negócio Tendências Volume de compras Condições especiais de compra “Taylor made” Freqüência de Compra Pesquisa de satisfação Com esses 3 desenhos denominados Diagramas de Árvore, percebe-se que para atender o tema estratégico “Aumentar a participação no segmento”, percorremos uma seqüência de atividades até chegar a unidade mais simples da operação, exemplificada acima pelo processo “Atualização do Perfil do Cliente”.. Na evolução da análise do processo, percebe-se a importância de se ter operações de Atualização Cadastral e levantamento de Estatísticas. A necessidade de se manter um Cadastro atualizado da clientela , identificando dados financeiros, comerciais, composição acionária, evolução do negócio , tendências, requer a determinação das fontes de informações, forma de registro, periodicidade de atualização e treinamento do agente operacional . A necessidade de se efetuar Estatísticas exige registros sobre volume de compras, condições especiais exigidas pelo cliente, 24 freqüências de compra e apontamento de devolução ou registro de reclamações. Estas operações também exigirão a determinação da forma de registro, periodicidade de análise, e treinamento de pessoal.Os Diagramas acima, mostram o elo da Estratégia da Empresa e atividade operacional desenvolvida tanto na linha de frente, da área de produção, assim como nas linhas de apoio logístico e burocrático. O desdobramento de cada uma das ações deve ser efetuado até o nível mais operacional da estrutura da organização. E cada uma destas ações deverá ter uma forma de registro e avaliação, designada na linguagem do “Balanced Score Card” como Indicador. 25 Capitulo 4: Indicadores Fato importante na aplicação do BSC é determinação do processo de avaliação que será aplicado a cada uma das atividades e que dentro do vocabulário corriqueiro do BSC é denominado Indicador. Os indicadores deverão ser adequados a cada estratégia, no total não se deve ter indicadores em número superior a uma média de 20 a 25 indicadores, devendo-se dar mais ênfases a indicadores que não sejam de natureza financeira. Os indicadores deverão ser relacionados a cada uma das perspectivas, ser associados a cada operação e a cada agente operacional de forma a propiciar a conexão entre a macro estratégia da organização e a atividade da unidade operacional mais simples. Com a utilização de diagramas de árvores para desdobramento das atividades desenvolvidas na organização/industria, objetivando alcançar a Visão, também se pode verificar a necessidade de desdobrar e refinar os indicadores. A depuração do indicador permite que seja aplicado não só como medida de desempenho, mas como ferramenta capaz de propiciar a realização da análise das ocorrências. Considerando cada uma das perspectivas precisamos determinar um quadro de indicadores que evidenciem estarmos caminhando para alcançar nossos objetivos, salientando que os mesmos devem ser passíveis de mensuração. Considerando a Perspectiva Financeira acima exemplificada: a) Assegurar retorno sobre o Capital: aumento em x por cento, b) Posição Competitiva: mostrar melhoria na participação no segmento em evolução, c) Assegurar crescimento de Vendas, aumento em x por cento d) Promover a redução de Custo, e) Promover a melhoria do Fluxo de Caixa 26 Quais são os pontos ligados a esta perspectiva que podem ser mensurados? A resposta está bem ligada aos conceitos contábeis financeiros que as organizações já estavam habituadas a trabalhar: - Taxa de Retorno sobre capital investido, - Evolução do volume de venda por segmento de produto, permitindo a análise da margem por tipo de produto. - Identificação dos níveis de estoque e velocidade da rotatividade, indicando os produtos mais procurados e permitindo análise dos que representam maior custo de estocagem e que podem estratégicamente até ser deixados de lado. Considerando e analisando a Perspectiva Cliente: Satisfação do Cliente – projeto melhoria contínua Conquistar Novos Considerando Reter Antigos esta perspectiva, nos deparamos com questionamentos mais recentemente divulgados no mercado, e também mais dificieis de serem mensurados.É muito importante sabermos com precisão qual o mercado que desejamos alcançar , para melhor identificarmos estes indicadores. Em lojas varejistas, ou de serviços, questionários sobre a qualidade do serviço e atendimento, quando respondidos, podem ser instrumentos de avaliação, mas não em outros segmentos . - Determinação de quantas vezes o cliente retorna – fidelização do cliente - Determinação de quantos clientes novos aparecem por indicação de antigos clientes - Determinação de quantos clientes desaparecem ao longo do tempo. - Determinação de quantos casos de devolução ocorrem Estes indicadores sendo refinados podem fornecer informações sobre a razão porque os clientes mais voltam, ou porque e em que circunstancias ocorrem devoluções. Estas informações serão uteis para 27 reforçar comportamentos que gerem resultados positivos e atuação para corrigir comportamentos que gerem resultados negativos. Com relação a perspectiva dos Processos Internos podemos quantificar: - inovações surgidas em determinado espaço de tempo que condizem com nosso negócio através dos estudos de patentes - aplicações efetivas destas inovações que possam resultar crescimento para nosso negócio. Com relação a perspectiva de Aprendizado e Crescimento podemos quantificar: - habilidades e competências dos recursos humanos - habilidade que devem ser estimuladas, desenvolvidas. - casos de acidentes e absenteísmo Indicadores de habilidades e competências podem trazer uma surpresa, demonstrar que a empresa dispõe de talentos que desconhece. Um modelo de Quadro de Indicadores pode ser apresentado como se segue, sabendo-se que não existe um modelo padrão.E como instrumento de comunicação da estratégia deve estar visível em locais de fácil acesso para todos da companhia, quer através de painéis, quer através de instrumentos de rede. 28 Perspectiva Objetivo Gestão Tema Indicador Orçado Estratégico Aumentar Dir Comercial Participação no mercado Retorno sobre Financeira Capital Rentabilidade Faturamento Dir Financeiro Reduzir Custos Aumentar 10% Custos Fixos Reduzir no Custos mínimo Variáveis 25% Nº de casos Reduzir de devolução >6 no ano Melhorar Fluxo de Caixa Nº de Cliente Satisfação do Cliente Dir Comercial Melhoria indicações de continua clientes Conquistar Nº de retorno Novos e de clientes Reter Antigos por trimestre Cliente Nº de clientes que desaparecem por trimestre Inovação Interna Atendimento ao Leque de Nº de produtos produtos novos Interpretação de Dir Produção Cliente pedidos / Velo cidade Crescimento Nº de casos de Operacional retrabalho Mão de Obra Motivada e Capacitada atendimento Excelência Treinamento Aprendizado e Tempo de Dir RH Nº de horas de Treinamento Nº de projetos Conscientização de Meio Ambiente conservação ou reciclagem Crescer Crescer Decrescer Realizado 29 Considerando o Diagrama de Árvore (parte 3) do negócio hipotético, que aborda o tema “Atendimento” – “Atualização do perfil do cliente”, que se desdobra em “Atualização Cadastral” e “Levantamento de Estatísticas”, os indicadores deverão estar associados a fontes de informação, a periodicidade, e treinamento do pessoal. Tema Objetivo Ação Indicador Nº de Consultas a Projeto Melhoria continua - Conquistar Novos e Reter Antigos Clientes Selecionar Fontes de Balanço, Revistas Informação Especializadas e outros Atualização Cadastral Bancos de Dados Treinar para Consultar Nº horas de Treinamento Treinar para Registrar Nº horas de Treinamento 30 Capitulo 5 Outras Aplicabilidades Os novos instrumentos de gestão têm um principio básico educacional, estimular a capacitação do indivíduo, abrangendo todos os campos de sua vida, podendo ser aplicado a todas atividades desenvolvidas pelo ser humano de forma individual ou em equipes, em projetos personalizados ou comunitários, institucionais ou não. Além de diversos casos exemplificados nos livros de autores do porte de Kaplan e Norton, podemos ilustrar a aplicação do princípio de causa e efeito na educação infantil direcionada para a perspectiva da sua auto-realização. Colaboração de Maria José Belém Martins Moreira - consultora Unione. Ler livros, jornais e revistas Ter uma vida com saúde, conforto e segurança Possuir bom nível de conhecimen to geral Internet Cursos de PósGraduação Ter renda mensal compatível Ter um bom emprego Possuir boa formação acadêmica Conhecer outros idiomas Possuir experiência Cursos de Graduação (Nível Superior) Ensino Fundamental Ensino Médio Estudar 31 Este é um projeto de longo prazo, portanto os indicadores devem estar conectados a períodos de vida. Devem ser revisados a cada fase da vida. Considerando que este Mapa de Causa e Efeito, neste ano, é destinado a uma criança que está se encaminhando para adolescência, podemos considerar os seguintes indicadores para o período de vida que vai do 10º ao 15º ano de vida: - tempo de conclusão dos cursos, isto é no mesmo prazo que seus pares, - avaliação da conclusão, com médias iguais ou melhores que seus pares, - desenvolvimento de novas habilidades e interesses, - inovação do leque de profissões. 32 Conclusão Ao longo dos trabalhos realizados para dar vida a esta monografia, concluímos que o “Balanced Score Card”, um dos mais recentes instrumentos de gestão, resultante do processo dinâmico que o processo gerencial exige nos dias de hoje, estrutura e organiza as informações percebidas através das demais ferramentas. Concluímos ser o “Balanced Score Card” o sistema que atualmente, melhor permite a visualização gráfica e comunicação da estratégia da empresa, a todos os níveis da estrutura organizacional, permitindo a cada um, independente do nível de atuação, se localizar no meio da estrutura da empresa, e identificar como sua atividade vai refletir para tornar realidade a Visão da empresa. E mais do que isso, mostrar sua contribuição para a perenidade do negócio. 33 Bibliografia Bethlen, Agrícola Evolução do Pensamento Estratégico no Brasil: texto e casos Editora Atlas 2003 Buarque de Holanda, Aurélio, Novo Dicionário da Língua Editora Nova Fronteira - 1ª Edição Campos, Vicente Falconi, Gerencia de Qualidade total: estratégia para aumentar a competitividade da empresa brasileira Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1990 Rio de Janeiro: Bloch Editores – outubro 1989 Campos, Vicente Falconi, TQC Controle da Qualidade Total ( no estilo Japonês) Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1992 Rio de Janeiro: Bloch Editores - setembro 1992 Cavalcanti , Marly (organizadora) Gestão estratégica de Negócios. Evolução, Cenários, Diagnóstico e Ação ( Com evolução de casos nacionais e internacionais) Thomson Pioneira – 2003 Chiavenato, Idalberto, Introdução à Teoria Geral da Administração McGraw-Hill do Brasil – 1983 - 3ª edição Cunha, André G.G. Notas de Aula - 2002 34 Feigenbaum, A.V., Total Quality Control New York, McGraw-Hill Book – 1986 Kaplan, Robert S e Norton, David P. A estratégia em Ação Tradução: Luiz Euclydes Trindade Frazão Filho Editora Campus – 1997 Kaplan, Robert S e Norton, David P. Organização orientada para a Estratégia Tradução: Afonso Celso da Cunha Serra Editora Campus – 2000 Porter, Michael E, Estratégia Competitiva: Técnicas para análise de Industrias e da Concorrência. Tradução: Elizabeth Maria de Pinho Braga Revisão Jorge A Garcia Gómez 7ª edição Editora Campus – 1986 Smith, Douglas K. Fazendo a mudança acontecer: 10 princípios para motivar e deslanchar o desempenho das empresas. Tradução: Luiz Euclydes Trindade Frazão Filho Editora Campus – 1997 35 Índice Introdução 6 Breve Histórico 8 Capítulo 1 O que é “Balanced Score Card”? 12 Capítulo 2 Aplicando o “Balanced Score Card” e Mapa Estratégico 15 Capítulo 3 Identificando os Temas Estratégicos. 20 Capítulo 4 Indicadores 25 Capítulo 5 Outras Aplicabilidades 30 Capítulo 6 Conclusão 32 Bibliografia 33 Índice 35 36 FOLHA DE AVALIAÇÃO UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE CURSO GESTÃO ESTRATÉGICA E QUALIDADE Título da Monografia: Como o ” Balanced Score Card” facilita a comunicação da Estratégia a todos os níveis da estrutura organizacional ? Autor: Maiza de Noronha Fraga Data da entrega: Avaliado por: Conceito: Avaliado por: Conceito: Avaliado por: Conceito: Conceito Final: