Escola de Contas Conselheiro
Otacílio Silveira
CURSO DE
APERFEIÇOAMENTO
EM ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
GERENCIAL
Instrutor: Conselheiro Nominando Diniz
DA GESTÃO PATRIMONIAL
ART.43 - DISPONIBILIDADES DE CAIXA
(As disponibilidades de caixa dos entes da Federação
serão depositadas conforme estabelece o § 3o do art.
164 da Constituição.)
As disponibilidades de caixa dos órgãos,
entidades e empresas controladas da União,
Distrito
Federal,
Estados
e
Municípios,
deverão estar depositadas em instituições
financeiras oficiais (Banco do Brasil, CEF, etc.).
As dos regimes de previdência social, geral ou
próprio, dos servidores públicos, vinculadas ou não
a fundos, ficarão depositadas em conta separada.
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO
As receitas de capital derivadas da alienação de
bens e direitos que integram o patrimônio
público não podem ser usadas em despesas
correntes, salvo se destinadas por LEI aos regimes
próprios
de
previdência
dos
servidores
públicos.(ART.44)
Na LOA só se incluirão novos projetos após
adequadamente atendidos os em andamento e
verificadas as despesas de conservação do
patrimônio público, no termos da LDO e do
PPA.(ART.45)
As desapropriações de imóveis urbanos, além de
previstas no PPA, na LDO e na LOA, deverão ser
precedidas de justa indenização em dinheiro ou
depósito judicial.(ART.46)
Transparência da Gestão Fiscal
A transparência da gestão fiscal pressupõe a concessão à
sociedade em geral da oportunidade de se tomar conhecimento
das práticas efetivadas na Administração Pública por diversos
meios de comunicação (jornal, TV, rádio, audiência pública),
inclusive eletrônicos (homepage/internet).
São instrumentos de transparência da gestão fiscal: PPA,
LDO, LOA, PCA, PARECER PRÉVIO, REO e o RGF.
(Será assegurada a participação popular na elaboração do PPA,
LDO e LOA.)(ART.48)
As contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo
deverão ficar à disposição dos cidadãos nas casas
legislativas e no órgão técnico responsável por sua
elaboração
durante
todo
o
exercício.
(para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da
sociedade.)(ART.49)
ESCRITURAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DAS CONTAS
A escrituração das contas públicas obedecerá às normas
comuns de contabilidade pública e aquelas especiais
previstas na LRF.(ART.50)
I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de
modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa
obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma
individualizada;
II - a despesa e a assunção de compromisso serão
registradas segundo o regime de competência, apurando-se,
em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros
pelo regime de caixa;
III - as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e
conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo
ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional,
inclusive empresa estatal dependente;
IV - as receitas e despesas previdenciárias serão
apresentadas em demonstrativos financeiros e orçamentários
específicos;
ESCRITURAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DAS CONTAS
V - as operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as
demais formas de financiamento ou assunção de compromissos junto a
terceiros, deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o montante e a
variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos, a natureza
e o tipo de credor;
VI - a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à
origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos.
§ 1º- No caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as
operações intragovernamentais.
§2-A edição de normas gerais para consolidação das contas públicas
caberá ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não
implantado o conselho de que trata o art. 67.
§3-Deverá haver sistema de custos que permita o acompanhamento da
gestão orçamentária, financeira e patrimonial.
Para fins de consolidação das contas, em nível nacional(30/06) e
por esfera de governo, os Estados encaminharão suas contas ao
governo federal até o dia 31 de maio, e os Municípios
encaminharão suas contas aos governos federal e estadual até 30
de abril.(ART.51)
PORTARIA INTERMINISTERIAL STN/SOF Nº 163,
DE 04 DE MAIO DE 2001
Dispõe sobre normas gerais de consolidação das Contas Públicas no
âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e dá outras
providências.
LRF, Art. 50. Escrituração das contas públicas
§ 2o A edição de normas gerais para consolidação das contas públicas
caberá ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não
implantado o conselho de que trata o art. 67.
LRF, Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da
política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por conselho
de gestão fiscal, constituído por representantes de todos os Poderes e
esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas
representativas da sociedade, visando a:
§ 2o Lei disporá sobre a composição e a forma de funcionamento do
conselho.
PORTARIA INTERMINISTERIAL STN/SOF Nº 163,
DE 04 DE MAIO DE 2001
LRF, Art. 51. Consolidação das Contas Públicas
Nacionais
(Necessidade da uniformização dos procedimentos de
execução orçamentária no âmbito da União, Estados,
Distrito Federal e Municípios)
(Uniformização impõe a utilização de uma mesma
classificação orçamentária de receitas e despesas
públicas)
Art.52 - RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO
ORÇAMENTÁRIA (CF-&3º; ART.165)
O RREO, constitui, tanto para a Administração Pública
quanto para os órgãos de controle, um valioso
instrumento de acompanhamento da execução
orçamentária. Será elaborado e publicado pelo Poder
Executivo até trinta dias após o encerramento de
cada bimestre com o seguinte conteúdo:
*BALANÇO
ORÇAMENTÁRIO por CATEGORIA ECONÔMICA,
indicando:
RECEITAS por fonte, realizadas e a realizar e a previsão
atualizada;
DESPESAS por grupo de natureza, discriminando a dotação
para o exercício, a despesa liquidada e o saldo.
*Demonstrativos da execução das:
RECEITAS, por categoria econômica e fonte,
com a previsão inicial e atualizada para o
exercício; a
receita realizada no bimestre, no
exercício e a previsão a realizar;
DESPESAS, por categoria econômica e grupo
de natureza, com a dotação inicial e atualizada, a
empenhada e liquidada, no bimestre e no
exercício;
DESPESAS, por função e subfunção.
Outros demonstrativos (os Municípios com
população menor que 50 mil hab., por opção,
poderão elaborar os documentos a seguir a cada
semestre):
Art. 53- Demonstrativos que acompanharão o
RREO:
RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (RCL) – apuração, evolução e
previsão de seu desempenho até o final do exercício;
RECEITAS e DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS – previsão inicial
e atualizada, realizadas e previstas até o final do exercício;
RESULTADO NOMINAL e PRIMÁRIO.
RESTOS a PAGAR, por Poder, Ministério Público e Tribunal de
Contas, com os valores inscritos, pagos e o saldo.
Demonstrativos para o RREO do último bimestre:
(§ 1º; Art. 53)
DESPESAS de CAPITAL e OPERAÇÕES de CRÉDITO, com os
montantes do exercício e de empréstimo ou financiamento a
contribuinte com o intuito de incentivo fiscal;
PROJEÇÕES ATUARIAIS dos regimes de previdência próprios
dos servidores públicos;
VARIAÇÃO PATRIMONIAL, indicando: alienação de ativos e
suas decorrentes aplicações.
Art. 54. Relatório de Gestão Fiscal - RGF
Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos
Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão
Fiscal, assinado pelo:
I - Chefe do Poder Executivo;
II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão
decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do
Poder Legislativo;
III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de
Administração
ou
órgão
decisório
equivalente,
conforme
regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;
IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.
Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas
autoridades responsáveis pela administração financeira e
pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato
próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.
RGF
Art. 55. O relatório conterá:
I - comparativo com os limites de que trata esta
Lei Complementar, dos seguintes montantes:
•Despesa total com pessoal, distinguindo a com
inativos e pensionistas;
•Dívidas consolidada e mobiliária;
•Concessão de garantias;
•Operações de crédito, inclusive por antecipação
de receita;
II- indicação das medidas corretivas adotadas ou a
adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;
RGF
III- demonstrativos, no último quadrimestre:
•Do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um
de dezembro;
•Da inscrição em Restos a Pagar, das despesas
*liquidadas;
*empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do
saldo da disponibilidade de caixa;
* não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e
cujos empenhos foram cancelados;
•Do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do
inciso IV do art. 38.(operação de crédito por
antecipação de receita).
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 58. A prestação de contas evidenciará o
desempenho da arrecadação em relação à
previsão, destacando as providências adotadas
no âmbito da fiscalização das receitas e
combate à sonegação, as ações de recuperação
de créditos nas instâncias administrativa e
judicial, bem como as demais medidas para
incremento das receitas tributárias e de
contribuições.
FISCALIZAÇÃO DA GESTÃO FISCAL
Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos
Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada
Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das
normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:
I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes
orçamentárias;
II - limites e condições para realização de operações de
crédito e inscrição em Restos a Pagar;
III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com
pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23;
IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31,
para recondução dos montantes das dívidas consolidada e
mobiliária aos respectivos limites;
V - destinação de recursos obtidos com a alienação de
ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta
Lei Complementar;
VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos
municipais, quando houver.
LRF - FISCALIZAÇÃO DA GESTÃO FISCAL
Art. 59, § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os
Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando
constatarem:
•Possibilidade
de
limitação
de
empenho
e
movimentação financeira (art. 9º);
•Quando o montante da despesa total com pessoal
ultrapassar 90% (noventa por cento) do limite;
•Quando os montantes das dívidas consolidada e
mobiliária, das operações de crédito e da concessão
de garantia se encontrarem acima de 90% dos
respectivos limites;
•Fatos que comprometam os custos ou os resultados
dos programas ou indícios de irregularidades na
gestão orçamentária.
Art. 59, § 2o Compete ainda aos Tribunais
de Contas verificar os cálculos dos limites
da despesa total com pessoal de cada Poder
e órgão referido no art. 20.
Parecer PN-TC- 77/00
Processo TC- 10.247/00
Origem: Procuradoria Geral de Justiça
Natureza: Consulta
Assunto: Despesas com Inativos. Inclusão ou não nos limites fixados
no Art. 20, LC 101/00.
Parecer PN-TC- 05/04
Documento TC- 19.036/03
Origem: Procuradoria Geral de Justiça
Assunto: Consulta acerca de exclusão nos cálculos do Gasto Total
com Pessoal e da Receita Corrente Líquida dos valores referentes ao
Imposto de Renda Retido na Fonte.
Parecer PN-TC- 12/2007
Documento TC- 15.911/07
Origem: Procuradoria Geral de Justiça e Assembléia Legislativa
Assunto: Consulta sobre a composição da despesa com pessoal e
encargos de poderes e órgãos para fins do art. 20 da LRF. –
Contribuição Previdenciária dos servidores e Contribuição Patronal.
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a
cinqüenta mil habitantes optar por:
I - aplicar o disposto no art. 22 e no § 4o do art. 30 ao final do
semestre;
II - divulgar semestralmente:
b) o Relatório de Gestão Fiscal;
c) os demonstrativos de que trata o art. 53;
(...)
§ 1o A divulgação dos relatórios e demonstrativos deverá ser
realizada em até trinta dias após o encerramento do
semestre.
§ 2o Se ultrapassados os limites relativos à despesa total
com pessoal ou à dívida consolidada, enquanto perdurar esta
situação, o Município ficará sujeito aos mesmos prazos de
verificação e de retorno ao limite definidos para os demais
entes.
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública
reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da
União, ou pelas Assembléias Legislativas, na
hipótese dos Estados e Municípios, enquanto
perdurar a situação:
I - serão suspensas a contagem dos prazos e as
disposições estabelecidas nos arts. 23 , 31 e 70;
II - serão dispensados o atingimento dos
resultados fiscais e a limitação de empenho
prevista no art. 9o.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput no
caso de estado de defesa ou de sítio, decretado na
forma da Constituição.
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 66. Os prazos estabelecidos nos arts. 23, 31 e 70 serão
duplicados no caso de crescimento real baixo ou negativo
do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou
estadual por período igual ou superior a quatro
trimestres.
§ 1o Entende-se por baixo crescimento a taxa de variação real
acumulada do Produto Interno Bruto inferior a 1% (um por
cento), no período correspondente aos quatro últimos
trimestres.
(...)
§ 3o Na hipótese do caput, continuarão a ser adotadas as
medidas previstas no art. 22.
§ 4o Na hipótese de se verificarem mudanças drásticas na
condução das políticas monetária e cambial, reconhecidas pelo
Senado Federal, o prazo referido no caput do art. 31 poderá ser
ampliado em até quatro quadrimestres.
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 69. O ente da Federação que mantiver
ou vier a instituir regime próprio de
previdência social para seus servidores
conferir-lhe-á caráter contributivo e o
organizará com base em normas de
contabilidade e atuária que preservem seu
equilíbrio financeiro e atuarial.
DAS NORMAS ESPECIAIS PARA OS
GESTORES EM FINAL DE MANDATO
•ÚLTIMO ANO DE MANDATO
* Se o limite de gasto com pessoal for ultrapassado no
último ano do mandato as medidas restritivas (proibição de
receber transferências voluntárias, obter garantias e contratar
operações de crédito) aplicam-se imediatamente.
* Se o montante da dívida pública exceder o limite previsto no
último ano do mandato do Chefe do Executivo as restrições
respectivas (proibição de contratar operação de crédito,
inclusive operação de ARO, e obrigação de obter resultado
primário positivo) também aplicar-se-ão de imediato.
* O Chefe do Executivo não poderá contratar operação de
crédito por antecipação de receita orçamentária.
• Nos 180 últimos dias de mandato:
* É nulo o ato que resulte aumento da despesa
com pessoal.
• Nos 8 últimos meses de mandato:
* Os titulares de Poder, do MP e do TC não poderão
contrair obrigação de despesa que não possa
ser cumprida integralmente neste período, ou
que tenha parcelas a serem pagas no exercício
seguinte
sem
que
haja
disponibilidade
financeira.
LRF – DISPOSITIVOS A
SEREM DESCONSIDERADOS
NA INTERPRETAÇÃO DA LEI
ADIN 2238-5
REPERCUSSÃO DOS VETOS
LIMITAÇÃO DE EMPENHO
Art. 9o § 3o No caso de os Poderes
Legislativo e Judiciário e o Ministério
Público não promoverem a limitação
no prazo estabelecido no caput, é o
Poder Executivo autorizado a limitar
os valores financeiros segundo os
critérios fixados pela lei de diretrizes
orçamentárias. (Vide ADIN 2.238-5)
PREVISÃO DE RECEITA
Art. 12. - § 2o O montante previsto para as
receitas de operações de crédito não poderá
ser superior ao das despesas de capital
constantes do projeto de lei orçamentária.
(Vide ADIN 2.238-5)
A
suspensão
da
aplicabilidade
deste
dispositivo se deu com o fundamento de que
este, ao repetir a regra constitucional foi mais
restritivo do que a CF, pois não previu as
ressalvas constitucionais.
CONTROLE DA DESPESA COM PESSOAL
Art. 21. - II
o limite legal de
comprometimento aplicado às despesas
com pessoal inativo. (Vide ADIN 2.238-5)
OBS.:Por unanimidade, o STF conferiu interpretação
conforme a Constituição Federal ao inciso II do artigo
21, para que se entenda como limite legal o previsto
em lei complementar.
RECONDUÇÃO DA DESPESA DE PESSOAL
AOS LIMITES LEGAIS
Art. 23. - § 1o No caso do inciso I do § 3o
do art. 169 da Constituição, o objetivo
poderá ser alcançado tanto pela extinção
de cargos e funções quanto pela redução
dos valores a eles atribuídos. (Vide ADIN
2.238-5)
§ 2o É facultada a redução temporária da
jornada de trabalho com adequação dos
vencimentos à nova carga horária.(Vide
ADIN 2.238-5)
PRESTAÇÃO DE CONTAS
(PARECER PRÉVIO)
Art. 56. As contas prestadas pelos
Chefes do Poder Executivo incluirão,
além das suas próprias, as dos
Presidentes dos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário e do Chefe do
Ministério Público, referidos no art. 20,
as quais receberão parecer prévio,
separadamente, do respectivo Tribunal
de Contas. (Vide ADIN 2.238-5)
PRESTAÇÃO DE CONTAS (PRAZO)
Art. 57. Os Tribunais de Contas emitirão
parecer prévio conclusivo sobre as contas no
prazo de sessenta dias do recebimento, se
outro
não
estiver
estabelecido
nas
constituições estaduais ou nas leis orgânicas
municipais. (Vide ADIN 2.238-5)
§ 1o No caso de Municípios que não sejam
capitais e que tenham menos de duzentos mil
habitantes o prazo será de cento e oitenta dias.
§ 2o Os Tribunais de Contas não entrarão em
recesso enquanto existirem contas de Poder,
ou órgão referido no art. 20, pendentes de
parecer prévio.
DESPESA COM PESSOAL
(SERVIÇOS DE TERCEIROS)
Art. 72. A despesa com serviços de
terceiros dos Poderes e órgãos
referidos no art. 20 não poderá
exceder, em percentual da receita
corrente líquida, a do exercício
anterior à entrada em vigor desta
Lei Complementar, até o término do
terceiro exercício seguinte. (Vide
ADIN 2.238-5)
REPERCUSSÃO DOS VETOS
Art. 4º. A LDO atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da
Constituição e:
I - disporá também sobre:
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser
efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II
deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;
c) (VETADO)
II – (VETADO)
Art. 8º. CRONOGRAMA MENSAL DE DESEMBOLSO
Caput - alínea c do inciso I do art. 4o
Art.
53.
Acompanharão
o
Relatório
Resumido
demonstrativos relativos a:
IV - despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4o;
Art. 55. O relatório conterá:
e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o;
Dos Restos a Pagar
Art. 41. (VETADO)
Art. 55. O relatório conterá:
III - demonstrativos, no último quadrimestre:
b) da inscrição em Restos a Pagar, das
despesas:
2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por
atenderem a uma das condições do inciso II do art.
41;
Download

escrituração das contas públicas