A lista completa dos envolvidos no
Escândalo do Mensalão
Saiba quem e por quê
Leia atentamente esta apresentação, baixe e
divulgue para a sua lista.
Afinal, mais do que nos lembrar em quem votamos
para cobrar os compromissos de campanha, temos
de ter a responsabilidade de não permitir que os
mandatos-mensalão de todos os parlamentares
envolvidos com os escândalos de corrupção de 2005
(e independentemente de cassados, renunciantes ou
absolvidos) jamais retornem à Câmara Federal.
Delúbio Soares
Ex-tesoureiro do PT, assumiu para si toda a
responsabilidade de arquitetar e executar o
esquema de financiamento ilegal do PT e de
outros partidos aliados com a ajuda de
Marcos Valério. Delúbio disse que nem a
direção do PT, nem o ministro José Dirceu
conheciam a origem dos recursos obtidos
com Marcos Valério. Ele alega que estes
recursos seriam pagos e que serviram para o
pagamento de despesas "não contabilizadas"
das campanhas eleitorais de
2002 e 2004 do PT e dos partidos aliados.
A versão foi endossada por Valério.
Afastou-se do cargo após as denúncias.
João Paulo Cunha (PT-SP)
Deputado federal, ex-presidente da Câmara. Dois
assessores do deputado mais a sua esposa
visitaram o Banco Rural no Brasília Shopping. O
deputado disse à CPI dos Correios que sua
mulher foi ao banco pagar uma prestação de TV
a cabo. A diretora financeira da SMPB (empresa
de Marcos Valério), Simone Vasconcelos, disse
para a Polícia Federal que João Paulo Cunha
recebeu R$ 200 mil de ajuda do empresário. Em
seguida, documentos enviados pelo Banco Rural
mostraram que a esposa de Paulo Cunha sacou
R$ 50 mil. Marcos Valério retificou a lista de
Simone Vasconcelos e disse que Paulo Cunha
recebeu só R$ 50 mil. Porém,
Valério não explicou onde foram parar os outros
R$ 150 mil.
José Genoíno
Ex-presidente do PT. Denunciado por utilizar Marcos
Valério como fiador de empréstimos ao PT junto aos
bancos do Brasil, Banco Rural e BMG. Também paira
sobre ele a suspeita dos doláres apreendidos na
cueca do assessor de seu irmão, o deputado José
Guimarães. Renunciou à presidência do PT após o
escândalo.
José Adalberto Vieira da Silva (PT-CE)
Preso pela Polícia Federal com US$ 100.000,00 na
cueca, assessor do deputado José Nobre Guimarães
José Dirceu (PT-SP)
Acusado por Jefferson de ser o "mandante" e o
"cérebro do maior sistema de corrupção da
história da República", nega categoricamente as
acusações, afirmando desconhecer totalmente o
esquema de empréstimos e pagamento a
deputados. Demitiu-se do cargo de Ministro
Chefe da Casa Civil, reocupando seu mandato
de Deputado Federal e passando a dedicar-se
totalmente à sua defesa no processo de
cassação por quebra de decoro parlamentar
contra ele aberto na Comissão de Ética da
Câmara dos Deputados. José Dirceu teve seu
cargo cassado pela Câmara dos Deputados na
noite do dia 30 de novembro de 2005 para a
madrugada do dia 1º de dezembro de 2005.
José Mentor (PT-SP)
Teve atuação polêmica como relator da CPI do
Banestado, quando fez sumir, inexplicavelmente, as
menções ao Banco Rural no relatório final da CPI.
Seu escritório de advocacia recebeu R$ 60 mil de
uma conta no Rural de uma empresa de Marcos
Valério.
José Nobre Guimarães (PT-CE)
Irmão de José Genoíno, teve seu assessor
flagrado com US$ 100.000,00 na cueca, além
de R$ 200.000,00 na mala.
O deputado Guimarães também é acusado do
recebimento de R$ 250.000,00 das contas de
Marcos Valério.
Josias Gomes (PT - BA)
Suspeito de retirar, pessoalmente, a
quantia de R$ 100 mil das contas de
Marcos Valério.
João Magno (PT-MG)
Disse que recebeu dinheiro das contas de
Marcos Valério, seguindo a orientação do
tesoureiro Delúbio Soares. Foi absolvido pelo
plenário da Câmara.
Luiz Gushiken
Ex-dirigente da SECOM (Secretária de Comunicação,
até então com status de ministério), que indicava
dirigentes para os fundos de pensão. Acusado de
favorecimento de uma corretora de seus ex-sócios
ligada a fundos de pensão. Os bancos BMG e Rural
são suspeitos de lucrar indevidamente com os fundos.
Marcelo Sereno
Ex-secretário de Comunicações do PT.
Demitiu-se após o escândalo.
Paulo Rocha (PT-PA)
Deputado federal, ex-líder do PT na Câmara.
Sua assessora foi ao Banco Rural onde fez
saques das contas de Marcos Valério no valor
de R$ 920 mil. Renunciou à liderança do partido
e mais tarde ao cargo de deputado para fugir à
cassação.
Professor Luizinho (PT-SP)
Deputado federal, ex-líder do governo na
Câmara, teve um assessor que recebeu R$ 20
mil de Marcos Valério.
Foi absolvido em votação na Câmara Federal.
Duda Mendonça
Publicitário responsável pela campanha
eleitoral de Lula. Sua sócia, Zilmar da
Silveira, aparece como beneficiário de Marcos
Valério, tendo recebido dela R$
15.500.000,00.
Silvio Pereira, ex-secretário geral do PT
Ao lado de Delúbio Soares e Marcelo Sereno, foi
responsável pelo saque de R$ 4.932.467,12 das
contas das empresas de Marcos Valério.
Durante as investigações, foi acusado de
corrupção por ter recebido de presente de uma
empresa privada uma Land Rover, em troca de
vantagens para na estatal Petrobrás.
Wilmar Lacerda
Presidente do PT no Distrito Federal. Disse para
a Polícia Federal que recebeu R$ 380.000,00 da
empresa SMPB, do publicitário Marcos Valério.
Justificou-se dizendo
que apenas seguiu a orientação do tesoureiro do
partido, Delúbio Soares.
Waldomiro Diniz
Assessor do ministro da Casa Civil José
Dirceu. Waldomiro foi acusado de
extorquir empresários do jogo do bicho e
de casas de bingo para arrecadar fundos
para campanhas políticas do PT.
Roberto Jefferson (PTB-RJ)
Deu origem ao escândalo quando denunciou a
prática do Mensalão. Acusado de operar um
esquema de arrecadação de "contribuições
eleitorais" de fornecedores de estatais como os
Correios, o IRB e Furnas. Também é acusado de
crime eleitoral, quando recebeu de R$ 4 milhões
diretamente das mãos de Marcos Valério (enviado
de José Dirceu) para o PTB, numa operação não
declarada à Justiça Eleitoral.
Sandro Mabel (PL-GO)
Acusado pela deputada Raquel Teixeira (PSDBGO) de lhe oferecer R$ 1 milhão e mensalidade
de R$ 30 mil para se filiar ao PL. Foi absolvido
pela Câmara.
Romeu Queiroz (PTB-MG)
Acusado de ter recebido R$ 452.000,00. Foi
absolvido pela Câmara.
José Janene (PP-PR)
Citado por Jefferson desde o início, era acusado
de distribuir o Mensalão para a bancada do PP.
Seu envolvimento foi comprovado pelo
depoimento de seu assessor João Cláudio Genu à
Polícia Federal, que confessou fazer os saques e
entregar o dinheiro à tesouraria do PP. Seu
processo de cassação se encontra parado pois o
parlamentar deu entrada num pedido de licença.
Pedro Corrêa (PP-PE)
Presidente do PP, também foi denunciado por
Jefferson e incriminado por Genu. Teve o mandato
cassado.
Valdemar Costa Neto (PL-SP)
Acusado de ser o distribuidor do Mensalão
para a bancada do PL. Seu ex-tesoureiro,
Jacinto Lamas, é acusado de ser o maior
beneficiário dos saques das contas de Marcos
Valério no Banco Rural, recebendo R$
10.837.500,00. Para evitar o processo de
cassação, o deputado renunciou às pressas,
antes que fosse aberto inquérito contra ele.
José Borba (PMDB-PR)
Ex-líder do PMDB na Câmara. É acusado pela
diretora financeira da SMPB de ter recebido R$
2,1 milhões, mas de ter se recusado a assinar o
comprovante de saque (obrigando-a a ir até a
agência do banco para liberar o pagamento).
Renunciou ao mandato.
Pedro Henry (PP-MT)
Ex-líder da Câmara, também foi implicado
pelo depoimento de Genu.
Foi absolvido pelo plenário da câmara.
Bispo Rodrigues (PL-RJ)
Coordenava a bancada da Igreja Universal
do Reino de Deus na Câmara. Teria
recebido R$ 400 mil. Foi defenestrado pela
sua igreja e renunciou ao mandato.
Anderson Adauto (PL-MG)
O ex-ministro dos transportes recebeu,
por intermédio de seu chefe de gabinete,
o valor de R$ 1.000.000,00 de Marcos
Valério.
Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
O senador não é acusado de envolvimento direto com o
Mensalão, mas é acusado de recebimento de recursos de
Marcos Valério para compor o "caixa 2" de sua campanha
eleitoral ao Governo de Minas em 1998. A proposta de sua
cassação foi rejeitada pelo Conselho de Ética do Senado.
Roberto Brant (PFL-MG)
Deputado mineiro do PFL, foi um dos que receberam
recursos das empresas de Valério. Chamou a atenção o
fato do deputado Brant, de um partido de oposição ao
governo, ser identificado como um dos que receberam
dinheiro de Valério. Brant argumentou que o dinheiro
que recebeu teria sido contribuição de campanha da
empresa Usiminas, a qual não havia sido declarada
como um de seus doadores oficiais. Valério desmentiu o
deputado e a Usiminas não se manifestou. Foi
absolvido pela câmara.
Vadão Gomes (PP-SP)
Em seu depoimento, Marcos Valério
afirmou ter repassado ao deputado cerca
de R$ 3 milhões.
Wanderval Santos (PL-SP)
Seu motorista, Célio Marcos Siqueira, sacou
R$ 150 mil das contas de Valério. O deputado
alegou que fora a pedido do Bispo Rodrigues.
Foi absolvido pelo plenário da Câmara.
Marcos Valério
Empresário, sem partido. Sendo o "operador do
Mensalão", está sendo acusado de diversos
crimes de ordem política, financeira, criminal,
eleitoral e fiscal. Além de seu envolvimento
atual com o PT e o "mensalão", revelou que
manteve um esquema semelhante em 1998
envolvendo o PSDB: naquele ano, através de
empréstimos bancários avalizados pelos
contratos de publicidade que mantinha com o
governo mineiro, financiou as campanhas de
diversos candidatos tucanos, entre os quais o
senador Eduardo Azeredo, candidato ao
governo de Minas Gerais, e que tinha, como
candidato a vice-governador, Clésio Andrade,
então sócio de Valério na SMP&B.
É preciso nos lembrarmos sempre que
responsabilidade política não é apenas votar
bem, mas colaborar, educar e incentivar outros
cidadãos a fazerem o mesmo.
Para que não prevaleça mais uma vez em
nosso país a cultura da esperteza e da
impunidade, dos que jogam tudo pra escanteio
e acham mais uma vez que somos todos
otários!
Fonte: http://pt.wikipedia.org
Formatação: www.avozdocidadao.com.br
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