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Ginástica de Academia II
Administração de testes
“Bem vindo ao Fórum de Emagrecimento.
Para emagrecer meio quilo, clique nos dois
botões do mouse seis milhões de vezes.”
Profa. Caroline de Oliveira Martins
Administração de testes
 Responsabilidades do especialista em exercício
relacionadas aos testes físicos (Heyward, 2004):
 Avaliação de saúde pré-testes p/ participação
em exercícios físicos,
 Seleção, aplicação e interpretação dos testes
planejados para avaliar cada componente da
aptidão física;
Administração de testes
 Profissionais da área da saúde/aptidão física
(Heyward, 2004) domínio dos princípios básicos
de avaliação da aptidão física e prescrição de
exercícios:
 Como usar resultados dos testes p/ planejar
cientificamente programas individualizados de
exercício físico, satisfazendo necessidades,
interesses e capacidades dos clientes/alunos,
contribuindo para:
 Reduzir riscos de doenças,
 Melhorar de forma segura e eficaz saúde/níveis
de aptidão física;
Administração de testes
 Ordem dos testes de aptidão física (ACSM, apud
Heyward, 2004): minimizar efeito de testes
anteriores sobre desempenho subseqüente:
 FC e PA em repouso;
 Níveis de estresse;
 Composição corporal;
 Resistência cardiorrespiratória;
 Capacidade muscular;
 Flexibilidade;
Administração de testes
 Conforto do avaliado (Heyward, 2004)  ansiedade
pode afetar validade e confiabilidade dos
resultados:
 Deixar avaliado à vontade, projetando sensação
descontraída de confiança;
 Ambiente de teste agradável, limpo, sossegado,
seguro e confortável;
 Temperatura da sala entre 21º e 23º;
 Se possível, controlar umidade relativa do ar;
 Otimizar tempo disponibilização antecipada de
questionários;
 Equipamentos calibrados + preparados antes da
chegada do avaliado;
Medição da FC (McArdle, Katch e Katch, 2008)
 Palpação da artéria carótida: pressão externa
exercida sobre artéria pode tornar FC + lenta
(bradicardia) por causa da estimulação direta dos
barorreceptores;
 Estimativa sistematicamente baixa da FC pela
palpação da carótida poderia induzir adoção de
nível de exercício mais elevado = perigoso;
 Estudos demonstraram que em adultos sadios e
cardíacos a palpação da carótida afeta pouco ou
não afeta FC (repouso, recuperação e exercício);
Medição da FC (McArdle, Katch e Katch, 2008)
 Doença vascular (ex.: doença vascular oclusiva
periférica/insuficiência arterial periférica): pode
afetar sensibilidade do seio carotídeo + gerar
valores falsamente baixos da FC;
 Medição SEGURA da FC: frequência do pulso radial
ou da artéria temporal, mesmo com palpação
vigorosa desses vasos;
Impedância bioelétrica (Costa, 2005)
 Definição: resistência total do corpo à passagem de
corrente elétrica;
 Vantagens:
 Não requer alto grau de habilidade do avaliador;
 Confortável;
 Não-invasiva;
 Pode ser utilizada na avaliação da composição
corporal de obesos;
 Possui equações específicas para  grupos
populacionais;
Impedância bioelétrica (Costa, 2005)
 Desvantagens:
 Apresenta custo + elevado que outras técnicas
indiretas;
 Nem sempre equipamentos dispõem das
equações adequadas aos avaliados;
 É extremamente influenciada pela “colaboração” e
hidratação do avaliado;
Impedância bioelétrica (Costa, 2005)
 Procedimentos pré-teste:
 Manter-se em jejum pelo menos nas 4 horas que
antecedem avaliação;
 Não realizar atividades físicas extenuantes nas 24
horas anteriores à avaliação;
 Urinar pelo menos 30 minutos antes da avaliação;
 Não ingerir bebidas alcoólicas nas 48 horas anteriores
à avaliação;
 Não utilizar medicamentos diuréticos nos 7 dias que
antecedem a avaliação;
Impedância bioelétrica (Costa, 2005)
 Permanecer de 5 a 10 minutos (no mínimo) deitado
em decúbito dorsal em total repouso, antes da
avaliação.
Fonte figura: http://www.dhoxa.com.br/tanita/vida-saudavelmetodos-principais.asp
Aptidão cardiorrespiratória
 Walktest: desenvolvido por Polar e UKK Institute +
“embutido” no Polar F5;
 Aplicável em indivíduos saudáveis de 20 a 65
anos (não é recomendado para indivíduos
extremamente aptos);
 Caminhar rapidamente por 2 km em superfície
plana e dura;
 Previamente inserir dados do avaliado (ex.: MC,
estatura, idade, gênero);
 Baseado no tempo total e FC ao final da
caminhada;
Aptidão cardiorrespiratória
 Resultado fornecido ao final do teste;
Fonte figura: http://support.polar.fi/gip/PEUS1kbpublic.nsf/4eb122f6011156bec22573e0003779ed/85256f470048b0bcc22574720020a23d/$FILE/179335%20Manual%20A5%20USA_GBR%20D.pdf
Teste abdominal modificado (Nahas, 2006, p. 87)
 Objetivo: medir força/resistência dos músculos
abdominais;
 Equipamento:
 Cronômetro;
 Fita adesiva;
 Colchonete/superfície macia;
 Procedimentos:
 Avaliado deita m decúbito dorsal com os joelhos
flexionados (aprox. 120º);
Teste abdominal modificado (Nahas, 2006, p. 87)
 Cotovelos estendidos ao lado do corpo com palmas
para baixo, sendo que pontas dos dedos devem
tocar marca 1/fita fixada no solo (outra fita/marca 2
deve ser colocada 12 centímetros distante da marca
1);
 Sempre mantendo cotovelos estendidos, avaliado
deve elevar cabeça e ombros do chão, deslizando
mãos até marca 2, sendo que cabeça não precisa
tocar o solo. Sugestão = adicionar
colchonete p/ cabeça;
 Abdominais devem ser efetuados
o maior número de vezes em
1 minuto.
Teste abdominal modificado (Nahas, 2006, p. 87)
 Importante:
 Durante o teste: avaliado não deve bloquear
respiração (expirar a cada flexão) e evitar que
corpo “caminhe” (ajudante pode segurar pés);
 Categoria II: recomendável para maioria = saúde;
Teste de extensão da pele
 Tritschler (2003) e Heyward (2004): avaliar
flexibilidade da coluna vertebral (especialmente
flexibilidade da região lombar) em adultos,
crianças, jovens e idosos de ambos os gêneros;
 Conhecido como teste simplificado de extensão
da pele ou
 teste de Schober;
Teste de extensão da pele
 Aplicação do teste simplificado de extensão da pele,
utilizando uma fita antropométrica de material
flexível, mas não elástico, além de caneta ou lápis
dermográfico (TRITSCHLER, 2003):
1) O avaliado deve realizar um breve aquecimento a
fim de prevenir lesões, além de permitir a melhor
flexão da coluna;
2) Após o aquecimento, o avaliado deve ficar em pé,
com pés afastados na largura dos ombros,
permitindo ao avaliador localizar o processo
espinhoso da vértebra S2, localizada no ponto
médio da linha compreendida entre as espinhas
ilíacas póstero-superiores direita e esquerda;
Teste de extensão da pele
3) O avaliador deve traçar uma linha horizontal curta
na referência anteriormente indicada e uma
segunda linha horizontal curta paralela à primeira
linha, posicionada dez centímetros acima do
processo espinhoso da vértebra S2;
4) O avaliado deve flexionar ao máximo o tronco para
frente, com braços relaxados e conservando os
joelhos estendidos;
5) O avaliador deve medir a nova distância entre as
duas marcas com a fita antropométrica, registrando
o valor arredondado para o meio centímetro mais
próximo;
Teste de extensão da pele
6) Com o intuito de prevenir lesões, o avaliado
deve retornar à posição ortostática com os
joelhos semi-flexionados, com a opção de
colocar as palmas das mãos sobre as coxas ao
voltar à posição inicial;
Teste de extensão da pele
 Escore: determinado pela diferença entre a
marcação original (10 cm) e a nova distância
alcançada com a flexão do tronco, registrando o
valor arredondado para o 0,5 cm mais próximo.
 Visto que ainda não existem classificações
disponíveis para indivíduos com idade superior a
dezoito anos, convém enfatizar que um valor
mais elevado da flexibilidade é refletido por uma
diferença maior entre as marcações
(TRITSCHLER, 2003; HEYWARD, 2004);
Teste de Apoio/flexão de cotovelos
 Indiretamente mede a força muscular de MMSS
utilizando colchonete (NAHAS, 2006):
 Mulheres: em decúbito ventral, mantendo mãos
e joelhos apoiados no solo (mãos posicionadas
na linha dos ombros e joelhos num ângulo de
90°), deve-se ininterruptamente estender e
flexionar os cotovelos pelo maior número
possível de repetições, levando o queixo na
direção do chão e mantendo o alinhamento da
coluna;
Teste de Apoio/flexão de cotovelos
 Homens: em decúbito ventral, mantendo mãos e
dedos dos pés apoiados no solo, deve-se
ininterruptamente estender e flexionar os
cotovelos pelo maior número possível de
repetições, mantendo o alinhamento da coluna e
das pernas, evitando-se afastar
demasiadamente os cotovelos do tronco (mãos
posicionadas na linha dos ombros);
Teste de Apoio/flexão de cotovelos
 Fonte: Pollock & Wilmore, 1993.
(http://www.saudeemmovimento.com.br/saude/avaliation_fisica_i.htm)
Pressão Arterial (McArdle, Katch e Katch, 2008)
 Medição (indireta) da PA por ausculta, utilizando
estetoscópio e esfigmomanômetro, onde o
avaliador deve:
1) Disponibilizar cadeira em ambiente tranquilo
para o avaliado ficar sentado por quinze minutos;
2) Localizar artéria braquial no lado interno do
braço direito do avaliado, a cerca de 2,5 cm da
fossa antecubital;
Pressão Arterial (McArdle, Katch e Katch, 2008)
3) Colocar o manguito ao redor do braço, ao nível
do coração, alinhando setas do manguito com
artéria braquial, posteriormente ajustando as
partes do velcro do manguito com firmeza, mas
sem apertar demasiadamente o braço do
avaliado;
4) Posicionar campânula do estetoscópio sobre a
artéria braquial do avaliado, abaixo da fossa
antecubital;
Pressão Arterial (McArdle, Katch e Katch, 2008)
5) Certificar-se de que a saída do ar do manguito
esteja fechada;
6) Insuflar o manguito “com bombadas rápidas e
uniformes” até 180-200 mm Hg (p.320);
7) “Liberar gradualmente a pressão no manguito
(cerca de 3-5 mm por segundo) abrindo
lentamente o botão para a saída do ar (rodar no
sentido anti-horário) e anotar a pressão ao ouvir
o primeiro som” = pressão arterial sistólica
(p.320);
Pressão Arterial (McArdle, Katch e Katch, 2008)
8) Continuar a liberação do ar, “observando
quando o som torna-se abafado (4ª fase da
pressão diastólica) e quando o som desaparece
(5ª fase da pressão diastólica)” = pressão
arterial diastólica (p.320);
9) Repetir o procedimento após dez minutos caso
a pressão medida ultrapasse 140/90 mm Hg.
Referências Bibliográficas
 Alvarez, B.R; Pavan, A.L. Alturas e comprimentos. In: Antropometria: técnicas e







padronizações. 3ª Ed. Blumenau: Nova Letra, 2007, p. 31-44.
Costa, R.F. Manual prático de avaliação física em academias. São Paulo:
American Medical do Brasil, 2005.
Heyward, V.H. Avaliação física e prescrição de exercício. Técnicas avançadas.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
McArdle, W.D.; Katch, F.I.; Katch, V.L.. Fisiologia do exercício: energia, nutrição
e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2008.
Martins. M.O.; Lopes, M.A. Perímetros. In: Antropometria: técnicas e
padronizações. 3ª Ed. Blumenau: Nova Letra, 2007, p. 57-69.
Nahas, M.V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões
para um estilo de vida ativo. Londrina: Midiograf, 2006.
Petroski, E.L. Antropometria: técnicas e padronizações. 3ª Ed. Blumenau:
Nova Letra, 2007.
Tritschler, K.A. Medida e avaliação em Educação Física e Esporte de Barrow &
McGee. São Paulo (SP): Manole; 2003.
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