CURSO: DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO
SUPERIOR (UMC)
PROF. MS. REGILSON MACIEL BORGES
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Elaborar um bom instrumento de avaliação não é
tarefa fácil...
Várias sãos as críticas sobre a qualidade dos
instrumentos de avaliaçã0.
 Com relação as Provas:
▪ Enunciados pouco elucidativos;
▪ Cobrança de conteúdos não significativos;
▪ Propensão a “pegadinhas”;
▪ Grande quantidade de questões em uma só prova;
▪ Falta de clareza da finalidade do instrumento
(DEPRESBITERIS; TAVARES, 2009, p.59).
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Antes de elaborar um instrumento de avaliação
algumas questões deveriam ser respondidas:
 Quais as finalidades da avaliação?
 O que será avaliado?
 Quais os critérios de avaliação?
 Qual o tempo que se dispõe para a avaliação?
 Como zelar pela qualidade dos instrumentos?
 Que uso fará das informações obtidas?
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Como já mencionado, a avaliação possui
diferentes funções: formativa, somativa,
diagnóstica, prestar contas, entre outras.
Desse modo depende da intenção do avaliador
(professor).
Se a intenção é formativa pode-se lançar mão de
um portfólio;
Se a intenção é diagnóstica, o instrumento dever
ser preparado para verificar os pré-requisitos
necessários daquilo que será ensinado;
A avaliação somativa não necessariamente dever
ser realizada por meio de provas; um trabalho de
monografia pode ser um recurso.
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Para se definir o que será avaliado, o professor deve
se basear em algumas referências.
Os sistemas de ensino federal, estaduais, municipais
e os particulares elaboram documentos que
orientam os professores no planejamento de cursos
e aulas (PCNs; DCNs).
O professor deve buscar elaborar os referenciais que
nortearão o processo de ensino e aprendizagem e
sua avaliação, qualquer que seja o instrumento.
Seja qual for o instrumento a ser elaborado, é prérequisito ter referencial do que deve ser ensinado e
avaliado.
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Na avaliação da aprendizagem, os critérios são
parâmetros, normas e regras que servem como base e
referências para a análise e interpretação dos resultados.
Os critérios definem o que se espera daquilo que está
sendo avaliado.
Para avaliar o professor deve ter claro quais serão suas
referências, o seu norte.
Os critérios devem estar claros para os alunos.
Eles devem permanecer por algum período de tempo para
propiciar confiança a quem está sendo avaliado.
Mudar constantemente os critérios pode provocar
insegurança nos alunos.
Qualquer mudança dever ser comunicada aos alunos.
A escolha de um instrumento de avaliação exige a
análise do tempo de que se dispõe para a sua
preparação, aplicação, análise e interpretação.
 A prova de múltipla escolha, bem-feita, leva muito
tempo para ser construída. Por outro lado, a sua
correção pode ser objetivamente realizada.
 A prova de questões abertas ou a análise de um
estudo de caso abrangem questões sobre as quais o
aluno deve discorrer, apresentar argumentos e,
portanto, a correção é mais demorada.
 O tempo é, portanto, fator a ser analisado para a
decisão sobre que instrumentos aplicar.
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Procedimentos de validação e fidedignidade.
 A validade está sempre relacionada aos objetivos da
avaliação para os quais o instrumento foi elaborado.
 No caso da aplicação no âmbito da sala de aula, a
validade mais importante é a do conteúdo.
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A confiabilidade, fidedignidade ou precisão
referem-se à consistência em que um instrumento
avalia determinado conjunto de habilidades e
conteúdos.
 Para garantir a confiabilidade de um instrumento é
interessante que o professor elabore para cada
habilidade a ser avaliada, mais de uma tarefa ou
questão, de modo a aumentar a possibilidade de o
aluno demonstrar seu aprendizado.
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De que adianta saber que os problemas existem se não
buscarmos estratégias para solucioná-los.
Os resultados coletados devem servir de tomada de
decisões educacionais em nível macro e micro.
Fundamental é que os resultados sejam comunicados a
várias audiências: alunos, pais e responsáveis,
coordenadores pedagógicos, gestores.
O registro e a discussão dos dados de avaliação são uma
das fases mais nobres de todo esse processo avaliativo.
Deve-se ter claro que a avaliação não se limita ao
processo de tomada de decisão sobre a aprendizagem do
aluno, mas também possibilita indicadores de qualidade
do processo de ensino, das ações da instituição e, mais
amplamente, dos sistemas de educação.
DEPRESBITERIS, Lea; TAVARES, Marivalda Rossi.
Diversificar é preciso... Instrumentos e Técnicas de
Avaliação de Aprendizagem. São Paulo: Editora Senac
São Paulo, 2009.
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procedimentos essencias para a elaboração de um instrumento de