Diâmetros Ósseos
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Procedimentos: As medidas de diâmetros ósseos
são executadas identificando-se os pontos
anatômicos ósseos de referência da medida e
colocando sobre eles as pontas do paquímetro, com
pressão suficiente para comprimir a pele e o tecido
adiposo adjacente, quando necessário.
Estas medidas apresentam uma constância de
padrão, sendo que não há diferenças significativas
nas propostas de diferentes autores. Alguns diâmetros
são medidos nos membros e outros no tronco. A
seguir estão as principais medidas de diâmetros
ósseos descritas na literatura.
Instrumentos da Avaliação
Bi-acromial

É a distância entre as bordas súperolaterais dos acrômios direito e esquerdo,
estando o avaliado em pé, na posição
ortostática, pois com o indivíduo sentado
há interferência na postura requerida
para a medida (Wilmore et al., 1988).
Preferencialmente, o avaliador deve
posicionar-se atrás do avaliado para a
execução da medida
Bi-acromial
Torácico transverso

A medida é realizada com o avaliado em
pé, com abdução dos membros
superiores a fim de permitir a introdução
do aparelho, transversalmente na altura
da sexta costela, sobre a linha axilar
média.
Torácico transverso
Toráxico ântero-posterior

Com o avaliado em pé, uma das pontas
do paquímetro é colocada sobre o
esterno, na altura da quarta articulação
esterno-costal, e a outra ponta sobre o
processo espinhoso da vértebra
localizada no mesmo plano transversal
Toráxico ântero-posterior
Bi-ileocristal

O avaliado deve estar em pé, com os
pés afastados aproximadamente 5 cm,
com os braços cruzados à frente, para
permitir que o aparelho seja posicionado
no ponto de maior distância entre as
cristas ilíacas.
Bi-ileocristal
Bi-trocanteriano

É a distância entre as projeções mais
laterais dos trocânteres maiores. O
avaliado, a exemplo da medida biileocristal, deve manter seus membros
superiores fora do alcance do
paquímetro para permitir a realização da
medida
Bi-trocanteriano
Bi-epicôndilo umeral

A medida é realizada com o avaliado em pé
ou sentado, com as articulações do ombro e
cotovelo em flexão de 90 graus, no plano
sagital. As hastes do paquímetro devem ser
introduzidas obliquamente, num ângulo de 45
graus em relação à articulação do cotovelo,
tocando as bordas externas dos epicôndilos
medial e lateral do úmero direito.
Bi-epicôndilo umeral
Bi-estilóide

Com o avaliado em pé, a articulação do
cotovelo a 90 graus e a mão relaxada, o
paquímetro é introduzido no plano
horizontal, tocando os pontos de maior
distância entre as apófises estilóides do
rádio e da ulna direitos.
Bi-estilóide
Bi-côndilo femural

A medida é realizada com o avaliado
sentado, com a articulação do joelho
flexionado a 90 graus e os pés sem
tocar o solo. As hastes do paquímetro
sevem ser introduzidas a 45 graus em
relação à articulação do joelho, tocando
as bordas externas dos côndilos medial
e lateral do fêmur direito
Bi-côndilo femural
Bi-maleolar

O avaliado deve estar em pé em uma
superfície elevada, para facilitar a realização
da medida, com afastamento lateral dos pés e
o peso do corpo igualmente distribuído sobre
eles. A medida é realizada com as hastes do
paquímetro tocando os pontos que
compreendem a maior distância entre o
maléolo medial e o maléolo lateral da tíbia
direita, em um plano horizontal.
Bi-maleolar
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Diâmetros Ósseos - Universidade Castelo Branco