Implicações, para o Brasil, das lições
aprendidas de provedores de educação a
distância/e-learning em outros países
Professor Paul Bacsich
Diretor, Matic Media Ltd
Professor Convidado, Universidade Middlesex
Consultor, UK Higher Education Academy
Líder de Pesquisa WP, Re.ViCa
Consultor Sênior, Sero Consulting Ltd
Câmara dos Deputado -Brasília
16 de junho de 2008
SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Tópicos
 Exemplos vindos do mundo afora
o que funciona, o que não funciona
 Lições a serem aprendidas das “mega
universidades” e de projetos em nível intermediário
 Como entender o estado do jogo do “e-learning” em
universidades : Benchmarking
 Como garantir mudanças nas universidades:
Transformação Acadêmica
 Recomendações para o Brasil
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16 de junho de 2008
Exemplos vindos do mundo afora
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Não falarei a respeito de:
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Brasil
Outras partes da América do Sul
EUA
Outros palestrantes tocarão nesse assunto
Veja, agora, os exemplos…
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Mega projetos – Casos de sucesso no
Reino Unido
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Universidade Aberta do Reino Unido
Programa Experimental da Universidade
de Londres
Universidade para Indústria (LearnDirect)
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16 de junho de 2008
Mega projetos – outros casos de sucesso
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Universidade Aberta da Catalunha (UOC)
Campus Virtual Suiço (consórcio)
Universidade Athabasca
FernUniversität e outros tradicionais provedores de
EAD no EADTU
Os DTUs da Malásia (p.ex: UNITAR)
Tailândia (p.ex. RAM)
China (p.ex. Tsinghua)
[e diversos nos EUA – Phoenix, UMUC…]
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Mega projetos – falhas
 UKeU (UK eUniversity)
 Scottish Knowledge e então Interactive
University
 TechBC (Canadá)
 [e também diversos nos EUA]
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Nem êxito, nem falha total
 Universidade Aberta Holandesa com a
Universidade Digital Holandesa
 Open Learning Agency (Canadá) >>
Universidade Thompson Rivers
 Universidade Virtual Finlandesa
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Lições a serem aprendidas
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Nível de “helicóptero”
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Tome muito cuidado com oportunidades
recém-criadas: “Mantenha distância de
‘campos verdes’
Tome muito cuidado também com
investimentos não-estruturados e sem
objetivo no setor universitário tradicional
Tome muito cuidado com consórcios
Detalhado
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Veja o que segue…
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Fatores Críticos de Sucesso
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Gerenciamento de marca
Boa pesquisa de mercado e disposição de tomar ações com
relação à pesquisa
Tempo de colocação no mercado: curto
Custo de marketing: baixo
Realismo sobre os diferenciadores: vital
•
Qualidade não é um diferencial; o preço é; a funcionalidade de
VLE não é; uma fonte aberta não é
Gerente híbridos (“universidade corporativa”)
Equipe talentosa e rápido desenvolvimento da equipe
Gerenciamento da colaboração (de parceiros)
Gerenciamento de custos
Realismo sobre idiomas
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Fatores Críticos de sucesso: o que vem depois
 A lista de Fatores Críticos de Sucesso está sendo
ampliada por trabalho que está sendo feito pelo
projeto Re.ViCa e derivando de alterações que
estão sendo feitas ao cenário de EAD no Reino
Unido.
 A meta é criar uma lista mais extensa orientada
mais a “mudanças por etapas”, tanto nas “mega
universidades” quanto em universidades
tradicionais no contexto do nível intermediário de
programas de estudo de “transformação
acadêmica”.
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Benchmarking
 Como Custeio Baseado em Atividade, Reengenharia de Processos de Negócios,
Melhoria da Qualidade etc., a expressão
“benchmarking” existe há muitos anos. .
 Mas muitos não sabem bem o que ele
significa!
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Benchmarking: definição
Um processo de auto-avaliação e de automelhoria
através da comparação sistemática e colaborativa
da prática [processo]
e do desempenho [métricas, KPIs]
com concorrentes [ou comparadores]
para identificar suas próprias virtudes e fraquezas,
e aprender como adaptar e melhorar
à medida que as condições mudam.
[Xerox]
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Benchmarking: resultados
 Nos últimos dois anos, mais da metade das 120
universidades britânicas foram submetidas a
benchmarking com relação a EAD .
 Uma visão muito melhor – mas ainda incompleta –
agora está disponível sobre as capacidades do setor
universitário .
 Trabalho semelhante foi realizado na Nova Zelândia.
Outros trabalhos estão começando, por exemplo, no
País de Gales e na Austrália .
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Transformação Acadêmica: problema
 As universidades relutam em mudar o que e
como ensinam, mesmo quando sofrem forte
pressão demográfica e de negócios e mesmo
quando surgem novos mercados.
 Foram experimentados muitos padrões de
incentivo em muitos países, mas eles,
quando no muito, levaram a mudanças
incrementais, geralmente com aumentos de
custos.
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Transformação Acadêmica: solução
 Há um modelo de Transformação Acadêmica
que foi testado pela primeira vez nos EUA e
que foi utilizado de diversas formas na
Escócia e na Inglaterra .
 Este é o modelo desenvolvido por Carol
Twigg, da NCAT, com financiamento da Pew .
 Há outros modelos em potencial, inclusive, no
passado era usada a Reengenharia de
Processos de Negócios (bem conhecida) e o
MIT90s (menos conhecido)
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MIT90s
 Desenvolvido no início da década de 1990 por um
grupo da MIT e aplicado na transformação induzida
por TI em empresas norte-americanas
 Posteriormente aplicado no setor de educação:
especialmente no Reino Unido e na Austrália .
 Embute noções de níveis de transformação e
trajetórias de mudança
 É um esquema contextual útil para benchmarking
(Piloto realizado pela Universidade Strathclyde, na
Escócia)
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Transformação e Pioneirismo
 Os seis Projetos de Transformação escoceses já foram
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concluídos.
Os 37 projetos Pioneiros ingleses ainda estão concluindo seu
trabalho
Nenhum relatório oficial está disponível ainda, mas podem ser
tiradas algumas conclusões não-oficiais .
Também é possível tirar algumas conclusões com base no relativo
sucesso do Campus Virtual Suíço, da Universidade Virtual
Finlandesa, que obteve menos sucesso, e da fracassada
Universidade Digital Holandesa .
Poucos outros países europeus financiaram tais projetos. (A
França financiou, mas analistas britânicos sabem pouco a
respeito.)
Há alguns projetos relevantes na UE sob o Programa de
Aprendizado Vitalício, inclusive para o treinamento de professores
.
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Iniciativas de nível intermediário na Inglaterra
 Muitas universidades britânicas (Leicester etc.) desenvolveram
programas de Educação a Distância – mas muitas ainda não
estão bem habilitadas do ponto de vista virtual .
 Vários (Derby, Middlesex, Staffordshire etc.) desenvolveram um
estilo de operação de Campus Virtual para fornecer “e-learning”,
tanto de EAD quanto de Aprendizado Baseado no Trabalho
(ABT) voltado a empregadores .
 Mas a maioria dessas iniciativas parece empacar em certo nível
e não consegue crescer além disso – o “problema de ignição do
segundo estágio”
 A ausência de apoio governamental claro para a educação a
distância (inclusive no exterior) é um problema contínuo.
 Cada vez mais, o apoio e a direção governamentais da educação
a distância são implícitos, não explícitos. Isto dificulta ainda mais
o desenvolvimento de políticas robustas nas universidades.
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16 de junho de 2008
Propostas de nível superior e
tentativas feitas por um observador
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É preciso fazer uma pesquisa clara e convincente de mercado para
demonstrar quais mercados novos estão disponíveis às universidades no
Brasil e quais mercados antigos podem estar em decadência. (Isto foi
feito?)
A capacidade da universidade para fornecer o “e-learning” através da
Educação a Distância e por outros meios precisa ser analisada,
idealmente pela própria universidade e com orientação de especialistas.
Um sistema de iniciativas do Ministério deve ser implementado para
estimular mudanças. Essas iniciativas devem envolver o setor corporativo,
quando adequado.
O Ministério deve prover orientação e apoio para garantir a efetivação das
mudanças. A equipe de mudanças deve ser composta de especialistas;
em poucos países é possível arrebanhar todos eles de dentro do setor.
A ênfase deve ser transformação acadêmica vinculada à reforma do
currículo para disciplinas de prioridade nacional – habilidades de alto nível,
treinamento de professores (especialmente Matemática e Ciências), e não
agregar mais TI às universidades ou aumentar a base de custo das
escolas para seus tipos de alunos já existentes.
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Benchmarking – um esquema nacional
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Enfocado em garantir que uma instituição que cumpra os critérios possa
implantar aumentos substancialmente maiores de EAD e eL
Alinhado com os indicadores da Política Nacional para Ensino a Distância e “elearning”
Sustentável, evolutivo, melhorado e re-padronizado ao longo do tempo, mas
feito de maneira paulatina e sistemática de forma a permitir a realização de
comparações válidas para o setor de ano a ano
Os custos de conformidade devem ser acessíveis para instituições grandes e
pequenas
Consistente em todo o setor universitário – para que possa ser utilizado pelas
universidades particulares também
Com algum escopo para comparações internacionais em vez de ser
“exclusivamente brasileiro”
Mas com extensões para tópicos de interesse específico em nível institucional,
nacional ou estadual
Público e documentado dentro de um paradigma de “metodologias
educacionais abertas”
Adequado para colaboração entre universidades semelhantes em todo o país e
com agrupamentos feitos dentro do estado
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16 de junho de 2008
Obrigado pela atenção
Paul Bacsich
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http://www.matic-media.co.uk/paul.htm
http://elearning.heacademy.ac.uk/wiki/index.php/P
rofessor_Paul_Bacsich
http://www.europace.org/rdrevica.ph
http://www.sero.co.uk/team.html
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